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Teletrabalho: 4 milhões anuais para funcionários públicos terem portáteis

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Fonte: Lusa

Autor: Pedro Pinto


  1. RS says:

    Já não fazem nada a trabalhar nos escritórios imagino em casa LOOOL

    Até gostava de saber onde vão gastar este 4 milhões??

    • Paulo says:

      Generalizar, como em tudo, é injusto.
      Depende do organismo a que te referes e das pessoas dentro desse organismo. Há muitos que têm mesmo de dar ao litro. E de que maneira. Por outro lado, sim, há muitos que é vergonhoso.Principalmente se têm as costas quentes com cunhas ou estão lá há tantos anos que sabem que não vão ser despedidos/as…

    • Jonny says:

      Fazes tu. Tu é que trabalhas muito e sustentas o país. Generalizar o público é como generalizar o privado…

      • ze says:

        Dizer isso é nao saber o que se passa nas empresas publicas ou nas PPP.
        Privado ganha menos, tem menos benecifios, não tem aumentos, não tem progressão de carreiras, leva com contratos precarios e aguenta as horas que forem precisas para não ir para o olho da rua. O publico, 10 pausas para café e 10 para wc, fora os telefonemas pessoais ou com as amigas do serviço publico ali do lado, monotarefa, 7h e nem mais 1 minuto, tem sindicatos e partidos de esquerda sempre a defende-los, salários tabelados, contrato sem termo para a vida e cheios de beneficios.

        • RS says:

          Muito isto!

          +1

          Mas vamos deixar esta guerra que não vai a lado nenhum

        • mrProTech says:

          -1 Os privados é que são malandros, tem toda a liberdade de fazer o que quiserem e não são punidos. Acabem-se com os privados ou mudam para publico ou mudam para o outro país.

          • ze says:

            Cheira-me que deves estar a focar-te na banca, isso são outros 500, banca é outro grupo de previligiados, aqui e em qualquer parte do mundo. O Sector privado em nada é comparavel ao sector da banca.

        • ze serio says:

          Não querem sindicatos e depois queixam-se… O que tu queres sabemos todos.

        • Woot! says:

          Não trabalho p/ o sector publico nem para a banca e felizmente trabalho só 7h e muitas vezes nem mais 1 minuto porque cumpro o meu horário e as minhas tarefas. E sim tenho pausa para o café e incrivelmente faço chichi umas 4 ou 5 vezes por dia, também bebo água de vez em quando o que aumenta o chichi.
          Também ganho mais que muita gente no publico e tenho sido aumentado todos os anos (excepto este pq desculparam-se com o covid).
          O meu contrato é sem termo (portanto podes considerar para a vida apesar de eu não o considerar) e também tenho alguns benefícios.

          Generalizar é mau, sempre.

    • ze says:

      Temos cerca de 700.000 funcionários publicos, assumindo que metade estão sentados ao computador e assumindo que 70% desses vão para teletrabalho, precisas de cerca de 245.000 portáteis, fazes um renting desses computadores com contrato de assistência on-site, tens de alavancar a tua infraestrutura de firewalls para 100 vezes mais a capacidade de processamento, licenças e largura da banda, tens de alavancar DLPs, IAMs, AVs, Zero Trusts, SIEMs, PAMs, para protecção de computadores e utilizadores remotos, e tens de pagar a toda a equipa de IT, suporte, infraestrutura e gestão para manter tudo isto.
      Verdade que o funcionário publico vai para casa fazer nenhum, mas os custos são perceptiveis e até me pergunto que custos escondidos estão por aí, acho um valor baixo.

      • Compilador says:

        Ora aqui está um comentário com pés e cabeça.
        A tipa chuta um número pra o ar, como o ministro da economia no início da pandemia chutou os 500 Milhões de custo total hahaha
        É gente sem um mínimo de conhecimento, e somos “governados” por isto.
        4 milhões anuais nem paga os próprios portáteis e manutenção, quanto mais tudo o resto dito no comentário acima.
        Ela se calhar queria dizer, já com tudo incluído, 4 milhões ao mês, isso sim já começa a ser um número mais plausível.
        Gente sem noção da realidade a mandar no país, como é que isto é possível, como?!

    • Ricardo says:

      Deves pensar que as milhares de candidaturas de apoio às empresas devido ao Covid analisam-se sozinhas.

      • RS says:

        Quais? Aquelas que se atrasaram semanas e semanas e que as empresas tiverem que esperar e reenviar, e reenviar?

        Aposto que as candidaturas apoiadas em cima de um sistema informático bem feito(coisa que no publico custa milhões e nunca fica bem feito), quase que se analisavam sozinhas 😉

        • Ricardo says:

          Estás completamente alienado da realidade!

        • B@rão Vermelho says:

          Grande verdade, custa uma fortuna e nunca fica nada de jeito, e onde é mandado fazer?
          Certo no privado, então como ficamos?
          Pelos visto está tudo mal,mas graças a”Deus” as fronteiras estão abertas a maioria do tempo.

          • RS says:

            No privado que é uma empresa de um primo de um ministro qualquer, que contrata pessoas sem experiência a ganhar 500 paus para meter mais ao bolso 😉

          • ernez says:

            No publico nada funciona, seguindo o teu raciocínio, mas no privado era e é uma maravilha, o teletrabalho, muito bem…

        • Carlos Fernandes says:

          …Das empresas que estiveram de esperar, quantas é que tinham dividas à segurança social e à autoridade tributária?muitas vezes o problema é o sistema informático (é sempre feito por privados) estar bem feito.

