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Teletrabalho: Podem os trabalhadores pedir pagamento de luz e internet?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. José Fonte says:

    As despesas de eletricidade e internet serão, por norma, mais baixas do que o que se poupa nas deslocações para o trabalho

    • Alopes says:

      Donde se conclui (pelo seu raciocino) que o trabalhador, perdão, o colaborador deverá ressarcir a entidade empregadora desse diferencial.

      • André R. says:

        Eu pago 200€ de gasóleo e 60€ de portagem, por mês, não gasto isso em eletricidade… o teletrabalho nalgumas coisas veio ajudar

        • Miguel says:

          André mas tu trabalhas em Lisboa e vives no Alentejo??
          260€ de despesas de deslocação por mês, nem quero imaginar o desgaste do carro ( adiciona aí mais 100€ por mês em amortização do desgaste do carro)
          Se tiveres que pagar casa, espero bem que tenhas um ordenado de 2500€ brutos, se não mais vale ires para o rendimento mínimo que chegas ao fim do mês com mais dinheiro

          • Susana says:

            Eu vivo em Alenquer e trabalho em Lisboa…
            Gasto 200 euros em combustível e 60 em portagens. Ganho menos de 900 euros (líquidos, com subsidio de alimentação), e o meu marido menos de 800 (liquido também). Pagamos 225 euros de renda, e cerca de 100 euros de prestação do carro… Não é fácil esta nossa gestão, contamos tostões do inicio ao final do mês. No nosso caso, o teletrabalho veio ajudar em muito, pois é um facto que tivemos um aumento da agua e da Luz, mas não chega sequer a metade dos 260€ que gastava para ir diariamente para Lisboa… já sem mencionar o desgaste do carro…

          • José Fonseca Amadeu says:

            Susana, por esses valores nem vale a pena ir para Lisboa, mais vale ficar por alenquer.

          • Rui says:

            Não é necessário viver no Alentejo, dou o meu exemplo até 2018.
            Vivendo na zona sul do concelho de Tomar, pagava:
            -cerca de 80€ de combustível (17,5km casa – estação CP Entroncamento);
            – cerca de 21€ em estacionamento no Entroncamento;
            -cerca de 200€ de passe mensal de comboio regional/interregional;
            -cerca de 35€ de passe mensal para o metro;

            Só aqui, sem considerar as despesas de manutenção do carro, gastava 336€. Não contabilizo refeições porque na grande maioria dos dias podia levar almoço de casa.

            Infelizmente há muitas áreas em que só se consegue um rendimento aceitável e alguma progressão de carreira trabalhando nos grandes centros urbanos, o que leva muitos a este esforço.

      • José Fonte says:

        Está a concluir mal. Mas se quiser extrapolar para o subsídio de refeição que deixa de fazer sentido….

        • André R. says:

          Deixa? Porquê? Não almoças em teletrabalho? Se não souber cozinhar vou passar fome? Não tenho subsídio de almoço nem para uma sopa…

          • José Fonte says:

            André, caso não saiba, o subsídio de refeição surgiu para compensar o custo adicional de refeições por se estar fora de casa a trabalhar….

          • Hugo Costa says:

            A empresa não tem culpa que sejas um inútil

          • Toni da Adega says:

            Se não souberes cozinhar nao jantas e nao come nada o fim de semana todo?
            E tento subsídio de refeição só comes 1 refeição 5 dias por semana?

          • Bruno Antunes says:

            E o aquecimento? Ah pois…agora vem aí o inverno e quem me paga o que vou gastar a aquecer a casa aqui no sopé da serra da estrela

        • JJ_ says:

          Alias nem devia fazer sentido existir esse tipo de subsidio! Isso já devia estar incluído no ordenado e pronto! Todos temos de comer, não importa onde se está a trabalhar!

          Noutros países da UE não existe nada disso.

