Governo de Donald Trump forçou Apple a entregar dados dos opositores
Os Promotores do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) solicitaram à Apple dados pessoais de dois congressistas democratas durante a gestão do ex-presidente Donald Trump. Segundo o jornal The New York Times, Trump queria expirar funcionários e familiares dos políticos. Há inclusive indicações de um menor na lista.
O NYT diz que o DOJ solicitou “registos de pelo menos uma dúzia de pessoas” relacionadas ao comité entre 2017 e 2018.
Trump queria usar a Apple para espiar opositores e funcionários
Os dois congressistas visados faziam parte do Comité de Inteligência da Câmara de Representantes. Um deles é Adam Schiff, grande opositor de Donald Trump e atual presidente do comité. O outro é Eric Swalwell, que confirmou à CNN que foi espiado pelo governo.
Fui notificado pela Apple de que eles apreenderam os meus registos.
Segundo o que apurou o jornal, durante o governo Trump, funcionários que trabalhavam para o então procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions, tentaram descobrir quem "vazou" informações confidenciais sobre contactos entre sócios de Trump e a Rússia. A investigação aconteceu em 2017 e 2018.
Na ocasião, o Departamento de Justiça solicitou os documentos à Apple em fevereiro de 2018 através de uma ordem secreta. Além dos dois congressistas, funcionários e familiares, incluindo um menor de idade, também foram espiados. Ao todo, 12 pessoas foram atingidas, já que os investigadores pensaram que os políticos poderiam usar os smartphones de pessoas próximas para esconder contactos com jornalistas.
Democratas encaram o caso como mais um atentado à democracia
Há alguns dias, o jornal já havia revelado que o Departamento de Justiça também intercetou conversas telefónicas de jornalistas do New York Times, também durante o governo Trump. Repórteres do Washington Post e da CNN também foram atingidos, tendo os seus dados monitorizados durante quatro meses. Contudo, depois das investigações, não foi encontrado nenhum vínculo entre os democratas do Comité de Inteligência e as fugas de informação.
Depois da divulgação dos casos, Adam Shiff declarou que Trump "tentou usar o Departamento [de Justiça] como um bastão contra os seus oponentes políticos e integrantes da imprensa", e pediu que o inspetor-geral do órgão revisse este caso e outros.
A presidente da Câmara Nancy Pelosi, também democrata, pediu uma investigação e chamou o caso de "horroroso".
Estas ações parecem ser outro ataque atroz à nossa democracia por parte do ex-presidente.
Depois da primeira reportagem do New York Times, o Departamento de Justiça afirmou que não vai mais procurar dados de jornalistas em investigações de fugas de informações.
Em relação à Apple, as fontes afirmam que a Apple forneceu apenas alguns metadados sobre as contas das pessoas envolvidas, mas a empresa nunca deu acesso a fotos, e-mails ou outros dados pessoais.
Este artigo tem mais de um ano
Ao FBI recusou entregar dados para apanhar criminosos/salvar inocentes e depois foi dá-los ao Trump?
Isso é falso! A Apple não recusou entregar dados do iCloud em pedidos judiciais.
Escusas explicar a malta do Android que não sabem a diferença de iCloud e iOS .
Hehe, ninguém falou de Android mas fanboy que é fanboy tem de dizer mal.
Sabem. Só fingem que não sabem.
fake news,… parabens ppw
Não largam o rapaz, o sistema é tramado.
quando o rapaz é um corrupto autoritário
Ahahah deves estar bem informado…
Não dava um dia sem aparecer eles a dizerem mal de trump…Mas quando biden tomou posse nem ouvir falar dele…porque será ?
Sim sim, hj tb teve mt calor mas amanhã vai estar mais fresco. Porque será? Deixem-se de parvoíces! O Trump é perigoso…
Não vale a pena responder a fanáticos, tem palas e acham o Trump o salvador do mundo mesmo com toda a merda que fez.
Ahaha queriam que a Apple desse os dados e levaram metatags? Ahaha apple rules
Tem outro aspecto interessante.
A ordem do Departamento de Justiça tinha um prazo em que permanecia secreta.
Terminou em maio e a Apple notificou os interessados. Rebentou a bronca. Se no Governo e no Congresso estivessem trampistas era abafada.
Por isso é bom a rotação dos governos, mas é preciso que que os republicanos escolham outro candidato, senão perdem outra vez.
Sim… só metadados… como por exemplo quando quem e com que jornalistas os rivais do Trump falaram… sim … muito inofensivo. Mas a Apple tadinha… foi “forçado”. Ja com o FBI o Tim Cook fez uma campanha de marketing
:S mais outro que confunde iPhone com iCloud.
Câmara de Lisboa presidida pelo Fernando Medina não foi forçada e forneceu voluntariamente a regimes autocráticos (Russia,China,Venezuela,etc)
Adoro como o termo “regime” é aplicado nos dias que correm LOL.. Aquela coisa terrível e que deve ser dizimada da superfície da terra.. No entanto, não é aplicado a regimes como o nosso ou dos EUA, embora também sejam regimes. Warfare puro e duro.
Nosso ou EUA é considerado “regime” democrático, por isso deviam defender a liberdade de manifestação. Ao entregarem dados estão atacar essa liberdade e por em perigo os manifestantes e familiares.
curiosamente deixaste de fora os regimes de Israel, EUA, Brasil, literalmente todas as embaizadas receberam informações sobre manifs. além do mais, pergunta para queijinho:
Se querem ser anónimos, não seria melhor não organizarem manifs? Mas mesmo mantendo a teoria da proteção de dados, não é difícil à Russia ter 1 espião com um smartphone a filmar todos os participantes e depois ir ao FB sacar os nomes deles… Acho que não precisariam de uma lista de nomes dada pela CML.
Medina, Costa, Ferro, Sócrates…tudo bons rapazes! E o povo gosta e vota!
Muito pior seria se em vez de querer expirar funcionários os quisesse aspirar… 🙂
Boa!!!
Os dados das pessoas valem mais do que qualquer coisa no mundo!!
Trump sempre a dar cartas que maravilha de presidente!
Por imensuravelmente menos bodega feita o Nixon tornou-se no presidente mais odiado da história dos EUA… Mas a culpa não é do Trump… é dos deploráveis que o defendem e o promovem, que arrastam a linha do aceitável atrás deles movendo-a para patamares de hipocrisia e imoralidade absurdas.