A Atmosfera perde oxigénio e os cientistas não sabem a razão
Todos estamos convictos que o planeta Terra, tal como o conhecemos, durará para sempre. Para qualquer um de nós, o mundo nunca se "esgotará" à escala de uma vida... a nossa vida. Contudo, o mundo poderá ter um fim, mas de certeza que não estaremos cá para escrever essa história.
Embora não seja para tirar o sono a ninguém, a verdade é que a Terra está a perder oxigénio. Os níveis do nosso mais precioso gás, que nos mantém vivos, caiu 0,7% nos últimos 800 mil anos... e os cientistas não fazem a mínima ideia da razão!
Pese o facto de ser uma terrível realidade... porque um dia bem, lá para a frente, a milhões de anos de distância, a perder desta forma o oxigénio, a Terra não terá como repor o que perde, e isso está a excitar os investigadores.
Nós fizemos esta análise mais como interesse do que com qualquer expectativa. Nós não sabemos se o oxigénio está a ir para cima, para baixo ou em frente. Tornou-se foi numa tendência clara.
Referiu o geólogo da Universidade de Princeton, Daniel Stolper
Os níveis de oxigênio atmosférico alteraram-se drasticamente ao longo da história da Terra, contudo é muito difícil construir um registo concreto desses números. Sabe-se que, nos primeiros milhões de anos, não existia oxigénio na atmosfera da Terra. Então, minúsculas algas azuis esverdeadas, chamadas cianobactérias, evoluíram e inundaram os céus com matéria, desencadeando um Apocalipse para as formas de vida intolerantes ao oxigénio.
Com o passar dos anos, a vida vegetal evoluiu e propagou-se, o oxigénio continuou a ser produzido e deu-se a acumulação deste gás na nossa atmosfera. Com uma quantidade suficiente, este gás "patrocina" o suporte de vida a animais mais complexos. Durante os últimos cem milhões de anos, esta quantidade tem-se mantido bastante estável e isso permitiu que a vida proliferasse.
Para lá destas pinceladas de premonição científica do início da vida na terra, os cientistas também sabem que o oxigénio é incrivelmente dinâmico. Os animais, como nós, consomem oxigénio a cada segundo, assim como as plantas produzem o fresco oxigénio no seu processo de fotossíntese. Em escalas de tempo mais longas, o oxigénio é lentamente devorado pelo desgaste das rochas de silicato.
A cada mil anos ou mais, todo o O2 [na atmosfera] é transformado em água e, de seguida, volta para O2. Mas há sempre um ligeiro vazamento ao longo do tempo, em termos de produção ou consumo extra.
Concluiu Stolper sobre o equilíbrio da produção versus o consumo
Num período de tempo suficiente, a perda do oxigénio pode tornar-se significativa. Esta perda pode mesmo alterar a habitabilidade de um planeta. Nesse sentido, Stolper juntamente com outros colaboradores, decidiram investigar esta perda e tentar medir de modo a formar um padrão comparativo.
Mas como é possível criar dados comparativos de milhões de anos?
Para fazer esta tarefa, os investigadores voltaram-se para um dos melhores registos de oxigénio que temos. Estamos a falar nos núcleos de gelo da Gronelândia e da Antárctida. Estes núcleos contêm bolhas de ar presas o que representa, de forma instantânea a nossa atmosfera ao longo dos últimos milhões de anos.
Ao examinar a relação entre o oxigénio para os isótopos de nitrogénio dentro desses núcleos, os investigadores foram capazes de criar uma tendência: os níveis de oxigénio caíram 0,7% nos últimos 800.000 anos, ou seja, as fontes de perda são, aproximadamente, 2% maiores que as fontes que produzem o oxigénio dentro do planeta.
Qual será a explicação para esta perda?
Como podemos ver na publicação Science, os investigadores oferecem algumas explicações possíveis. Por um lado, as taxas de erosão parecem ter acelerado na história geológica recente, causando sedimentos mais frescos a serem expostos e oxidados pela atmosfera, causando um consumo maior de oxigénio.
Por outro lado, as mudanças climáticas de longo prazo também podem ser apontadas como um dos factores responsáveis. Pondo de parte o aquecimento provocado pelo Homem, a temperatura média do nosso planeta tem decrescido um pouco nos últimos milhões de anos.
À medida que os oceanos arrefecem, a solubilidade do oxigénio sobe, isto quer dizer que oxidamos mais carbono orgânico [no oceano] e isso significa que há menos para devolver à atmosfera.