          Essa historia do subsidio de refeição só foi para criar uma falsa ilusão de aumento do ordenado, para depois quando se chega a reforma isso não conta para nada, para fazer as contas…

    • Jorge Pinto says:

      exatamente, “por norma” mas nem sempre. Cada caso é um caso mas se formos a abrir exceções depois vem a parte do se deve ou não ser isento de irs e seg social e torna-se mais um veículo para certas empresas pagarem melhor certos funcionários invés de beneficiar quem realmente suporta estas despesas adicionais na fatura. Trabalho na àrea IT, estou em teletrabalho, para isso contratei uma linha fibra para me ligar à vpn da empresa e faço na mesma as deslocações à empresa e aos clientes. Mesmo assim o maior problema não é o valor dos gastos mensais mas sim o espaço que ocupa um escritório numa casa. Nem todos têm um t2 quando apenas precisavam de um t1.

      • José Fonte says:

        Jorge compreendo o que diz, e as condições de espaço em casa são por vezes complexas, então se juntarmos a isso os garotos em telescola é o caos. Apenas fiz este comentário inicial porque o pessoal tem muito a mania de chorar da forma que lhe convém, sem olhar para o cenário completo.

    • Pedro Pinho says:

      O trabalhador pode deslocar-se ao trabalho sem custos. Este só opta pelo transporte público ou pessoal se bem entender. No que toca aos custos das comunicações e afins para o dito teletrabalho não serão gratuitas, logo os custos devem ser suportados pelo empregador. O empregador ao ter os colaboradores em teletrabalho também poupa.

  2. Gato por Lebre says:

    Estou a procura da noticia para ler na integra e não encontro nada no expresso.

    Podem ajudar me sff?

  3. Reddy says:

    Enfim ….. devem pagar imensamente mais de internet ….. uiiii. Sabendo de antemão que a internet era ilimitada nos grandes centros e que os trabalhadores não devem ter feito qualquer upgrade a mesma … será correto a empresa pagar por isso ? Enfim … as empresas daqui a nada tem que pagar ao colaborador para respirar. Em grande parte, e quase que aposto, que nos grandes centros, pagam mais de transportes públicos ou viatura privada do que propriamente o que gastam de luz/água/internet.

    Chamo a atenção que é apenas em grandes centros. Digo eu … nas cidades amais esquemas pode ficar elas por elas.

    • Say Wha.....???? says:

      Não é ilimitada 😉
      Experimenta descarregar 601GB…
      É certo que é um valor exagerado mas depende da área de trabalho.
      Pelo menos aqui à uns anos havia um limite de 600GB, que nem os funcionários das operadoras sabiam, só alguns técnicos é que tinham essa informação.

    • Jorge says:

      Quem deve suportar os custos da actividade? É o colaborador? Se assim for então as empresas começam a pagar o salário – despesas de comunicação – despesas de água – despesas de eletricidade.
      Eu sou daqueles que atualmente tenho 2 ligações de internet (ADSL que ainda estou fidelizado e fibra que tive que contratar)

  4. Xnelox says:

    Se a empresa tem 20 trabalhadores em teletrabalho, tem obrigatoriamente que pagar a cada um, a internet que tiver, a luz a água, o gás em caso de a empresa em funcionamento normal tiver cantina e as instalacoes que neste caso é a renda de cada casa.

    • Xnelox says:

      Esqueci de mencionar que tem de providenciar também uma empregada de limpeza

    • Andrea says:

      Ninguém está a dizer para as empresas passarem a pagar tudo aos seus colaboradores, mas não vamos ignorar o facto que muitas conseguiram poupar muito com o teletrabalho. Posso dar-lhe o exemplo da empresa para a qual trabalho: Fechou todos os escritórios a nível mundial, o que significa que deixou de pagar renda pelo espaço, água, luz, internet, comida que fornecia aos colaboradores e o café. Por sua vez, os colaboradores passaram a suportar uma despesa extra de água e luz por estarem em casa. No meu caso, o que pago de despesa por estar em casa é superior ao que gastava para me deslocar ao local de trabalho, por isso neste momento o teletrabalho não me compensa.

