Planeta K2-18b: astrónomos detetam um possível sinal de vida num exoplaneta distante
Pode ser um sinal, um sinal que não estamos sós no Universo. Contudo, ainda é muito preliminar, serão necessários mais estudos para determinar se o K2-18b, que orbita uma estrela a mais de 120 anos-luz de distância, é habitado, ou mesmo habitável.
"Este é um momento revolucionário"
Antes de mais é importante conhecer o planeta em questão. Não é um desconhecido, chama-se K2-18b e é um exoplaneta que orbita a estrela anã vermelha K2-18, situada a cerca de 124 anos-luz da Terra, na constelação de Leão.
Foi descoberto em 2015 pela missão Kepler da NASA, durante a fase K2 da missão. É um sub-Neptuno, ou seja, maior que a Terra, mas mais pequeno que Neptuno. Tem cerca de 2,6 vezes o raio da Terra e 8,6 vezes a massa terrestre.
Possui uma atmosfera densa, com vapor de água detetado em 2019 — uma descoberta marcante para a astrobiologia.
Potencial habitável e presença de vida!
Sim, as suas características poderão indicar que terá um potencial de ser habitável. Isto porque se encontra na chamada zona habitável da sua estrela, onde a temperatura pode permitir a existência de água líquida à superfície.
Em 2023, o Telescópio Espacial James Webb trouxe novidades à luz do dia. Segundo o apurado, poderá existir a presença de metano e dióxido de carbono, o que levanta hipóteses sobre processos geológicos ou até biológicos. Há também especulação sobre a presença de um oceano de água líquida sob uma atmosfera espessa de hidrogénio.
No que toca à sua atmosfera, os dados mais recentes sugerem que pode tratar-se de um tipo de mundo chamado “Hycean”, isto é, com uma atmosfera rica em hidrogénio e superfície oceânica.
Portanto, este é um dos principais candidatos atuais à deteção de vida extraterrestre, embora tudo ainda esteja em fase de estudo e validação.
Finalmente, terá sido descoberta vida extraterrestre?
A partir destes dados conhecidos, uma equipa de investigadores apresentou um novo estudo que oferece o que considera ser a mais forte indicação de vida extraterrestre.
Uma análise repetida da atmosfera do exoplaneta sugere uma abundância de uma molécula que na Terra só tem uma fonte conhecida: organismos vivos como as algas marinhas.
Não é do interesse de ninguém afirmar prematuramente que detetámos vida.
Estas palavras foram proferidas por Nikku Madhusudhan, astrónomo da Universidade de Cambridge e um dos autores do novo estudo. O investigador disse ainda que a melhor explicação para as observações do seu grupo é que K2-18b está coberto por um oceano quente, repleto de vida.
Este é um momento revolucionário. É a primeira vez que a humanidade vê potenciais bioassinaturas num planeta habitável.
Exclamou Madhusudhan.
O estudo foi publicado na quarta-feira no Astrophysical Journal Letters. Outros investigadores consideraram-no um primeiro passo emocionante e estimulante para compreender o que existe em K2-18b. Mas mostraram-se relutantes em tirar grandes conclusões.
Não é nada. É uma pista. Mas ainda não podemos concluir que é habitável.
Disse Stephen Schmidt, um cientista planetário da Universidade Johns Hopkins.
Também descobriram que o Universo está a girar e que isso resolve o maior problema da física, a tensão de Hubble.
Está quase certo. Só falta chegar aos 99,99%.
O que é que isso interessa se nem daqui a 100 anos temos tecnologia para ir lá?
Andam a gastar recursos financeiros neste estudos e observações de planetas em vez de gastar no que é necessário.
Só tinha lógica quando existisse tecnologia com naves que ultrapassassem a velocidade da luz.
Serve para alguém meter dinheiro ao bolso, mas o DOGE vai acabar com isso.
Conta-nos lá então o que é necessário e não se gastam recursos financeiros?
E depois, podemos investir 700000 milhões de euros, para estudos, de apoio, aos influencers. É isto que você apoia?
É que 88,95%, dos jovens, até aos 25 anos, dizem que seria o melhor investimento, em vez de usar, o valor, na Defesa da Europa.
Depois, acham estranho, que o ISIS, conseguiu 60 milhões, de apoiantes, ás portas da Europa e, não se sabe quantos, dentro da Europa.
Apesar de pensares o contrário, hoje beneficias com tecnologia criada a volta destes tópicos.
O que temos de fazer actualmente é criar tecnologia para ser lançada no espaço autonomamente e em grandes quandidades para serem distribuidas e conetarem entre si… isso sim… e apartir das suas observaçoes e analises obter respostas para o futuro da exploraçao espacial…
Construir naves é caro e não obteremos as respostas porque as distâncias nao permitiram o regresso pela impossibilidade do erro e incertesa não calculada.
Eu bem que desconfiava.
Aqui atrasado tinha o meu telescópio Punjab Link apontado para lá e vi alguém a apontar-me o dedo do meio.
Na altura pensei que fosse alguma ilusão de óptica, agora percebo que alguém me mandou para um certo sítio.
Fui o primeiro a ter contacto com alguém de outro planeta.
Pena ter apanhado um chico esperto…