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SIRESP: Afinal a culpa não foi da Portugal Telecom…

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Joao ptt says:

    Não há problema, é acabar com essa renda à PT/ Altice, e meter só links micro-onda e link via satélite.
    Problema de cabos ardidos da PT/ Altice, resolvido.

    Já agora actualizarem para uma nova tipologia de rede (não TETRA) que realmente funcione para a realidade no terreno.

    • Ser.estranho says:

      Ja agora quem paga?
      Vamos fazer mais uma coleta?

      • Joao ptt says:

        Pagam os mesmos que pagaram a porcaria existente. Se não for para aí, vai para outra coisa qualquer.
        Entretanto isto não iria resolver o problema da actual “Rede Nacional de Emergência e Segurança” ser uma bosta sem ponta por onde se lhe pegue.

        Existem redes de rádio muitíssimo melhores, que podem ter centenas de milhares de pessoas (ou mais) a operar em simultâneo sem problemas, e que são adequadas para redes de emergência com o tipo de necessidades das forças de segurança, emergência e socorro. Claro que é preciso falar é com os técnicos especialistas em comunicações, aqueles que realmente percebem do assunto e não andar a aceitar redes recomendadas por nabos que não percebem nada do assunto, ou que só entendem no papel e depois na prática é o que se vê: redes que não funcionam realmente bem em situações normais, menos ainda em situações de emergência (para o qual foram supostamente concebidas).

    • A verdade crua e nua says:

      Essa proposta esteve em cima da mesa, só que o António costa não a quis por questões orçamentais!

      • Daniel says:

        Quem não quis foi Daniel Sanches e o governo de Santana ao qual pertencia, que foi quem inicialmente adjudicou o projecto do SIRESP. Costa suspendeu a adjudicação e depois de baixado em cerca de 50 milhões o custo do SIRESP permitiu a adjudicação, mas essa história da “alternativa em cima da mesa” já ia longe (havia sempre, mas quem recusou não foi ele, ele só fez ouvidos moucos ao tribunal de contas).

    • Project3000 says:

      Vamos mas é por as coisas no seu devido lugar… culpados?
      1 – O primeiro culpado começa no povo, isto porque não faz a limpeza das matas como deve ser e prefer pagar a multa por ser barata – surgiro uma multa pesada e pena de prisão.
      2 – Novamente o povo, porque quando vai votar só vota Mer*****
      3 – OS culpados são todos aqueles que tiveram envolvidos no projecto, isto porque eu em minha casa quando quero deitar a parede a baixo vou estudar primeiro, informar junto das autoridades competentes… etc etc aquelas coisas que são normais em nós. mas pelos vistos este sistema muito evoluido, não precisou nada disso…
      Por isso a resolução é muito simples TUDO QUE ESTA OU ESTEVE ENVOLVIDO MULTA OU PENA DE PRISÃO.. se isto for levado a sério vais ver que no proximo projecto deixa de haver derrapagens orçamentais ou falhas na implementação ou outro tipo de problemas que temos agora… é muito simples digo de novo…

  2. David Silva says:

    O culpado é quem assinou o contrato?

  3. poiou says:

    – Uma vez que os cabos que transportam os dados do SIRESP são exactamente os mesmos que transportam o sinal da meo para as nossas casas
    – No contrato SIRESP com a PT, dizem que não se responsabilizam em catástrofes naturais e afins
    – Nos contratos que assinamos com a meo e afins tem lá algures uma cláusula a dizer que não garantem o serviço em casos de catástrofes a fins

    Concluindo se os cabos do SIRESP são os mesmos dos serviços da MEO para o consumidor, se não garantem o serviço aos consumidores, porque haviam de garantir ao SIRESP?

  4. RM says:

    Nem sou muito de partilhar a minha opinião mas cá vai. Tenho um membro do meu agregado familiar que trabalha na área nomeadamente para a Meo/PT, sei que por de trás de uma simples chamada de telemovel o que está por de trás é algo de uma grande dimensão. Agora cá vai os dispositivos que fornecem rede aos equipamentos móveis estão localizados em zonas de mato nomeadamente em pontos mais altos e que visem a ter grande capacidade de alcance agora pergunto, quando um ser humano se queima dói não dói? Acham que omesse equipamente é imune ao calor também? É claro que tudo tem as duas condicionantes, os cabos ardem, exigem cabos subterrâneos que engloba mudar uma infraestrutura de tamanho real tudo isso tem custos e sempre me ensinaram qur qualidade paga-se. Se querem algo em condições e imune a situações semelhantes a esta desembolsem dinheiro e coloca-se comunicações via satélite.

    • Jorge says:

      Mas o problema não foi os equipamentos queimarem… Foram os cabos que arderam… E para redundância de cabos temos links micro ondas ou satélite. Quem é que fez o projecto inicial? Quem é que ganhou o concurso?

    • Catarino says:

      E a PT quando faz a troca de cabos coloca cabos VELHOS e recebe do seguro como se fossem cabos novos?
      Sim realmente a PT é uma Santa. Querem é encher os bolsos à conta do zé povinho e desta vez estão a ficar com os calos apertados.

