2 dias em teletrabalho e 3 no escritório! Os portugueses querem assim?
A pandemia por COVID-19 ainda não acabou e parece estar longe a solução. No entanto, as sociedades têm aprendido e têm vindo a adaptar-se em algumas áreas. De acordo com os resultados de um inquérito realizado pela Hays, grupo líder em recrutamento de profissionais qualificados, o cenário ideal para os profissionais portugueses seria 2 dias de trabalho remoto e 3 dias de trabalho presencial.
Conheçam todos os resultados do inquérito.
79% dos inquiridos estiveram em teletrabalho...
De acordo com o estudo recente, a maioria dos profissionais parece estar dividido entre 2 ou 3 dias de trabalho remoto por semana, e 19% indicam mesmo que gostariam de trabalhar apenas 1 dia por semana no escritório ou local de trabalho.
No global, a inclinação natural da maioria dos inquiridos parece apontar para uma maior preferência por trabalho remoto do que trabalho presencial.
Cerca de 79% dos profissionais inquiridos indicam que tiveram possibilidade de estar em teletrabalho durante o período de quarentena. Destes, 46% consideram que a sua produtividade se manteve, e 39% indicam mesmo que melhorou. 50% indicam que a qualidade da sua vida familiar melhorou – trata-se do fator onde existe maior consenso em termos de uma melhoria efetiva.
Alguns fatores como o da saúde mental e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional parecem estar bastante polarizados. Apenas 21% consideram que o seu equilíbrio entre vida pessoal e profissional se manteve, sendo que 32% indicam que piorou e 46% indicam que melhorou. O mesmo acontece com a saúde mental, que para 30% dos inquiridos piorou, e para 25% melhorou.
Ainda de acordo com os profissionais inquiridos, 41% estão atualmente a trabalhar a partir de casa, 32% estão a dividir o seu horário de trabalho entre trabalho remoto e presencial e 27% estão de regresso ao local de trabalho a tempo inteiro, sem trabalho remoto.
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100% da semana em trabalho presencial,foi o que eu votei.Deixem-se mas é de cantigas,só faltava agora essa.
Claro… vai para lá aos fins de semana também. Aliás dedica-te a sério a encher os bolsos ao teu patrão para ele poder comprar aquele Ferrari novo porque ele é muito empreendedor e na verdade “QuEr FaZeR a EmPrEsA cReScEr”.
Cortes salariais depois de dares o teu sangue e suor para ti é peaners! Retirarem-te o carro da empresa por causa da pandemia? Agradecido! Menos um que tens que ir meter combustível! O quê? Layoff??? Sabes lá o que é isso porque vais continuar a trabalhar na mesma. E como és o top dos tops vais para casa todos os dias às 2 am para mostrar a todos os teus colegas de empresa que TU! Sim! TU! Estás a dar o litro!
Chegas todos os dias a casa e deparas-te sempre com o mesmo homem a sair da tua casa? Quem é ele perguntas tu? A tua mulher vai dizer que é um amigo que foi arranjar as tubagens lá de casa. Tu claro aceitas isso e despedes-te e vais para a cama. Não… ela não te está a meter os cornos pá! É imaginação tua! Aqui o que interessa é que trabalhes! Foca-te nisso! Tens que acordar dali a 5 horas para voltar à empresa. Recomendam 7 horas de sono dizes tu? Não… isso são estudos da PPLware que são clickbait. Só tretas! O quê? Dizes que os teus filhos estão a ter más notas e são os rufias que aparecem em vídeos na net a comerem-se num comboio da CP? Balelas! Tu deixaste a televisão a educar por ti! Afinal é para isso que ela serve e tu tens mais que fazer! Estarão errados com certeza e confundiram com outros estudantes de má índole.
Passam então uns anos e finalmente consegues ter aquele AVC por causa do stress e excesso de trabalho e ficas 50% paralisado, mas mesmo assim… não desistes! Tu não és dos que desistem! Trabalhas com o queixo, uma mão e um pé! Afinal o Steven Hawking estava agarrado a uma cadeira e esse tava 100% paralizado. Shit!
…
Work smarter. Not harder.
Cada um sabe o que lhe mais convém a nível de trabalho, desde que seja em comum acordo, entre entidade patronal e colaborador, contra isso não há argumentos, não podemos tomar como bitola para todos sectores de trabalho.
Depois aparece aqueles iluminados com demasiada imaginação fértil, que deviam estar no mundo cinematografo a brotar as suas ideias mirabolantes.
Realmente… no mundo do cinema fazem milhões.
