Universidade com 157 anos fecha portas devido… a Ransomware
Ultrapassou duas guerras mundiais, crises económicas gravíssimas, mas foi um ataque de Ransomware que obrigou uma universalidade centenária a fechar portas.
Lincoln College, uma pequena universidade norte-americana, foi fundada a 1865 e não resistiu às dificuldades vividas nos últimos anos provocadas pela pandemia e agravadas fortemente pelo ataque informático.
Lincoln College, uma universidade norte-americana, localizada numa zona rural do estado de Illinois, vê a sua história de longos 157 anos a chegar ao fim nesta sexta-feira.
A instituição ultrapassou períodos muito difíceis ao nível económico e social que foram transversais a todo o mundo, como as duas Guerras Mundiais, a Gripe Espanhola ou a Grande Depressão, mas não foi capaz de suportar um ataque informático de Ransomware, depois de dois anos de pandemia.
O ataque aconteceu em dezembro de 2021 e desde então que a Universidade deixou de ter controlo sobre o seu sistema informático, colocando em causa processos banais como o simples recrutamento.
Numa nota enviada à NBC News, a instituição refere que:
todos os sistemas necessários para recrutamento, retenção e angariação de fundos estiveram inoperacionais. Felizmente, nenhuma informação pessoal identificável foi exposta. Depois de restabelecidos em março de 2022, completamente, as projeções mostraram uma quebra acentuada de matrículas, o que iria exigir uma doação avultada ou parceria para suportar o Lincoln College além deste semestre
Não são conhecidos os valores necessários para ultrapassar esta situação depois do ataque de ransomware, uma vez que a universidade não partilhou qualquer informação relacionada. No entanto, como exemplo, o sistema escolar público de Baltimore, foi alvo de um ataque informático com a mesma natureza e foram necessários 10 milhões de dólares para recuperar os sistemas.
Nos Estados Unidos, pelo menos 14 universidades dos Estados Unidos da América terão já sofrido um ataque de Ransomware em 2022. As vulnerabilidades em termos de segurança cibernética são apontadas como uma das principais causas para estas instituições serem escolhidas como alvo de ataque por parte dos cibercriminosos.
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Filhos da mãe. O tipo de pessoas que fazem estes ataques, deviam ser condenadas a penas de prisão, elevadas. Estivessem onde estivessem. Também não deveria ser permitido a utilização de servidores, ou outro tipo de dispositivos, para mascarar, a origem dos ataques.
O artigo diz tudo: «todos os sistemas necessários para recrutamento, retenção e angariação de fundos estiveram inoperacionais.». Lá, como cá, a incompetência, negligência e falta de maturidade são a regra. Deixámos o dinheiro das propinas numa mochila, à porta da escola? Feche-se a escola. Não fizemos um backup, offline, de “todos os sistemas necessários para recrutamento, retenção e angariação de fundos”, que se lixe, fechamos a escola.
Claro que não vamos ser ingénuos… muitas vezes estas situações até servem de desculpa para desfalques, falências fraudulentas, desvio de fundos, etc… E com isto não estou a dizer que foi o caso aqui, quem de direito que investigue, até dado o insólito da situação.
Carlos, pelo teu discurso até parece que o crime foi cometido pela própria universidade e não pelos hackers. Quando uma mulher é violada também é culpa dela por ter usado mini-saia naquele dia….
Quando é que o PPLWARE instala um sistema de like dislike nos comentários?
Se não gostas, faz isso mesmo, diz que não gostas. É melhor que um “deslike”. Exprime-te.
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Nuno, sabes de alguma coisa que os demais não saibam?
Entao e uma universidade fraquinha ou de fachada. Sobreviveu aos casos mais danosos da historia e um simples ataque de ransomware fez fechar portas. Ai ai me engana que eu gosto . E como um comentador falou aqui e nao duvido, muitas vezes e o pretexto certo para encerrarem.O orgulho que tinham em ser uma universidade centenaria, deixaram de o ter de um dia para o outro. Quem sabe moveram-se por novas motivacoes.
Dispender um milhão a melhorar e proteger os sistemas infiormáticos não é um gasto, é um investimento.
Depois pagam 10 milhões em resgate e queixam-se…
tal e qual