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Empresários dizem que os jovens não estão preparados e têm poucas habilidades

                                    
                                

Fonte: TechSpot

Autor: Marisa Pinto


  1. TT says:

    É triste mas, é a verdade! O Ensino em Portugal tem muita coisa a mudar desde a primária à universidade

  2. Fusion says:

    Quando se fomenta na sociedade a ideia que todos somos e temos que ser campeões e deixamos de ter em conta a meritocracia, é isto que vai acontecer.

    No meu tempo de estudante tinha que me esforçar se queria ter notas ou esforçar para me destacar, até porque venho com um background de casa de “ninguém da nada a ninguém, só se tem coisas se te esforçares e trabalhares para isso”.

    Hoje em dia esses valores estão em terceiro ou quarto plano…

    És mau na escola? Não faz mal, participa nesta sessão de apoio e nós passamos para o ano seguinte. Ficaste em ultimo numa corrida? Não faz mal, toma uma medalha porque o que importa é participar.

    Andamos a facilitar em todos os aspetos os nossos jovens, a ordem do dia é passar a mensagem que a vida é fácil e não é preciso esforço.. não queremos ofender/magoar as crianças ou que elas tenham pressão..

    Depois chegam ao mercado de trabalho e é isto, não têm conhecimentos porque andaram de volta do TikTok durante a escola, não têm metodologias de trabalho, não sabem o que é esforço / recompensa, não têm respeito pela hierarquia, pensam que o trabalho é o clube da amizade e só vêm para aqui fazer amigos..

    Na minha empresa vejo isso diariamente nos jovens que vão entrando, parece que ninguém que saber.

    Obvio que estou a generalizar, vai havendo um ou outro que é trabalhador e quer saber das coisas e é esforçado. O resto só quer é borgas, viagens, chapa ganha chapa gasta, vape e que lhes deem pouco trabalho, e o trabalho que vão fazendo Deus nos livre que envolva puxar pela cabeça.

    • B@rão Vermelho says:

      E a culpa é de quem?
      Da escola/ professor, esses que eu saiba ainda não dão telefones com internet.
      A escola dá instrução a educação vêm de casa, mas como vimos pais a irem às escolas bater nos professores e funcionários por terem ralhado com os filhos o que podemos esperar dessas crianças.

      • Fusion says:

        Concordo com o que dizes, no entanto quem passa os alunos de ano são as escolas, quem faz os exames é a escol. Não tem conhecimentos não passa, nem que lá fique 20 anos. Os pais têm culpa pela educação, mas a escola tem tambem culpa pelo facilitismo.

    • Tiago says:

      Tenho 27 anos, considero-me jovem e dou-te a razão.
      No meu trabalho é igual, não sabem que existem regras, só pensam em divertir, gastar e festa.
      Vivemos na era do facilitismo.

    • exacto says:

      É tudo isso! acabou-se com a parte prática em várias áreas. Mesmo nos cursos profissionais, que são visto como os cursos para “burros”, mas com mais prática, continuam a impingir aos miúdos fisico-química, “área de integração”, que não é mais palha do clima que já foi dado pelo menos desde o 7º ao 9º ano… São cursos que têm uma carga horária estupidamente alta (das 8-17h, sem furos), e com pouca componente prática (sem contar com aquilo que o curso pressupõe, claro)

      Não seria mais interessante, num curso de Programação de sistemas informáticos por exemplo, reduzir 2 ou 3 disciplinas que o aluno claramente não tem interesse, não vai precisar nem está relacionado com a área base (IT) e adicionar, por exemplo, coisas básicas relacionadas com electricidade?

  3. Parecia says:

    Terminei em “pouca ética”

    • Milhais says:

      Porque? Nao pode ser real, da experiencia que tenho, nao sou muito fora dessa geracao, posso dizer que quem sai da faculdade sai a pensar que sabem tudo e tem muitas dificuldades em ouvir e receber feedback. Muita dificuldade em defender as suas ideias, passando para um estado de agressividade/defesa que nao contribiu em nada para uma discussao saudavel de ideias e trabalho de grupo.