Stolper acrescentou ainda que poderão haver muitos outros factores que explicam a razão do planeta Terra estar a perder oxigénio, mas descobrir com exactidão o verdadeiro motivo, é uma processo muito difícil. Contudo, aprender a controlar os botões do ciclo do oxigénio é uma tarefa que tem de valer a pena o esforço. Isto fará com que a humanidade perceba o que faz um planeta habitável e que possa ajudar os cientistas a entender mais sobre os exoplanetas descobertos recentemente.
A análise de Stolper excluiu uma parte invulgar do registo: os últimos 200 anos da sociedade humana industrial.
Estamos a consumir O2 a uma taxa mil vezes superior ao que se registava antes. A humanidade provocou uma quebra no ciclo do oxigénio ao queimar toneladas de carvão.
Estamos, de facto, a perder o nosso gás precioso, contudo não daremos para já com essa perda, mas estamos sem perceber como se está a dar esta perda que um dia, lá longe milhões de anos daqui em diante, fará com que a humanidade deixe de respirar.
Este artigo tem mais de um ano
Bem… Estamos a queimar florestas e a destruir a Amazónia… É preciso ser cientista para ver isto?
É muito mais complexo do que isso…
Americanices, incluindo os cientistas!
Eles nem sequer incluíram na análise os últimos 100 anos, debruçaram-se na evolução ao longo das últimas centenas de milhares de anos, isto é, esta quebra não é de agora.
Há pessoas que parecem não ler os artigos e, mesmo assim, acham-se de uma razão incontestável. Enfim …
Sim, há quem parece não ler os artigos:
“A análise de Stolper EXCLUI uma parte invulgar do registo: os últimos 200 anos da sociedade humana industrial.”
A Pleistocene ice core record of atmospheric O2 concentrations
http://science.sciencemag.org/content/353/6306/1427
+1
Ao long dos anos também o ser humano tem vindo a criar mais meios que prejudicam o planeta. Milhões de anos ou não, não me diga que o aquecimento global não tem 0,000001% de “culpa” nisto.
O que é analisado não inclui o período recente influenciado pela actividade humana.
O OCEANO é que fornece a maior parte da troca gasosa….
“A cada mil anos ou mais, todo o O2 [na atmosfera] é transformado em água e, de seguida, volta para O2. Mas há sempre um ligeiro vazamento ao longo do tempo, em termos de produção ou consumo extra.
Concluiu Stolper sobre o equilíbrio da produção versus o consumo.”
O O2 é transformado em água e depois a água em O2?! E o hidrogénio, H, não entra na equação?! Lol. Erro de tradução? Citação errada?
Tudo poderá ser interessante quando diga respeito ao Universo: pois são imensos gases circulando, o Hidrogénio é o mais quente de eles todos e de seguida o Nitrogénio o mais frio deles todos. O Oxigénio desde algum tempo que continua com 23% em relação aos outros: só que os gases que são bastantes, se transformam uns nos outros pelas actividades dos dois em que sendo mais quente e o outro mais frio, dá para inúmeras transformações pelo Universo. Assim como as transformações entre sólidos, líquidos e gases. (A.Oscar)
querem soluções? não sabem porque acontece?
Historia real: na terra natal da minha mãe existia um Eucalipto com cerca de 800 anos ou mais, ninguém realmente sabe a idade do eucalipto, uns diziam que tinha 800 anos, outros diziam que já tinha mais de 1 milénio… era casa para centenas de pássaros, proporcionava sombra ao edificio, tinha várias colmeias de abelha inclusive. uma vez a excelente junta de freguesia decidiu: “vamos cortar o eucalipto, pode cair na estrada.” quando o deitaram abaixo, vários ninhos cairam ao chão, partindo vários ovos. as colmeias? feitas cacos no chão… os pássaros a piar como nunca…
os eucaliptos são das arvores que mais oxigenio produzem…
se forem ao google e pesquisarem “como era a terra antes dos humanos”, vemos informação excelente, “Antes da humanidade a Terra era um paraíso.” – edvaldo florentino. Hoje? a terra tá feita um oito. nós não respeitamos a natureza, só queremos saber de nós proprios, nós carregamos o fardo da destruição: como disse um biologo ao qual não me lembro do nome, em documentário national geographic sobre preservação ambiental: “tudo o que o sr humano toca, morre” não digo que a culpa do planeta estar como está é inteiramente culpa dos humanos, mas se formos a comparar-nos com outros animais, 50 especies juntas não chegam a fazer tanta destruição quanto o ser humano, isso para mim é alarmante, mas é como eu digo: 90% da população tem o cerebro substituido por uma moeda e os que de facto têm cerebro, das 2 uma: ou não fazem nada acerca, ou fazem e são totalmente ignorados, insultados com nomes do tipo “é demente, devia ir prá casinha amarela” e quando não lhes batem ou humilham publicamente, tudo isto só porque uma determinada percentagem de população recusa-se a aceitar o facto de estar a ajudar a destruir a terra, e como consequencia, a ajudar a destruir a sua família futura.
