Desafio TikTok: alunos incendeiam portáteis para obter visualizações
Lembra-se de quando as tendências nas redes sociais eram inofensivas, como o Mannequin Challenge? Esses tempos já passaram. Agora surgem desafios perigosos ou que causam sérios distúrbios nas escolas. O exemplo mais recente é uma tendência viral no TikTok onde alunos tentam incendiar os portáteis fornecidos pelas escolas.
O desafio, conhecido como #ChromebookChallenge ou #ChromebookDurabilityTest, consiste em inserir objetos metálicos ou condutores nas portas USB dos Chromebooks escolares, provocando curtos-circuitos.
Estes atos já resultaram em salas de aula cheias de fumo, evacuações de emergência e processos disciplinares em vários distritos escolares.
Fumo, evacuações e equipamentos destruídos
Na semana passada, a escola secundária de Newington, no Connecticut (EUA), foi evacuada depois de um Chromebook começar a libertar fumo.
Na quinta-feira, fui alertada pelo diretor de segurança e pelo diretor da escola secundária de que havia um Chromebook a deitar fumo.
Explicou a superintendente Maureen Brummett à NBC Connecticut.
Após investigação, com entrevistas a alunos e outros métodos, ficou claro que o dano foi intencional. Não se tratou de uma avaria, mas de uma ação deliberada de um estudante.
Acrescentou.
Ocorreram incidentes semelhantes nas escolas de Derby e Cromwell, onde o fumo encheu os corredores e os bombeiros tiveram de intervir.
Baterias tóxicas e riscos acrescidos
As autoridades alertam para a gravidade da situação.
Mesmo dispositivos pequenos como telemóveis ou portáteis podem explodir. Alguém podia ter-se queimado. Estilhaços podiam atingir outras pessoas.
Disse Harold Holmes, chefe dos bombeiros de Cromwell.
DJ Zordon, comandante dos bombeiros de Newington, destacou ainda que incêndios com baterias de iões de lítio libertam fumos densos e tóxicos e exigem grande esforço das equipas de emergência, desviando recursos de situações mais críticas.
Medidas disciplinares e prejuízos
As escolas estão a reagir. Alunos apanhados a danificar os dispositivos enfrentam suspensões e multas.
Alguns distritos obrigam os estudantes a pagar os custos de substituição, que podem chegar a várias centenas de dólares.
Os Chromebooks são caros e estão a aumentar de preço. Quando um aluno os destrói de forma intencional, tem de assumir os custos.
Afirmou Brummett.
As apólices de seguro, na maioria dos casos, não cobrem danos intencionais, e os encargos recaem sobre os alunos ou respetivas famílias.
O preço da viralidade
Um dos vídeos mais populares do TikTok, onde um aluno demonstrava como causar curto-circuito com um lápis, chegou a ultrapassar 1,5 milhões de visualizações antes de ser removido.
No vídeo, o estudante dizia de forma casual: “Pode ser que tenhas de abaná-lo um bocado.”
Vídeos como este estão a alimentar um desafio que já causou riscos físicos reais e grande perturbação escolar. Alguns alunos até se gabam das multas ou suspensões, tratando as consequências como motivo de orgulho.
Mas os responsáveis escolares são claros: isto não são partidas. São atos perigosos com consequências sérias.
Bater em miudos também da visualizacoes, ja tenho 6521 seguidores que gostam da rubrica o caloiro e que leva hehe
Nunca vi tanto sacrifício para ficar numa base de dados, as redes sociais vieram suscitar a estupidez humana de uma forma…
O teu nome aguçou-me a abertura do imaginário 🙂
estudasses 😀
Se em vez de deitarem fumo/incendiarem lhes rebentasse nas mãos ainda dava mais visualizações.. E no fim em vez de pagarem 1 tivessem de pagar 10 do bolso DELES ainda era melhor….
as novas geraçoes sao mais evoluidas
Futuros votantes no Trump….
Acharem que determinada atitude por parte de adolescentes tem a ver com política diz bastante sobre a vossa inteligência.
Mais depressa da Kamala…
Eu não faria nada, se for fora de casa é deixar a Seleção Natural funcionar.
Lamento, mas é o que é. Sabem perfeitamente o que estão a fazer, parecem tontinhos sem noção.
A realidade é que sabem. Parecem eleitores do BE.
Cadeia por destruição de propriedade pública?
Desde que a chapada passou a ser violência doméstica, que passou a reinar a estupidez. Uma chapada na cara deles e não sabem o bem que fazia.
São adolescentes a fazer asneiras. Acontece em todas as gerações.
Pior que isso, é passares por essa idade e passados anos achares que é à chapada que se resolve a questão, quando nem na tua geração resolveu. Isso sim, considero a real ignorância, o facto de não se aprender nada com o passar do tempo.
E não, não estou a defender tais atitudes…
O Gambito pode ser originário de um país que aplica essas praticas, ou pode ser cigano, temos que respeitar as diferenças
Tens razão, todos nós já fomos adolescentes e fazíamos coisas parvas. Mas com as redes sociais estamos num nível de parvoíce nunca antes visto, e a tendência é tornar-se cada vez mais visceral, só porque quanto mais chocante for, mais visualizações tem.
O problema não é os adolescentes fazerem parvoíces, isso sempre fizeram, o problema é que agora essas parvoíces são cada vez mais perigosas, tudo em nome de visualizações e pontos na internet.
Não digo o contrário mas os adolescentes fazem as parvoíces consoante a altura em que estão a viver e, esperemos, refletirão sensatamente sobre isso um pouco mais tarde, como nós estamos a refletir acerca de certas brincadeiras que nos podiam ter custado bem caro.
Mal por mal era preferível o tide pod challenge, ao menos com esse desafio a teoria do Darwin era aplicada e a coisa ficava por ali e não chateavam os outros.
É por isso que eu apoio que as redes sociais não deveriam ser para menores de 18 anos, assim deixariam de inventar ideias para colocar nas redes sociais na expectativa de ter visualizações e acharem que isso é bonito de se ver. Hoje em dia os jovens não têm maturidade suficiente para ter um comportamento civilizado, muito menos para ter uma conduta responsável no mundo virtual.
É isto que dá o Wokismo… Um novo mundo “normal”. Acompanhem mais os vossos filhos, falem e brinquem com eles e não os deixem “reféns” de smartphones.
redes sócias ou o princípio da estupidificação em massa, e os responsáveis de educação que usam palas nos olhos e fazem questão que os miúdos usem tb
Foi pra isto que evoluímos