Sistema usa fibra ótica para converter energia solar em energia luminosa
Energia do Sol... o mundo "assim de repente" percebeu que a maior fonte de energia vinha da estrela central do nosso sistema solar. Bom, não é que não se soubesse, contudo a dependência do petróleo estava impregnada nas veias do consumo e sem qualquer previsão ou prognóstico para haver uma mudança de paradigma.
Finalmente temos o mundo moderno a dar a devida atenção à energia limpa do Sol. Mostramos hoje um sistema que transforma energia solar em energia luminosa recorrendo à fibra ótica.
Solros, o girassol que transforma energia solar em energia luminosa
Já pensou que pode ter a sua casa iluminada, em zonas sem qualquer janela para o exterior, sem necessidade de ter lâmpadas ligadas a consumir energia elétrica?
Sim, isto é possível recorrendo a um sistema que introduz a luz do Sol na sua casa através de um cabo de fibra ótica, permitindo que ilumine qualquer sala com luz natural e livre.
Captar a luz do Sol e iluminar qualquer sítio
Uma equipa da empresa sueca Solros criou um sistema pelo qual a luz solar é capturada, depois é transportada usando um cabo de fibra ótica e convertida em energia luminosa, que por sua vez ajuda a reduzir o consumo de eletricidade nas casas.
Esta é uma solução interessante, mas não é inovadora em termos de estrutura, até porque já se usa a fibra ótica há décadas para transportar dados usando a luz. Contudo, esta solução poderá ser importante para revolucionar uma série de conceitos predefinidos de iluminação doméstica e empresarial usando algo tão simples como a luz do Sol no seu "estado puro".
É uma ideia simples para iluminar salas escuras e zonas onde a iluminação constante depende da energia elétrica, mesmo havendo algumas janelas, nem sempre a iluminação direta pelos vidros é suficiente. Além dos benefícios que a luz natural pode trazer para o ser humano, o bem-estar, a saúde, bem como a sustentabilidade e o bom tratamento do meio ambiente.
Uma espécie de lâmpada com "ligação direta" ao Sol
O sistema distribui a luz solar de 10 mil lúmenes captada com auxílio de um prato refletor que direciona essa mesma luz aos sistemas de iluminação distribuídos pela habitação.
A equipa começou a trabalhar neste projeto em 2015. Um grupo de engenheiros, programadores e designers lançaram então a sua criação Kickstarter com o objetivo de alcançar cerca de 170 mil euros necessários para tornar este conceito num produto final acessível ao consumidor.
Até este momento já têm cerca de 4000 euros conseguidos através de 15 patrocinadores. Para atingir a verba já só têm até dia 3 de junho, o que poderá ser escasso, mesmo sendo uma ideia muito interessante.
Mas como funciona?
A estrutura de "recuperação" da luz do Sol é um prato metálico que é colocado no telhado, varanda... basicamente deve ser colocado onde tiver uma boa exposição solar. Como a estrutura é rotativa, existe um ecrã com um sensor que "procura" constantemente o Sol.
O nome, Solros significa girassol em sueco, e essa energia refletida pelo prato é "injetada" depois na fibra ótica.
Na segunda fase do sistema, a luz solar é transferida pelo cabo que transporta cerca de 40 fibras óticas. Este pode ser movido a mais de 20 metros pelo sistema de fibra de plástico ou, se exceder os 100 metros, terá se ser usada fibra com base de vidro.
Além destes dois elementos, existe também uma mesa de luz, lightbox, que é um distribuidor de luz solar (um candeeiro), discreto, a ser montado nos tetos ou em qualquer lugar permitindo usufruir da luz solar.
Este artigo tem mais de um ano
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Qualquer dúvida envie sff para geral@pplware.com
Alguém está chateada…
nao deve receber (ou gostar) de luz solar ha bastante tempo…
AHAH
Boa ideia, será que funcionará mesmo?
Sim de facto é uma ideia muito interessante. Ao que tudo indica e estando já em processo de fabrico, parece realmente ser viável termos isso no mercado em breve.