    • Jorge says:

      Tem que haver sempre bom senso, se ambos o tiverem então as despesas podem ser comparticipadas. (nem sequer estou a dizer dividir)

  5. arai says:

    Artigo 169º
    Igualdade de tratamento de trabalhador em regime de teletrabalho

    1 -O trabalhador em regime de teletrabalho tem os mesmos direitos e deveres dos demais trabalhadores, nomeadamente no que se refere a formação e promoção ou carreira profissionais, limites do período normal de trabalho e outras condições de trabalho, segurança e saúde no trabalho e reparação de danos emergentes de acidente de trabalho ou doença profissional.

    Não vejo onde é que diz que a empresa tem que pagar os gastos do trabalhador em casa. O que deve pagar é o sub de almoço, pois é um direito que o trabalhador já usufruía durante o decurso da vida laboral.

    • Jorge says:

      Também não vês aí que o empregador deve fornecer condições para executar o trabalho. Por essa ordem de ideias então o trabalhador também deve suportar, por exemplo, o computador se precisar dele. E se assim for o que impede o empregador de dizer: Ok se quiseres trabalhar para mim tens que trazer o teu próprio computador, isto em regime normal.

  6. Reddy says:

    Como diz o meu pai …. “só um maluco é que abre uma empresa em Portugal”. Não há mais nada para as empresas pagarem ? Devem achar que as empresas são todas grandes marcas que dão lucro abismal para todos os requintes dos seus colaboradores. Um carro a porta, comunicações grátis para todos …. internet a borla nas suas casas para irem ver coisas que nada tenham a ver com trabakhi ? Ahhh isto sem falar nos pc que devem ser tipos de gama pois tem que haver condições. O papel higiénico também que usaria na empresa durante pelo menos 30 min de manhã e mais 30 minutos de tarde, sim porque o que não fazem em casa fazem na empresa. São um relógio suíço. E até chegam a casa para fim de semana e nunca mais la vão …esperam claro pela segunda feira 😉

    • Aragão says:

      Grande comentário!

    • ToFerreira says:

      Ser maluco para abrir uma empresa e burro para trabalhar para eles. Em Portugal só está bem quem vive de subsídios.

    • Jorge says:

      Então vamos todos ser colaboradores… com salários miseráveis que mal chega para a sopa. Isto há cada um… Devem ser todos empresários a chorar pelos cantos. O que eu vejo por aí é muitos empresários de meia tijela em que só pensam em “esmifrar” os colaboradores e em que o pensamento é “para mim do bom e do melhor os outros se não chegar para lhes pagar que se lixem”

  7. informado says:

    Eu acho que as empresas deviam pagar a água do autoclismo do WC. Afinal vou fazer as minahs necessidades durante o período de teletrabalho! Tem de pagar!

  8. O servente says:

    Tanta gente que se queixa aqui… na realidade a maior parte dos países nem sequer dá subsídio de alimentação nem 14 meses de pagamento. Além da lei portuguesa ser das que mais protege os funcionários. No entanto reclamam até mais não.

  9. Da Boss says:

    Vou ter que sinalizar a casa com plantas de emergência, locais de evacuação, colocar fitas circulação da família e visitas… Em prol da igualdade hahaha não se esqueçam que as empresas ainda pagam a renda e custos fixos quando não lá está ninguém. Preocupem se em ser produtivos e ajudar a empresa a ser rentável para assegurar o vosso emprego e proliferar nestas alturas. É se não estão bem, mudem lol (a não ser que seja função pública, aí fazem greves numa segunda, sexta, época festiva ou pontes e depois exigem mais dinheiro para nada fazer ou mais greves fazer)

  10. ervilhoid says:

    E nos casos que o funcionário tem carro da empresa e agora está em tele trabalho, quem poupa e quem gasta mais? uma empresa grande com os funcionários em casa poupa em carros combustíveis agua luz etc

    • Miguel says:

      Se está em teletrabalho é porque não necessitava de carro da empresa para nada. Apenas tinha uma mordomia para se deslocar para o local de trabalho.