    • Luis Coelho says:

      Meu caro, isso é o mesmo tipo de desculpa que uma empresa de segurança lhe dará caso a sua casa arda porque os equipamentos que pagou de extinção derreteram.
      Supostamente, se comprou equipamentos de extinção automáticos, é porque queria que estes apagassem o fogo antes de este lhe queimar a casa e os ditos equipamentos certo?
      A questão que aqui se coloca é que a PT deveria ter um sistema devidamente redundante e em caso de perda de equipamentos pelo fogo, fosse acionado de imediato e sem recurso a viaturas móveis que demoram eternidades a chegar aos locais.
      Obviamente que esses sistemas são mais caros, mas ninguém no seu perfeito estado iria propor um sistema contra calamidades com qualidade de um sistema doméstico.
      São muitos milhões para um brinquedo que não funciona.
      Toda essa complexidade das comunicações que o seu familiar lhe transmitiu já a conheço, mas também é certo que hoje em dia já está em modo cruzeiro e só é feita sua manutenção. O único custo, neste momento é com a substituição de alguns equipamentos, energia das torres, pessoal de piquete e o negócio flui.
      Não é em vão que a Altice tem interesse na PT. Esta é apetecível e já gerou muito lucro (embora alguns lhe tenham posto a mão e roubado à descarada e ficou no estado em que se viu),

  5. Sergio says:

    Se a PT cumpriu com o contratado, como cumpre, como os restantes operadores. Entao cumpriram uma bela piiiiiiiii…

  6. Asdrubal says:

    A culpa morre sempre solteira, coitada. Para mim a culpa é da siresp (pt/altivez/aldrabice) por utilizar um serviço que não investe e nunca funcionou e sempre foi paga para manter um serviço sem lhe custar nada, pelo que se provou há dias, a culpa é dos governos que andaram a beneficiar uma empresa com um serviço que nunca funcionou e nunca se preocuparam ao longo dos anos para verificar se o serviço funcionava. ( Ou se calhar até sabiam que não funcionava, mas como este ano deu para o torto e o estado já não manda nada na pt, pronto, zangaram-se as comadres e souberam-se as verdades.)

    • Luis Coelho says:

      A esta hora deve estar o presidente da Altice a questionar o que era o SIRESP, porque quando comprou a PT nem sabia.
      Estas PPP metem nojo a qualquer contribuinte, porque acabamos sempre por ter a noção que é uma vigarice de todo o tamanho e quem paga é sempre o “sujeito passivo”, segundo a giria da Autoridade Tributária quando se refere ao contribuinte. Aliás a AT é que tem razão em nos apelidar de passivos, porque pagamos, somos roubados, tornamos a pagar e nem reclamamos.

  7. Fernando Negro says:

    Claro… Se eu sou estúpido/negligente ao ponto de montar uma rede de *emergência* que opera através de ligações inseguras, se as coisas falharem, a culpa não é minha – é das ligações inseguras. Faz todo o sentido. Que difícil que é descobrir quem foi o culpado.

    Realmente, só num país atrasado destes, onde não impera a inteligência – e que é olhado como se fosse parte do Norte de África, pelos restantes países europeus acima dos Pirenéus – é que consegue mais uma “parceria público-privada” safar-se com a morte de pessoas.

    • Joao ptt says:

      A culpa é de quem assinou o contracto final efectivo.
      Tal pessoa deveria ter arranjado alguém que percebesse realmente de comunicações, certamente lhe teria sido dito que tal sistema (TETRA) é uma porcaria, e ter-lhe ia dado alternativas que existem ao tempo. Talvez se tivessem poupados centenas de milhões de euros, talvez não, mas pelo menos que funcionasse MESMO.

  8. Strazaksam says:

    La estamos nos Portugueses (talvez e não só nós) sempre na busca de um culpado para apontar o dedo pela nossa própria incompetência. Infelizmente andamos anos e anos a falar da proteção contra os incêndios mas fazer algo para a prevenção está quieto. Isso envolve demasiado trabalho que ao que parece nao dará uns trocos aos oportunistas do costume. Pior do que tudo deveríamos estar a discutir como prevenir estas tragédias e andamos a procura de um culpado que ficara com o papel de assassino. A tragédia em si foi demais para o nosso País. Que a mesma não se repita. Parece que as coisas vao ficar na mesma porque há valores maiore$ a levantarem-se sempre e o que deveria ser feito para proteger a população vai ser para rechear umas contas bancarias com os contratos e sub contratos do costume.

    • Joao ptt says:

      Toda a gente sabe como é que se previnem incêndios, e quem não sabe não falta documentação.
      O problema é que a Rede Nacional de Emergência e Segurança, não serve só quando existem incêndios, serve para tudo, é o que as policias são forçadas a utilizar, senão funcionar bem (como não funciona) a segurança fica em causa, e depois de todas as vezes que existem catástrofes a coordenação entre forças de segurança e emergência fica em causa porque na maioria dos casos a rede falha (e se falha com incêndios, provavelmente falhará com inundações, terramotos, ventos muito fortes…)… quem sofre no final é sempre o povo que paga uma porcaria que não funciona e por isso o socorro fica comprometido porque hoje em dia é tudo à base de ordens “vindas de cima” e sem comunicações eficazes as ordens não veem de lado nenhum e fica tudo parado… como muito bem sabem muitos bombeiros que vão para incêndios florestais e veem embora sem nunca entrar em acção por falta de comunicação nesse sentido.

