PplWare Mobile

2 dias em teletrabalho e 3 no escritório! Os portugueses querem assim?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. SANDOKAN 1513 says:

    100% da semana em trabalho presencial,foi o que eu votei.Deixem-se mas é de cantigas,só faltava agora essa.

    • Megadriver says:

      Claro… vai para lá aos fins de semana também. Aliás dedica-te a sério a encher os bolsos ao teu patrão para ele poder comprar aquele Ferrari novo porque ele é muito empreendedor e na verdade “QuEr FaZeR a EmPrEsA cReScEr”.

      Cortes salariais depois de dares o teu sangue e suor para ti é peaners! Retirarem-te o carro da empresa por causa da pandemia? Agradecido! Menos um que tens que ir meter combustível! O quê? Layoff??? Sabes lá o que é isso porque vais continuar a trabalhar na mesma. E como és o top dos tops vais para casa todos os dias às 2 am para mostrar a todos os teus colegas de empresa que TU! Sim! TU! Estás a dar o litro!

      Chegas todos os dias a casa e deparas-te sempre com o mesmo homem a sair da tua casa? Quem é ele perguntas tu? A tua mulher vai dizer que é um amigo que foi arranjar as tubagens lá de casa. Tu claro aceitas isso e despedes-te e vais para a cama. Não… ela não te está a meter os cornos pá! É imaginação tua! Aqui o que interessa é que trabalhes! Foca-te nisso! Tens que acordar dali a 5 horas para voltar à empresa. Recomendam 7 horas de sono dizes tu? Não… isso são estudos da PPLware que são clickbait. Só tretas! O quê? Dizes que os teus filhos estão a ter más notas e são os rufias que aparecem em vídeos na net a comerem-se num comboio da CP? Balelas! Tu deixaste a televisão a educar por ti! Afinal é para isso que ela serve e tu tens mais que fazer! Estarão errados com certeza e confundiram com outros estudantes de má índole.

      Passam então uns anos e finalmente consegues ter aquele AVC por causa do stress e excesso de trabalho e ficas 50% paralisado, mas mesmo assim… não desistes! Tu não és dos que desistem! Trabalhas com o queixo, uma mão e um pé! Afinal o Steven Hawking estava agarrado a uma cadeira e esse tava 100% paralizado. Shit!

      Work smarter. Not harder.

      • A.F. says:

        Cada um sabe o que lhe mais convém a nível de trabalho, desde que seja em comum acordo, entre entidade patronal e colaborador, contra isso não há argumentos, não podemos tomar como bitola para todos sectores de trabalho.
        Depois aparece aqueles iluminados com demasiada imaginação fértil, que deviam estar no mundo cinematografo a brotar as suas ideias mirabolantes.

        • Megadriver says:

          Realmente… no mundo do cinema fazem milhões.
          Abrimos um estudio A.F.?

          Podes fazer remoto à vontade porque o que interessa é que o filme fique feito.
          Aí podes dizer à tua entidade patronal para se ir lixar. É win win!

          • A.F. says:

            Mega ficaste aziado e pelos vistos a carapuça serviu-te, apesar de não ser para ti o chapéu.
            Aceito o teu desafio de abrir um estúdio na condição de uma semana de trabalho remoto outra semana presencial. Como sou uma entidade patronal e tenho disponibilidade de tempo, e podemos sempre contar com os meus 36 colaboradores formados em varias áreas. Nunca nenhum me mandou lixar(esquinas).
            O País não pode é parar, seja com trabalho remoto ou presencial, desde que aja condições de saúde para o fazer.

      • Vasco says:

        Megadriver, o seu texto é brilhante, apesar de ser algo hilariante em certos trechos. Eu sempre fui e continuo a ser um “workaholic”, reconheço. Fi-lo por opção pessoal e jamais para me exibir perante os patrões. Na primeira empresa de consultoria em que trabalhei, cheguei a ir no dia 25 de Dezembro trabalhar, sábados e domingos e perdi a conta a horas que literalmente não existiam para mim. Depois chegou o momento das deslocações e estadias prolongadas no estrangeiro. A minha filha nasceu e cresceu entretanto longe de mim, nos primeiros anos de vida. Veio a separação logo a seguir. Tudo isto para lhe dizer que não obstante não me arrepender de todo por ter dedicado a maior parte do meu tempo ao trabalho, uma vez que continuo a gostar de o fazer, reconheço que em certos momentos exagerei bastante. Trabalho em regime de teletrabalho praticamente desde finais de 2016 , das 8 ás 18h30, 19h, com uma hora de almoço e tento respeitar escrupulosamente o meu horário, conseguindo conciliar a minha vida pessoal com a profissional quase a 100%. É de facto necessário um equilíbrio entre as duas facetas, porque de facto tem razão no que diz. Se eu for a fazer contas bem feitas das horas que dei a mais as empresas, do stress que aguentei, dos riscos que corri e do desconforto de saltar refeições e dormir pouco, sempre trabalhando para outros como empregado, certamente que fiquei a perder imenso no computo meramente financeiro. Mas, por uma questão estrutural, gosto de trabalhar e para mim isso é muito importante e dá-me um gozo tremendo levar certos projectos por diante….Tenho visto também infelizmente muita gente a sucumbir ao esgotamento para simplesmente levar o chamado “pontapé” às primeiras dificuldades que surgem. Gente que se dedica e continua a dedicar mesmo tendo tipo um AVC, um ataque cardíaco, etc… A minha opinião é que primeiro estamos nós próprios e o meu conselho é que se trabalhe de acordo com as características individuais – se gosta, excelente. Se não gosta assim tanto, cumpre um horário e troca esse horário por um valor justo e não é obrigado a dar nem mais um minuto do seu tempo pessoal. Lembrar que quando qualquer um de nós vai a uma empresa não sai de lá com nada “dado”. Tem de pagar SEMPRE.

    • Jonny says:

      Ta calado oh palhaço la pelo teu trabalho nao dar para fazer em casa nao quer dizer que os outros nao o possam fazer

    • Carlos says:

      Cala a boca Sandokan. Vê-se mesmo que és de 1960, com a mentalidade que trabalho de verdade é dar sangue s suor aos patrões 12 horas por dia, presencialmente como se fosses um escravo. Depois chegas à reforma, acabas com nada e eles descartam os 40 anos de serviço que lhes deste como se fosses um lixo. Eu já vi essa história repetir-se 30x.

      O teletrabalho misturado com trabalho presencial acaba ou reduz significativamente o trânsito nas grandes cidades, ganhas tempo considerável ao cortar as deslocações, as pessoas ficam menos cansadas, tens mais tempo para dedicar aos filhos e à família e em muitos casos és mais produtivo em casa do que no trabalho. As vantagens e os benefícios superam todos os contras e essas “cantigas”. Mentaliza-te e adapta-te porque isto vai ser o futuro. Quem não se adapta, estagna.

    • Woot! says:

      Tu és o gajo mais aziado que já vi. Continua a votar e continua a ir lá para o teu trabalho 100% presencial. O meu é 100% remoto e ainda ganho mais que tu.
      E não há cá votações que vão mudar isso..

      Rennie!!

    • Zezinho says:

      é caso para dizer, estudasses !!! com esta azia não vais a lado nenhum

  2. Miguel says:

    100% teletrabalho, com depesas de energia, internet, água, alimentação e café suportadas pela empresa.

    • blablawhiskassaquetas says:

      E uma empregada também para te limpar o rabinho?

      Deixa-te de tretas. Em teletrabalho já fazes uma poupança enorme. Não queiras ser chico-esperto.

  3. MACnista says:

    … não comecem a inventar, até que há profissões que não são compatíveis com teletrabalho!! e não, não estou a falar de pedreiros nem canalizadores e similares!!!

    • blablawhiskassaquetas says:

      E há outras que são. E agora, já se pode inventar? Ou temos de aguardar pela permissão do Sr. MACnista?

    • Woot! says:

      Isto agora é só invejosos com o teletrabalho. Não percebem que já é feito HÁ ANOS em muitas empresas? Eu já trabalho de casa desde SEMPRE!!! Se o trabalho é compatível porque não? Só porque o teu trabalho não permite tens inveja dos que permitem?

      És um infeliz.

      Se não te permite teletrabalho não fazes teletrabalho ponto final.

  4. Palavra do Senhor says:

    Estou ha 6 meses em trabalho remoto, e continuarei por mais 6 meses. Diminuição de produtividade: nada! Balanço com a vida familiar: perfeito! Diminuição de despesas: é como se tivesse tido um aumento, deixei de gastar 200 euros por mês em combustível!

    quem trabalha o dia todo em frente a um computador, tanto o faz no escritório como em casa! É simples!

