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Comboio a bateria do Reino Unido tem um desempenho superior aos movidos a diesel

                                    
                                

Autor: Rui Neto


  1. Aves says:

    O que têm contra as catenárias? Para quê a bateria?

    • João says:

      Está explicado no texto: para secções da linha que não estão electrificadas.
      Possuem comboios com motor a combustão e motor eléctrico e assim conseguem percorrer toda a distância das linhas, mesmo as secções que não possuem catenárias.

    • JL says:

      Presumo eu que o custo de electrificar uma linha com centenárias seja muito superior ao uso de baterias.

    • Perfectly Balanced says:

      Se tu fores ler está escrito no artigo, o Reino Unido tem várias zonas não electrificadas da rede ferroviária, a bateria no comboio permite não teres que fazer investimentos elevados para electrificar essas zonas, repara que uma bateria de 700kW não é muito grande para o tamanho do comboio por isso a ideia não é fazer viagens dependendo exclusivamente da bateria mas sim usar a bateria para viajar entre as zonas em que não tens infraestrutura.
      Tendo em conta o investimento inicial que é preciso para a infraestrutura e o custo de manutenção da mesma talvez colocar baterias nos comboios seja a melhor solução em termos de custo para certas zonas é claro, depender de baterias para a linha toda seria ridículo na minha opinião.

    • Toni da Adega says:

      Evitam investir ££ em catenárias ou electrificacao da linha.
      E existem muitos locais onde nem é possivel instalar por serem zonas historicas ou por existirem obstaculos tais como pontes ou tuneis que são demasiados baixos

    • rui says:

      Tens mais complexidade e possivelmente perdas, não esquecer que a energia na cantenaria implica ter ou linhas extensas ou transformadores a cada X KMs…

    • MV says:

      Deve ser muito mais barato.

    • says:

      É uma “faca de dois legumes” com o diria o grande Jaime Pacheco.

      Por um lado, comboio com bateria é obviamente uma solução mais cara e com algumas limitações. Mas por outro, torna a implementação das linhas muito mais barata e muito mais rápida. Além de potencialmente reduzir a perda de energia.
      Mas em boa parte acho que para os comboios a solução poderá ser o hidrogénio. Não agora, daqui a uns anos quando a tecnologia amadurecer mais.
      Mas neste caso concreto, parece-me serem comboios que operam em linhas com e sem cantenárias, logo é uma solução interessante de explorar. Até pode ser que cheguem à conclusão que é mais rentável instalar cantenárias onde falta. Mas uma coisa é gastar 10 euros durante 30 anos, outra é gastar 250 de uma vez. É sempre mais fácil justificar medidas “baratas” ao invés de grandes projetos.

      • GM says:

        No caso dos comboios a bateria para percorrer determinados troços não electrificados, todos os comboios, que se pretendam menos poluentes e que circulem nesses troços, terão de ser equipados com bateria. Os troços serão sempre os mesmos. É uma questão de contas.

    • Gonçalo says:

      Custa muito ler o texto né

    • Aves says:

      Aqui está-se a falar de comboios com baterias elétricas vs. locomotivas a diesel. Mas, tal como nos automóveis:
      – Fala-se do custo do consumo de combustível vs. consumo de eletricidade e conclui-se que os elétricos são mais baratos. Soma-se isso à necessidade/obrigação de descarbonização e já não se fala em mais nada … mas há mais coisas.
      – Não se fala do custo do comboio + baterias vs. custo da locomotiva a diesel. Ao fim de quantos anos é que a diferença no consumo de energia compensa a diferença de preço no equipamento de transporte?
      – Construção e custo dos postos de carregamento das baterias e tempo de carregamento das baterias.
      Se for igual aos cacilheiros da Transtejo o principal custo está nas baterias o principal problema operacional nos postos de de carregamento das baterias.
      Além disso, em linhas parcialmente eletrificadas, acabar de as eletrificar tem custos, mas permite usar os comboios elétricos existentes.

      • JL says:

        Quem faz investimentos de milhões de euros deve saber isso muito bem.

        • Aves says:

          Perlo que eu noto, desde que “descarbonize” já não é preciso apresentar contas. Só a do consumo de eletricidade vs. preço dos combustíveis.

