90% dos leitores nunca pagou ou paga para ler notícias online
Com a evolução da tecnologia, grande parte dos objetos, ferramentas e tarefas do nosso dia-a-dia, acabaram por ganhar uma alternativa digital, o que, em muitos casos, ajuda significativamente a vida dos utilizadores. Um desses exemplos são os jornais em papel, que também estão agora disponíveis na Internet. No entanto, muitos conteúdos são pagos, sendo apenas acessíveis para assinantes.
Assim, na nossa última questão semanal, quisemos saber se os nossos leitores já tinham pago, ou pagam atualmente, para lerem as notícias em formato online. E os resultados são bastante claros pois a esmagadora maioria diz que "não". Venha conhecer todos os resultados.
Já pagou ou paga para ler notícias online?
Finalizada a questão da passada semana, segue então agora a divulgação de todos os resultados através da análise das 1.915 respostas.
De acordo com os resultados, a grande maioria dos leitores que participaram, com 90% dos votos, afirmam que não pagaram nem pagam para lerem notícias em formato online (1.726 votos). Por sua vez, os restantes 10% responderam que sim, já pagaram ou pagam para ler notícias na versão digital (189 votos).
Resultados em gráfico
Para uma melhor perceção visual, segue então o gráfico com os resultados desta questão.
Nos comentários ao artigo da questão, estes resultados traduzem-se na verbalização dos leitores, onde muitos justificam o seu voto na opção 'Não'. Alguns indicam ainda que, uma vez que existe tanta informação gratuita na Internet, pagar por notícias é algo que não se justifica. No entanto também existe uma minoria que assume pagar e ser assinante de alguns jornais, mostrando também os benefícios dessa opção.
Estes resultados vão de encontro ao recente estudo levado a cabo pela Reuters Digital News Report, o qual concluiu que apenas 12% dos portugueses pagam para terem acesso a notícias.
Mas se não respondeu à nossa questão, diga-nos então agora se já pagou ou paga para ler notícias online.
Participe na nossa questão desta semana
Questão desta semana:
Para si, qual é o melhor motor de busca atualmente?
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Para si, qual é o melhor motor de busca atualmente?
Nesta rubrica colocamos uma questão sobre temas pertinentes, atuais e úteis, para conhecer a opinião e tendências dos nossos leitores no mundo da tecnologia, sobretudo no nosso país.
Assim, caso queiram ver algum tema votado nas nossas questões semanais, basta deixarem um comentário com o mesmo ou enviem para marisa.pinto@pplware.com.
Este artigo tem mais de um ano
Mesmo no telegram de borla não me sinto tentado a ler. Talvez uma vez por semana. O problema não esta na pirataria mas na falta de qualidade de conteudo que muitas vezes sao sencionalistas e abordam temas que se encontram facilmente em ingles e mais completos.
+ 1M
Aí está o busílis da questão. Hoje em dia na generalidade os conteúdos são fracos e na maior parte das vezes, não passam de panfletos de propaganda política, lavagem cerebral ou viradas para certas personalidades publicitadas como “famosas”, mas que, 99% das pessoas não conhece e nem perde nada com isso, pois normalmente, é de gente fútil que é levada às luzes da ribalta sem outro dom a não ser promoção feita dos amigalhaços na imprensa e ter uma vida absolutamente vulgar, mas vista como excepcional sabe-se lá o porquê! Mesmo no caso de revistas especializadas (História ou Cientificas, as que compro mais) tenho o cuidado em desfolhar antes para ver quem são os autores dos artigos, pois alguns conheço-os pessoalmente, bem como o seu percurso académico e posicionamento/distanciamento em relação a opiniões privadas ou políticas. Não há nada que mais me irrite, que ler determinado texto e verificar que dali não aprendo nada e verificar que o mesmo não passa de um veículo de propaganda ou posicionamento político do seu autor, sobretudo, quando trata os seus leitires como completos ignorantes! Hoje, 90% das publicações estão cheias disso. Se compro publicações? Sim muitas, mas se ler apenas as capas de outras, sobretudo jornais, serve, pois já pago sinal de tv e Internet, para ter por vezes em demasia, acesso a determinados conteúdos cujo valor didático, informativo ou de entretenimento é menos que zero.
Desculpem-me algumas trocas de letras, mas lutar contra a minha dislexia e escrever num ecrã pequeno, por mais cuidado que eu tenha, deixo sempre escapar inadevtidamente alguns erros.
Subscrevo na totalidade.
+1, prefiro ler jornalismo independente e livre, artigos de opinião não os considero jornalismo, são o que são opiniões e contra factos não há argumentos. existe conteúdo com muita qualidade gratuito, porque pagar para ler noticias/opiniões tendenciosas ou financiadas por partidos e empresas ??
+1
O problema nunca foi nem é a pirataria.
ECOSIA.
Motor de busca europeu que está cada vez mais aprimorado, e que (dizem eles e ainda não foi desmentido) que a cada x pesquisas plantam uma árvore.
PAGAR para excluirem o que não querem que eu saiba !?!?!?
Quem paga para ler noticias tem acima de 65 anos.
Olhe que não, olhe que não!
Eventualmente assinaria o Público, mas teriam de descer mais o valor.
Para já não sinto necessidade de pagar pois sinto-me informado com informação fidedigna.
Esta amostra mostra bem a nossa sociedade. Uma população que se julga infirmada , mas depois segue em manada discutindo os temas impostos pela batuta dos telejornais.
Querem um imprensa independente, mas depois não estão dispostos a pagar por isso.
Pagar por propaganda politica? não obrigado!