    • maria says:

      e qual o acréscimo de consumo de electricidade por ter um PC ligado pelo menos mais 8h por dia?
      E o espaço adicional em casa dedicado ao teletrabalho? Ou já tinhas um gabinete/escrcitório em casa?

      • Palavra do Senhor says:

        E qual é o acrescimo na conta de não gastar combustível, desgaste do carro e poupar tempo na deslocação?
        O carregador do meu computador é de 45W, significa que o consumo máximo, por hora, é de 45W. Se tiver ligado 24h por dia, 30 dias por mês, são 32,4 KW. Com cada KW a 20 centimos estamos a falar de 6,5€ mensais.

        é este o seu problema????

      • Rekt says:

        O acréscimo de consumo de ter um PC? Depende do PC… mas há muita gente que para ir trabalhar paga: combustível, desgaste do carro, portagens, almoços no restaurante ou cafetaria, o consumo de café, tabaco.

        0.60 por café 2x por dia = 26,4€ mês.
        Combustível 200€/mês + portagens 26.4/mês + 20€/mês de desgaste do carro = 246.4€
        Almoços no restaurante todas as sextas 8€*4 = 32€

        304.8€/mês x 12 = 3657.6€

        Vamos meter 3500€ ano por descargo de algumas coisas que podemos ou não tomar.

        Portanto… 3500€ /12 dá aproximadamente 291€.

        Se achas que pagas 291€ por mês de eletricidade por ter um pc ligado 8h dia… devias pensar em trocar de fornecedor.

        Não acho… no mínimo pagas 120€ de eletricidade se fores um casal com 2 filhos.

        Portanto poupas 170€ mês. x12 dá 2040€.

        Só isso já dá para ires ao IKEA comprar mesa e uma cadeira para trabalho.

      • Rui says:

        Esse acréscimo depende de muitos fatores.

        Se já se tem escritório montado em casa é um ponto a favor, caso contrário será necessário contabilizar a aquisição dos equipamentos/mobiliário necessários. Em alguns casos as empresas estão a assumir esse custo.
        No meu caso, aquilo que poupei em combustível de Março para cá já dava para pagar os móveis. Se ainda estivesse a trabalhar em Lisboa, como estive até 2018, apenas dois meses de transportes (carro + comboio + metro) dava para pagar uma boa mesa de escritório, teclado e rato externos, candeeiro e auscultadores.

        Considerando ainda o meu caso, que atualmente estava a trabalhar a 9,5kms de casa, que tenho uma lâmpada de 18W ligada parte do dia, um hotspot 4G, um portátil e 2 monitores de 21 polegadas, o que poupo em combustível e manutenção da mota chega e sobra para pagar as despesas de eletricidade adicionais. Já nem conto com os meses de muito frio e/ou chuva em que viajava quase sempre de carro, gastando ainda mais combustível.

        Há aqui realmente alguns fatores importantes.
        A favor: poupança em transportes, nomeadamente combustível e manutenção do veículo e poupança em refeições – exceto quem tem condições para levar almoço de casa.

        Contra:
        – aquisição de equipamentos, exceto quando a empresa os paga;
        – aquisição de móveis, exceto quando a empresa os paga (muito mais raro);
        – custos de climatização (um aquecedor ou um ar condicionado gastam muito mais do que um computador com vários monitores e a iluminação do espaço);
        – custos de eletricidade dos equipamentos e de iluminação;
        – existem sempre situações em que na ida para o trabalho ou na volta aproveitávamos para outras tarefas (compras, deveres fiscais, banco, correios…) e agora faz-se uma deslocação de propósito, com os seus custos.

        No meu caso, mesmo com as despesas de eletricidade e algumas deslocações e tendo em conta que apenas fazia 4 viagens diárias de 9,5km, compensa.
        Comparando com o período em que estive em Lisboa, em que gastava mais de 300€ por mês em transportes, seria literalmente como ter um bom aumento de ordenado.

  5. Toni da Adega says:

    1 ou 2 dias em casa era o que já estava a fazer ainda antes do Covid.
    Agora nem meto lá os pés a ultima vez que lá fui foi em Marco. Quando a coisa voltar á normalidade só lá irei 2 dias por semana.