          • JL says:

            Exato, porque descarbonizar é sinonimo de menos dinheiro fora do bolso.

          • Toni da Adega says:

            Os comboios a “diesel” não deixam de ser comboios eléctricos. O diesel serve para alimentar um gerador eléctrico.

            Provavelmente sai mais barato alimentar diretamente com electricidade

          • wuuu says:

            Caro “JL”, a realidade tem demonstrado que é exactamente o oposto que acontece.

            Descarbonizar tem significado mais dinheiro fora do bolso: contas de serviços essenciais mais caras, deslocações mais caras, transportes mais caros, produtos de mercearia, talho e pescado mais caros… tudo mais caro!

          • JL says:

            Não, tem demonstrado que é 9 oposto do que diz.

            Tem significado de mais dinheiro dentro do bolso, tanto que se poupa dinheiro.

            Isso é efeito da descarbonização, mas sim da inflação.

          • says:

            Para ser vegetariano podemos andar a comprar hamburguers e salsichas disto e daquilo, a comer seitan e tofu e não sei que mais que muitas vezes são caríssimos. Ou simplesmente podemos comer lentilhas, ervilhas, grão de bico e outras coisas que tal 😀
            Na descarbonização igual. O problema é que muitas vezes as medidas simples não dão nas vistas ou não fazer encher os bolsos de algumas pessoas envolvidas no processo.
            Agora que alguns setores acabam por se aproveitar das “conjunturas” é verdade. Mas a culpa não é da descarbonização. É da falta de “governo”. Por acaso ainda não vi ninguém afirmar que o azeite subiu absurdamente, num ano de boa safra, por causa da descarbonização…

          • wuuu says:

            Fico a pensar se o “JL” alguma vez pagou alguma factura de electricidade desde 2005… se alguma vez reparou na parcela dos Custos de Interesse Económico Geral (CIEG) que, penosamente (para os bolsos de quem pagava essas contas), subia à medida que se espalhavam ventoinhas por esses montes ou se derrubavam árvores para plantar painéis.

            Fico mesmo a pensar na razão para não se ter apercebido da conta de electricidade a aumentar ano após ano à custa destas energias intermitentes ainda na infância e bastante mais caras do que as tradicionais a que estávamos acostumados. Seriam estas contas pagas ainda pelos papás ou é o “JL” tão rico que é o mordomo quem trata destas insignificâncias?

            Sorte a sua nunca ter precisado de se preocupar com contas de electricidade… quando, com o aumento do custo da electricidade, muita gente começou a ter ainda maior dificuldade em se aquecer no Inverno. E isto não só em Portugal mas também em países bastante mais ricos!

            Também não deve saber o que são os créditos de carbono que impuseram um custo adicional bastante significativo ao sector empresarial produtivo. Custos estes inevitavelmente repassados ao consumidor.

            A taxa de carbono que impacta severamente o transporte de mercadorias e, por conseguinte, tudo aquilo que compramos enquanto consumidores… inclusive bens alimentares, também lhe deve passar ao lado.

            Mas não me interprete mal, fico satisfeito por si por não precisar de se incomodar com tais minudências, no entanto, devia ter em mente que aquilo que o “JL” julga estar a poupar… já foi largamente pago por outros nos últimos 15 a 20 anos.

          • JL says:

            Ainda este paguei uma.

            A minha factura não tem nada disso, mude de fornecedor, está a ser roubado.

            A minha baixou, imagine que a minha última factura foi de 6.53 euros.

            Sei pois o que são créditos de carbono, é aquilo que os poluidores pagam.

            Portanto se reduzirem o consumo de combustíveis pagam menos créditos de carbono, logo as compras ficam mais baratas.

            Sim, obrigado, sei bem o que estou a poupar, o raio dos painéis solares até já se pagaram a eles próprios.

