Google vai integrar a IA do Gemini no Android e as vantagens são óbvias
O dia de ontem na I/O foi dedicado à IA e à forma como a Google tem desenvolvido as suas propostas neste campo. Foi uma apresentação rica em novidades e com algumas surpresas interessantes. Uma delas mostrou que a Google vai integrar a IA do Gemini no Android e as vantagens são óbvias.
Ainda estamos certamente longe de ver propostas como o Project Astra a ser usado no dia a dia, mas a sua existência mostra como será o caminho. A Google aposta totalmente na IA e na sua integração com os seus serviços e outras propostas, em especial no Android.
Após ter mostrado o Gemini como uma app, a gigante das pesquisas quer agora integrar este modelo de IA no seu sistema operativo. O Android deverá receber ainda mais propostas neste campo, mas desta vez integrado diretamente no seu núcleo e como sendo algo natural e acessível a todos.
A partir de agora, o Circle to Search, um recurso introduzido no Galaxy S24 Series, pode ajudar os alunos a fazer os trabalhos de casa. Oferecerá instruções passo a passo sobre como resolver problemas de física e matemática. Atualizações futuras permitirão trabalhar com tarefas ainda mais complexas com fórmulas simbólicas, diagramas, gráficos e muito mais.
As próximas atualizações do Gemini permitirão trazer o novo assistente para o primeiro plano em qualquer app e arrastar o seu conteúdo para outras aplicativos, fazer perguntas sobre coisas no ecrã e muito mais. O seu modelo Nano local, no dispositivo, irá tornar-se multimodal. Isso significa que o Gemini Nano será capaz de processar não apenas texto, mas também sons, linguagem falada, imagens e muito mais.
Por fim, o Gemini Nano será melhor na deteção de fraudes, fornecendo alertas em tempo real durante uma chamada. A Google afirma que o modelo pode detetar padrões de tentativas de golpes, mantendo todas as conversas e dados relacionados exclusivamente no dispositivo.
Espera-se que durante os próximos dias da I/O se conheçam mais novidades sobre esta integração e o que esperar dela. Com este passo, a Google ganha uma vantagem única sobre a concorrência, que ainda depende de apps e de propostas de terceiros para ter a IA presente e a ser explorada.
Pois, isso de ajudar a fazer os trabalhos de casa …
Eu comparo um exercício de matemática a uma engrenagem (de rodas dentadas) em que é preciso saber rodar uma para poder rodar a seguinte. E a engrenagem tem grãos de areia que a encravam e que à primeira vista parecem pedregulhos, que é preciso perceber e retirar.
Em certas idades, é preferível levar para a escola o exercício incompleto, depois de muito esforço para o resolver e pedir para explicar, do que levar solucionado pela IA.
Foi sempre uma coisa que me divertiu – sair de um teste a dizer que tinha sido difícil e outra malta a dizer que tinha sido fácil. Nem tinham percebido os grãos de areia e tinham engrenado a máquina ao contrário.
No exemplo, o exercício está detalhado passo a passo. Concordava contigo se só desse a solução. Neste aspecto pode ajudar muito se não se souber os passos a seguir.
Agora, só quando fizer o teste de avaliação é que dará para avaliar se sabe, de facto, a matéria.
Nada, de valor, se consegue sem 95% de transpiração e 5% de inspiração. Com a IA o que pode acontecer nos TPC é 10% de transpiração, 0,5% de inspiração e 89,5% de “ala que se faz tarde, não vale a pena estudar, é só perguntar à IA que sabe tudo”
Quanto aos testes, são com IA ou sem IA? É que isto já não é “com consulta ou sem consulta” (ou com auxiliar de memória, vulgo cábula) 🙂
Achas que dará para usar a IA? É óbvio que não.
Se deixarem, o mundo tá doido e não tem mais volta.
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