PplWare Mobile

Trabalhadores podem vir a ter a possibilidade de comprar dias de férias

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Wat3rMan says:

    Sinceramente…. acho esta ideia completamente estupida. Pagar para ter férias. Quero uma semana de férias a mais…. pago e depois fico em casa porque já gastei o saldo que tinha…. a não ser que metam 1€ por dia… 🙂

    • Joca says:

      Então não compres os dias de férias, se não compensa para ti ou não o consegues fazer. Quem tem dinheiro pode muito bem faze-lo. Tu continuas igual e os outros têm a liberdade de escolher

    • MLopes says:

      os direitos não te obrigam a nada. agora que já sabes, aplica este princípio a todos os direitos de que te lembres

    • Ifm says:

      Depende imagina que és um cabeçudo de uma empresa, compras as férias do porteiro.

      No fim o saldo ainda é positivo.
      Estás de férias e ainda recebes mais que o que estás a pagar pelas férias.

      Ai acho estúpido!

      Se é para comprar férias a outra pessoa a outra pessoa tem de receber o que tu receba de férias.

      Contudo não é lá muito justo, má sé melhor que nada.

      Agora tu venderes as tuas férias pelo preço ( férias não gozadas) ex: 80€ ao dia.

      E quem vai de férias recebe 300€ ao dia.

      É grande negócio para o que anda a gozar as férias do outro.

      E mais uns vez aumento a disparidade social.

      • Miguel Rodrigues says:

        Este comentário está completamente fora de contexto.

      • PTO says:

        Fdx! É cada inventor que aqui aparece.
        Onde é que diz que esta medida é para comprar férias de outra pessoa?
        Tu leste ao menos o artigo e o que está no programa do governo?
        Isto de debitar postas de pescada sem informação…

        • Ifm says:

          Então compram as férias a quem??
          E porque valor???

          Porque comprar férias a entidade patronal pelo valor do dia a trabalho, já existe.

          Licença sem vencimento!

          Vais de férias e não recebes nada.

          Para não dizer que a licença sem vencimento é o número de dias acordado, não tem tecto máximo.

          Haa já sei se comprares férias conta para o número de anos de reforma e licença sem ventoinha não???
          Não sei a diferença entao.

          Mas já que vocês não mandam postas de pescada e são bué inteligentes expliquem a diferença já que sabem…

    • Zé Fonseca A. says:

      É tão estupido que qualquer empresa decente já oferece isto aos seus colaboradores há algumas décadas.
      Pagas à tua rate hora, como é lógico.

    • PTO says:

      Não afeta ninguém, serve para dar mais opções a quem as quiser usufruir.

  2. Herlander says:

    Ao ponto que este País chegou, um País pobre que passa a vida a pedir esmola na UE com a mania de riqueza. O problema de Portugal é a sua gritante falta de produtividade e não andarmos com 4 dias de trabalho e pagar para ter mais férias. UMA VERGONHA ESTE PAÌS.

    • B@rão Vermelho says:

      A falta de produtividade que falas até podias trabalhar “25 horas por dia” que tinha sempre a falta de produtividade.
      A falta de produtividade é nada mais nada menos que, se trabalhares 8 h a fazer rolhas de cortiça e um Alemão trabalhar as mesmas 8h na fábrica da Mercedes, as oito horas de trabalho do Alemão produziram mais riqueza, o valor de venda de um Mercedes é muito maior que das rolhas.
      A tua conversa devei ser em Portugal não produzimos produtos de valor acrescentado, ai sim o que dizias tinhas razão.

      • David Guerreiro says:

        +1

      • Naodou says:

        Estás errado, a produtividade não está necessariamente relacionado com o que uma pessoa produz por hora. A produtividade em Portugal está relacionada com a intromissão do estado sobre as empresas e trabalhadores. Ou seja não é o trabalhador que trabalha mal são as diversas políticas que forçam as empresas e trabalhadores a não produzirem mais.
        Porque garanto te que o português trabalha mais e melhor por hora que um alemão.

        • fait says:

          Não digas asneiras.
          A produtividade está relacionada com o valor produzido, por hora. Ninguém está a falar das causas dessa produtividade baixa, até porque a culpa é de todos (estado e cidadãos que elegem o partidos com ideias políticas que já demonstraram não funcionar).
          O trabalhador português, no contexto certo, é tão produtivo como um alemão. A diferença é que nós temos um tecido empresarial composto por 99% de PME que produzem artigos de baixíssimo valor acrescentado. E para mudar isso, é necessário mudar de políticas.