e há aqueles que só têm dois neurónios e um deles está permanentemente danificado…
um eucalipto com 800 anos em Portugal????
peça lá ao seu amigo Edvaldo Florentino para me mandar uma foto desse espécime…
@Fesecapt
esse eucalipto sou EU que digo que existiu. siga este link para o google maps, vai direto para a àrvore: https://www.google.pt/maps/@41.1128526,-8.0602146,3a,75y,212.48h,87.91t/data=!3m6!1e1!3m4!1sOrUu_9yg70Zb-8D6CV9npA!2e0!7i13312!8i6656
ficava situado em Minhoso, Baião, Porto.
pelo porte, esta árvore não terá mais de 50/60 anos, vá lá 80. daí até aos 800 vai uma enorme distância!!
Por amor da Santa…
Estes mitos urbanos, ou neste caso mitos rurais lol
Os eucaliptos em Portugal tem menos de 200 anos.
@sergio J
então você está a “desmentir” uma testemunha ocular desse eucalipto? eu passava por ele todos os dias uteis, segunda a sexta para ir prá escola, durante 1 ano. o meu pai passava por ele, todos os dias, para ir prá escola. o meu avô tbm passava todos os dias por ele pra ir à escola. eu não estou a inventar, esse eucalipto existiu mesmo, e pode ser visto no link do google street view que enviei ao @Fesecapt.
A questão não está no eucalipto ter existido mas na idade que declaras. Não havia eucaliptos na Europa antes da descoberta da Austrália. Só há cerca de 150-200 anos é que apareceram pela primeira vez em Portugal
pelos vistos chegaram antes a Baião. umas centenas de anos antes dos europeus terem chegado à Austrália…enfim…
“tudo o que o sr humano toca, morre” …De todas as espécies que habitam a terra somos a única que não vive em comunhão com a a natureza, destruímos poluímos, matamos outras espécies só por desporto. O planeta terra é a nossa casa, mas nós fez viramo-nos contra ele. Somos uma espécie de praga neste planeta. Quando a nossa espécie acabar o planeta vai encontrar o seu equilíbrio com as outras espécies. E berramos aos quatro ventos que somos uma espécie diferente, temos a mania que somos especiais, que temos alma, mas estou convencido que aos olhos da criação, da natureza, somos apenas mais uma espécie estamos ao nível dos outras nem mais nem menos. A energia que nos da vida é a mesma que da vida a um elefante ou um cão. Não há cá almas pra ninguém
“50 espécies juntas não chegam a fazer tanta destruição quanto o ser humano” …Nem todas a espécies juntas causam a destruição que os humanos infligem ao planeta. Eles vivem segundo as leis da natureza, eles apenas seguem a sua natureza, nós é que enquanto espécie nos desviamos do caminho.
@Str
concordo, não podia dizer melhor.
O problema é que nós não sabemos esperar e temos a mania de adaptar tudo ao nosso gosto, enquanto que os “animais irracionais”, como o ser humano lhes chama, adaptam-se e fazem poucas modificações no planeta…, já nós não, nós adaptamos o planeta, fazemos tudo ao contrário, e depois reclamamos que não há agua, que não há gelo, que não há cabras montesas, etc etc.
ainda agora li a noticia: “tartaruga salva a sua propria especie da extingção ao ter 800 ovos”… pf, se 800 individuos de tartaruga, em que 300 ou 400 nem chegam aos 10 anos de idade é estar fora da extingção, então recomendo que se abata o ser humano e se mantenham vivas 800 pessoas, já que segundo o ser humano isso é suficiente para salvar a especie da extingção… isto é o que eu mais adoro ver no ser humano: a sua arrogancia.
Só modificaria neste texto que os animais e os seres humanos têm alma, sim senhor. Mas nos animais a alma é algo por si, nos seres humanos a alma é apenas uma capa/ invólucro para interagir no ambiente onde se encontram, sendo o seu verdadeiro eu o núcleo espiritual, do qual se desprendem todos os invólucros da alma uma vez purificado para entrar no dito paraíso espiritual, do qual muitos já ouviram falar.