          • says:

            É verdade que existem alguns custos associados ao ambiente, mas em parte são necessários. Talvez não o fossem necessários se cuidássemos melhor do ambiente no passado. Melhorámos muito em alguns aspetos, mas ainda há muito a melhorar.
            já tivemos cidades totalmente cobertas de fumo e que hoje seriam inabitáveis se não tivesse ocorrido melhorias. Já tivemos rios completamente mortos e que hoje são aptos para nadar. Há custos, mas o custo humano e monetário de não o ter seria certamente bem mais alto.
            Obviamente que também há custos ditos “ambientais” que nada mais são do que taxas para caçar mais uns cobres ao bolso da malta e das empresas. São taxas ambientais que nada têm a ver com o ambiente. Só que dá jeito dar-lhe esse nome. Mas quem diz ambientais, diz de saúde, de transportes, de tudo e mais alguma coisa. O procedimento não é “vamos avançar com esta medida e ver quando custa”. O procedimento é “precisamos de ir buscar xx, vamos ver onde e que nome lhe damos para parecer menos mal”.

          • Toni da Adega says:

            @wuuu e qual é a opcao? deixar de produzir a nossa propria energia?Devemos apostar em que? Petróleo e gas Russo? Petróleo da arabia Saudita? Qual é o pais que deveremos comecar a financiar e apoiar?

          • wuuu says:

            Caro Toni, agora não se vai deitar fora o que tanto nos custou a alcançar… e a pagar! Mas há 15 ou 20 anos, quando começou a loucura das energias eólica e solar (que eram bastante mais caras do que actualmente e continuaram a sê-lo durante bastantes anos) havia alternativa mais em conta, mais proporcional ao tamanho dos nossos bolsos. Mas não… nada de alternativas baratas, tivemos mesmo de ser dos primeiros e servir de cobaias à custa dos nossos bolsos.

            E o estranho é que, percorrido este caminho, ficámos tão dependentes de energias intermitentes que até se estudam métodos de armazenamento desta energia… agora que finalmente começam a ficar mais em conta vamos lá então adicionar algo para as voltar a encarecer: as “baterias” para o seu armazenamento.

            Não deveríamos simplesmente optar por algo menos… intermitente? Opções não faltariam, se houvesse vontade… mas vivemos num país em que basta meia dúzia fazer um pouco de barulho e a extracção de petróleo em Portugal fica logo proibida, só para dar um exemplo.
            Outros exemplos:
            – centrais a carvão, as mais modernas, já não são tão poluentes como costumavam ser;
            – a opção nuclear… consumimos electricidade com essa origem e há uma central bem perto da fronteira mas uma central do lado de cá é que, pelos vistos, nem pensar;
            – gás de xisto… também o temos mas explorá-lo é que, mais uma vez, nem pensar;
            – e as tradicionais barragens (com a vantagem acrescida do armazenamento de água) parece que também já não servem… vá-se lá saber porquê!

          • JL says:

            Todas as soluções que enumerou também custam dinheiro, vamos parar ao mesmo dilema, temos de investir e pagar mais para ter energia e ficarmos menos dependentes de fora.

        • says:

          Quem faz investimentos de milhões muitas vezes não sabe fazer contas. Ou sabe, só que para o seu bolso e não para a “empresa”. Até parece que nunca se viu isso. Até parece que eu não tive de andar um mês a “roubar” cópias de faturas à socapa e de fazer um estudo energético em casa só para espetar na cara do chefe que achava que estávamos bem. Quando viu a poupança anual, finalmente acordou para a vida. Dos mais de 50 mil euros que poupámos só no primeiro ano, não vi um cêntimo…

  2. JL says:

    Tudo normal então.

  3. Grunho says:

    Pode não haver linha electrificada. Isso custa dinheiro.

  4. Rodrigo says:

    A ideia é boa, assim não precisam de electrificar todas as linhas só de x em x KMs.

  5. joser says:

    pode ser opção para “remodelar” comboios antigos….

    Podia ser opção colocar comboio de tração elétrico a puxar locomotiva a vapor/diesel…

  6. Yamahia says:

    A linha do Tua anseia desde 1887 por um comboio elektro. Já ninguém aguenta a poluição provocada por aquele comboio a Diesel.

  7. Nuno José Almeida says:

    Onde se lê “o comboio interurbano a bateria foi equipado com uma de 700 kW”não tem muito sentido. O que diz no texto original é que foi equipado com baterias que conseguem fornecer mais de 750 kW de potência. Já quanto à capacidade, medida em kwh, nada é mencionado.

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