      • Grunho says:

        O capitalista português responde-te já: e para que raio vou ter aqui gado humano a produzir mercedes se com as rolhas já posso ter todos os iates, campos de golf ou ir todos os dias ao casino?

      • andre says:

        podes ter 10 pessoas a produzir 1 tonelada de rolhas ou 30 para produzir essa mesma tonelagem com mais ou menos investimento tecnológico.

        Ora se a mão de obra é abundante, a escolha torna-se obvia, apetecível no curto prazo, um risco no longo prazo.

        No socialismo as empresas valem-se de mão de obra barata, e depois de subsídios do estado quando a coisa fica insustentável porque não pensaram no futuro.

    • Grunho says:

      Começando pelos capitalistas, que não produzem absolutamente nada. Nem é suposto produzirem. A missão de um capitalista não é produzir, é por os outros a produzir para ele.

      • andre says:

        a missão do dono do capital é usar o seu capital para aumentar a produtividade.
        se eu tenho uma retro escavadora que permite 1 pessoa fazer o trabalho de 20, ao oferecer o meu capital para a causa estou a contribuir e por acaso até sou aquele que mais oferece na equação.

        A missão do capitalista não é produzir nem por os outros a produzir para ele, é multiplicar a produção.

    • PTO says:

      Nós não pedimos esmolas à UE, recebemos apenas aquilo a que temos direito, tal como os outros países, nem mais nem menos.
      E não sendo Portugal um país rico, também não é um país pobre. Já fomos, no tempo de Salazar, mas isso felizmente já passou.

  3. Deve ser deve! says:

    isto nao é nada do outro mundo.
    A forma como é explicada nao faz sentido.
    Durante as férias recebemos salário, certo? Se o que estão a anunciar é que temos de pagar, o mais provável é que as pessoas possam tirar férias não pagas (em vez do colaborador receber 50 euros num dia e pagar esse dia a 50 euros, simplesmente nao recebe nada nesse dia).

    Já agora…trabalho numa empresa internacional e já temos política de poder tirar até 10 dias de férias não pagas (em cima dos 22 dias), desde que tenha aprovação da chefia.

  4. says:

    Mais uma vez… tens dinheiro, estás no céu. Tens um salário baixo, trabalha Zé.
    Em boa verdade, precisamos de mais flexibilidade em termos laborais, mas não me parece que seja este o caminho. Também é preciso alguns perceberem que trabalhar significa trabalhar e alguns empregadores também terem noção que os funcionários são pessoas e ativos e não um estorvo.

    • David Guerreiro says:

      É uma opção, ninguém é obrigado a fazê-lo, nem mesmo quem tenha um salário fabuloso.

      • Ifm says:

        No privado não acredito que isto vá para a frente, porque a entidade Patrícia vai ter de aprovar ( espero eu)

        Porque nenhuma empresa com pés a cabeça, vai deixar trocar as férias de um gestor com a do homem do lixo.

        Faz sentido se as 2 pessoas forem equiparadas na mesmo função de trabalho.

        Trocar férias de um operador por outro.
        De um porteiro por outro porteiro.

        Agora quando tem funções distintas não tem lógica.
        Mas vamos aguardar pelo desenrolar…

        Na função pública já se sabe .. vale tudo

        Até picar o ponto e ir levar os putos a escola.. ou ir ao café..

        Mas isso já é o normal

        • ze says:

          Nao é nada disso. Tu nao compras férias de ninguém.
          Tu tens os mesmos dias de férias / ano mas se quiseres mais podes pedir ao patrao para teres mais dias sem trabalhar a troco de não receberes nesses dias também.

        • PTO says:

          Não é trocar, pá!
          É comprar mais dias para ti com o TEU ordenado!
          Fdx que nem ler sabem! 🙁 🙁

    • Joao Patinho says:

      E quem e pobre so tem de trabalhar para sair da pobreza. Para que um pobre quer ferias se nao tem dinheiro?

    • Miguel Rodrigues says:

      Mas não foi sempre assim Zé?

    • Grunho says:

      Flexibilidade laboral significa os capitalistas explorarem mais e pagarem menos. O salário que interessa ao capitalista é sempre o mais baixo de todos os salários possíveis, e é sempre esse que vai pagar até o forçarem a mudar. O resultado está à vista: Portugal é o país mais rasca da Europa ocidental e os portugueses são miseravelmente pagos. Levam para casa menos de 1/3 do que leva um holandês em igualdade de trabalho e horas.