      • Sergio T says:

        Isso já vem muito de trás… na minha opinião o problema vem de outras gerações anteriores.
        Porque é obrigacao das gerações anteriores prepararem as que vêm para o futuro, não é na escola que se aprende a ouvir, escutar , partilhar , expressar etc etc, mas sim em casa.
        A nossa escola publica é mais um despechar de informação sem brio nenhum…venham fichas e mais fichas, e depois querem os jovens preparados? Pff…

  4. PN says:

    Por um lado, na escola apenas aprendem a estar com o telemóvel na mão em vez de estarem com atenção nas aulas, e os professores não podem disciplinar os “meninos” que causam distúrbios ou que não querem aprender, porque é logo considerado perseguição ou injustiça. Por outro lado, muita falta de rigor e de programas de ensino ajustados à atualidade. Os resultados estão à vista.

  5. Paulop Baptista says:

    Claro que esses líderes empresariais, quanto tinham 19 a 20 anos eram uns prós e cheios de habilidades tecnológicas e de comunicação. Se um candidato não serve ou se pede um salário absurdo, não é admitido, ponto final. Hoje, como sempre. Que o ensino básico e secundário está de rastos em credibilidade, é um facto e é legítimo. É aliás o resultado da estratégia educativa de toda a Europa: facilitar e despachar os jovens rapidamente para o mercado de trabalho. Chumbar só em casos extremos. No superior, com licenciaturas de 3 anos, idem. Agora queixam-se? É preciso lembrar a estes líderes empresariais que martelar os dedos dói, e isso não pode ser surpreendente.

  6. jaugusto says:

    Nos anos 90 tive que ter média de 14 para entrar no ensino superior, agora chegam a entrar com médias 9,5 …
    Qdo tive de arranjar um novo trabalho, ninguém acreditava no meu CV, tive de parametrizar softwares de gestão, tirei cursos avançados de excel e de Inglês para além das formações técnicas da minha área, qdo cheguei ao novo emprego a empresa pagava a 2 ou 3 consultores para básicamente fazerem o trabalho todo enqto gajos com “mestrados” básicamente faziam aquilo que eu quando comecei a trabalhar era feito por mulheres com o secundário. …

    • Zé Fonseca A. says:

      Precisar de fazer formação de inglês ou de Excel diz muito sobre o profissional.
      Para não se não é autodidacta o suficiente e não se esforçou até aquele momento não terá lugar na minha equipa, prefiro alguém com menos estudos mas que vá à luta

  7. Filipe says:

    Primeiro o Bolonha veio dar cabo da qualidade… licenciado em engenharia em 3 anos? como podem ter conhecimentos em tao pouco tempo…
    E tb parece que o estudo é americano e nao de cá: “Alguns jovens pediam ordenados de 100.000 dólares, quando muitos dos cargos ganham 70.000 dólares ou menos.” Convinha referir isto né..
    A educação americana é mais conhecida pelos tiroteios que pela qualidade.
    E quanto ao ordenado os empresários pensam que as rendas/compras de casa são as mesmas de a 20 anos ou mais..

  8. Ken says:

    “… pouca ética de trabalho.”
    Experimentem pagar como deve ser e a ética de trabalho aparece…

    • Zé Fonseca A. says:

      Demonstra ética de trabalho que o reconhecimento surgirá.
      Comecei a trabalhar como trabalhador estudante a receber o ordenado mínimo, hoje recebo 10k

      • Sergio T says:

        Concordo…mas infelizmente nem todos conseguimos ter as mesmas oportunidades por menos nossos ou simplesmente não apareceu a oportunidade desejada, MAS subscrevo 🙂
        Muita falta de brio…os serviços publicos então é um mimo…

        • Zé Fonseca A. says:

          As oportunidades procuram-se, troquei de emprego 7 vezes já, se deixou de ser interessante em termos de trabalho ou de remuneração salto fora

          • Sergio T says:

            Exato Zé… queria dizer medos nossos e não menos…
            Quando referia a medo era de mudar ou porque tamos habituados ou porque temos medo do desconhecido. De acordo contigo!