Um Eucalipto em Portugal com 800 anos?
Deve ter vindo a nado, porque na idade média os europeus ainda não tinham chegado à Oceania.
ná, nasceu por geração espontânea!!
foi o famoso Milagre do Eucalipto da Aldeia do Khidreal!
@Jone
é o que a população diz. 250-300 anos tem com certeza, já que os meus avós dizem que ele já era assim grande quando os meus avós eram pequenos. 800 anos a 1 milenio é a idade que a população antiga da localidade dá ao eucalipto, devido à sua “monstruosidade”.
obs: isso do “ainda não tinham chegado à oceania”… sabes lá tu, não acredites cegamente na historia… toma por exemplo os Maias e a sua tecnologia… dantes tbm diziam: saneamento só surgiu em ano X pela mão de fulano Y… depois disseram: afinal os maias já tinham um sistema parecido com o saneamento, não usavam buracos no chão como nós pensavamos, o que prova que o saneamento foi criado à séculos atrás, provando então, que afinal o fulano Y não inventou o saneamento, só lhe deu um “reboot” e melhorou-o.
Não dê conversa a esses fulanos, o ignorante gosta de chingar.
Não, o ignorante não aceita que seja desafiado, não gosta que o provem errado e, acima de tudo, mantém-se calado quando não tem razão ou, alternativamente, começa a ofender a torto e a direito.
Então já temos um desconto de 800 para 300… Com mais um bocado de negociação cai para 100 ou 50. Nada mau para eucalipto.
Acho que andas a dormir pouco e isso provoca alucinações.
Achas tu provável que alguém se iria dar ao trabalho há 300 anos atrás de trazer às escondidas sementes de eucalipto da Austrália, bem acondicionadas, semear na tua localidade e depois nunca ninguém reparar que Portugal tinha uma prova biológica da descoberta e exploração da Austrália anterior às datas oficiais?
A primeira descrição de eucaliptos por europeus só foi há cerca de 230 anos. São árvores que crescem muito rapidamente por isso a sua dimensão dá uma ideia muito enganadora quanto à idade.
“como era a terra antes dos humanos” Era um espectáculo! Pelo menoa antes de eu chegar…..
Khidreal
Bom dia gostava que entra-se em contacto comigo.
O meu email é nettlleader@gmail.com
Tenho algo em mãos que possivelmente lhe interessa.
Até Breve
Cristina Martins
Khidreal, parece que o teu “perfil” te faz indicado para cair numa daquelas “esparrelas” de esquemas piramidais tipo amway. Cuidado com este esquemas todos “shangrilas” que só servem para chupar dinheiro …
Cianobactérias não são consideradas algas verdes.
O filo Cyanobacteria (cianobactérias), ou divisão Cyanophyta (cianófitas), é um grupo de bactérias que obtêm energia por fotossíntese. O nome “cianobactéria” vem de sua cor. São chamadas também de algas azuis ou algas verde-azuladas, embora alguns autores considerem estes nomes inadequados, uma vez que cianobactérias são procarióticas, e algas deveriam ser apenas eucarióticas. No entanto, há outras definições de algas que abrangem também organismos procarióticos.
Inclui organismos aquáticos, unicelulares, coloniais ou filamentosos fotossintéticos. Possuem forma de cocos, bastonetes, filamentos ou pseudofilamentos, apresentando coloração azul em condições ótimas, mas são frequentemente encontradas apresentando coloração de verde oliva a verde-azulado.
Esse texto todo é suposto desmentir o que escrevi?
“Algas verdes”, mesmo informalmente, aplica-se exclusivamente a espécies eucariotas de algas, sendo que todas têm cloroplastos com os pigmentos que dão a cor verde característica, isto é algo que as cianobactérias não têm. Cianobactérias não são espécies eucariotas. Chamar algas verdes às cianobactérias é simplesmente errado.
São chamadas também de algas azuis ou algas verde-azuladas…
Portanto… a cor não tem uma definição rígida, o azul pode ser também verde-azulado…
Mas está explicito em muitos sítios esta intermitência na cor, não vejo que possa estar totalmente errada… 😉
Vítor, eu sei como o Trend se sente pois eu, por vezes, também faço o mesmo que tu à minha filha. Ela pergunta-me uma coisa simples e objectiva e eu faço um ensaio de pós-doutoramento sobre o assunto mas nunca chego a responder à pergunta inicial.