    • andre says:

      porque é que é mau se no pior do cenário ficas na mesma? é apenas por inveja por ver os outros a ficarem melhor e tu na mesma?

  5. Factos says:

    Agradeçam a vocês próprios a inutilidade de um povo passivo, manso, corrupto e gasto. Façam outro 25 de abril, até lá sempre têm futebol aos fins de semana e comentadores na tv, netflix, etc. Até podem ir votar, já viram as regalias que vocês têm se se portarem bem? Luxo de vida na tugolandia.

  6. Manuel da Rocha says:

    Para quem não percebeu: O plano, do governo, é seguir o que a CIP apresentou, em 2019: Faltas justificadas podem ser deduzidas, do salário, até 90 dias anuais, sem violar os termos de serviço prestado.
    Ao cabo, de 3 faltas, injustificadas ou 30 justificadas (sem atestado médico), a empresa pode avançar, para a rescisão de contrato, por justa causa. O governo vai passar para 90 (ou 210 dias, segundo fontes), em que, um empresário pode dizer, ao trabalhador: “Olha, vou-te despedir, porque, nos próximos 6 meses, não preciso de ti. Depois, se aparecer, contrato-te, de novo, nas mesmas condições.” Com esta alteração, o patrão poderá apresentar, a proposta: “Não tenho clientes, para te ter cá, nos próximos 180 dias. Ou te despeço ou assinas o papel, em como estás de férias, por 180 dias. Depois, logo vemos se a coisa melhorou. Se não melhorou, assinas outro igual ou és despedido.”
    A CIP já tinha proposto isso, para reduzir, os layoff, além de poupar 8000 milhões de euros, ás empresas. Ao mesmo tempo, podem fazer contratos de 10 anos, com trabalho efectivo, de 5 anos. O que gera poupanças de 75%, pois o valor a pagar, de indemnização, não são 10 anos… serão 2 anos e meio.

    • says:

      A legislação laboral tem de ser flexibilizada. Agora esta “ideia” é parva porque na prática já existe. Se vamos poder comprar dias de férias, com o acordo da entidade patronal… eu já antes podia acordar faltar uns dias sendo esse valor descontado. Há tanta coisa bem mais importante para resolver.
      E mais relevante que andarmos a discutir layoffs e ausências temporárias, é preciso que seja possível despedir pesos mortos e maus funcionários, o que muitas vezes é impossível na prática. Os despedimentos por justa causa quando vão para tribunal, e se o trabalhador tiver um bom advogado, dificilmente dá alguma coisa de jeito.
      Obviamente que é preciso equilíbrio, mas equilíbrio não é tudo de lado de um ou do outro. Neste momento a grande, grande maioria dos contratos a prazo são ilegais ou celebrados com pressupostos ilegais. E na verdade tem de ser assim. Andamos todos a enganar o sistema e tudo funciona mal. É que em Portugal e de uma forma generalizada, temos maus trabalhadores e más entidades patronais e chefias.

    • Grunho says:

      É para isso e para muito mais que os capitalistas da CIP estão a importar massivamente migrantes. Repovoar o exército industrial de reserva e partir a espinha aos sindicatos com a célebre frase intimidatória do “vês ali aqueles rtodos à espera do teu lugar?”. É o que espera quase 10 milhões de tugas enquanto os muito mais de 51% de baixo não ajustarem contas com os muito menos de 5% de cima.

  7. Mário says:

    Acredito que o pessoal que ganha salário mínimo ideia este tipo de medidas porque os impossibilita de comprar dias de férias.

    É fácil para quem ganha 4000€ comprar uns dias de férias.

    Bem mas se votaram neles agora aguentem.

    • David Guerreiro says:

      Então, e qual é o problema? Quem ganha o salário mínimo, que procure ganhar também 4000.

    • Miguel says:

      Não entendo esta comoção toda à volta de algo que é opcional. Obviamente que quem ganha salários baixos não tem interesse nesta possiblidade. Isto não obriga ninguém a trabalhar mais, simplesmente permite a algumas pessoas trocarem salário por dias de férias.
      Esta medida não traz problemas para ninguém e pode ser benéfica para alguns. Parece-me bem.