    • Fusion says:

      Eu fui contratado júnior com uns míseros 900€ numa grande multinacional em consultoria de IT (programação).
      Passado 6 anos estou a receber 5x mais, sou senior e hoje lidero equipas.

      Sabes qual foi a diferença de mim para os outros? Trabalho, trabalho, trabalho.. Por ser júnior havia coisas que não sabia e passava as noites a estudar e afins, raramente saia as 6.
      Se era gozado quando todos passavam manhãs inteiras no bar, ou entrar as 10 e sair as 17 e que eu era maluco? Sim muito comentário nesse sentido, mas a diferença é que hoje em dia não me veem a chorar que Portugal paga pouco ou que não têm dinheiro para comprar uma casa. Cada um faz a sua cama. E no caso da minha empresa não é diferentes oportunidades, ambos partimos do mesmo ponto de partida, junior numa empresa de IT.

      Mas lá está, a mentalidade é: Pagam pouco, faço pouco. Enquanto continuarem nesse mindset não vão evoluir na carreira nem sair da cepa torta.

      • papagaio says:

        Jovem ,o que é a cepa torta? Ganhar muito é sinal de cepa direita?ahah..é o espirito, valemos o guito k temos?..podemos estudar muito…trabalhar muito…ganhar muito

        • Fusion says:

          Não valemos o guito que temos, até porque existem outros valores que acho fundamentalmente mais importantes numa pessoa.

          Mas este tópico é sobre trabalho, e diria que a maior parte das pessoas trabalha essencialmente por dois motivos, o primeiro é o dinheiro e o segundo que nem sempre acontece é porque se gosta do que faz.

          Posto isto, por todas as questões que sabemos é sabido que em Portugal se paga mal e em regra geral os patrões abusam, no entanto a classe trabalhadora tambem faz o mínimo dos mínimos e mesmo assim é o trabalho mal feito. Mais uma vez generalizando, lido com jovens diariamente e sei por experiencia do que me tem calhado.

          É um pau de dois bicos, mas os jovens não querem saber, mas depois são os primeiros a queixar-se que não têm dinheiro para comprar uma casa ou o que quer que seja.

          Se eu me tivesse encostado a sombra da bananeira com o mindset de “só me pagam 900€ portanto não faço mais nada” ainda hoje passado 6 anos estava nos 900€.

          Humildade, trabalho, responsabilidade, empatia e profissionalismo, se fizeres isso acredita que vais subir em qualquer empresa (e tirar daí as regalias).

          • Grunho says:

            Em Portugal paga-se miseravelmente mal porque os sindicatos não fazem o trabalhinho de sapa deles para forçar a alta de salários. E não o têm feito porque os capitalistas têm beneficiado de um exército industrial de reserva que lhes permite dizer aquela frase arrasadora do “vês ali aqueles todos à espera do teu lugar?” A evolução da demografia e o êxodo massivo de jovens já está a privar os capitalistas do exército industrial de reserva. Daí que eles e o montenegro já comecem a ficar histéricos a gritar pela importação em massa de migrantes, de maneira a repovoar o exército industrial de reserva e a promover o dumping salarial.

  9. Diogo says:

    Talvez quem não esteja preparado são as empresas. Assim como antes o trabalhadores tinham que trabalhar de picareta e pá, agora têm mais tecnologia.

    • Fusion says:

      Ten razão, falta mais TikTok nas empresas não é? Porque trabalhar enquanto podemos fazer mais um TikTok viral, alias melhor, porque estamos a trabalhar quando podíamos estar na cozinha do escritório a meter capsulas de Tide na boca e gravar ne?

  10. Anónimo says:

    Pois claro, se procuramos emprego e não nos dão oportunidades, claro que não é tão fácil desenvolvermos as nossas competências.

