ESA irá contratar pessoas com problemas físicos porque o espaço é para todos
A ESA (Agência Espacial Europeia) não contrata novos talentos frequentemente mas, quando o faz, é perspicaz na escolha dos mesmos e capaz de pensar além do comum.
A última ronda de candidaturas para um novo grupo de astronautas da ESA foi encerrada e a Agência espera tornar-se a primeira de sempre a contratar um astronauta com deficiência física.
'Parastronautas' é agora um conceito
A ESA anunciou os planos em fevereiro deste ano, salientando a necessidade de expandir a reserva de talentos para que se torne mais inclusiva, mas sem comprometer a segurança.
Apenas certas deficiências se qualificam nesta primeira fase de seleção, como deficiência nos membros inferiores, diferença no comprimento das pernas e uma baixa estatura. Estas três deficiências, anteriormente, desqualificavam imediatamente um astronauta.
A ESA está à procura de indivíduos que sejam psicológica, cognitiva, técnica e profissionalmente qualificados para serem astronautas.
Declarou a agência na altura.
O chefe da Agência, Josef Aschbacher, afirma que as candidaturas foram encerradas e que o número de candidatos excede largamente os dos anos anteriores.
Resumindo, Aschbacher espera que os futuros 'parastronautas' estejam entre os 22.000 candidatos e que a ESA se torne a primeira agência espacial a mostrar que "o espaço é de todos".
ESA quer alcançar os maiores
Aschbacher fala também da necessidade da ESA alcançar a NASA e agências privadas como a Blue Origin de Jeff Bezos e a SpaceX de Elon Musk em termos de lançamentos e missões. Em julho deste ano, Bezos tornar-se-á o primeiro homem a voar para o espaço no seu próprio foguetão.
A empresa está a prometer 1,2 milhões de dólares para a iniciativa de lançar o primeiro 'parastronauta'. No entanto, permitir candidaturas é apenas o primeiro passo no processo. A ESA observa que contratar um astronauta com deficiência física não significa que ele ou ela vá para o espaço. Este processo levará tempo, mas pelo menos a porta está aberta.
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Este artigo tem mais de um ano
Não iriam contratar um “Stephen Hawking”, se podessem? Se até agora o físico, tem sido um unico elemento de exclusão, são burros.
A maioria dos aleijados não tem esse valor e stephen hawking so ha um. É como dizer que todos os africanos deviam ser presidentes so porque houve um obama
Rodrigo.. a ver se nos entendemos… não são aleijados. São pessoas com alguma incapacidade física.. não sejas mauzinho nem comas gelados com a testa… goza antes com pessoas saudáveis como eu. 😉
bem… não me importo, alguém tem de ir certo? se correr mal a ideia não foi minha. 10/10 Aprovo.
Na direcao da ESA pelo menos ja la os tem com uma deficiencia, nao fisica!
Ser astronauta ainda é muito perigoso. Não devíamos andar a brincar ao quem quer ser mais inclusivo. As condições que os astronautas são severas por isso é que apenas os melhores e em melhor condição física são selecionados. A ultima coisa que queremos é alguém precisar de ajuda na lua ou marte mas a outra pessoa com ele não pode ajudar porque está de cadeira de rodas e só tem um braço. Quando as viagens foram banais pode ser mas para já não comecem a inventar.
Sou a favor da inclusão.. E até vou parecer preconceituoso racista xenófobo homofóbico machista… O que for.. Mas estou m a lixar para a vossa opinião e sei que não sou nada disso.
Defecientes no espaço? Ou no exército ou onde for não pode ser porque se acontece algo de errado como é que o aleijado se safa?Ficam os com capacidade para ajudar? Em vez de um morrem 3 ou 4?
Defecientes sim,mas em terra em frente a um PC a ajudar com a cabeça se não tiverem problemas mentais obviamente. . .
Está moda de forçar a inclosao de minorias a bruta é mais prejudicial do que benéfica para os próprios…
Selecção natural já dizia Darwin.
Meritocracia o que é isso? Deixou de existir