Teletrabalho: Google dá subsídio de $1000 aos funcionários para ficarem em casa
O novo Coronavírus trouxe consigo a pandemia e uma nova forma de trabalhar a partir de casa. As grandes empresas como a Google ou o Facebook mandaram os seus trabalhadores para casa de forma a que ficassem a trabalhar em segurança. Mas esta foi uma estratégia adotada um pouco por todo o mundo e que se está a revelar eficaz em termos de produtividade, de forma generalizada.
Sem colocar de parte o regresso aos escritórios, a Google, até ao final do ano, pelo menos, quer manter grande parte das suas equipas em casa. Para tal, está a ajudá-los com um subsídio de 1000 dólares. Considera que mais empresas deviam seguir este caminho?
Foi através do Blog da Google que Sundar Pichai, CEO da Google e da Alphabet, teceu algumas considerações relativas ao futuro do trabalho na empresa, a partir de casa e do escritório.
Retorno ao escritório de forma gradual
Neste texto podem ler-se as linhas gerais daquilo que a empresa está a fazer para manter os seus trabalhadores em segurança. Obviamente, sem que tal coloque em causa o trabalho levado a cabo pela empresa.
A maioria dos trabalhadores vão ficar em casa até ao final do ano, sendo isso um dado certo. No entanto, tudo será moldado lentamente, observando o evoluir da pandemia.
Perante o panorama atual, a Google começará a receber nas suas instalações 10% dos trabalhadores de forma rotativa. Sendo que um trabalhador só pode estar na empresa uma vez a cada duas semanas. Em setembro, tencionam aumentar o número de trabalhadores para 30%.
Tudo isto, com medidas de segurança e higiene apertadas, além do distanciamento social obrigatório.
Uma ajuda de 1000 dólares
De forma a não prejudicar os trabalhadores que não tinham espaços preparados para o teletrabalho, a Google está assim a criar um subsídio de 1000 dólares, ou um valor equivalente no seu país. Este dinheiro servirá para ajudar os trabalhadores na compra de equipamentos de escritório e móveis, para que possam trabalhar de uma forma produtiva e confortável.
Este é, no entanto, um problema que hoje muitos de nós estamos a enfrentar nas nossas casas, onde a mesa da cozinha passou a ser escola, trabalho e mesa de refeições.
Olhando para este exemplo, deveria ser esperado que mais entidades empregadoras proporcionassem estas oportunidades aos seus trabalhadores.
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Acho que com isto estão a desvirtualizar completamente o conceito de remote working, mas força nisso que venham esses subsídios!
Aí depende da realidade de cada um.
Isso em Portugal? Aqui mais depressa descontam no ordenado.
É verdade. Cá há empresas que, apesar de ser ilegal, estão a deixar de pagar o subsídio de refeição aos empregados. Depois admiram-se das razões deste país não avançar – com mentalidades de patrões como esta nunca vamos sair da cepa torta. Há ainda relatos de patrões que pediram lay off para os empregados,mas continuam a obrigá-los a ir trabalhar. E quem paga tudo isto? O contribuinte português.
Só deixam de pagar porque a lei não é clara. Custa tanto mudar a lei?
Apesar da lei não ser clara o governo já clarificou de forma oficial que tem de ser pago subsidio de refeição.
Claro que sim! Atualmente estou em LayOff, com redução do horário, a receber 80%, mas a trabalhar a 200%, para compensar os colegas que ficaram em LayOff com suspensão de contrato ou mesmo os que foram dispensados.
Não é de todo justo, já que estou a utilizar os meus recursos pessoais, para estar a trabalhar.
Sei que é complicado, todos precisámos de trabalhar mas não há outra forma!
https://www.act.gov.pt
X2
Estar a trabalhar e em LayOff, é ilegal.
A menos que seja lay-off parcial, que penso ser o caso.
Existes muitos patrões modernos das quais continuam a batalhar na mesma asneira. Aproveitam-se do layoff para redução das despesas com os empregados. Voltamos novamente para a idade da pedra.
Isto é para empresas a sério e não para os vãos de escada que temos por cá (exceto eventuais excessões).
Em Portugal (onde as empresas vivem no século 19) isto não é possível, visto que a obrigatoriedade de estar presente (muitos só mesmo fisicamente) é algo bem vista, mesmo quando o trabalho da pessoa em causa possa ser feito via Internet.
É a (triste) mentalidade de quem usa palas nos olhos e não olha para o futuro. Aqui onde vivo para alem da maioria das empresas ir adoptar este sistema, o empregado pode aparecer sempre que estiver aborrecido de estar em casa ou necessitar de material.