    • Daniel says:

      É mesmo isso.
      Já conheci empresários de diferentes que não querem pessoas que ainda não trabalharam e/ou nem sequer querem estagiários porque “não têm experiência e sabem pouco”.

      Surpreendentemente era se soubessem tudo sem terem trabalhado.

  11. berlaitada says:

    Os empresários corruptos não gostam de jovens inteligentes e que não se ajoelham perante eles e trabalham 24/7 a ganharem mal e porcamente. Coitados dos empresários. Com estes jovens vão ter menos vivendas e carros luxuosos. Não pode!!! Mais vale contratar bangladeshianos…

  12. LR says:

    O q os empresários mais queriam eram jovens camelos com mil e uma habilidades e pagar lhes o mínimo possível.

    E tmb esses próprios empresários que olhem para o exemplo que têm em casa nos seus filhos q tmb vão pelo mesmo caminho portanto cada um de nos, burro, esperto, genio, ignorante, pessoa normal mas q é vista como um incompetente pelos “gordos dos boards”, tem de meter a mão na consciência e ganhar sentido crítico, deixar de se agarrar tanto às tecnologias, às facilidades, fazer sacrifícios, sentir dificuldades e perceber como as vencer,..

    • R. says:

      Podemos ou devemos chamar empresários a essa gente?
      Quem garante a qualidade desses empresários? Ou serão alguém que já não consegue explorar os Jovens?

  13. RuiPT69 says:

    Enquanto as universidades continuarem a vender canudos e os alunos continuarem a sair de lá sem ter qualquer competência para o mercado de trabalho, será sempre assim.
    Felizmente na formação na área da saúde os alunos saem bem preparados, já noutras áreas, nem responder a perguntas de conhecimento geral sabem.
    O sistema de ensino precisa de ter menos teoria e mais prática, só assim vamos sair da cepa torta.

  14. Pedro says:

    Dar-se ouvidos a opiniões sem qualquer fundamento real… tá giro. Além do que toda a gente sabe que não ter ter “ética de trabalho” na realidade quer dizer não trabalham mais horas do que o acordado de borla e sem qualquer reconhecimento ou benefícios.

    Muitos desses “gestores” com os quais tive de lidar a competência deles media-se pela quantidade de emails enviados, reuniões marcadas e micro gestão de recursos e não pela capacidade de gestão de recursos e cultivo talento.

    Não é de todo a minha experiência, há de tudo, sempre houve e sempre haverá. E do que tenho gerido, se lhes deres responsabilidades e autonomia mais vezes eles aproveitam a oportunidade e esforçam-se do que não o fazem.

  15. Figueiredo says:

    No caso Português a situação é gravíssima independentemente da Geração à qual se pertença, sendo assustador o elevado grau de iliteracia, ignorância, mediocridade, e problemas mentais, por parte daqueles que obtiveram o 12º ano, licenciatura, mestrado, ou doutoramento, após o golpe de Estado de 25 de Abril de 1974 e até à presente data, com agravante de não terem perfil para as habilitações académicas que adquiriram nem tão pouco capacidade para trabalhar nas respectivas áreas em que se formaram.

    O problema não se verifica somente nas empresas privadas e convém esclarecer que não são só os trabalhadores que são medíocres e mal preparados, sem habilidades, mas também os patrões, gerentes, e demais trabalhadores na cadeia hierárquica; no Estado acontece o mesmo, mas isso resolve-se quando forem introduzidos os despedimentos na Função Pública (FP), brevemente.

    Como solução para resolver esta crise deve-se cortar todos os subsídios às empresas privadas que terão de criar postos de trabalho, e trabalhar para ganhar dinheiro e não viverem às custas do dinheiro dos Portugueses que financia o Orçamento de Estado (OE), repor a escolaridade obrigatória no 9º ano e de acordo com a data de nascimento do trabalhador, e introduzir os testes psico-técnicos por forma a descobrir o perfil profissional dos trabalhadores.