Abrimos um estudio A.F.?
Podes fazer remoto à vontade porque o que interessa é que o filme fique feito.
Aí podes dizer à tua entidade patronal para se ir lixar. É win win!
Mega ficaste aziado e pelos vistos a carapuça serviu-te, apesar de não ser para ti o chapéu.
Aceito o teu desafio de abrir um estúdio na condição de uma semana de trabalho remoto outra semana presencial. Como sou uma entidade patronal e tenho disponibilidade de tempo, e podemos sempre contar com os meus 36 colaboradores formados em varias áreas. Nunca nenhum me mandou lixar(esquinas).
O País não pode é parar, seja com trabalho remoto ou presencial, desde que aja condições de saúde para o fazer.
Megadriver, o seu texto é brilhante, apesar de ser algo hilariante em certos trechos. Eu sempre fui e continuo a ser um “workaholic”, reconheço. Fi-lo por opção pessoal e jamais para me exibir perante os patrões. Na primeira empresa de consultoria em que trabalhei, cheguei a ir no dia 25 de Dezembro trabalhar, sábados e domingos e perdi a conta a horas que literalmente não existiam para mim. Depois chegou o momento das deslocações e estadias prolongadas no estrangeiro. A minha filha nasceu e cresceu entretanto longe de mim, nos primeiros anos de vida. Veio a separação logo a seguir. Tudo isto para lhe dizer que não obstante não me arrepender de todo por ter dedicado a maior parte do meu tempo ao trabalho, uma vez que continuo a gostar de o fazer, reconheço que em certos momentos exagerei bastante. Trabalho em regime de teletrabalho praticamente desde finais de 2016 , das 8 ás 18h30, 19h, com uma hora de almoço e tento respeitar escrupulosamente o meu horário, conseguindo conciliar a minha vida pessoal com a profissional quase a 100%. É de facto necessário um equilíbrio entre as duas facetas, porque de facto tem razão no que diz. Se eu for a fazer contas bem feitas das horas que dei a mais as empresas, do stress que aguentei, dos riscos que corri e do desconforto de saltar refeições e dormir pouco, sempre trabalhando para outros como empregado, certamente que fiquei a perder imenso no computo meramente financeiro. Mas, por uma questão estrutural, gosto de trabalhar e para mim isso é muito importante e dá-me um gozo tremendo levar certos projectos por diante….Tenho visto também infelizmente muita gente a sucumbir ao esgotamento para simplesmente levar o chamado “pontapé” às primeiras dificuldades que surgem. Gente que se dedica e continua a dedicar mesmo tendo tipo um AVC, um ataque cardíaco, etc… A minha opinião é que primeiro estamos nós próprios e o meu conselho é que se trabalhe de acordo com as características individuais – se gosta, excelente. Se não gosta assim tanto, cumpre um horário e troca esse horário por um valor justo e não é obrigado a dar nem mais um minuto do seu tempo pessoal. Lembrar que quando qualquer um de nós vai a uma empresa não sai de lá com nada “dado”. Tem de pagar SEMPRE.
Ta calado oh palhaço la pelo teu trabalho nao dar para fazer em casa nao quer dizer que os outros nao o possam fazer
Cala a boca Sandokan. Vê-se mesmo que és de 1960, com a mentalidade que trabalho de verdade é dar sangue s suor aos patrões 12 horas por dia, presencialmente como se fosses um escravo. Depois chegas à reforma, acabas com nada e eles descartam os 40 anos de serviço que lhes deste como se fosses um lixo. Eu já vi essa história repetir-se 30x.
O teletrabalho misturado com trabalho presencial acaba ou reduz significativamente o trânsito nas grandes cidades, ganhas tempo considerável ao cortar as deslocações, as pessoas ficam menos cansadas, tens mais tempo para dedicar aos filhos e à família e em muitos casos és mais produtivo em casa do que no trabalho. As vantagens e os benefícios superam todos os contras e essas “cantigas”. Mentaliza-te e adapta-te porque isto vai ser o futuro. Quem não se adapta, estagna.
Tu és o gajo mais aziado que já vi. Continua a votar e continua a ir lá para o teu trabalho 100% presencial. O meu é 100% remoto e ainda ganho mais que tu.
E não há cá votações que vão mudar isso..
Rennie!!
é caso para dizer, estudasses !!! com esta azia não vais a lado nenhum
100% teletrabalho, com depesas de energia, internet, água, alimentação e café suportadas pela empresa.
E uma empregada também para te limpar o rabinho?
Deixa-te de tretas. Em teletrabalho já fazes uma poupança enorme. Não queiras ser chico-esperto.