      • ze says:

        Não se analisam sozinhas, mas qualquer empresa bem gerida do privado teria feito muito melhor trabalho que o pessoal da segurança social fez. Além que grande parte dessa analise é automatizada por sistemas informaticos.
        Parabens aos funcionários publicos por tirem tirado a cabeça de onde estava enfiada durante 3 meses depois de uma vida de empurra com a barriga.

        • Ricardo says:

          Mais uma vez é desconhecimento total da realidade.
          A segurança social teve de tratar do lay off, mas isso é uma gota no oceano em termo de apoios às empresas. Há dezenas de apoios que não são analisados pela segurança social e parte dessas medidas pressupõem por exemplo que não haja redução do nível de emprego até final do ano, o que pressupõe um controlo mensal (isto para além da candidatura inicial).
          Mas voltando atrás, houve um problema (covid) e foi preciso atuar de imediato para criar programas de apoio, o que implicou muitas reuniões, criar legislação em tempo recorde, criar plataformas informáticas (outsourcing e insourcing) para submeter candidaturas e para análise das mesmas (não, não é automático). Aliás, acho que é possível imaginar a carrada de trâmites necessários. Isto já para não falar em períodos de teste e (mini) formação dos técnicos.
          Há funcionários públicos a trabalhar da manhã à noite, fins de semana, feriados e até férias sem receber qualquer compensação por isso (nada de horas extras pagas, nem dias de férias, nada de nada).
          Depois as empresas não ajudam nada, pede-se um extrato de remunerações de maio e a empresa envia de abril. Pede-se uma certidão de não dívida às finanças e a empresa envia uma certidão caducada desde 2018. É necessário pedir elementos à empresa, esta não responde/envia e depois queixa-se que ainda não recebeu o apoio.

          • ze says:

            Uau Ricardo, bem-vindo ao dia-a-dia de um trabalhador do privado.
            Queixam-se porque nunca tiveram de lidar com isso, no privado já está tudo calejado dessas e outras. Fazer coisas em cima do joelho com equipas reduzidas e investimento reduzido e ter o patrão à espera que seja o melhor do mundo é o nosso dia-a-dia, em vez de nos queixarmos arregaçamos as mangas.

          • Luis Costa says:

            Vives mesmo num mundo à parte! O que tu acabaste de descrever é exatamente o que acontece com muita ocorrência no privado!

    • RS says:

      Sei bem que estou a generalizar, é capaz de haver um ou dois organismos públicos que trabalham 😀

      Mas alguém tem acesso ao orçamento deste 4 milhões? Vão dar Macs novos todos os anos aos funcionários?

      • ze says:

        Expliquei num post acima onde vai parar a despesa.
        Além disso esquecem-se que só em m2, se quiserem vender alguns dos sitios onde estavam esses funcionários publicos conseguem valores bem superiores para ficarem a sustentar esse investimento.
        Custa mais o m2 dos edificios todos detidos pelo estado que qualquer infraestrutura de IT até 2050.

    • Vivas says:

      Conhesso varias empresas privadas onde isso acontecesse. Eces empregados devião ser espulços e irem trabalhar para citius onde tive-sem de verguar a mola.

  2. Pedro says:

    Gastar o dinheiro dos outros é fácil e dá mts votos.

  3. ze says:

    Os contrubuintes pagam isso….

  4. art says:

    Portugal está completamente falido , mas pelos vistos o Governo descobriu uma mina de ouro , porque não para de gastar…Quanto aos funcionários públicos , quem critica , esquece-se que professores e médicos trabalham para o Estado

  5. B@rão Vermelho says:

    Hã que fazer contas ao valor dos espaços onde funcionam os organismos públicos, depois aos custos da electricidade, sem AC, deve baixar drasticamente, o que se poupa em idas a casa de banho a conta da água também baixa drasticamente, menos pessoal na estrada / transportes públicos .
    Acho que a grande vantagem dos funcionários públicos está nas pessoas com baixa escolaridade, pessoas sem saber ler e escrever podem chegar ao topo das carreiras e ganhar perto dos 900€, para esse grupo de pessoas é uma vantagem ser funcionário público.
    Eu ficava muito mais tranquilo se apenas e só na função pública houvesse maus funcionários, mas infelizmente há maus funcionários em todo o lado, publico e privado.
    Até parece que nunca ninguém foi mal atendido fora da função pública.
    Quem é que tem o habito de pagar ordenados não declarados?
    Todos fazemos falta neste fantástico país chamado Portugal, não é perfeito mas, já viajei por muitos outros países e continentes e poucos se comparam a Portugal.
    Escolas grátis, serviço nacional de saúde grátis, Universidades não sendo grátis são preços que mais baratos só encontramos em países comunistas.
    Acho que só podemos dar valor ao que temos aqui dentro quando saímos para países como Indonésia, Filipinas, Nigéria Argentina etc etc, e a lista continua.
    Vamos estimar o pouco que ainda nos resta deste rectângulo plantado a beira mar.

  6. Luis Costa says:

    Espero que ao menos quando derem os portáteis ao pessoal lhes ensinem a mexer num, porque existe pessoal que nem saber ligar o computador sabe

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