4.º Aniversário Altice Labs! Tecnologia “Made in Portugal”
A Altice Labs faz anos! Parabéns! A Altice Labs é o centro de inovação, investigação e desenvolvimento do Grupo Altice que desenvolve tecnologia com o carimbo "Made in Portugal".
A empresa tem feito uma aposta forte em parcerias com Universidades, Politécnicos e outras instituições de I&D, aproveitando todo o know how e o saber fazer nacional... e hoje irá apresentar os planos para o futuro, como, por exemplo, o 6G (sim, leu bem, 6G).
Alcino Lavrador, Diretor Geral da Altice Labs, começou a sua intervenção por apresentar alguns dos projetos de relevância na qual Altice Labs participa.
Alcino Lavrador destaca o facto da empresa apostar forte no know how nacional e exemplo disso são as parcerias que tem realizado com várias instituições de ensino e investigação.
Alcino Lavrador destacou também o facto do router Fibergateway, que tem tecnologia Made in Portugal, criada a partir de Aveiro, ter sido considerado pelo Pplware com o melhor equipamento do seu segmento ao nível das operadoras nacionais.
De relembrar que este equipamento garante velocidades até 10x superiores, comparativamente ao modelo anterior, uma vez que suporta a norma 802.11ac Wave 2 (largura de banda na ordem dos 1,73 Gbps).
Altice Labs com impacto no presente, mas visão no futuro
A Altice Labs levantou o véu também sobre algumas tecnologias que estão prontas para entrar no mercado e algumas que estão em desenvolvimento.
Home Connectivity: Acabaram-se as falhas de sinal Wi-Fi dentro de casa
O centro de inovação vai passar a disponibilizar equipamentos à MEO, que irão funcionar como repetidores, e que permitirão cobrir de forma inteligente toda a casa.
Com estes equipamentos acabaram-se as zonas sem internet dentro de casa! O utilizador não terá de perceber muito sobre tecnologia porque, os equipamentos irão dar informações onde devem ser localizados. Ao contrário dos repetidores de sinal Wi-Fi tradicionais, os equipamentos desenvolvidos pela Altice Labs estão munidos de inteligência para realizar as mais diversas ações.
Alcino Lavrador revelou também que estes equipamentos vão muito além da "simples" função de repetir sinal. O conceito, denominado de Smart Home terá um Orquestrador para Home automation que conseguirá gerir todos os equipamentos inteligentes da casa. Além das tradicionais apps, a solução tem suporte para reconhecimento de comandos de voz.
Além disso, está garantida toda a segurança dos dispositivos e uma das funcionalidades em destaque é a prioritização de tráfego (conhecido como QoS). A prioritização de tráfego vai permitir dar prioridade a diferentes tipos de tráfego. Por exemplo, o cliente poderá decidir que pretende que o streaming tenha prioridade face a downloads via HTTP.
Mas há mais...! Esta solução vai dar a possibilidade de termos localização indoor, detetar movimentos, identificar pessoas, etc. Todas estas funcionalidades abrirão a porta a novas soluções e projetos que ajudarão certamente na vida diária de cada um. A solução irá permitir desenvolver soluções na área da saúde, na área do lazer e bem-estar, na gestão da família, etc.
Resumo de características da solução
- Prioritização de Tráfego
- Localização indoor
- Deteção de movimentos
- Controlo de privacidade
- Identificação de pessoas através de paredes
Na área da saúde, através das ondas rádio Wi-Fi, a solução terá a capacidade de avaliar, por exemplo, a frequência cardíaca na área de cobertura.
A empresa está também já a trabalhar com a norma Wi-Fi 7.
6G (leu bem...6G)
A Altice Labs está já a trabalhar no 6G, a tecnologia sucessora do 5G. Alcino Lavrador revelou que o 6G funcionará na ordem dos Tbps (Terabits por segundo) e que a latência da rede será aproximadamente zero.
O responsável pela Altice Labs referiu também que para se alcançar tal cenário terá de existir tecnologia edge, ou seja, terá de existir computação de proximidade. Com o 6G, poder-se-à aproveitar zonas reflexivas como, por exemplo, paredes de prédios, estradas, etc.
Oeiras Valley... o "Sillicon Valley" português...
A Altice Portugal e a Câmara Municipal de Oeiras vão avançar com um Projeto Inédito de Investigação e Inovação que está inserido na estratégia do município, idealizada para a revitalização e expansão do TagusPark, e que se coaduna com os pilares estratégicos da Altice Portugal: Investimento, Inovação e Proximidade.
O Oeiras Valley pretende ser um estilo de "Sillicon Valley" onde se criará e trabalhará tecnologia Made in Portugal.
O smartphone poderá avaliar a sua saúde...
A Altice Portugal, a Altice Labs e o Centro Cirúrgico de Coimbra comprometem-se a colaborar e a conjugar esforços no sentido de identificar iniciativas e projetos que contribuam de forma positiva para o incremento das tecnologias de informação no ecossistema da saúde.
Alcino Lavrador referiu que, como objetivo desta parceria, tem a ambição que no futuro o smartphone poderá ser usado para analisar a visão de cada um, produzindo um relatório detalhado.
O memorando de entendimento foi assinado pelo Presidente da Altice, Eng. Alexandre Fonseca, pelo Diretora Geral da Altice Labs, Eng. Alcino Lavrado e pelo reconhecido e consagrado oftalmologista português Prof. Doutor António Travassos.
Alexandre Fonseca, CEO da Altice Portugal, voltou a destacar a criação da tecnologia Made in Portugal feita pela Altice Labs. O CEO da gigante tecnológica agradeceu a todos os colaboradores da empresa, em especial ao Eng. Alcino Lavrador que "comanda" os mais de 700 colaboradores que trabalham na Altice Labs.
Alexandre Fonseca destaca o investimento e proximidade em projetos com as instituições de Ensino Superior como é o caso do Politécnico da Guarda, Politécnico de Bragança, Universidade de Aveiro, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e outros centros e instituições portuguesas de investigação e Inovação.
O CEO da Altice Portugal revelou ainda o quinto laboratório da empresa que ficará instalado no Oeiras Valley. Além disso, sublinhou que a Altice Labs exporta mais de 50% do know how que produz. A tecnologia Made in Portugal está presente em mais de 60 países.
Este artigo tem mais de um ano
Para quando a diminuição dos trabalhadores em outsourcing? Trabalhei numa equipa onde cerca de 70% da equipa estava por consultoras. Uma empresa que quer ser referência não pode ter estes números. Um dos piores sítios para trabalhar em Aveiro na área do software.
(Sim ainda usam SVN)
Deixa estar que a NOS é igual, +/-70% são trabalhadores de outsourcing, no piso onde eu estava era 100%, usa-se SVN e a maioria das pessoas que fazem as decisões técnicas ainda continuam a pensar como se tivessem em 2000.
Li bem. 6G, quando muito do território nem 4G tem. 3G, 2G e muitas vezes 0G.
Agora também querem condicionar o regulador. Porque não assumirem a presidência?
Parabéns à ANACOM.
Regulador? Qual regulador? Agora já te serve como regulador?
Tecnologia made in Portugal, está explicada a porcaria de sinal que tenho em Sintra