COVID-19: Faltam 200 casos no Boletim Epidemiológico… mas devem ser mais
Quando se falam em "número da COVID-19" as opiniões são sempre divergentes. Por um lado há quem acredite nos números, mas também há que desconfie. A verdade é que existem muitas "variáveis" que não ajudam a dar credibilidade aos números publicados no Boletim Epidemiológico.
A DGS não está a contabilizar todos os casos! Mas será a culpa da DGS?
Relativamente aos números não esquecer que as plataformas tecnológicas tiveram que ser adaptadas e atualizadas para incluir campos sobre a COVID-19, mas depois é necessário que as informações sobre casos também chegue a "tempo e horas" por parte dos hospitais, universidades e pelos próprios médicos.
Laboratórios, universidades e médicos não têm registado infetados de COVID-19
A OMS disse recentemente que os números da COVID-19 podem ser 10x superiores aos conhecidos, isto a nível mundial. Em Portugal o debate sobre os números continua e suspeita-se que os números não sejam os mais realistas. Segundo revela o jornal Expresso, há laboratórios, universidades e médicos que simplesmente não registam infetados. Analisando o Boletim Epidemiológico, percebe-se facilmente que há concelhos que não registam infetados há semanas, no entanto, os doentes por COVID-19 continuam a aparecer.
A culpa dos números não é aparentemente da Direção-Geral da Saúde (DGS), pois só é publicada a informação que consta do sistema central.
Ontem, depois de várias horas à espera, a DGS lançou os números ao final da tarde. Os dados do boletim epidemiológico continuam a não ser os melhores especialmente na região de Lisboa e Vale do Tejo. No entanto, um parceiro laboratorial do ministério da Saúde não notificou o SINAVE nos últimos três dias.
Numa nota acrescentada ao relatório desta sexta-feira, pode ler-se que os dados referentes à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) "têm como fonte os dados agregados dos respetivos ACES". Isto porque, segundo a DGS, "a não-notificação laboratorial no SINAVE LAB por um parceiro privado em 3 dias da semana em curso originou cerca de 200 notificações cuja distribuição ainda carece de análise".
Segundo a ministra Marta Temido...
Constatámos, através da análise das nossas bases de dados, que hoje houve um crescimento de notificações e que o mesmo estava associado à ausência de notificações em SINAVE laboratorial de um grande prestador, que colabora connosco, em três dos últimos dias
Estes 200 casos têm agora de ser analisados para verificar a que dias correspondem e se correspondem efetivamente a novos casos ou se a qualquer outra circunstância a que precisemos de atender
O SINAVE (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica) é um sistema de vigilância em saúde pública, que identifica situações de risco, recolhe, atualiza, analisa e divulga os dados relativos a doenças transmissíveis e outros riscos em saúde pública, bem como prepara planos de contingência face a situações de emergência ou tão graves como de calamidade pública.
O SINAVE permite a atuação de uma rede de âmbito nacional, envolvendo os médicos, os serviços de saúde pública, os laboratórios, as autoridades de saúde e outras entidades dos sectores público, privado e social, cujos participantes contribuem para um sistema nacional de informação.
Este artigo tem mais de um ano
Só 200??
2000 no mínimo
Portugal deixe de fazer testes. A holanda e franca tem menos testes que nos, a espanha aldraba resultados para ter turismo e nos somos os campeoes da honestidade e depois o prejuizo paga quem? Toda a gente vai acabar infectada se não for em julho sera em setembro.
Podemos pagar prejuízos do BES,TAP entre outros que não faz mal e ninguém bufa,agora pagar por uma epidemia que pode matar já é um escândalo.
E nem somos campeões da honestidade nem nada que se pareça,muito pelo contrario o que não falta e aldrabice nestes números já para não falar nas recusas em testar pessoas quem tiveram em contacto com pessoas infectadas mas asintomáticas porque pasme-se não tem sintomas lol
quanto mais testes fazem, mais cai a taxa de mortalidade, que já está nos 0.4 %, dados oficiais do CDC: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/planning-scenarios.html
Até mesmo na faixa etária idosa, situa-se em 1,3 %, inferior a muitos outros problemas.
Insistir em medidas draconianas para uma mortalidade destas, quando as gripes matam mais, a falta de condições habitacionais e de alimentação mata mais… Parece q querem levar à morte a economia e, por arrasto, mais suicídios, mais roubos, mais fome, mais sem abrigo.
Mas quer mesmo comparar números anuais de mortes por gripe, sem qualquer medidas de contenção, com o número de mortes por COVID em 6 meses, mesmo com todas as medidas tomadas? Compreendo que nem todos são médicos ou cientistas, mas penso que é fácil perceber que não comparam alhos com bugalhos. Se fossem tomadas medidas semelhantes às do Covid para a gripe, provavelmente não morria ninguém de gripe. Se não fossem tomadas quaisquer medidas para o Covid tal como para a gripe, provavelmente neste teríamos o país em ruínas. Este vírus facilmente iria contagiar 70 a 80% da população em pouco tempo, nem que a taxa de mortalidade fosse apenas de 1%, faça-lhe as contas. Eventualmente o Miguel ou alguém da sua família já estaria morto. E não esquecer as outras mortes causadas pelas habituais doenças, que aumentam em número quando o SNS não começa a não conseguir atender a todos os casos. Eu conheço uma pessoa que faleceu no espaço de 3 meses devido a doença diagnosticada tardiamente. Existem milhares de pessoas com exames para fazer há vários meses. Agoram imegine se os hospitais estivessem a rebentar pelas costuras como aconteceu em Itália e Espanha… E image se não não fossem tomadas quaisquer medidas de contenção. Enquanto as mortes são na família dos outros parece que é tudo uma fantasia de irresponsáveis, não é verdade?