Já existe no mercado, é fabricado na Suécia
http://www.parans.com/index-en.cfm
Já foi vendido em Portugal por uma empresa da zona de VIseu.
http://www.safeenergy.pt
Sim o conceito e outros produtos com conceito similar já existem, este tem particularidades diferentes, mas com o conceito que é usado até com outros tipos de materiais.
http://web.mit.edu/2.009/www/experiments/deathray/10_ArchimedesResult.html
Tbm gosto muito do Arquimedes 😀
Já existe um brasileiro que faz isso com garrafas de água… ao tempo que veículos como a mercedes usam fibra óptica para levar iluminação dos leds até ao botão que se pretende iluminar, por exemplo o botão de regulação de saída do AC…
Nada de novo…
Boas , para quem tem um barracão e precisa de estar dentro a trabalhar durante o dia :
https://www.youtube.com/watch?v=FcW3dL0mlYo
Procurar tambem por : luz solar usando garrafas pet
“converter” e “transformar” são garantidamente duas palavras que não deviam vir no artigo, é literalmente canalizar a luz.
Não, isto porque ele transforma energia solar em energia luminosa. Depois converte os 100 mil lúmenes do Sol em 10 mil lúmenes disponíveis via o conjunto de fibras.
isso não é o mesmo que dizer que uma lupa também transforma energia solar em energia luminosa?
Não se esta a converter/transformar nada, esta a concentrar e canalizar apenas, entra luz, sai luz, sem existir nenhuma conversão.
A sério que disseste isso? Vamos lá então…
Uma lupa é uma lente convergente. Ela forma a imagem de um objeto que incida luz sobre ela. Nesse caso, temos a imagem do Sol, concentrada num único ponto de luz, chamado de Foco. Com a concentração de energia, é possível queimar-se uma folha de papel ou outros objetos fáceis de queimar. Há uma transformação do ponto dos raios luminosos paralelos que atravessa a lenta.
o rjSampaio tem razão. se tivesses um painel fotovoltaico no telhado, que transformasse a energia solar em electricidade, para depois transformar em energia luminosa, haveria transformaçao.
neste caso é apenas transporte da energia.
o mesmo se passava se se pusesse um funil no telhado, e através de canos ter água dentro de casa quando chovesse.
Neste caso a energia que chega ao fim da linha não é igual á que o sol projeta. Menos intensa, com alteração da temperatura…. entre outras características. Se o teu funil conseguir receber a água e distribuir vapor… então sim é a mesma coisa, mas há uma transformação e uma conversão.
inclusive a fonte nem menciona em conversão ou transformação, apenas distribuição do que é captado.
O sistema entrega tudo que capta? Não, ele transforma a energia do sol em energia luminosa com características diferentes. Não é o mesmo que abrir a janela e deixar entrar a luz. Há um processo de recolha, arrefecimento, transporte e distribuição de algo convertido, que não é o produto original.
nem acredito que estamos a discutir isto, nada é transformado, entra luz, sai luz.
Arrefecimento? mas qual arrefecimento, novamente outra coisa que a fonte nem fala.
Continuas a insistir que energia solar é convertida em energia luminosa, mas a realidade é que a energia solar são duas coisas, ou calorifica ou luminosa, e como eu tenho a certeza que uma fibra óptica não transforma calor em luz, então so sobra a luz solar, entra luz solar, sai luz solar.
Lá está, quiseste ir à fonte e não deste conta dos pormenores. Procura por cooling flange. Porque não pesquisam antes de afirmar disparates…. não percebo.
Como a luz do sol traz calor, há uma transformação dessa luz para uma luz luminosa com características diferentes.
Já te falei no fluxo luminoso que passa dos 100 mil (no pico do Sol) para os 10 mil (valor distribuído), já te falei no arrefecimento dessa luz. Quer dizer, podes ficar aí sempre a esconder cada argumento que te dou, por mim estás à vontade.
1º, nao encontro “cooling flange” na pagina deles nem no kickstart, procurei antes e procurei agora, podias dizer onde diz isso?
2º “Como a luz do sol traz calor, há uma transformação dessa luz para uma luz luminosa com características diferentes.”
troca isso por miudos… nao estou a ver a direrença entre isso e uma janela de vidro.
3º Dizeres que perdes luz quando se esta a distribuir por múltiplas areas algo completamente óbvio e não uma transformação, é uma perda mesmo.
Não estou a esconder nenhum argumento, continuas a não ter nenhuma transformação, nem nenhum argumento, nem eles próprios falam nisso, nem na fonte nem no kickstart, apenas tu.
Falar falam, tu é que ainda vais descobrir, mas tens tempo.