  9. Pedro says:

    O culpado desta m###a toda e o governo.

  10. Vistas Curtas says:

    Talvez o mal não seja a dita REDE SIRESP.

    1 – Os bombeiros não necessitam da Rede Siresp para comunicar , porque existe a rede operacional dos bombeiros em VHF Alto e VHF Baixo

    2 – A Protecção Civil não necessita da Rede Siresp para comunicar com os Bombeiros porque tem a Rede da P.C. em VHF Alto, partilhada com os Bombeiros.

    3 – Ao que vejo e leio nas noticias deste Pais que arde aos poucos, quando os bombeiros e a PC tem acesso á rede do Siresp que é partilhada por muitos organismos (em que a PC e os bombeiros são uma minoria) o sistema satura. talvez falte disciplina nas comunicações, talvez seja outra coisa !

    MAS
    Sempre que vejo um artigo sobre a questão do Siresp, vejo a bela arte portuguesa do pastoreio, em que as ovelhas vão para onde o cão quer . (ou a história dos caciques e galopins).

    • Vítor M. says:

      Uma grande verdade, na minha opinião (e apenas opinião) é isso mesmo, “talvez falte disciplina nas comunicações, talvez seja outra coisa!”.

      Os argumentos, de parte a parte, estão lançados, cada um agora pode perceber o que se passa, mas ainda há muito para esclarecer. Para já apenas foram postas na mesa as cartas.

      • José Rodrigues says:

        Não há nada para esclarecer Vítor, está tudo esclarecido há muito tempo, é muito fácil ver onde estão as culpas e mesmo chamar os culpados pelo seu nome próprio.

        Boa sorte com o VHF, o seu alcance e a sua interoperabilidade já para não falar das inúmeras funcionalidades em falta.
        O TETRA não está mal escolhido o que está mal escolhido é a implementação Portuguesa do TETRA através da SIRESP S.A. e a permissividade do mesmo por vários actores de governos.

        • Joao ptt says:

          O TETRA está mal escolhido sim. Existem sistemas muitíssimo melhores para o serviço pretendido e número de pessoas a utilizá-lo.
          Foi concebido e decidido por incompetentes na área e daí ser a porcaria à vista de todos.
          Não falam com os verdadeiros especialistas com capacidade demonstrada no campo à décadas, depois admiram-se quando não funciona.

          • José Rodrigues says:

            Quase toda a Europa usa TETRA, o problema não está no TETRA, está em como foi implementado, sobre redes GSM exclusivamente.

        • Técnico Meo says:

          O vhf não é uma modulação, mas sim uma gama de frequência. E sim, o tetra tambem poderia trabalhar em vhf, reduzia logo a necessidade de antenas para metade. As antenas nos actuais equipamentos tetra são deploráveis, que nem um 1/4 de onda têm de ganho. Já vi operacionais usarem o rádio todo na horizontal, afectando a polarização, resultando o ganho para baixo de 0 !! Eu vi em postos da gnr, psp, antenas tetra, instaladas dentro da propria divisão, nem no exterior estava, com 2 traços de rede. Para melhorar a situação, o cabo coaxial era deplorável, malha de latão, perda massiva de db´s por cada 10 metros de distância, tal era a qualidade do cabo, é que nem era um rg58 mil era !!! Quanto as funcionalidades digitais que fala no tetra, como em outro qualquer protocolo digital, P25, DMR, ETC), a maior parte das pessoas no terreno só usa a voz, quanto muito o envio de localização de posição por gps, mas meu amigo, em analógico tambem se faz isso. No digital, só posso defender menor largura de banda por mais “canais de voz”. Muito pouca gente no terreno está a usar envio / recepção de dados pelo tetra, ou imagens. Porque se assim fosse, então é que a rede saturava e menos de 2 tempos. Criptografia para rede de bombeiros, inem, etc, para quê meus amigos, a aviação comercail usa AM analogico!!! Criptografia para policias e exercito, mais nada!!

          • José Rodrigues says:

            Tem de haver satelite aí no meio, pessoalmente estou-me a lixar para a criptografia, só acho que tem de funcionar em qualquer parte do país em qualquer cenário de catastofre menos bomba atómica.

    • Luis Coelho says:

      Então se os bombeiros não necessitam do SIRESP, a proteção civil também não precisa do SIRESP, para que é preciso o SIRESP? Para os centros de comando? Se assim for, estes estão afastados dos locais afetados e as comunicações normais funcionam…
      Mas isto é areia para os olhos ou quê?

  11. Joaquim Lérias says:

    Segundo a PT as falhas foram utilização inadequada. Se não utilizassem não falhava.