O que aprendi com a minha filha é, se não tiver uma resposta curta e “to the point”, mais vale a pena estar calado e não insistir na questão. O Trend tem razão, não vale a pena insistir, ponto final …
john, são nomes e há definições para esses nomes… Será que a tua filha te tem que ensinar a não chamares os cães de gatos?
Por mim podem dissertar na boa, mas há tanta coisa que prova que não estou errado, o Trend que veja este exemplo: http://bit.ly/2cz7edE
[dado que foi “riscado”]
Viste nalgum lado a chamar-lhes algas verdes?
ciano – do grego kyanós, que significa azul; cor ciano é verde azulada, muitos homens diriam azul claro
Lá porque há pessoas que chamam às cianobactérias algas azuis e outras pessoas dizem verde-azuladas, não quer dizer que os nomes são aleatório e à vontade do freguês, que não há definições a respeitar para os nomes usados.
Vitor M., pergunto-te outra vez se isso é suposto contradizer o que disse?
O nome alternativo em inglês para cianobactérias é “blue-green algae”, querias que usassem o nome escrito em português “algas verde-azuladas”? Não diz “green algae”, que é o sinónimo em português para “algas verdes”.
Há tanta coisa que prova que não estás errado? Ainda não mostraste nada.
Dado que não te posso enviar um livro de biologia do ensino secundário de Portugal, fico-me por links que apresentam os nomes de diferentes tipos de algas, a descrição do que são algas verdes e como esse nome não pode ser usado com cianobactérias.
webpages.fc.ul.pt/~maloucao/Aula%205BV.pdf
http://www.marioloureiro.net/ciencia/biomass/MANUAL_BOTANICA_Fev2007.pdf
pt.wikipedia.org/wiki/Algas_verdes
en.wikipedia.org/wiki/Green_algae
Quereres rescrever a biologia e taxonomia a teu belo prazer não apaga o erro.
Se pesquisares vários documentos e artigos académicos sobre esse assunto, veras que azul-esverdeado ou verde-azulado é pratica descritiva comum.
Podes até achar que só são azuis, é contigo, mas que há mais fontes a citar o azul e o verde que apenas só o azul.
Para ir ao encontro dos vários descritos, adaptei a cor ao que a maioria refere: azul esverdeado… é mais português que verde azulado (também correcto)
Enfim! Nem és capaz de assumir o erro inicial quanto ao nome “algas verdes”.
Quanto à prática comum no meio académico português, o mais habitual é até dizer cianobactérias. Algas azuis ou algas verde-azuladas são nomes, não são escritos para descrição de cor (há espécies de cianobactérias com outras cores), tal como rosa (roseira) é o nome da flor e não para a descrição da cor da flor das roseiras (existem várias cores).
Como pode ser um erro que é assim que se define? Não, não é rosa, não é encarnado, é citado em grande parte da literatura sobre o assunto como verde-azuladas, azuis-esverdeadas. Se fossem só azuis eram azuis e pronto, mas não são, a verdade é que não são e todas as imagens que ilustram (mesmo ao nível académico e científico) são imagens onde existe o verde como cor presente ou predominante. Mas por mim acaba aqui, até porque começamos em algas e já vai em rosas, receio que a seguir seja algo mais “estranho”.
Onde é que estava esse teu conhecimento do mundo académico quando chamaste às cianobactérias de algas verdes e dizias que não era errado? Assumir?
Em todas as imagens a nível científico existe verde? Estranho essa tua afirmação quando existem cianobactérias de cor vermelha sem verde visível, e há outras com outras cores.
Quanto ao nome, há no mundo académico português quem lhes chame de algas azuis, não é suposto descrever a cor de qualquer cianobactéria…
O oxigénio dificilmente se esgotará. Porque antes de ele desaparecer, a raça humana será extinta. A partir daí, a Terra entrará num p+rocesso de auto-regeneração. Depois, daqui a mais uns milhóes de anos, a vida voltará à Terra, talcomoveio.
Esta posição poderá estar masi perto da verdade na sua primeira parte: tudo o que o bicho Homem toca acaba de um modo geral destruído, extinto, danificado. Seja por negligência seja por dolo e motivado pela ganância. Sim, o vil metal, que rege a vida de grande percentagem da Humanidade. É uma realidade a que não podemos fugir. Sabiam que já existiram ursos e castores na Península Ibérica?! Eu soube hoje através de um documentário que vi na televisão. Pergunto-me a mim mesmo quantas espécies vamos irremediavelmente perder neste jardim à beira mar plantado até ao final deste século e que país deixaremos aos nossos netos. E isso preocupa-me bastante.
vá lá, parece que a si a televisão até serviu para alguma coisa!!
informo-o que ainda temos ursos e castores (as primas lontras, por exemplo, tão comuns em algumas linhas de água nacionais) na Península Ibérica.
