EUA querem limitar a utilização do ChatGPT no Congresso por motivos de segurança
Apesar de ser uma das ferramentas mais usadas nos últimos tempos, o ChatGPT não se tem livrado de problemas e de bloqueios em alguns países e empresas. A mais recente entidade a colocar travão na sua utilização é o Congresso dos EUA, alegando questões de segurança.
As razões apontadas para o bloqueio do acesso ao ChatGTP têm sido variadas e sempre justificadas. Para além das questões de privacidade, como aconteceu na Europa, há também problemas associados à informação que ali é partilhada.
É precisamente este último ponto a ser a razão para que o congresso dos EUA tenha agora criado regras estritas à sua utilização. O bloqueio não é total, mas existem algumas regras básicas que devem ser obrigatoriamente seguidas e respeitadas.
Apesar de não ser ainda uma decisão pública, hoje quem tivesse acesso a um memorando interno chefe administrativa da Câmara dos Deputados, Catherine Szpindor. Neste documento, são estabelecidas as regras básicas ChatGPT e modelos semelhantes de IA nos gabinetes do Congresso.
Em primeiro lugar as equipas apenas podem usar o serviço pago ChatGPT Plus, devido a controlos de privacidade mais rígidos e apenas para "pesquisa e avaliação. Esta ferramenta não poderá ser usada como uma ferramenta no seu trabalho diário.
Além disso, só podem usar o chatbot com dados acessíveis ao público, mesmo quando usam a versão Plus. Os recursos de privacidade devem ser ativados manualmente para evitar que as interações alimentem dados no modelo de IA. O nível gratuito do ChatGPT não é permitido, assim como qualquer outro modelo de linguagem.
Este cenário deu já provas de que poderá limitar problemas. Empresas como a Samsung já proibiram os seus funcionários de usar o ChatGPT depois de dados sensíveis terem surgido. Quanto ao Congresso, a nova regra de uso do ChatGPT não deverá ter oposição, visto terem já iniciado processos para regular a utilização da IA.
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