Precisamente, Sérgio. A manada critica a falta de qualidade do jornalismo, como se o facto de não pagarem por ele fosse totalmente independente da qualidade. A bola de neve da hipocrisia.
Se for de qualidade estou disposto a pagar…. Infelizmente os jornais portugueses não são de qualidade. Demasiado títulos “click bait”,….. Para isso é óbvio que não pago
Coloquem o brave search no questionário!
O Público costuma a ter umas promoções interessantes ao longo do ano. Sem a assinatura não tens acesso à maioria dos conteúdos ou só tens muito depois.
Mas a maioria dos conteúdos que no Público,o Expresso e afins “obrigam” a assinatura…estão “estampados” em outros locais sem qualquer contrapartida monetária direta! E mesmo a chamada imprensa “séria” hoje vive de noticias sobre o casamento de fulana com fulano,da orientação sexual de outros fulanos,do novo visual de um/a fulano da moda,etc! E tudo isso acompanhado por erros ortográficos de bradar aos céus. Não pago…já basta o que ganham em publicidade e com a “venda” dos dados de quem acessa os sites!
Normalmente quando a minha subscrição acaba fico sempre o periodo sem, até haver uma nova promoção. É verdade que é sempre possivel encontrar uma noticia aqui e outra acolá, mas normalmente atrasada e os conteúdos verdadeiramente interessantes não aparecem, como reportagens, estudos, cronicas, etc.
Fait divers não me tem qualquer interesse. Mas muito da actualidade dos nossos telejornais, mesmo que sejam assuntos sérios são tratados como tal. Só tem a importancia que eles querem que tenham.
O ideal seria sempre um balanceamento entre duas publicações, para podermos fazer o nosso proprio interrogatório.
Relativamente à publicidade, qualquer jornal sempre teve de se suportar da publicidade para complementar as vendas. Estas sozinhas não aguentam um jornal. Mas também é importante que estes não dependam só da publicidade, mas também dos seus leitores.
+1 assinante do público.
o que é que o pagar tem que ver com o andar informado? Ou bem informado, com tanta porcaria que se passa no mundo e a imprensa paga fala toda dos mesmos temas da treta.
O Observador online penso que é um sucesso e é exclusivamente pago.
Pena tenho eu de não poder subscrever um conjunto de publicações que para mim teriam altíssimo interesse. Só não o faço porque não posso dispor anualmente dos milhares de euros extra que isso representaria em acréscimo de despesa. Existem imensas publicações, para além da imprensa diária e semanal, que gostaria de subscrever se pudesse. Sou daqueles que paga se o produto jornalístico tiver boa qualidade e, a qualidade tem um preço que é cada vez maior, porque é cada vez também maior a necessidade de filtrar a boa da má informação. Ter uma redação, ter jornalistas a fazer isso por nós, permite poupar tempo de pesquisa e garantir a primazia da verdade sobre a mentira ou sobre a especulação. No fundo, quem paga, sai a ganhar. E o trabalho intelectual, bem como as pessoas capacitadas para o fazer com qualidade, tem custos…
Isso de pagar para ler noticias tem os dias contados. Depois vem a choradeira do costume, ah e tal sao uns fdp sempre a ler noticias pirateadas (seja la o que isso for) e a estragar-nos o negocio. Nao consigo entender sinceramente porque nalguns sites se tem de pagar para ler noticiias. Acho uma falta de visao da imprensa que faz isso. Se calhar para quem e mais curioso em relacao a diversos temas de tecnologia o pplware chega.
Resultado de 90% dos comentários nesta notícia:
1) “os conteúdos são fracos e na maior parte das vezes, não passam de panfletos de propaganda política, lavagem cerebral”: ou seja, classificas notícias com base? Ou seja, como sabes que a notícia X é de lavagem cerebral ou não? -> a resposta vem no ponto 2)
2) “prefiro ler jornalismo independente e livre”: esta será a resposta ao ponto 1). Mas a pergunta é? Como sabes que a notícia X sim jornal pago é de lavagem cerebral e não a notícia Y da suposta fonte “independente e livre”?!
Em suma: a miudagem anda toda queimada e do contra… não sei o que vocês consomem mas não é o mesmo que os menos jovens (e já vos aviso que a vossa não é saudável…). A esmagadora maioria das fontes “independentes” são anarquistas ou pessoal pago por oligarcas para fazerem de “influencers” e minarem em blogs ou redes sociais.
Com isto muitos grupos de extremas, grupos de ódio, etc. conseguem muitos seguidores, aproveitam-se de jovens com vontade de ser do contra para “pescarem-nos” para fazerem o que eles dizem. Há uns grupos terroristas que há uns poucos anos conseguiram captar muitos assim, mas quando “as mentes brilhantes” chegaram ao país e viram que eram usados como carne para canhão ou as mulheres para actividades menos boas, tentaram logo vir embora, mas já foi tarde…
Mas temos que nos habituar que a malta jovem ou é de extrema esquerda ou extrema direita ou simplesmente do contra. Enfim…
Não se justifica pagar. A mais diversificada informação encontra-se dispersa gratuitamente na Internet. Grande parte dos conteúdos pagos, são redigidos por indivíduos que basicamente desenvolvem os seus conteúdos indexados a textos disponíveis gratuitamente e em inglês.
Não pago para ler conteúdos políticamente tendenciosos.
A cache do Google faz maravilhas (artigos vedados por algumas assinaturas)!
O botão do browser de parar de carregar a página também (Nónios e afins)!
E nos casos em que não dá para dar a volta, basta pesquisar notícias relacionadas e consegue-se geralmente ter acesso à mesma informação, de forma citada é certo.
Pequenos truques!
Na pandemia quanto é que os estado meteu mesas empresas de notícias ?