Fesecapt, não sei se rir de chorar, mas tenho pena de alguém tão prepotente, que acha que sabe sempre mais que o outro.
Basta ver esta sua resposta “vá lá, parece que a si a televisão até serviu para alguma coisa!!” e outros comentários por aí acima.
No fundo não passa de um ignorante que usa a Wikipédia e vem mandar postas de pescada.
por acaso, até nem sou cultor da Wikipedia (é assim que se escreve, não sei se sabe!)
quanto ás postas de pescada, informo-o que sou carnívoro, graças a Deus!!
ah, e sou português, não “chingo” ninguém!! aprendeu isso em que novela brasileira, caro Professor Doutor??
Meu caro, a prepotência só funciona em pessoas com fraco espírito, o resto, ri-se dessa prepotência desde que tenha arcaboiço para a contestar. De contrário …
O Nitro mostra alguma ignorância na forma como aborda o assunto e depois tenta concluir baseado nessa ignorância. Bem, eu não entraria a “pés juntos” como fez o Fesecapt mas convém distinguir entre as narrativas mais e menos objectivas. A do Nitro vale o que vale, o Fesecapt deu uma de palhaço e até nos fez rir. O Luis, enervou-se e parece a polícia da internet. Quer dizer, as coisas são o que são e isto não passa de um ecrã. Enxerguem-se !
” Sabiam que já existiram ursos e castores na Península Ibérica?!”
Um amigo meu já viu um casal de castores cá em Portugal, eu nunca tive essa oportunidade. Agora ursos… todos os dias vejo alguns…
Não tarda nada e teremos um imposto sobre o oxigénio que respiramos….
Pronto,já a Mariana Mortágua vai ler isto,amanhã já temos mais um imposto para pagar.
LOL ! Se fosse a Mortágua o imposto era sobre os que consumiam mais oxigénio e não sobre todos. Isso para por a maioria a pagar, temos o Passos Coelho e a Cristas. E com provas bem dadas. Tenho a minha carteira como testemunha !
Não sou cientista, mas acredito que algo está a passar entre os dedos dos que são. A própria teoria darwinista afirma, com base a muitas premissas, que nada é constante. De alguma forma e as vezes em proporções insignificantes, mas tudo muda/evolui. Então que não me digam que o O2 manteve-se por ‘sei lá quantos milhões’ de anos constante.
A teoria darwinista foi apenas formulada como hipótese para explicar a origem de espécies biológicas, defendo a evolução das espécies.
e nem afirma rigorosamente nada do que ele diz afirmar! enfim, mais um especialista em misturar alhos com bugalhos…
Nota-se que não é cientista mas isto até tem mais a ver com questões filosóficas do que outra coisa. Já Aristóteles falava sobre isso mas foi George Henry Lewes que, em meados dos séc XIX, define a realidade como sendo um fenómeno emergente e mutável.
Quanto ao O2 e quanto tempo se manteve, bem eu posso acreditar no pai natal ou na carochinha mas o que eu, tu e toda gente sabe de facto, é o que a ciência nos pode dizer. De resto, tudo não passa de um monte de palpites.
A Terra tem, sensivelmente, 4.5 MM de anos, sendo que a vida nela terá aparecido entre 1 MM e 1.5 MM de anos depois (ou seja entre 3 MM e 3.5 MM de anos trás. Ou seja, 800 mil anos nada é em termos geológicos. O próprio género Homo a que pertencemos é bem mais antigo do que isso.
Ao longo dos tempos as percentagens relativas dos diferentes gases na atmosfera terrestre têm-se alterado ciclicamente, aliás, essa distribuição permite (também) a determinação das eras geológicas que se têm sucedido.
O artigo está repleto de erros metodológicos e científicos. Começa por chamar “algas verdes” ás cianobactérias, sendo estas “algas azuis”. Depois fala dum Apocalipse provocado pelo “oxigénio que as cianobactérias libertaram” e que exterminou todas as outras formas de vida. Dizer isto é desconhecer totalmente a multitude e diversidade da Vida: a título de exemplo, dentro do nosso organismo proliferam bactérias anaerobias sem as quais não podemos viver.