    Post-Scriptum: Já repararam no mau ambiente que se vive no Estado e empresas Portuguesas? Falta de educação (tu cá tu lá, tratamento por tu), desrespeito pelas antiguidades, gente com mau aspecto e sem perfil para as profissões/funções, infantilidade, embrutecimento, falta de profissionalismo, invejas, complexo de inferioridade, imaturidade, parolice, desorganização, má gestão, corrupção, cunhas/tráfico de influências, desrespeito pelos clientes ou pessoas que procuram os serviços.

    • Vitolas says:

      Existem varias empresas em Portugal que adotaram a relação por “tu” independentemente do cargo precisamente para dar um melhor ambiente de trabalho, trabalho em uma delas (multinacional bem grande) e simplesmente funciona para tristeza dos velhos do restelo.

      Qual é a definição de mau aspeto..? Ter tatuagens, piercings, rastas, a barba grande?
      As pessoas deveriam era querer sem bem atendidas e não estarem a espera que lhes apareçam pessoas banhadas a ouro pela frente, a conta desse estereotipo é que são enganadas pelos bem vestidos e bem parecidos muitas das vezes na porta de casa e garantidamente no parlamento.

      O que é desrespeito pelas antiguidades..? É apesar de alguém estar em uma posição a muitos anos mesmo sendo um trabalhador medíocre ou mau até, ter de ser bajulado só porque lá está a muito tempo? Respeitado têm de ser todos e congratulados quem desempenha bem a sua tarefa, esteja lá a 1 mês ou 10 anos. Antiguidade não é um posto é uma responsabilidade.

  16. JS says:

    Empresários dizem que os jovens não estão preparados e têm poucas habilidades
    E os empresarios estão bem preparados?
    Quando um trabalhador chega aos 55 anos encostam para canto a ver se nos chateamos e vimos embora
    Trabalhei numa grande empresa(Oliveira do Douro) a nivel auto é uma das maiores do pais compram tudo tendo o monopolio ja era velho para o trabalho vim com 59, e depois de desmpregado ninguem no dá emprego o que vale é que eu com 61 anos meti a reforma visto ter ja descontos suficientes para isso, fui muito cedo trabalhar e á noite consegui nessa altura tirar o 7º ano qua agora equivale ao 12º para nada andei a perder tempo
    Ha empresarios e empresarios uns são de treta o resto é como quem nos tem (des)governado nestes anos todos com proveito da carteira deles em nosso prejuizo

  17. PM says:

    Hoje em dia, toda a gente quer um “poleiro” para ganhar muito e não fazer nada. Hoje em dia não há liderança. Sim concordo que os jovens não estejam preparados e por muitas razões. Primeiro porque o ensino em Portugal é o mesmo que á 30 ou 40 anos atrás e segundo, muito destes jovens têm pais que também não sabem fazer nada, ou seja, preferem pagar pelo que quer que seja para ser feito. Eu tive a sorte de ter um pai que me ensinou muito e através disso, hoje vejo as coisas com outros olhos e desta forma passo esse mesmo conhecimento aos meus filhos. Que adianta ter um ensino académico, se depois não arranjam trabalho na área. Temos falta de profissionais qualificados para trabalhos simples, como canalizador, eletricistas, carpinteiros, etc. Estes sim, os poucos que há ganham o que querem.

    • Vitolas says:

      Que grande verdade, é isto, sem tirar nem por.
      O meu sogro já podia estar reformado, mas com tanta escassez de eletricistas (e bons principalmente) continua a trabalhar porque, cada vez que se está para vir embora para se reformar a empresa lhe paga aquilo que ele entende pedir para não o perder, anda nisto já lá vão 4 anos e o ordenado que já era muito bom mesmo já quase triplicou.