    • Joao ptt says:

      A PT/Altice está correcta do ponto de vista deles que quando falha a comunicação passa a antena para o modo local, que é o que está no contracto… a eles não lhes interessa dizer que o modo local é pouco útil/ inútil conforme as situações e quem o está a utilizar, porque a eles PT/ Altice é algo que não lhes diz respeito… só lhes diz respeito que estão (supostamente) a cumprir o que está no contracto.

      A PT/ Altice, tem muito dinheiro, e vai passar incólume a tudo isto, garantido. Se algum dia fizerem uma nova rede, não me admirava que tivessem lá novamente.

  12. José Sacramento says:

    Mais uma vez o pplware a ser pouco isento (é evidente, muitos utilizadores já o disseram, não é apenas uma opinião minha…). Basta ver que se partiu de uma afirmação de um colaborador da PT/Altice para construir este artigo, cujo título demonstra a falta de isenção… Não me levem a mal, mas acho que ganhavam mais se tratassem todas as operadoras de igual forma.

    Basta ler o relatório/estudo do IT para perceber que sim, a PT teve culpa nas falhas do SIRESP, é evidente… Não é a única culpada mas teve culpa! Mas não se podia esperar outra coisa de um negócio que desde cedo foi muito pouco transparente e cheio de “favores”… Basta lembrar que as operadoras concorrentes apresentaram propostas muito menos onerosas e nem sequer foram consideradas…

    • Vítor M. says:

      Isso não é verdade e essa mentira dita muitas vezes, não chega a verdade, José! Nos tratamos a informação de forma isenta, quer para a MEO quer para qualquer operadora. Se provar que não falamos sobre este assunto tal e qual como ele tem sido mostrado, eu sou o primeiro a vir dar-lhe a razão, só que isso não acontece.

      Lembro que todos os factos foram apresentados de forma criteriosa, no que toca ao SIRISP sempre que foram apresentados pelas autoridades e faço-lhe um resumo, que deria ter sido feito por si antes sequer de criticar. Aqui fica:

      Quando começaram a acontecer os problemas estivemos em cima do acontecimento dando m vasto leque de informações pormenorizadas sobre o SIRESP SIRESP: Sistema de comunicações falhou em Pedrógão Grande? http://bit.ly/2w3p0Oc

      Depois, com os desenvolvimentos, voltamos a elucidar os leitores com informações recolhidas junto das autoridades: Pedrógão Grande: SIRESP falhou durante 14 horas e meia

      O assunto tinha (e tem) muito o que desvendar e voltamos a falar no assunto agora do ponto de vista mais institucional e governamental: SIRESP: Afinal as falhas duraram quatro dias http://bit.ly/2rMewyc

      A troca de acusações mostraram informação útil, para lá do campo político, que a nós não interessa: Pedrógão Grande: Relatório da SIRESP revela que não houve falhas http://bit.ly/2ti3Efn

      Mas o assunto não iria ficar por aqui quando foram chamadas a capitulo outras entidades: Incêndio em Alijó: SIRESP continua a não funcionar em condições http://bit.ly/2w2YlRp

      Agora estava nas mãos do operador que, para nós, tanto faz que seja A, ou B ou C: PT é a responsável pelo colapso do SIRESP nos incêndios? http://bit.ly/2uPFq8W

      A PT foi apontada como culpada ou pelo menos foi agora arrolada no processo das falhas, a nós é apenas um pormenor, pois o importante é dar a conhecer, de forma mais técnica o que se passou: SIRESP: Afinal a culpa não foi da Portugal Telecom… http://bit.ly/2w99qiB

      Esta última informação, ao contrário do que tinha sido dito até aqui, deu a conhecer aspetos técnicos muito interessantes e a PT veio a terreiro dizer as coisas como, do ponto de vista técnico, a empresa as representa e por elas se responsabiliza.

      Repare que mesmo que o José esteja a levar para o campo político, este assunto, nós não temos nada a ver com isso, apenas mostramos os factos tal e qual como eles foram apresentados e não tem de ter de sua parte uma apreciação clubística, porque apenas são factos ditos pelas empresas intervenientes, foram eles que afirmaram tal… o José, como nós, não sabe mais que eles.

      Como pode ver nesta resenha histórica, não temos qualquer interesse político ou clubístico, e não aceitamos de todo essa sua apreciação errada e desfasada de factos e de verdade.

      Os relatórios são para ser lidos de parte a parte, leia tudo e não pode truncar a informação.

      • Project3000 says:

        Sr. Vitor M penso que o que José quer dizer é que o titúlo para nós leitores indica outra coisa.
        mas vamos então aos factos:
        1 – O que é a rede SIRESP?
        2 – Qual o objectivo da sua criação?
        3 – Quem pode nela operar? e sobre que condições?
        4 – Qual a sua capacidade?
        5 – O que precisa para funcionar?
        6 – Quem Comanda a rede?
        7 – Quem é o responsável da rede SIRESP?
        8 – Que tipologia trabalha a rede SIRESP?
        9 – Que tipo de Tecnologia é utilizada?
        10 – Que tipo de equipamento são usados? velhos ou novos?
        11 – Quando e onde se utiliza o sistema SIRESP?
        12 – Quais as estruturas e onde estão montadas?
        13 – Utiliza fibra, radio, satélite, onda AM ou FM, VHF, UHF; etc????
        14 – Tem Caixa negra?
        15 – Qual a resistência do material e que testes foram feitos?
        Gostava de poder ver as minhas questões esclarecidas se possível.
        Aguardo uma resposta da sua parte.