      • says:

        O grande problema é que tem havido tanta pompa e circunstância com o salário mínimo (que em boa parte acho bem) mas depois os aumentos do salário mínimo bem acima da inflação em alguns anos fazem com que os salários acima não tenham real aumento face ao custo de vida, muito pelo contrário, especialmente no privado. Além disso, é mais que sabido que o aumento do salário mínimo faz pressão em relação ao aumento de alguns bens essenciais. Ora, quem estiver na chamada “classe média” na prática fica a perder poder de compra todos os anos. E o que muitas vezes acontece é que as empresa remuneram desmesuradamente os seus quadros superiores, muitas vezes “evitando” impostos com despesas pagas, carro da empresa e outras benesses que tal que nada mais são do que fugas ao fisco encobertas. Esta medida vai servir para fazer mais umas macacadas, ai vai, vai.

    • Fusion says:

      “Acredito que o pessoal que ganha salário mínimo ideia este tipo de medidas porque os impossibilita de comprar um Ferrari.

      É fácil para quem ganha 4000€ comprar um Ferrari.

      Bem mas se votaram neles agora aguentem.”

      Se trocares a palavra férias por outra coisa qualquer continua a fazer sentido. Percebo o porquê da tua indignação, mas se pensares isto é o que acontece desde sempre, quem tem mais capital tem mais poder de compra vs quem tem pouco capital.

      E seja como for isto nem sequer é obrigatório. Se isto for para a frente eu não vou comprar dias de férias, mesmo sendo pouco 22 dias, não vou estar a comprar férias visto que o dinheiro me faz falta para outras coisas (mesmo eu tendo um salario que ate me permitia comprar as tais férias).

    • Zé Fonseca A. says:

      Eu acho que é mais difícil, ganho mais que isso, a minha empresa sempre possibilitou pagar por dias de férias extra e nunca paguei por nenhum. Primeiro porque pagas os dias ao teu valor hora, depois porque quem ganha melhor é porque tem mais responsabilidade e por isso trabalha mais horas e mais dias, a maioria dos anos nem consigo tirar 20 dias de férias e a empresa ainda oferece dia de aniversário, e majoração de 3 dias se tirares uma semana inteira na altura do natal, em cima disso dá 5 sick days onde podes faltar por estar doente bastando dizer que estás doente, nem precisas de ir ao médico, também nunca gozei nenhum, trabalho doente, feriados fins-de-semana, o que tiver que trabalhar para cumprir com os objectivos

  8. ruidias61176 says:

    Não dá para vender dias de férias?!

    • David Guerreiro says:

      Isso já acontecia. Há pagamento de férias não gozadas.

      • Ifm says:

        Certo mas era da entidade empregador com o funcionário.
        Valor ao dia +35% acho eu.

        Na minha empresa não há nada disso, vais de férias e pronto. Ninguém paga nada, as férias são para ser gozadas.
        E para mim faz sentido, queres ter mais férias, pedes a empresa dias não remunerados e vai se férias 6 meses.
        Claro que assim obriga a mútuo acordo, e e então a empresa está a contar contigo 11 meses do ano.

        Agora lembraste de comprar férias por meia dúzia de trocos.
        Estáo a pagar te do belo para trabalhares o que? 8meses?

  9. Marko says:

    Eu acho que o ponto de tudo é a ideia de que quanto mais dias e horas trabalharem mais produtivos somos o que é totalmente errado… Se fossemos robots faria todo o sentido, mas pessoas…
    Cansaço, enormes volumes de trabalho na generalidade, compensados com salários miseráveis face a maioria dos paises da UE, pouco tempo face a 8h diárias para estar com a família e amigos o que torna um desequilíbrio enorme para a vida pessoal!
    Nem 8 nem 80, talvez equilibrar todos estes factores e testar se causa melhorias ou não…
    Esta ideia de puder comprar férias não é má ideia, mas falta acentar em que moldes… precisamente para quem ganha 10 ter o mesmo direito de quem ganha 100!

    • David Guerreiro says:

      Pois, mas a ideia de que se trabalharmos menos somos mais produtivos também não resulta. As empresas que instituíram semana de 4 dias, ou dias de trabalho mais curtos são precisamente as mais produtivas, que são as que podem fazê-lo. Temos uma economia assente essencialmente em micro empresas de baixa produtividade. Cada dia a menos de trabalho é menor produtividade. Todos têm direito a “comprar” as férias. Mas nem todos se podem dar ao luxo de o fazer. Aqui existe uma igualdade de oportunidade.