  6. RemoteWorker says:

    Sou a favor do “worklife blend”

    100% da semana em teletrabalho, foi o que eu votei.
    Deixem-se mas é de cantigas,só faltava agora essa.

    PS – faltam as comparticipações das empresas nas despesas água, luz e internet.

  7. TugAzeiteiro says:

    Tudo depende do tipo de atividade que estamos a exercer…. Há muitos trabalhos que será de todo impossível o teletrabalho, no entanto há muitos outros que não têm qualquer impedimento. É tudo uma questão de organização interna da empresa… mas…. o que em vários países é visto como algo benéfico para empresa e colaboradores, em Portugal, talvez por falta de visão de alguns empresários, é considerado um bicho de 7 cabeças e a desconfiança é enorme! Em fim… por alguma razão Portugal continua na cauda dos países ditos desenvolvidos….

  8. Ze das Quintas says:

    Isso de ir às pingas a empresa não dá para mim, ou é ou não é, ou dão flexibilidade, ou é 100% remoto ou 100% presencial

  9. Palavra do Senhor says:

    enquanto os próprios colaboradores continuarem a pensar como se vê aqui em alguns comentários, não vamos sair da cepa torta!
    Mas os vossos patrões agradecem a dedicação extrema! Não se esqueçam que só podem sair depois do patrão sair, senão parece mal!!

  10. Helder Rocha says:

    É surreal a quantidade de comentários contra os patrões.
    Das duas uma, ou são uns hipócritas e à frente do patrão são todos lambe-botas ou então uns verdadeiros mentirosos.
    Se não estão bem com o v/ emprego/entidade patronal mudem-se.
    Mudem de empresa ou criem a vossa. Força.
    Parem de se queixar.

    • Palavra do Senhor says:

      Para mim é surreal a quantidade de comentários contra o trabalho remoto.
      Desde que haja condições para o fazer, porque não dar a opção de o fazer? Com trabalho remoto poupo no combustivel, desgasto menos o carro, poupo 2h no transito (ida e volta) mais a frustração do transito, posso acordar mais tarde, levar os miudos a escola com calma e sem as correrias…

      Não compreendo é a postura do “temos todos de voltar à empresa”.

      Malta, o paradigma do trabalho mudou.
      Desde 2015 que faço home-office. O trabalho aparece feito. Chama-se responsabilidade!
      Se as pessoas não cumprem, têm de sair da empresa. Se cumprirem, qual é o mal?

      Malta, evoluam. Não fiquem presos à ideia de “tenho de sair depois do chefe para ele pensar que trabalho muito”. ISso já era! Se o vosso chefe/patrão faz essas leituras, então não é de todo a pessoa que vocês querem a chefiar-vos!

      Esta é a palavra do senhor!

      • Zezinho says:

        ora nem mais, eu por mim falo, deu a hora de sair saio, não vou ficar ate mais tarde só para parecer bem, e se estiver a fazer algum trabalho que posso continuar no dia seguinte acabo e vou a minha vida, e como eu digo, e trabalho para vivier e vivo para trabalhar. Em relação ao teletrabalho sou da mesma opinião, há dias que da outros não,

      • Jorge says:

        É engraçado que cada vez que o boss está comigo, é quando trabalho menos. Não é por vontade mas porque ele não me deixa. 🙂

  11. Zezinho says:

    correção* eu trabalho para vivier e nao vivo para o trabalho*

  12. Crow- says:

    Estou em teletrabalho desde meio de Março e até ao momento tem sido top.
    A minha empresa ainda não tem obrigatoriedade de retoma ao escritório, por isso vou permanecer 100% em teletrabalho enquanto puder.

  13. Sardinha Enlatada says:

    Em relacao ao teletrabalho que concordo alguns trabalhos da para ser feito outros nao mas em todo o caso quem fizer teletrabalho vai mandar o chefe as urtigas ? Claro que nao. A nao ser que queiram abrir um novo negocio por contra propria, portanto a menos que queiram fazer isso, estando a trabalhar em casa ou nao, vao continuar a ter o mesmo patrao certo ? A unica coisa que muda e a flexibilidade existente e nao se sente tanto a pressao com os chefes a nossa volta. Nao e que seja mau mas e diferente a meu ver.

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