… não comecem a inventar, até que há profissões que não são compatíveis com teletrabalho!! e não, não estou a falar de pedreiros nem canalizadores e similares!!!
E há outras que são. E agora, já se pode inventar? Ou temos de aguardar pela permissão do Sr. MACnista?
Isto agora é só invejosos com o teletrabalho. Não percebem que já é feito HÁ ANOS em muitas empresas? Eu já trabalho de casa desde SEMPRE!!! Se o trabalho é compatível porque não? Só porque o teu trabalho não permite tens inveja dos que permitem?
És um infeliz.
Se não te permite teletrabalho não fazes teletrabalho ponto final.
Estou ha 6 meses em trabalho remoto, e continuarei por mais 6 meses. Diminuição de produtividade: nada! Balanço com a vida familiar: perfeito! Diminuição de despesas: é como se tivesse tido um aumento, deixei de gastar 200 euros por mês em combustível!
quem trabalha o dia todo em frente a um computador, tanto o faz no escritório como em casa! É simples!
e qual o acréscimo de consumo de electricidade por ter um PC ligado pelo menos mais 8h por dia?
E o espaço adicional em casa dedicado ao teletrabalho? Ou já tinhas um gabinete/escrcitório em casa?
E qual é o acrescimo na conta de não gastar combustível, desgaste do carro e poupar tempo na deslocação?
O carregador do meu computador é de 45W, significa que o consumo máximo, por hora, é de 45W. Se tiver ligado 24h por dia, 30 dias por mês, são 32,4 KW. Com cada KW a 20 centimos estamos a falar de 6,5€ mensais.
é este o seu problema????
O acréscimo de consumo de ter um PC? Depende do PC… mas há muita gente que para ir trabalhar paga: combustível, desgaste do carro, portagens, almoços no restaurante ou cafetaria, o consumo de café, tabaco.
0.60 por café 2x por dia = 26,4€ mês.
Combustível 200€/mês + portagens 26.4/mês + 20€/mês de desgaste do carro = 246.4€
Almoços no restaurante todas as sextas 8€*4 = 32€
304.8€/mês x 12 = 3657.6€
Vamos meter 3500€ ano por descargo de algumas coisas que podemos ou não tomar.
Portanto… 3500€ /12 dá aproximadamente 291€.
Se achas que pagas 291€ por mês de eletricidade por ter um pc ligado 8h dia… devias pensar em trocar de fornecedor.
Não acho… no mínimo pagas 120€ de eletricidade se fores um casal com 2 filhos.
Portanto poupas 170€ mês. x12 dá 2040€.
Só isso já dá para ires ao IKEA comprar mesa e uma cadeira para trabalho.
Esse acréscimo depende de muitos fatores.
Se já se tem escritório montado em casa é um ponto a favor, caso contrário será necessário contabilizar a aquisição dos equipamentos/mobiliário necessários. Em alguns casos as empresas estão a assumir esse custo.
No meu caso, aquilo que poupei em combustível de Março para cá já dava para pagar os móveis. Se ainda estivesse a trabalhar em Lisboa, como estive até 2018, apenas dois meses de transportes (carro + comboio + metro) dava para pagar uma boa mesa de escritório, teclado e rato externos, candeeiro e auscultadores.
Considerando ainda o meu caso, que atualmente estava a trabalhar a 9,5kms de casa, que tenho uma lâmpada de 18W ligada parte do dia, um hotspot 4G, um portátil e 2 monitores de 21 polegadas, o que poupo em combustível e manutenção da mota chega e sobra para pagar as despesas de eletricidade adicionais. Já nem conto com os meses de muito frio e/ou chuva em que viajava quase sempre de carro, gastando ainda mais combustível.
Há aqui realmente alguns fatores importantes.
A favor: poupança em transportes, nomeadamente combustível e manutenção do veículo e poupança em refeições – exceto quem tem condições para levar almoço de casa.
Contra:
– aquisição de equipamentos, exceto quando a empresa os paga;
– aquisição de móveis, exceto quando a empresa os paga (muito mais raro);
– custos de climatização (um aquecedor ou um ar condicionado gastam muito mais do que um computador com vários monitores e a iluminação do espaço);
– custos de eletricidade dos equipamentos e de iluminação;
– existem sempre situações em que na ida para o trabalho ou na volta aproveitávamos para outras tarefas (compras, deveres fiscais, banco, correios…) e agora faz-se uma deslocação de propósito, com os seus custos.