        • Pedro Pinto says:

          @Project3000 a maioria das tuas questões estão respondidas nos artigos que já publicamos.

        • Buckens says:

          Cito:
          “[…] é que o titulo para nós leitores indica outra coisa.”

          Concordo.
          A óbvia falta de isenção, está no TÍTULO.

          Mas o autor parece não ter percebido que o título já constitui um julgamento de valor que não é corroborado pelo artigo.

          Para o autor basta que a PT diga que não é culpada de coisa alguma para concluir que não tem qualquer responsabilidade. Basta-lhe a palavra da PT…

          Até poderá, eventualmente, não ter culpa, mas ainda não está comprovado.

          Levando este raciocínio até ás ultimas consequências, poderíamos por um título
          “AFINAL ninguém é responsável de coisa alguma”.
          Bastaria que cada interessado afirmasse que não é responsável… 🙂

          • Pedro Pinto says:

            ah, parece que já percebi. O Buckens acha que a PT é a culpada, é isso?

          • Buckens says:

            Cito Pedro Pinto:
            “ah, parece que já percebi. O Buckens acha que a PT é a culpada, é isso?”

            Cito Buckens:
            “Até PODERÁ, eventualmente, NÃO TER CULPA, mas ainda NÃO está comprovado.”

            Não faço julgamentos sem factos comprovados.
            Nenhum outro órgão da Comunicação Social, neste caso fez…

            Ainda precisa mesmo de mais alguma explicação ?
            Qual a palavra que não entendeu ?

            Agora sou eu quem não consegue entender porque não entende o óbvio.

          • Pedro Pinto says:

            Está difícil! Acho que estou a ser vencido pelo cansaço…boa estratégia 🙂
            Bem, como digo no final, não está fácil saber quem é o culpado (caso o haja)…o pior para mim já aconteceu…isso mesmo, aquele número grande de mortes. Agora é “apenas” uma questão de justiça…

      • Buckens says:

        Cito:
        “o pplware a ser pouco isento”
        “Basta ver que se partiu de uma afirmação de um colaborador da PT/Altice para construir este artigo, cujo título demonstra a falta de isenção…”

        Ao que foi respondido. e cito:
        “Isso não é verdade”

        O que me leva a perguntar, mantém que o título da ‘noticia’ quando afirma “AFINAL a culpa não foi da Portugal Telecom…” respeita a verdade dos factos ?
        O que é que o leva a essa conclusão ?

        • Pedro Pinto says:

          Buckens, vamos la ver se nos entendemos. A afirmação não partiu de um colaborador qualquer da PT/Altice mas sim do chefe do gabinete tecnológico da PT/Altice, Alexandre Fonseca, que representa a empresa. Alexandre Fonseca rejeitou as críticas do atual Primeiro-Ministro, referindo que a empresa de telecomunicações cumpriu “inequivocamente” os níveis de serviço contratados com o SIRESP. Logo facilmente se conclui
          que a culpa não é da PT.

          • Buckens says:

            Não é afirmado em lado algum que a afirmação não foi feita por alguém que não estivesse autorizado a falar em nome da empresa.
            O seu posto é irrelevante desde que estivesse autorizado a falar em nome da empresa.

            O facto da empresa não reconhecer a culpa não significa, de modo nenhum, que eventualmente, não a tenha. Veremos a seu tempo.

            Como sabe, não se é bom juiz em causa própria.

            Se reparar, mais nenhum meio de Comunicação Social chegou a essa conclusão apressada.

            Isso é claramente um título ‘infeliz’ para não dizer tendencioso.
            Não abona nada a favor do seu autor.

          • Pedro Pinto says:

            Buckens, eu ainda não percebi bem qual a dúvida. Repara que o artigo não é nenhuma conclusão do Pplware nem do seu autor. É mais um facto que foi referido. De quem foi/é a culpa? Não sei, a seu tempo saberemos.

            “Se reparar, mais nenhum meio de Comunicação Social chegou a essa conclusão apressada.”…não concluímos nada…parece-me ser mais uma interpretação sua.

