As Cidades do Futuro e os riscos elétricos associados
As cidades estão a mudar, estão a ficar mais inteligentes, mais autónomas e mais elétricas, de forma a responder melhor às necessidades das populações que tendem a aumentar de ano para ano.
Apesar de toda a evolução, especialistas apontam para o facto do nível de risco de incêndio urbano estar a aumentar à medida que estas se tornam ainda mais elétricas.
Mais de metade da população mundial está hoje localizada nas grandes cidades. A tendência de crescimento populacional é uma realidade para o futuro e, segundo um relatório recente da McKinsey, em 2050 as cidades serão abrigo de outros 2,5 mil milhões de habitantes. A população mundial não para de crescer e as grandes cidades continuam a atrair a maior parte da população do nosso planeta.
No entanto, independentemente de seu nível de inovação, as cidades estão predispostas a um nível mais alto de ameaça frequentemente negligenciado: o fogo.
O Ministério do Trabalho, Assuntos Sociais e Proteção ao Consumidor da Áustria divulgou um estudo que aponta que, atualmente, mais de 25% de todos os incêndios ocorridos na Europa a cada ano são causados por falhas elétricas.
Há hoje uma crença por parte da população de que os disjuntores tradicionais, como aqueles que temos em nossas casas, escritórios e fábricas, fornecem uma total proteção contra possíveis curtos-circuitos e riscos de sobrecorrente. Mas isso não é necessariamente assim.
A Eaton, especialista em gestão de energia, refere que a possibilidade de sofrer uma falha num equipamento de distribuição energética é maior do que pensamos. A simples manipulação de equipamentos elétricos, a sujidade ou o contacto com corpos estranhos, como ferramentas ou peças, pode ter um papel decisivo na provocação de um incêndio elétrico.
Segurança elétrica - uma prioridade das Cidades do Futuro
O ano de 2050 está a ser apontado como a próxima grande meta das revoluções ao nível da tecnologia no mundo e com este ano em vista, há que começar a criar ainda mais soluções que minimizem de facto estes riscos.
A própria Eaton apresenta já uma solução nesse sentido, um dispositivo de deteção de falhas (AFDD+). Trata-se de uma ferramenta que faz uma monitorização contínua do sistema, que também integra proteção contra fugas de corrente, curtos-circuitos e sobrecargas.
Este tipo de soluções de monitorização são essenciais e no futuro marcarão a diferença nas cidades que tendem a crescer a um ritmo alucinante, tanto ao nível populacional como tecnológico.
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A EATON não é, nem de perto, um player na distribuição de energia. Schneider, ABB, GE, Siemens…
Relativamente ao AFDD, nem foram os pioneiros nessa matéria.
A Siemens foi a primeira empresa a desenvolver o detector de arco eléctrico (2015-2016). E as outras foram atrás, Schneider, Hager e ABB.
Mas o grande problema do aumento das populações nas cidades, será o planeamento da rede e da distribuição eléctrica, devido ao aumento dos postos de carregamento para automóveis, e também dos diversos tipos de produção dispersa e mais localizada – produções renováveis de particulares, empresas, cooperativas, etc.
tens que te preocupar é com os neg. da pica grossa. podem estar logo atrás de vc.