      • Marko says:

        Sim claro, falo em grandes empresas não me refiro a loja do Sr. Manuel… Tens grandes grupos a operar cá e esses podiam e podem perfeitamente tentar e testar menos 1h diária por exemplo, se correr bem, aplicar menos 1 dia e ver o resultado!
        Existe uma empresa no Norte que oferece a 6a feira aos trabalhadores a anos, deu uma reportagem até e todos os colaboradores produzem segundo eles e o patrão até mais do que quando trabalhavam os 5 dias, e estão satisfeitos. E é uma média empresa Portuguesa nem Multinacional é, a motivação é outra, a semana é menos longa, custa menos a passar, tem menos tempo para produzir etc…
        É um bocado como o salário mínimo… Ainda me lembro de quando era 450€ e os sindicatos e patronato a dizer que estava difícil e que não podiam aumentar os salários, não produziam para tal e a crise económica e beca beca e hoje estamos com o dobro e muitos dos calimeros ainda operam e estão de boa saúde portanto… Acho que é uma questão de coragem de o fazer sinceramente, mas é só a minha opinião…
        Caso contrário ainda estavamos com o salário mínimo de 450€ se não houvesse coragem de ignorar os chorões e avançar!

        • David Guerreiro says:

          A empresa que dá a 6ª feira é porque é produtiva para isso nos outros 4 dias. Seja grande ou pequena, se tiver uma boa produtividade pode fazê-lo. Mas são casos raros, a maioria das empresas em Portugal são pouco produtivas, e atenção, na maioria dos casos nem é culpa dos trabalhadores, mas sim de quem gere (mal), que não sabe criar valor acrescentado.

        • says:

          Acho bem o que dizes, mas não esquecer que os funcionários também devem merecer. O grande problema é que dificilmente temos bons empregadores e bons funcionários em sintonia. O normal é pelo menos um dos lados não valer um chavo, muitas vezes os 2. E não saímos disto…
          Esta semana estou a trabalhar sem chefias. É que em se dignaram dizer que iam de férias. Desapareceu quase tudo e ficam as coisas pendentes. Até a porcaria da encomenda de papel de escritório ficou ali à espera de autorização e vai ficar em banho maria até aparecer alguém que a despache. Até me ria se o papel acabasse. Ai ria, ria…
          E quem fica das duas uma. Ou não resolve nada e arrisca-se a levar nas orelhas, ou resolve o que pode mesmo quando não atendem o telefone nem respondem às mensagens e arrisca-se a levar nas orelhas. É isto…

  10. governoDeCaca says:

    Começo mesmo a achar que para estar no governo um dos requisitos é ter uns neurónios a menos. Mandam leis cá para fora só mesmo para encher chouriços.

    Hoje em dia, se alguém quiser dias de férias extra isto já acontece. Basta alinhar com a empresa e fica com falta justificada e é deduzido o dia de trabalho ou no pior dos casos o que a malta gasta de fazer é meter baixa.

    Mas realmente, dias de férias extra era mesmo o que estava a precisar. Prefiro mesmo isso a baixarem os impostos …

  11. Anung says:

    Durante muitos anos fui trabalhar nas férias.
    Agora querem comprar férias.

  12. X says:

    Deviam de criar um ministério do tempo, no sentido de criar leis para atribuir ao trabalhador o tempo necessário para ter saúde e vida familiar, nada tem haver com dinheiro, isso é problema do patrão, o trabalhador não é uma máquina. Conforme o desgaste fisico e psicológico assim seriam os dias de férias ou até trabalho part-time, teria-mos todos tempo para repousar e recuperar e até nos cultivar.

    • says:

      Deviam era criar o ministério da parvalheira. O código do trabalho já é um emaranhado de todo o tamanho. É preciso simplificar em vez de complicar. Agora férias deveria ser igual para todos e o esforço também. É que se vamos criar regras subjetivas, vai dar sempre para os mesmos. Os professores do público trabalham 35horas por semana, sendo que 10 são não letivas. Têm 1 mês de férias mais o resto que só quem for cego é que não vê, têm uma tabela remuneratória diferente de todos os outros trabalhadores e ainda se querem reformar aos 55 anos porque é uma profissão de desgaste… desgaste? Desgaste têm os tipos com 65 anos às 4 da manhã numa madrugada de inverno a recolher lixo à chuva. Isso sim é desgaste. Acho que bem mais importante que andarmos a discutir compra de dias de férias (que na prática beneficia sempre os que já são beneficiados) devíamos era andar a caçar muitos dos vícios que existem na função pública e nos quadros de gestão das empresas. E quem diz vícios, diz crimes em algumas situações.