  13. Str says:

    Neste País a culpa morre sempre solteira, dificilmente alguém é responsabilizado seja do que for. Vejam la se já apuraram responsabilidades pelos casos de legionela? Queda da ponte Hintze Ribeiro? Tudo normal, siga a marinha

    • Joao ptt says:

      Quem assinou o contracto final para uma rede claramente mal concebida é que deveria ser responsabilizado.
      Mas vai tal pessoa devolver o dinheiro todo gasto na rede? Claro que não. Vai devolver o dinheiro de prejuízos directos e indirectos pelo mal funcionamento da rede? Claro que não.
      Em alguns países nórdicos a ministra é posta a andar porque gastou uns trocos no supermercado utilizando o cartão de crédito do estado, mesmo que tenha reposto por auto iniciativa pouco tempo depois o dinheiro ao estado… aqui faz-se o povo gastar centenas de milhões de euros em redes de rádio que não funcionam claramente na prática e não dá em nada. Quem bom que é ser-se um político incompetente em Portugal.

  14. Amilcar Alho says:

    “SIRESP: Afinal a culpa não foi da Portugal Telecom…”
    Pois não, deve ter sido do Boda…

  15. Bruh says:

    Eu continuo a dizer que o culpado foi mesmo o fogo e as condições climatéricas anormais naquele dia. E os eucaliptos não ajudaram muito.

    • Joao ptt says:

      Ali foi o facto da empresa responsável pala estrada não ter feito a limpeza como manda a lei.
      E também o facto de quem deveria fiscalizar tal limpeza não o ter feito.
      Não faço ideia se a empresa terá de pagar pelos danos danos e as mortes, mas se for como em muitas outras coisas, provavelmente não pagarão nada.
      Com alguma sorte (para eles) a empresa responsável pela estrada até pode alegar que a lei não está devidamente regulamentada ou coisa do género… já não seria a primeira vez que leis saiam mas não tinham consequência por falta de regulamentos e coisas do género.

  16. Manuel Costa says:

    Os verdadeiros culpados dos fogos ou são os fabricantes dos esqueiros ou os fabricantes dos fósforos. Tudo depende da maneira como os incendiários fizeram os fogos. São os terroristas que espalham o terror por todo o país e, coitadinhos, parece que ninguém quer tratar-lhes da saúde!?…

  17. NB says:

    Meus Caros,
    Já vi que e só Experts, na matéria, apesar de desconhecerem a Titpologia de comunicações da Rede SIRESP, nada de espantar pois nem o próprio Primeiro ministro conheçe, mas tal como voçes tem uma Opinião formada!
    Assim como as condições contratuais, que se porventura estiverem desadequadas, bem, deverá ter existido pareceres técnicos de certeza, e como tal devem ser verificados, assim como quem assinou esse contrato, seja de que governo for!
    depois disto, e fácil verificar os relatórios de avarias, Logs , enfim, tudo isso existe enão será muito dificil verificar o que está mal.
    Por fim uma rede destes, tem redundância, que por acaso não é exclusiva do Operador PT/Altice.
    Bem mas eu tal como voçes só estou a opinar!
    Vamos ver.

    • José Rodrigues says:

      Opinar com “conheçe” e “voçes” é de louvar.

    • Project3000 says:

      Isto não há muito para perceber como já o tinha dito antes é: Multa ou pena de prisão para todos os envolvidos no projecto. isto porque na altura tudo queria mamar e encostar a sobra do novo projecto, ágora nao há ninguém para apurar responsabilidades.

  18. João Terra says:

    Se o costa quer enterrar os cabos da PT, então no natal vamos fazer uma doação para lhe oferecer uma pá e uma picareta, um chapéu por causa do sol e um martelo pneumático.

  19. eumesmo says:

    voltemos ao mundo real.. um fogo arde e mata pessoas. e a culpa é das comunicações?!
    mais uma vez o governo conseguiu fugir com a responsabilidade e culpar terceiros.
    a culpa é do responsavel por desenhar os planos de emergencia, se o plano A falha, tem de haver plano B C D..
    e o responsavel é o governo.
    como seria antigamente quando nao havia telefones? quem culpavam?

  20. Fábio Orlando says:

    Eu admito, sou eu o culpado, eu que trabalho 5 dias/40h por semana.
    Que pago todos os meus impostos.
    Que nunca tive problemas com a lei, sim, sou eu.

  21. NB says:

    O Sr. José Rodrigues, é o corretor automático do Site?

  22. luis santos says:

    Metam a culpa em cima de mim …

  23. SeiLa says:

    Já alguém pensou qts militares da GNR estavam na zona para cortar as estradas qd morreu gente? Já alguém questionou a que horas morreram as pessoas e fizeram um “match” com as falhas do SIRESP? Já alguém pensou a que horas morreu gente e a que horas se montou todo aquele posto de comando? Podem falar da tecnologia tetra à vontade, mas a grande maioria não sabe do que fala, será que o resto dos países q a escolheram, por exemplo Inglaterra, tb são assim tão atrasados? Importa sim saber o que se pagou e o que se tem, importa sim saber se houve corrupção e de montaram um rede apenas para ganhar dinheiro ou se realmente houve interesse em optimiza-la para os fins! O que será que a PT quer dizer com “má utilização”, já pensaram nisso? Será que os utilizadores não estão a cumprir regras de operação da rede e isso causa congestionamentos? Não é, nem nunca será, uma rede de telecomunicações culpada por um incêndio!