Quanto ao resto do artigo, ou melhor, do estudo nele divulgado, nem vale a pena comentar.
Só uma nota final: é melhor chamarem um picheleiro (canalizador) para tapar o furo por onde sai esse tal “vazamento”…
“3 MM e 3.5 MM de anos atrás”. era isto que pretendia escrever. as minhas desculpas pela “gralha”.
Acho que estas a ser desaproveitado, aqui a dar palestras no pplware.
Deverias ser um cientista de sucesso, estar a fazer algum grande estudo, certamente descobririas mais que esses cientistas .
não me chamo Luis Araújo e falo somente daquilo que sei.
o que, por sinal, é também o seu caso: como de nada sabe, de nada fala. limita-se a insultar os outros.
mais um especialista em tudo e perito em coisa nenhuma!
A percentagem de oxigénio no planeta terra chegou a ser muito mais alta, cerca de 30 a 40 por cento no tempo da pre-historia, e essa percentagem estava associada ao tamanho dos animais, quanto maior era a concentração maior eram os animais, é uma relação que está directamente ligada.
Mas com a actividade humana, a queima de combustivel, e a desflorestação, não está a repor o oxigénio.
Portanto o nosso tanque de oxigénio orgânico está a esvaziar, pode ser que inventem depois um sintético lol
por acaso, não estará a confundir O2 com CO2???
e pré-história com eras anteriores ao próprio Homo Sapiens Sapiens?
Nao estou minimamente preocupado. Ao ritmo a que isto vai a Humanidade nao vai resistir mais 500K anos. Alias, estou convencido que mais umas centenas de anitos e a Natureza vai repor a ordem e eliminar o maior erro que cometeu, deixar que o ser humano evoluisse.
A única coisa que me ocorre perante tal preocupação dos cientistas em relação à perda 0,7% de oxigénio num escopo de 800.000 anos é o espanto em não lhes ocorrer ou sobrepor outras preocupações exponencialmente mais prementes e reais, a saber e só a título de exemplo:
– a crescente libertação de metano ( trinta vezes mais poluente que o CO2 ) para atmosfera podendo atingir níveis insustentáveis se a camada “permafrost” há milénios retidas pelos gelos, desde o Alasca, atravessando o Ártico, Gronelândia e toda Sibéria gelada, com o derretimento progressivo dos gelos passar a ficar exposta. Para dar uma pequena ideia, existem já pedaços de gelo que se incendeiam por conterem metano além do facto de uma mera ignição de uma pequena camada orgânica já exposta à superfície poder provocar uma explosão típica de um poço de gás.
Estamos a falar de 13 milhões de quilómetros quadrados, compreendendo pois 25% das terras do Hemisfério Norte.
Uma caixa negra de Pandora ou uma bomba relógio repleta de metano e CO2 prontos para uma reacção em cadeia determinando uma catástrofe que pode ser fatal.
– a corrida aos armamentos, centenas de ogivas nucleares a passearem diariamente pelos mares, como que no gozo de uma viagem de cruzeiro algures em navios e submarinos de um porte idêntico ao Titanic ou Costa Concordia. Recentemente, no Mediterrâneo, um submarino contendo ogivas nucleares emergiu abalroando um navio que se encontrava à superfície. Mas também se passeiam pelo espaço como “as pombinhas da Catrina, andam já de mão em mão”.
Só dois dos oito países do clube nuclear contam com mais vinte mil armas atómicas e de tão variada tipologia que chegam a rivalizar com os DE(s) do Ubuntu, um prodígio de uma suposta civilização. O inverno nuclear terrestre só precisa de um acidente ou oportunidade;
Em suma, o ser humano tem vindo super aceleradamente a aperfeiçoar a sua própria destruição em termos inversamente proporcionais ao aperfeiçoamento do seu enquadramento sustentável e equilibrado no respectivo ecossistema. Fosse 1% a menos de oxigénio e seria uma miraculosa bênção.
Porém, se atenderem aos cabeçalhos da imprensa e aos “briefings” dos Governos deste planeta, as preocupações focam-se maioritariamente em conflitos relativos a interesses políticos, económicos conflitos militares de causas directa ou indirectamente premeditadas por interesses geo-estratégicos.
Guerras de alecrim e manjerona são mais relevante do que o ar que respiramos e ostentar uma ogiva nuclear é mais patriótico do que alimentar ou dar habitação a milhões de necessitados.