Não só se poupa no meio ambiente como é uma excelente medida.
Quando olho para a google penso, talvez em 2060 Portugal comece a pensar assim.
Por enquanto, no meu caso, fui obrigado a usar os meus recursos, minha net, meu pc pessoal, com crianças em casa e a receber menos 140€ de subsidio refeição.
A internet e o computador pessoal não vejo grande drama, são situações temporárias, não previstas, maior parte das empresas não têm capacidade de aquisição de portáteis e as que têm não encontram à venda.
Quanto ao subsidio, dado que é obrigatório, ACT nisso.
A Google não vinha abrir um escritório em Portugal ?
Lagoas Park, abriu faz 2 anos, já tem quase 1000 marmanjos.
E tem parte de desenvolvimento/engenharia ou é só trabalho relacionado com a parte burocrática e de gestão de negócios?
+1 que esta em casa e sem extras, cortaram tudo, é o vale tudo em portugal e os palhaços dos politicos a refilarem que não tem isto não têm aquilo.
Aqui para além de ter levado com um corte no salário pelo lay-off também tenho um aumento no consumo de energia, água e gás por estar a trabalhar desde casa. Ganho menos e ainda tenho de levar com o aumento dos custos cá em casa.
Também gastas menos por não saíres, se fores por na balança até poupas mais.
No meu caso vir para casa poupei quase 1000€ por mês, só em combustivel, portagens e refeições. Não mandar vir comida nem comer fora faz muita diferença.
Ó Zé, pensei que o carro a gás permitia poupar nisso…
@ze o que é que tu comes para chegar aos 1000€ mes? Deve ser ouro todos os dias
Qualquer jantar para 2 em Lisboa custa pelo menos 50 euros.
E não consegues comer um kebab de 5€ de vez em quando?
Fonix deves comer feno banhado a ouro só pode…
Tens varios supermecados com zona de restauração a 4€ prato
Ganho 10.000€ mensais, não preciso sujeitar-me a isso.
Em Portugal raríssimas são as empresas que apostam nas melhorias e evoluções existentes….seja na questão da digitalização de serviços seja nos processos de trabalho. Só conheço uma fora do ramo da informática que teve uma ideia mais ou menos interessante para certos trabalhadores mas prestação de serviços online . Alguns grupos de trabalhadores do mesmos concelhos mas deslocados da sede a empresa arrenda tipo uma lojinha ou um studio na localidade desses trabalhadores. E tem segundo consta poupado largas dezenas de milhares de euros e com aumento alto de produtividade. Primeiro porque os trabalhadores adoram estar perto de casa c as facilidades que isso acarreta e depois com os brutais custos fixos de uma sede muitas vezes subocupada. Foi dos poucos casos em que a quarentena demonstrou uma alternativa viável para o futuro tanto que a empresa já tornou isso fixo
Nao foi so a Google a faze-lo. A Dropbox abriu uma conta Amazon Business e cada funcionario podia gastar ate 250€ na compra de equipamento para trabalhar em casa.
Outras empresas estavam a dar outros valores, mas foi practica comum aqui na Irlanda durante o mes de Abril as empresas de TI adicionarem algo ao salario, visto irmos trabalhar de casa ate pelo menos Agosto e mesmo depois, o regresso sera faseado…
A empresa onde trabalho, que nao e a Google, deu-me 911€ (equivalente aos 1000 USD) em Abril para gastos em equipamento. Claro que so recebi metade pois a outra foi para o “tax man”, mas ja foi bom e para quem como eu ja tinha gasto no passado a criar um bom escritorio em casa, foi tudo lucro.
A mim deram-me um sorriso. Foram simpáticos.
É necessária uma nova visão ecológica a nível global e mais económica para a empresa na implementação do teletrabalho.
Ecológica na grande redução dos transportes, com consequente redução de emissões, gestão rodoviária de cidades, etc.
Economia de custos: rendas de escritórios, mobiliário e equipamento diverso.
Vocês já viram o que valem os informáticos em Portugal ou os das comunicações, fala-se muito em tele-trabalho mas sem o trabalho dos gajos da informática e afins o tele-trabalho não existe fala-se do trabalho dos médicos e enfermeiros agora no covid sem o apoio da informática e afins o trabalho deles só se for no papel eu bem os vejo atarantados quando a informática falha.
Mas pelos vistos neste País as coisa devem cair feitas do ar.
É como os trolhas. Fala-se muito no direito à habitação mas se não fossem os trolhas vivíamos nas árvores.
Nem mais!!