  24. MicroDJS says:

    Isto é uma novela o de passa a bola, para mim os culpados são dos porcos do projeto do SIRESP que ficou aprovado e instalados no país, que o sistema nunca funcionou corretamente e todos meteram dinheiro nos bolsos com um sistema de treta, enfim como chamo eu corrupção passiva!

  25. José Carvalho says:

    “SIRESP: Afinal a culpa não foi da Portugal Telecom”
    Isto não é um facto. Apenas um título tendencioso.
    Tão só a afirmação de uma parte interessada.
    Facto mesmo seria: ” A Portugal Telecom afirma que não é culpada”

  26. falcaobranco says:

    É engraçado que muitos de nós temos fibra em casa, fibra essa que vem por baixo do chão, ou seja, os cabos estão enterrados ou aproveitam as condutas dos esgotos para os passar… e não passam no chão os cabos que estão em postes ainda de madeira?

    Um administrador a ter duvidas??? Só se fôr no sentido que quem tem que pagar o investimento de fazer buracos no chão é o Estado = Contribuintes … está certo!!!

    Só digo é que com tantas tecnologia a usar satélite, ainda não percebo como o nosso país é considerado desenvolvido… com estas mentalidades!!!

    • Técnico Meo says:

      A fibra em muitas casas ainda não está por baixo do chão…vem aérea muitas ainda na maior parte das vezes. Para vir do chão é preciso infraestruturas (ITUR). São da responsabilidade do municipio, e da entrada de casa até lá dentro do construtor / dono da casa. E claro, da operadora nos pontos de encaminhamento. NÃO PENSEM DE FORMA ALGUMA QUE AS TELECOMUNICAÇÕES FICAM MELHOR DEBAIXO DO CHÃO; É UMA FALSA SENSAÇÃO. AS CAIXAS SUBTERRÂNEAS, A MAIOR PARTE DELAS, MESMO AS CONSTRUIDAS DENTRO DOS PARAMETROS, METEM TODAS ÁGUA, LAMA, LIXO, PORCARIA, RATARIA E POR AI FORA. DEMORA-SE POR VEZES MUITO MAIS TEMPO A REPARAR UMA AVARIA DEBAIXO DO CHÃO DO QUE PELO AR. NUM TERRAMOTO POR EXEMPLO, COM ESMAGAMENTO TUBAGENS / ABATIMENTO DO SOLO, OS CABOS ALEM DE FICAREM CORTADOS, ESMAGADOS, A SUBTITUIÇÃO É QUASE IMPOSSIVEL. NO AR, A TROCA DE CABOS É MUITO MAIS CELERE E PRACTICA. MANUTENÇÃO NO SOLO TAMBEM É MAIS DIFICIL; A MAIOR PARTE DAS VEZES NO INVERNO E NÃO SÓ, ANTES DE REPARAR / INSTALAR UMA LINHA É PRECISO HORAS E HORAS DE MOTOBOMBA PARA TIRAR ÁGUA. NO chão pode estar mais estético, mas não pensem de longe que é melhor, porque não é.

      • José Carvalho says:

        Nunca me tinha ocorrido que se passavam os cabos por debaixo do chão só, (ou principalmente), por razões de estética… 🙂

        • Técnico Meo says:

          Essêncialmente é, e foi obrigação. Novas regras da ITUR. Agora , só aplicável quando existe infraestrutura. Por isso é que a casa das pessoas, contruidas depois de 2009, acresce de mais uma despesa chamada ITED, que dá jeito 🙂

          Agora no chão se é mais funcional, não , não é. É mais dificil e mais sujeito a problemas do que pelo ar. No ar, o poste cai, a linha é cortada, novo buraco, novo poste, 2 homens ou mais para puxar nova linha. No chão, a caixa / tubo abateu ou esmagado por uma retroescavadora qualquer, ficou cheia de água, o material degradou / apodreceu por estar sempre debaixo de água inquinada, seguir as linhas, ….acaba por ser sempre um pesadelo.

          https://sigarra.up.pt/feup/pt/cur_geral.cur_view?pv_curso_id=1981

          • Miguel Araujo says:

            Desculpem pegar a partir daqui e quase um mês depois, mas já fui técnico da Vodafone e fiz montes de instalações de MANHOLE ou CVP e é melhor que instalação de poste. Primeiro, o risco para o técnico é inferior, há mais comodidade na fusão de fibra, não temos de pedir autoridades para atravessar nacionais. Infelizmente não há condutas em todo o lado e concordo que em caso de submersão é chato ter de bombear a água, o cheiro, ratos/ratazanas, etc, mas quando bem construído, não mete água.

            Se me dessem a escolher, preferia todas as instalações de conduta em vez de postes.

