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Extravio de bagagens em Portugal pode custar 1,63 mil milhões em indemnizações

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. Ze Nandoooo says:

    Aplicar a média europeia (com grandes hubs e pontes aéreas) a Portugal parece pouco assertivo…
    Principalmente com o peso que as lowcost (onde uma parte considerável de passageiro viaja sem malas no porão) tem no nosso país.

  2. Max says:

    Há vários aspectos de como é que se chega 1,63 mil milhões de euros, mas há um que acho aldrabice.
    Há um truque de ilusionismo que converte: “mishandling”, que inclui perdas de bagagem e atrasos na entrega, em “extravio”, que se faz passar por “perdas de bagagem.
    O que diz o relatório da SITA : “Europe reduced its mishandling rate to 12,3 bags per 1.000 passengers in 2024”. Os 12,3 são de malas perdidas e atraso na entrega.
    Os 1.200€ de compensação, estabelecidos na Convenção de Montreal, são por “bagagem despachada que seja considerada perdida depois de um período de espera (geralmente 21 dias). Ou seja é por “perda” de bagagens e não cobre o “atraso na entrega da bagagem”.
    Sabendo que ao fim de 2 dias são recuperados 2/3 das bagagens atrasadas (e que ao fim de 21 dias a percentagem de recuperação será bem maior) considerar o número de bagagens “mishandling” como bagagens “extraviadas/perdidas” é grossa asneira.
    É o que faz a AirAdvisor, com sede na Polónia e que trabalha à comissão nos pedidos de indemnização às companhias aéreas. Diz que:
    (1) Na Europa há uma taxa de malas “extraviadas” de 12,3 malas por 1000 passageiros.
    (2) Como, em 2024, passaram 69,2 milhões de passageiros pelos aeroportos portugueses
    (3) A estimativa das malas “extraviadas” é de 851.160
    (4) Como o valor da compensação é de 1.920€ por mala (“perdida”) o total das compensações das malas “extraviadas” é de 1,63 mil milhões de euros.
    Está a assentar o raciocínio num truque de ilusionismo, de que o que chama malas “extraviadas” ou “perdidas” é o mesmo. O número de bagagens perdidas, ao fim de 21 dias, é muitíssimo menor.

  3. André R. says:

    Estas contas foram feitas antes de apanharem aquele rapazito do Chega, o das malas, certo? Agora está tudo normalizado…

    • Max says:

      O “mishandling” de bagagens inclui perda, atraso na entrega, bagagem danificada e roubo de bagagem.
      Obviamente que a bagagem roubada não aparece e é considerada perdida ao fim de 21 dias. Quem perdeu a mala tem direito a 1.200€ de compensação por ela.
      O rapazito do Chega até nem estava a prejudicar ninguém – fossem reclamar os 1.200€, por um saco de roupa suja até lucravam e bem. Será que roubava também as próprias malas? Isso é que era negócio, não era vender peças a 1€ na internet.

    • Max says:

      Pensando bem, o roubo com a mala já no tapete não deve dar compensação, porque já terá ficado registado que foi para o tapete … deve ser só os roubos antes de lá chegar.

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