No meu caso, mesmo com as despesas de eletricidade e algumas deslocações e tendo em conta que apenas fazia 4 viagens diárias de 9,5km, compensa.
Comparando com o período em que estive em Lisboa, em que gastava mais de 300€ por mês em transportes, seria literalmente como ter um bom aumento de ordenado.
1 ou 2 dias em casa era o que já estava a fazer ainda antes do Covid.
Agora nem meto lá os pés a ultima vez que lá fui foi em Marco. Quando a coisa voltar á normalidade só lá irei 2 dias por semana.
Sou a favor do “worklife blend”
100% da semana em teletrabalho, foi o que eu votei.
Deixem-se mas é de cantigas,só faltava agora essa.
PS – faltam as comparticipações das empresas nas despesas água, luz e internet.
Tudo depende do tipo de atividade que estamos a exercer…. Há muitos trabalhos que será de todo impossível o teletrabalho, no entanto há muitos outros que não têm qualquer impedimento. É tudo uma questão de organização interna da empresa… mas…. o que em vários países é visto como algo benéfico para empresa e colaboradores, em Portugal, talvez por falta de visão de alguns empresários, é considerado um bicho de 7 cabeças e a desconfiança é enorme! Em fim… por alguma razão Portugal continua na cauda dos países ditos desenvolvidos….
Isso de ir às pingas a empresa não dá para mim, ou é ou não é, ou dão flexibilidade, ou é 100% remoto ou 100% presencial
Se a empresa tem flexibilidade para te deixar escolher é perfeito. Não somos todos iguais, uns podem querer ir 2 dias e outros nenhum.
enquanto os próprios colaboradores continuarem a pensar como se vê aqui em alguns comentários, não vamos sair da cepa torta!
Mas os vossos patrões agradecem a dedicação extrema! Não se esqueçam que só podem sair depois do patrão sair, senão parece mal!!
É surreal a quantidade de comentários contra os patrões.
Das duas uma, ou são uns hipócritas e à frente do patrão são todos lambe-botas ou então uns verdadeiros mentirosos.
Se não estão bem com o v/ emprego/entidade patronal mudem-se.
Mudem de empresa ou criem a vossa. Força.
Parem de se queixar.
Para mim é surreal a quantidade de comentários contra o trabalho remoto.
Desde que haja condições para o fazer, porque não dar a opção de o fazer? Com trabalho remoto poupo no combustivel, desgasto menos o carro, poupo 2h no transito (ida e volta) mais a frustração do transito, posso acordar mais tarde, levar os miudos a escola com calma e sem as correrias…
Não compreendo é a postura do “temos todos de voltar à empresa”.
Malta, o paradigma do trabalho mudou.
Desde 2015 que faço home-office. O trabalho aparece feito. Chama-se responsabilidade!
Se as pessoas não cumprem, têm de sair da empresa. Se cumprirem, qual é o mal?
Malta, evoluam. Não fiquem presos à ideia de “tenho de sair depois do chefe para ele pensar que trabalho muito”. ISso já era! Se o vosso chefe/patrão faz essas leituras, então não é de todo a pessoa que vocês querem a chefiar-vos!
Esta é a palavra do senhor!
ora nem mais, eu por mim falo, deu a hora de sair saio, não vou ficar ate mais tarde só para parecer bem, e se estiver a fazer algum trabalho que posso continuar no dia seguinte acabo e vou a minha vida, e como eu digo, e trabalho para vivier e vivo para trabalhar. Em relação ao teletrabalho sou da mesma opinião, há dias que da outros não,
É engraçado que cada vez que o boss está comigo, é quando trabalho menos. Não é por vontade mas porque ele não me deixa. 🙂
correção* eu trabalho para vivier e nao vivo para o trabalho*
“As pessoas vivem como se nunca fossem morrer e depois morrem como se nunca tivessem vivido”
Dalai-Lama
Estou em teletrabalho desde meio de Março e até ao momento tem sido top.
A minha empresa ainda não tem obrigatoriedade de retoma ao escritório, por isso vou permanecer 100% em teletrabalho enquanto puder.
Em relacao ao teletrabalho que concordo alguns trabalhos da para ser feito outros nao mas em todo o caso quem fizer teletrabalho vai mandar o chefe as urtigas ? Claro que nao. A nao ser que queiram abrir um novo negocio por contra propria, portanto a menos que queiram fazer isso, estando a trabalhar em casa ou nao, vao continuar a ter o mesmo patrao certo ? A unica coisa que muda e a flexibilidade existente e nao se sente tanto a pressao com os chefes a nossa volta. Nao e que seja mau mas e diferente a meu ver.