      • X says:

        Não voto na direita durmo tranquilamente nesse aspecto, não me culpem por estas novas leis, agora essa maneira de trabalhar no duro, tudo no duro só torna a vida dura e infeliz há que ter sensibilidade para distinguir cada caso, isso sim é uma sociedade avançada, querem uma formula tipo martelo para todos não me parece inteligente e é injusta.

  13. Jorge says:

    Comecem por fechar serviços não essenciais aos domingos e feriados para promover a conciliação da vida profissional com a pessoal, e para aqueles que mesmo assim pretendam continuar a funcionar obriguem a pagar adequadamente para compensar de forma justa.

  14. Joao Patinho says:

    Tanta gente do bloco de esquerda aqui a comentar com medo de não terem subsidios para ficarem a cocar os pes em casa….trabalhem e não refilem. Portugal precisa e que trabalhem mais e que querem mamar vao para outro lado

  15. AlexS says:

    Parece bem. As pssoas são diferents e a flexibilidade ajuda cada um a escolher o que é mlhor para si.

  16. joão says:

    Possa, ainda mais! passam o ano todo…

  17. Profeta says:

    Bem se a maioria dos Portugueses nao consegue ver com estas medidas o potencial do governo que temos, ja nao digo nada. Se a maioria das pessoas ja recebe uma vergonha, que sentido faz andarmos a pagar para termos mais dias de ferias ? Medida sem pes nem cabeca. Tomara que o Chega consiga chegar logo ao poder, ja estou farto destas medidas toscas. Fico curioso o que ira sair de medidas no combate a corrupcao e a devolucao com juros. Ahaha. Sonhar nao custa.

  18. +1 says:

    Eu pago para ter férias.. E ainda sou descontado do ordenado.. !?
    Fica caro tirar 1 mês de férias..

  19. Marcelinho says:

    E se um trabalhador a ganhar o salário x , tem de repente uma oferta por n dias com um salário melhor noutra empresa , faz todo o sentido ir por uns dias trabalhar para o Dubai , e voltar depois ..é assim que eu entendo esta possibilidade de compra de ferias

  20. Luis Vieira says:

    Queria apenas partilhar que embora a legislação suíça não preveja expressamente a compra de férias, algumas empresas permitem essa possibilidade desde 2013. Já precisei dessa opção numa situação de grande necessidade e foi-me extremamente útil.

  21. Sérgio V. says:

    Se fosse-mos competitivos não precisávamos de comprar dias de férias. Provavelmente co seguias mos facilmente ter semana tas de 4 duas de trabalho. Mas isto é só para pequena percentagem das pessoas em Portugal

  22. Klimane says:

    A empresa coloca o funcionário de férias “compradas” porque lhe convém naquela altura e o funcionário não tem outro remédio porque sofre consequências. Pagam menos que o ordenado mínimo e o funcionário continua empregado mas de férias.

  23. Zé Fonseca A. says:

    Para quem fala mal não sabe o que diz, isto existe há décadas nas multinacionais e até em algumas empresas tugas, normalmente essas empresas têm os chamados fringe benefits que são benefícios flexíveis onde podes fazer N coisas com eles através de uma plataforma, nessa plataforma recebes o valor que foi acordado com a empresa e podes deduzir em férias pagas, vales creche/educacao, leasing carro, PPR, entre dezenas de outras possibilidades, conheço empresas que até o Netflix podem pagar ou até o uber, e como não recebes isso em ordenado tens benefícios fiscais, que variam caso a caso uns não pagas IRS, outros não pagas SS, outros não pagas os dois, no caso das férias não pagas os dois, ou seja para quem comprar dias de férias vai sempre ter um ganho face ao seu ordenado porque não esta a pagar impostos sobre esse valor, em cima disso a empresa também não paga TSU por isso também beneficia.
    Da minha equipa em PT ninguém faz uso, mas a mesma equipa de pessoal sediado noutros países estão sempre a fazer isso, o limite são 10 dias por ano

  24. Bruno B says:

    A prova final de que o vosso traseiro nem a vocês vos pertence! Se querem ficar em casa, ou aproveitar o dia para ler, estar com alguém ou pintar uma tela…vocês vão ter que PAGAR a empresa para a qual vocês já são escravos, para poderem terem mais uns diazinhos de descanso! Já esteve mais longe o dia que um dia vamos pagar para trabalhar.

  25. Patinhas says:

    Não li os comentários todos, mas o perigo vai ser: “assina aqui, estás de férias (não remuneradas) nos próximos 15 dias”

  26. POca_Rgarlic says:

    Era o que faltava! Já não fazem nada e ainda querem mais férias!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.