      • ervilhoid says:

        Mordomia? Não sabes do que falas, já tinha o carro antes de isto acontecer, agora está em tele trabalho, nem que seja rotativo mas continua a ter o carro

      • José Fonseca Amadeu says:

        Eu tenho carro como mordomia, trabalho a 12km de casa, a empresa dá-me carro, gasoleo e portagens como beneficio, não é por estar em teletrabalho que me tiraram o carro.
        Também suportam despesas de internet, de luz não mas não acho que faça sentido.
        Só pelo trabalho de fazer mapa de despesas só por causa da internet prefiro pagar do meu bolso.

  11. Andrea says:

    Há que perceber que as empresas não são a Santa Casa da Mesericórdia, mas os colaboradores também não o são. Com esta situação de pandemia e teletrabalho muitas empresas viram os seus lucros aumentarem e a despeza diminuir mas os colaboradores viram os seus rendimentos reduzidos por aumentos de despesas e reduções de ordenados. No entanto, também existe a situação inversa. Cada caso é um caso, e deve-se encontrar um equilibrio, onde ambas as partes saiem beneficiadas.

    • ervilhoid says:

      Há aqui aziados que não entendem isso, há empresas que tiveram reduções brutais nas despesas

      • Toni da Adega says:

        Há funcionários que tiveram reduções nas despesas e tempo em deslocacoes e outros. Para uns pode compensar ou nao.
        Na maioria dos casos é entre ganhar umas 2h dia(equivalente a 40h ao final do mes) ou gastar mais 20 ou 30€ mes em electricidade.

        No meu caso nao irei voltar a trabalhar a tempo inteiro no escritório 2 dias por semana no máximo. Seja onde estou ou em qualquer outra empresa.

        Falando em aziados. Que azia é essa por as empresas terem reduções nas despesas

    • Jorge says:

      O melhor comentário que já li atá agora. Parabéns Andrea. A isto chama-se bom senso

  12. Miguel says:

    Poupam em transporte, ganham tempo, coção a micose em casa…e ainda querem que lhes paguem a electricidade? Não há limites para a falta de vergonha.

    • ervilhoid says:

      Azia amigo, isso não coças tu

    • Jorge says:

      Não queria trabalhar para ti. Se há funcionários que não fazem nenhum, também os há que dão couro e cabelo pela empresa onde trabalham. Colocar tudo no mesmo saco com o rótulo de preguiçosos é no mínimo antipático.
      Só uma pergunta se não forem os funcionários a produzir riqueza quem é que o faz? Despe uma empresa de todos os recursos humanos e vê onde ela vai parar.

      • Miguel says:

        Eu também não te queria a trabalhar para mim, podes estar descansado.
        Eu só estou a criticar a malta dos direitos, que para além do que poupam por estar em teletrabalho (transportes e tempo) ainda queriam que a empresa pagasse internet (como se não a tivessem de pagar na mesma quem já tinha), água, luz, gás, empregada, cafés, etc….

        • Jorge says:

          A questão não é pagar essas coisas, mas sim de alguma forma comparticipar uma vez que o trabalhador está a usar os seus recursos a favor da empresa. Não se pode dizer que: “ah e tal poupas aqui então não é preciso…”. Então come só uma sopa e posso pagar o salário mais baixo. Isto é como tudo se a empresa estiver em dificuldades o funcionário deve fazer o que está ao seu alcance para ajudar, mas o contrário também se deve aplicar, ou seja, se a empresa está a criar riqueza então os funcionários também devem ser premiados. O que acontece é que quando a empresa está em dificuldades os funcionários são chamados a ajudar, quando é ao contrário, eles não fazem mais do que a obrigação (“é para isso que lhes pago”). Se criticas a “malta dos direitos” e englobas todos então também deves criticar os empregadores sem escrúpulos, e olha que há por aí muitos.

  13. Nuno Miguel Fernandes says:

    Artigo extremamente útil Pplware cada vez melhor!! E se o colaborador tiver também ligada a televisão e rádio está a gastar mais luz a empresa também paga???

  14. Pedro says:

    E ainda assim somos dos mais mal pagos…

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