    • Grunho says:

      Está-se mesmo a ver que para se ser canalizador, eletricista ou carpinteiro são precisos mutos anos de estudo. E no fim, defender tese: “A importância da serra circular no seccionamento de materiais lenhosos”…

  18. Aves says:

    Li o estudo. Abrange exclusivamente a opinião dos gestores seniores sobre os que terminaram a licenciatura – nos EUA – nos anos de 2020-2023, que, em dois anos (anos de escola ZOOM) sofreram o impacto da COVID-19 no que seria o regular funcionamento escolar.
    Não há estudos anteriores para se comparar. E o estudo não conclui nada de especialmente preocupante:|
    “Os “anciãos” sempre reclamaram da “nova geração” – mas de alguma forma cada nova fornada conseguiu encontrar trabalho e, eventualmente, liderar. O intervalo de dois anos da escola Zoom claramente teve um grande impacto nos estudantes universitários que normalmente crescem drasticamente nas suas habilidades e confiança em “pessoas” por meio de discussões nas sala de aula, clubes e vida nas residências universitárias. Eles perderam muitas oportunidades de viagem, além de interagir com pessoas fora de suas próprias famílias.
    O truque para organizações inteligentes será entender os estilos e valores da da fornada que está a entrar, e que os líderes se perguntem como podem criar organizações que “fazem bem” e “fazem o bem” – para os seus funcionários e seus clientes. Eles não encontrarão falta de jovens profissionais inteligentes que possam trazer novas perspectivas importantes sobre como alcançar metas com eficiência e criar ambientes que sejam propícios ao crescimento dos funcionários e ao resultado final.”
    Xô p’ra lá carpideiras.

  19. Luis santos says:

    Estão mal preparados e são pouco humildes! Tudo o que exiga esforço, trabalho e sacrifício não é com eles. Querem é ginásio e boa vida. É o resultado de uma sociedade facilitista, que admira o lucro fácil. Para quê queimar a pestana se mostrar o corpo nas redes sociais da menos trabalho e mais dinheiro?

  20. Franco says:

    Tenham mas é vergonha a maioria dos empresários
    Agora um programador tem de saber todas as áreas. Falo desta por exemplo
    E então se formos comprar os salários entre cá e lá fora temos a resposta sobre quem não está preparado.

    • Fusion says:

      Sim um programador tem que saber de todas as areas, podes não dominar, mas convém saber um pouco de tudo. Especialização em algo é bom, mas tens que ser capaz de perceber diferentes conceitos, abordagens.. até porque um sistema informático tirando exceções, comunica com diferentes stacks tecnológicas que convém saberes

      • Jose says:

        Um pouco de tudo , chama-se conhecimento geral , que a área já permite só por si, mesmo no curso se apreendem várias áreas
        Um programador que percebe de muitas linguagens é especializado em quê ?? Programar bem requer muita experiência.
        Se andas a saltar de linguagem em linguagem não estou muito a ver como assumir isso
        Basta ir ao Linkedin para ver o quão ridiculas são algumas propostas de trabalho a nível da amplitude de conhecimentos e anos de experiência
        Se me disserem que ao longo do tempo as empresas para não admitirem funcionários foram empacutando tudo no mesmo funcionário e a partir dum tempo virou moda nas contratações pedir pessoal a saber de tudo, até fazer croxet aí acredito

      • Luís Costa says:

        Eu não sei se ficaste parado no tempo mas já existe muitos message brokers para tratar dessas comunicações.. sai la da caverna

  21. Hugo says:

    Há de tudo, miúdos muito preparados, que naturalmente vão para o estrangeiro ganhar o que querem. Os outros… Vão ser não de obra barata ou vivem de noite a beber, fumar e a roubar. É a chamada geração “nem-nem” (nem estudam e nem trabalham)!

  22. Profeta says:

    Por outras palavras, esta tudo podre, empresarios e trabalhadores. E agora como se resolve para criarem um ponto de equilibrio ? Nao se resolve, esta na natureza de cada pessoa fazer mais e melhor. Mas o elo mais fraco sera sempre o trabalhador seja competente ou incompetente. Ja os empresarios, patroes gestores, esses podem fazer a borrada que quizerem, que a culpa sera sempre dos outros.