Ainda tens de dizer onde é que os developers falam em converter e transformar, incrível como raramente o pplware admite erros…
Vai falar com alguém com conhecimentos “básicos” de física. depois se eles te derem razão, vai falar com pessoal da solros, porque aparentemente sabem mais que eles…
Agora já são os developers que não falam, como não falavam em arrefecimento… ó… nem vou perder mais tempo.
ja nao vais perder tempo? fogo é assim tão dificil encontrar eles a mencionarem converter e transformar? é basta isso estar la explicado para me calares logo…
Caro Vitor. O facto de o sistema não entregar tudo que capta não significa que transforma noutra coisa embora nem todas as propriedades se mantenham. Quando a água passa por um filtro, não a transforma, quando a luz passa por um filto UV não a transforma, etc. A energia luminosa é um conjunto de comprimentos de onda com a característica de serem percepcionados pela nossa vista. A luz do sol tem além da luz visível outras formas de radiação não percepciondas pela nossa vista, radiação ultravioleta, infravermelha, etc. . A energia neste caso é transportada pelos fotões de cada comprimento de onda. Assim um fotão na zona do ultravioleta tem mais energia que um fotão na zona do vermelho, mas a forma de energia é a mesma. O transportador ( fibra ótica) pode ser mais eficiente a transportar um tipo de fotões do que outro e daí que o produto entregue não tenha a mesma composição ( mesmo tipo e quantidade de fotões) que o produto no final da fibra. Mas, isso não é transformação de nergia – é sempre energia radiante – é sim uma modificação da “composição” em termos de comprimentos de onda transmitidos da radiação. Por isso o título não está correto e deveria ser modificado. Note-se que esse sistema de fibra ótica além de transportar, como maior ou menos eficiência, a radiação visível também transportará outras radiações, como por exemplo a da zona dos infravermelhos não percepcionados pelos nossos olhos. mesmo que o sistema transformasse radiação de um determinado comprimento de onda noutro comprimento de onda (por exemplo por um fenómeno de fluorescência) ainda assim a forma de nergia seria a mesmas (teríamos igualmente fotões, mas agora com quatidades de energia diferentes- comprimentos de onda diferentes – entre o início e o final). Espero ter contribuído para o esclarecimento deste assunto.
Boa informação. Contudo pelo que referiu, e pelas alterações desde a fonte até ao produto final, segundo as suas afirmações, mais correto está o título. Porque, como falou é bem, o que é entregue é diferente do que chegou da fonte.
Finalmente encontrei o “cooling” porque não existem em texto em lado nenhum da partes deles, esta numa única imagem e só no kickstart, e diz claramente que é apenas para não queimar a fibra pura e simplesmente.
Mais uma série de coisas que podes ler com atenção. Mas esse é só mais um pormenor, há muitos.
Muito bom. Grande ideia. Já Gaudi usava os mesmos princípios nas casas que desenhou em que encaminha a luz através de espelhos de forma a que divisões interiores ficassem iluminadas dessa forma.
De facto este sistema reencaminha a luz solar até vários locais em casa. As perdas são devidas às características da própria fibra ótica que dissipa/perde luz à medida que é atravessada. Daí o facto da distância máxima seja de 100 metros. O mesmo princípio é usado na aviação para enviar sinais óticos/luminosos entre várias partes do avião e mesmo em carros topo de gama. A fibra é usada por ser mais leve que o cobre e ter mais “largura de banda”.
Aqui o ponto é que o desperdício energético pode ser menor convertendo diretamente energia luminosa, enquanto no caso dos painéis solares é: energia luminosa -> energia elétrica que depois é novamente convertida em energia luminosa. Uma excelente ideia.
Há de chegar o tempo em que a própria energia há de ser transportada até nossas casas por cabos de fibras ótica.
Bem amigos isto não é nada novo, eu próprio já vendi sistemas destes em portugal (parans), devido ao elevado preço deste sistema este não teve grande saída, dai a empresa ter deixado de o vender. Mas para quem quiser comprar pode entrar em contacto com a empresa que os faz.
Qual é mais ou menos a faixa de preço?
Farto de sustentar a EDP estou eu…
Mesmo que mude de operador os gajos conseguem encaichar sempre…
Irei ver alternativas!
Tudo correto e bem escrito, exceto o caso das comunicações serem nos infra-vemelhos 🙂 Tipicamente usam-se na casa dos 193HGz (DWDM) que, no espetro, é para lá dos ultravioletas . Como disse e bem, o tipo de fibra faz também variar a atenuação ao longo do espetro. Penso que a característica especial destas será terem uma menor atenuação dentro do espetro de luz visível, algo para o qual as fibras das telecomunicações não estão desenhadas.