Entre a vida e uma arma, o ser humano optou por esta última. E não se trata de eutanásia activa mas de suicídio violento talvez por insatisfação com a suprema bondade da dádiva de um mundo tão miraculoso quanto diversificado.
concordo, em especial com a sua 1ª preocupação, de facto o metano contido no permafrost siberiano é uma verdadeira bomba relógio à espera de ser detonada. mas não só o metano, há também megavírus congelados que não se sabe que efeitos terão se libertados…
Ciência não é ter toda a gente a olhar para o mesmo problema e esperar que alguém encontre uma resposta. É um erro descorar investigação com base em aparências de dimensão de importância, a ciência é feita de passos, acumulando dados, construindo e descartando hipóteses que mais tarde se podem revelar essenciais para resolver os problemas importantes para as pessoas comuns.
Daqui a milhões de anos já controlaremos um terço da galáxia Who cares about earth
yeahhh!!!!
Realmente os humanos não sabem preservar o paraíso que é o planeta terra; somos privilegiados mas não o reconhecemos; somos destruidores e estamo-nos nas tintas para o facto; queimamos florestas; cortamos árvores milenares na amazónia, matamos animais selvagens que já estão em extinção pelo prazer de matar; envenenamos os rios; poluímos o ar que respiramos; inventamos bactérias e outros microorganismos de virulência extrema, que nos matarão um dia sem piedade; provocamos as debilidade da camada de ozono que nos protege; estamos a causar a diminuição da protecção magnética da terra…muitas mais coisas há…realmente não merecemos este planeta.
Só que a terra quando abusam dela, manifesta-se ora com mais calma ora mais violentamente..veremos quanto tempo teremos de esperar pela revolta do planeta Terra.
Nem tenho comentários….50 espécies?? E o resto!!! Realmente………….,to desiludida .
Muita parte em si os cientistas sabem o que passa sobre o nosso planeta mas os humanos não estão preparados para ouvirem a verdade é terem conhecimento dela ….baka…
Se o sol se constipar e espirrar na nossa direcção olha… lá vai todo o oxigénio duma vez.
Ainda estou a pensar no eucalipto com 800 anos. heheee
Épá calma, o gajo já fez desconto para 250-300. Com jeito fica pelos 50-100
vejam a foto que o artista me enviou: o eucalipto não tem mesmo mais de 50/60 anos!!
Eu compro eucaliptos mais grossos para o aquecimento cá de casa para o Inverno…. 800 anos…
O que devemos fazer para evitar essa perda atmosferica???
A perda não sei, mas sei lá: plantar milhares de milhões de árvores que foram destruídas pelos seres humanos, e deixar de emitir poluição para atmosfera em tudo o que for possível (incêndios florestais, automóveis, fábricas, etc.)… pode ajudar.
Sem os oceanos não havia oxigênio.
Eu posso explicar isso!
Quem quizer saber ao certo a idade do eucalipto:
1. Medir da base do eucalipto 1.37 m em altura e marcar com fita
2. Medir a circunferência do tronco nesse ponto (como se mede a cintura das pessoas)
3. Dividir o número que der por 3.14159 para obter o diâmetro da árvore
4. O diâmetro é uma aproximação ao número de anos do eucalipto, assim se der 30 centimentros, terá aproximadamente 30 anos. (terá menos até porque a conta correta é o diâmetro ^0.98, ou seja, 30^(0.98)=28.027
Em relação ao eucalipto da foto para ter 800 anos teria de 800 centimetros, ou seja, falamos de 8 metros de diâmetro o que é um valor um bocado grande para o eucalipto da imagem que deverá ter no máximo uns 90 a 100 anos…
É facil de controlar, taxas moderadoras para o consumo de oxigenio pelos humanos.
Respirem menos !
Alarves !
Acho bem os governantes começarem a fazer alguma coisa a respeito da poluição porque só faltava essa situação do oxigénio para mais uma dor de cabeça por este caminho não fica ninguém para contar a história.
Tudo bem que os cientistas podem não ter respostas concretas e têm que fazer muitos estudos mas uma coisa tem que se ter certeza… a terra como qualquer planeta e até como qualquer ser humano vai ficando velha e não estou a falar daqui a 40/50 anos mas sim milhões de anos… até porque uma pessoa com 70 anos já não corre como um rapaz de 15… 😉
É impressionante como os cientistas não tem o que fazer, destruímos nosso planeta , futuro não mais,ao invés de gastar nosso dinheiro com previsões óbvias apontem solução,cadê sua sabedoria,seus títulos,se não podem ajudar …..