            No caso do SIRESP, o mesmo deveria ter sido feito com todos os operadores.
            Monção, 15/10/2017: Em muitas zonas Rede MEO nem se via. Graças a outro operador, muita gente conseguiu pedir ajuda a amigos e familiares para salvar as casas e pessoas. ISTO NÃO PODE ACONTECER!
            Mais, a previsão da MEO é de 2/3 meses para reposição dos serviços, parece que agora para fibra. Vodafone/NOS não tiveram impacto na rede Fibra (DSTelecom) e os problemas que ocorreram foram resolvidos em menos de 3 dias.
            Se a PT tem condutas, usem-nas. Não vi nenhum cabo de fibra a passar por poste para as antenas de Rede Móvel, seja NOS ou VDF. Antena de Moreira VDF (Campo de futebol) – Conduta. Antena Lapela VDF – Conduta. Antena de Moreira da MEO – POSTES.

  27. Técnico Meo says:

    Desculpa lá Miguel mas então trabalhaste pouco tempo no terreno ou apanhaste cvps novas e com bom traçado. Na beira interior só mesmo nas novas zonas é que apanhas cvps em condições, e com braçadas inferiores a 50 metros cada uma. Já vi cvps com braçadas de 80m a 100 metros entre cada, o que é uma porcaria. Já demorei a fazer 5 horas uma instalação por cvps , que se fosse por poste era duas horitas. Outra coisa, do poste, por norma vai sempre depois ao chão perto das infraestruturas, a não ser em zonas cujas casas não TEEM zona de entrada / caixa de visita, e então aí vai aérea sempre até parede do CLT. Postes até 8 metros, é fácil, quem tem vertigens não pode trabalhar em telecomunicações. Outra coisa são as operadoras, outra coisa são telecomunicações de emergência. Aqui é repor o mais depressa possível. Por poste, repor um cabo até voa. Agora estás a ver os custos de colocar cvps em toda fibra global, em todo o interior? Não tens noção, do dinheiro que se vai gastar. E não é só isso, no meio de vales e encostas, vais ter postes obrigatoriamente, isso te garanto. Liguem as células por feixe hertziano umas com as outras, é muito mais barato e eficaz, e limpem o mato à volta das células. Depois, nada impede do mato crescer à volta das cvps, depois então é que ninguém lá vai nem ninguém as encontra. Não é preciso fibra nem largura de banda para canais de voz. Que é isso que é usado em emergência. Texto então ainda ocupa menos espectro. Já trabalhei para a Vodafone, 90% do trabalho é urbano. Na PT aqui no interior, a maior parte do trabalho é fibra global e não é para meninos. É muito mato e muito drop pelo ar. Se és contribuinte ficas a saber que te vai sair bem do bolso as famosas cvps. E corres mais riscos a nível de segurança e higiene no trabalho dentro de uma cvps cheia de água inquinada do que num poste a 8 metros.

    • Miguel Araujo says:

      Compreendo o teu ponto de vista.

      No caso prático dos incêndios dos últimos meses, caso fosse cabo enterrado, ardia? O que é mais rápido, colocar novas cablagens ou refazer uma parte do traçado que teve de ser aéreo? Qual a lógica de se ter gasto dinheiro em condutas e usar postes?

      Eu não tenho a mesma visão que tens nesta matéria: Deve-se modernizar e abandonar as más práticas. As condutas devem ser construídas, acredito que vá sair do bolso dos contribuintes mas deveria o governo aplicar uma taxa de passagem aos operadores, pois poupam na manutenção e, mais do que tudo, gera postos de trabalho e faz a economia andar.

      O que me custa a mim e a todos os contribuintes é a quantidade de dinheiro para o bolso de poucos que não trouxe nada ao país. E a PT é campeã nesta “parceria”, como aconteceu com o TDT, a venda da estrutura de cobre à PT pela Manuela Ferreira Leite, já são muitos favores que custaram dinheiro aos contribuintes. No caso do SIRESP correu mal, pois nunca foi devidamente preparado para as funcionalidades exigidas. Há culpa da PT? Sim e não. Sim, porque deveriam ter investido em pessoal qualificado para análise e previsão de casos de falhas e criar alternativas. Não, pois o governo nunca deveria ter aceite um contrato sem uma apreciação técnica da solução que a PT apresentou.

      • Técnico Meo says:

        O governo pagou um serviço e assim o teve; se queriam algo mais detalhado tinham que pagar mais. Em emergência eles têm é de confiar na rádio-frequência, e não andar a passar cabos fisicamente. Há partes de traçado, mesmo que enterres 70% do cabo, alguns traçados que ladeiam encostas / serras, vai arder, porque é impossivel ou incálculável o preço de enterrar no chão, e vai arder mesmo, lei de Murphy: Ponham os olhos lá fora, os sistemas de emergência baseiam-se em rádio-fraquência, ponto final. Não é preciso fibra para transmitir dados de voz para ligar as células em rede- isso não ocupa nenhuma largura de banda ao ponto de precisar de fibra, vai muito bem por feixe herteziano. Tambem podem alocar o tetra na banda de vhf que está desocupada das emissões analógicas de TV- O sinal vai propagar muito mais longe em vhf, reduzindo a infraestrutura para metade.

        A altice não é exemplo para ninguem, mas comunicações de emergência devem ser um mundo á parte das operadoras.

        Agora falando do nosso trabalho, a cvp, por muito boa que seja, aquela porc##$% mete sempre água, nem que seja pela tampa que levanta do chão.

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