Obrigado pelo seu comentário educado.
Infelizmente não posso concordar consigo quando diz que “é para lá dos ultra-violetas”. Se pesquisar em qualquer livro ou uma simples e rápida consulta à Wikipédia verá que 193 THz então abaixo da frequência da cor vermelha.
Outro pormenor: repare que são terahertz e não gigahertz como indicou.
Tem razão. são Thz de facto. Se fossem GHz seria no comprimento das microondas e não das infravermelhas.
A cereja em cima do bolo, é fazer com que estas instalações possam ser efectuadas em maiores distancias ( acima dos 100 mt previstos pelo projecto ) , só dessa forma poderemos pensar em criar um sistema de iluminação solar ou numa torre de escritórios ou em fábricas ou nos prédios com apartamentos que por cá é o que mais existe, essa limitação é que é na minha perspectiva o calcanhar de Aquiles deste projecto.
Fala.se também que este projecto é desenhado para ser acessível monetariamente, mas não vejo em lado nenhum preços estimados, assim não é fácil atrair investidores.
É triste perder se tempo com algo que não funciona!
que eu saiba de noite não à sol!
e para fazer o que estes iluminados fizeram, faço com uma garrafa de plastico, e papel de aluminio!
enfim só burros mesmo
passar luz para caves varios niveis abaixo do solo é capaz de ser dificil com apenas uma garrafa de plástico e papel de alumínio, e a ideia é ter luz “natural” onde ela não chega, como uma cave, não como substituto de lampadas a noite.
Obrigado pela informação, mas tal não se adequa por excesso (e desenquadramento) ao ponto mostrado. Argumenta bastante, pena que não usa dados que sejam úteis á tecnologia mostrada, pena.
Colocar tantos argumentos que não fazem falta não é nada útil, só um pouco de show off, isso sim mostra uma espécie país atrasado, mas OK!
Mas voltemos ao assunto, até porque o seu texto tem algumas partes que foram decalcar o que o texto refere.
“A fibra óptica é um guia de ondas electromagnéticas. As fibras não guiam as ondas de igual modo. Há zonas do espectro onde as perdas são menores.”
Por isso mesmo há uma transformação do que chega ao prato e do que é entregue na lightbox. Parece simples, mas se houver dúvidas há em cima vídeo e imagens que podem ajudar.
Esta alteração faz toda a diferença, fora outras que foram acontecendo noutros processos e por isso é que há um produto final diferente do produto (luz solar) que chega ao prato. Penso que é fácil perceber.
Depois uma outra frase interessante: “Assim, usualmente usa-se “energia luminosa” para se referir à energia das ondas electromagnéticas no espectro visível que iluminem um objecto”
Pois claro, mas isso foi o que descrevi, mediante a informação disponível do produto. Se reparar diz lá isso mas sem floreados (palha), porque os nossos leitores não são burros.
Quando se falou nos luménes foi porque o produto entrega energia luminosa e por isso não tem qualquer interesse em falar de hertz. Se o fez foi apenas para juntar mais palha.
Depois o restante nada diz que possa ser utilizado para descrever as tecnologias usadas, é apenas retórica para palmas. O que considero que poderia ser mais útil comentar (a ser possível) com argumentos úteis.
Boa tarde, Mas unidades nao tem plural.
Obrigado pelo comentário, mas, de facto, é a própria Academia das Ciências de Lisboa que consagra os plurais das unidades de medida no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea. Além disso, parece-me que o carácter científico dos termos de unidades de medida não é impeditivo da formação do plural. Com efeito, o plural, em português como noutras línguas, é uma categoria linguística e, como tal, resulta de uma representação da realidade, a qual, não ignorando a configuração do mundo físico, nem sempre se rege pelos critérios mais objectivos.
só para dizer que isto é uma ideia roubada a um grupo de estudantes de secundário de 2013 que foi apresentada num concurso nacional de ciencia e engenharia…..acho que isto deveria ser passado ao público pois estas empresas que tem ideias inovadoras afinal não as tem, simplesmente roubam-nas, e digo isto dizendo também que não é a primeira vez que um projeto de estudantes é roubado por uma empresa que depois faz lucro com isso, mais concretamente, no mesmo concurso de ciencia e engenharia