COVID-19: Saiba qual o tipo de risco do seu concelho
Já se passaram mais de oito meses desde que foi registado o primeiro caso de COVID-19 em Portugal. Neste "longo" período, Portugal já colocou em prática várias medidas no sentido de controlar a pandemia.
Uma das mais recentes consistiu em criar 4 níveis de risco para se perceber a gravidade em cada concelho. Conheçam os últimos valores para os concelhos de Portugal.
A Incidência Cumulativa a 14 dias de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada, por concelho, a 31 de dezembro de 2019, pelo Instituto Nacional de Estatística, IP. Habitualmente é expressa em número de casos por 100 000 habitantes.
Exemplo: Nos 14 dias anteriores ao dia de análise, 50 casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 foram atribuídos a um determinado concelho, com uma população residente de 150 000 habitantes.
Incidência cumulativa a 14 dias = (50/150 000) x 100 000 = 33,3 casos por 100 000 hab.
Qual a Incidência cumulativa da COVID-19 do seu concelho?
No boletim epidemiológico lançado ontem pela DGS, é possível ver os números diários da doença em Portugal. Além disso, é disponibilizada a incidência cumulativa a 14 dias (de 6/11/2020 a 19/11/2020) para vários concelhos.
Há 4 níveis de risco:
- > 960: Risco Extremamente Elevado
- > 480 até 960: Risco Muito Elevado
- > 240 até 480: Risco Elevado
- < 240: Risco Moderado
A data utilizada corresponde à data de notificação do caso confirmado, constante na informação do inquérito epidemiológico, na primeira notificação clínica referindo um resultado positivo ou na primeira notificação laboratorial com resultado positivo.
Para a atribuição do concelho ao caso, é utilizada a morada de ocorrência identificada no inquérito epidemiológico ou na primeira notificação clínica com indicação de resultado positivo. Nos casos em que a morada de ocorrência é omissa, é utilizada a morada de residência do caso, registada no Registo Nacional de Utentes do Serviço Nacional de Saúde.
Conheça as medidas associadas ao nível de risco do seu concelho:
Saiba mais em Estamos On.
Este artigo tem mais de um ano
O Natal está feito : vai ser diferente do habitual.
Claro que vai ser diferente…não acredito que as viagens do Pai Natal para entregar os presentes se enquadre nas exceções às restrições de circulação! Fica para o ano…
Bastante útil: https://porconcelho.pt/
Esperemos até ao Natal para vermos mais manifestacoes e milhares de pessoas a ignorarem qualquer tipo de recomendacao sobre distanciamento social e a se juntarem todos em casa uns dos outros.
Resta apenas esperar pela vacina e que a mesma seja eficaz e de caracter obrigatório, caso contrário vamos andar nisto mais um ou dois anos.
Em Espanha não vai ser obrigatória.
A vacina ser obrigatória seria a maior idiotice de todos os tempos…
A vacina nem sequer devia ser recomendada para pessoas que não tenham problemas de saúde/idade para serem consideradas de risco elevado, quanto mais obrigatória.
Concordo que numa primeira fase, devia ser os grupos de risco a tomar até para se ter a certeza que toda a gente pertencente a estes grupos toma.
Agora depois destes e para se conseguir atingir a tão falada imunidade de grupo, deveria tomar o maior número de pessoas possível. Até pq acho que todos acabamos por ter alguém pertencente a estes grupos e para os proteger a eles, também temos nós de conseguir a imunidade
Nenhuma Vacina é obrigatória em Portugal! Nem esta será!
Relativamente a dever ser recomendada apenas a doentes de risco é duplamente errado:
1. Neste momento há tantos jovens infectados que, nesta segunda vaga a maior parte de doentes internados não é idoso nem tem factores de risco. Temos hospitais a abrir enfermarias COVID quase ao ritmo de 1 por semana. E para abrir uma enfermaria dedicada ao COVID tem que se fechar uma enfermaria de outra coisa (ortopedia, cirurgia geral, urologia, cardiologia…). A este ritmo, todo o esforço para diminuir as listas de espera que tinham aumentado na 1ª vaga corre o risco de ser inglório.
2. para uma população estar protegida é necessário imunizar uma percentagem muito significativa (que varia consoante a doença). Além disso, nenhuma das vacinas apresentadas tem eficácia de 100%. Assim, ter uma pequena percentagem da população imunizada não terá impacto significativo.
Nota Final: ter vacinas com elevada eficácia é um bom ponto de partida, mas o verdadeiro objectivo é diminuir a incidência da doença. Se a vacinação vai permitir alcançar esse objectivo só se vai saber depois…
Mesmo que queiram obrigar, não vai haver vacinas para todos tão cedo…
https://www.rapidtests.org/