  23. Entusiasta says:

    Hoje em dia as empresas e o Estado falam em “Talento Jovem” quando contratam. A semântica é clara, o talento já não é algo que se tem ou que se adquire. Hoje é-se talentoso, por defeito. É uma condição de nascença. E essa ideia não podia ser mais errada… primeiro nem todos são bons em tudo, segundo parece que as empresas necessitam ansiosamente que os jovens talentosos acabados de se formar venha resolver os seus problemas mais difíceis…

    A média de salários pagos indica precisamente o contrário, mas o jovem mal preparado acha-se a última bolacha do pacote sem um mínimo de noção da realidade até chocar de frente com ela. O sucesso sempre deu muito trabalho e nunca deixará de dar. E como diz o povo: a sorte protege os audazes.

  24. Grunho says:

    Mais uma esperteza saloia dos capitalistas: pôr de rastos as aptidões do pessoal que contratam para pagar menos. Mas já tem barbas. O que é um facto é que nem metade dos patrões portugueses completou o secundário. São N vezes mais analfabrutos que os próprios empregados deles. E então se formos a ver aos emoreiters, é tudo ex-trolhas que nem o básico acabaram.

  25. Grunho says:

    Mais uma esperteza saloia dos capitalistas: pôr de rastos as aptidões do pessoal que contratam para pagar menos. Mas já tem barbas. O que é um facto é que nem metade dos patrões portugueses completou o secundário. São N vezes mais analfabrutos que os próprios empregados deles. E então se formos a ver aos emoreiters, é tudo ex-trolhas que nem o básico acabaram.

    • AlexX says:

      Não é como dizes. Estás numa sociedade capitalista, tudo vive em função do guito. Mas para fazer guito é preciso pôr a mão na massa. Metade desses que nomeias “patrões” não completou o secundário, muitos até mal a primária completaram, porque para fazer guito não é necessário para nada o ensino superior. Basta saber ler e escrever e aritmética simples, quando muito saber cálculo percentual. É preciso sim lutar muito, saber conviver e negociar, e ter uma boa intuição quanto ao caminho a seguir, isso não se aprende na escola. E muitos desses “patrões” vêem de famílias pobres tendo começaram do nada, hoje têm um pequeno império. Conheço bastantes. Tudo parte da ambição de cada um.
      No meu caso bem como no deles, um bom trabalhador vou querer sempre segurar e manter feliz. O que jamais iria fazer seria pagar mais ao engenheiro que não sabe 1/8 nem se aplica como o encarregado com a 4a ou o ciclo mas que me salva e mantém a linha fluída. Óbvio que assim vou pagar 6, 8 ou 10 mil ao encarregado enquanto ao engenheiro só pago 900 porque só preciso da assinatura dele. Mostrem valor, organização, apliquem-se, resolvam rapidamente os contratempos, não criem conflitos com os empregados e serão com o tempo devidamente renumerados como o encarregado.

  26. Porquesiméresposta says:

    Á saída do secundário não sabem nada que sirva para uma profissão imediata, precisam de formação e isso devia ser na escola. Das universidades, há uma margem que tem acesso imediato a emprego (saúde, TI, engenharias), o resto, também devido a parcos resultados finais de curso, precisam de formação para trabalhar.
    Vejo muita gente a badalar a educação e professores, mas eles são a causa do que se passa. É comum encontrar professores que não sabem mexer num pc, eu conheço alguns, agora com os telemóveis já vai mudando. Não querem ser avaliados, encaram a profissão como qq outra e a malta nova é que paga. Genericamente não valem metade do salário que ganham.

  27. EEQTR911 says:

    Claro que não. Muitos tiram cursos na net e pensam que já sabem tudo.

  28. Joaquim Afonso says:

    Muita malta nova perdeu habilidades de socialização e comunicação ou nem sequer a ganhou, já para não falar do facto de que muitos nem português sabem escrever!

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