PplWare Mobile

Uber já identificou as causas do acidente com o seu veículo autónomo

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Simões


  1. Tiago Silva says:

    Na altura sem ainda haver conclusões algumas a culpa era do ciclista, porque a culpa é sempre do ciclista! É a bela sociedade que temos, um ciclista na estrada é sempre lixo, não interessa se é mais um ser humano a mover-se de A para B, porque está em cima de uma bicicleta tem logo muito menos direitos que alguém com 4 rodas + 1 tonelada, no fim do dia chegam os dois a casa do trabalho para a sua família, mas a vida do ciclista na estrada não vale nada é mais um obstáculo….

    • DrFrankenDerpen says:

      Falas aí em PT de certeza. Estou na finlândia e aqui os ciclistas são muito respeitados. Até temos vias próprias para andar. Em PT nunca pegaria numa bicicleta para ir ao trabalho… pké? Porque a estrada é feita para os carros. Todos os outros não têm direitos.

      Agora se me falas que há ciclistas que se comportam como esterco..isso aí acredito e já vi muitos assim. Pensam que por estarem em duas rodas têm direitos de veículo E de peão.

      • Artur says:

        Sr. Tiago Silva, há ciclistas que cumprem e outros que utilizam a via como se fosse tudo deles, que só têm direitos e não têm deveres. Pelo seu comentário noto que deve ser ciclista, e também deve ter noção que tal como tudo existem os bons e os maus. Mas já agora deixo a questão, porque é que os ciclistas, que circulam na via como qualquer outro veículo, não têm seguro, não têm matricula, alguns nem luzes “de presença”, não acha que deviam cumprir também estas regras como os restantes veículos? E aquela situação em que vão 3 e 4 ciclistas lado a lado na conversa? Como em tudo, há os bons e os maus

        • Não Interessa says:

          Tanto quanto sei a lei mudou à 2-3 anos e os ciclistas já podem andar lado a lado

        • Tiago Silva says:

          Sr. Artur, há automobilistas que cumprem e outros que utilizam a via como se fosse tudo deles!
          A questão aqui é somente, que por haver uma bicicleta na história ( a pessoa que morreu nem estava a circular em cima da bicicleta) gerou logo cometários de ódio em relação aos ciclistas e o seu é só mais um, com argumentos completamente infundados e repetitivos.
          A notícia sai a dizer que há um problema com o software do carro e o Sr. aproveita logo para vir mandar vir com os ciclistas!
          É a bela sociedade que temos e você é só mais um a contribuir!

          • AiOGajo says:

            Vai para o passeio e deixa a estrada para os carros!

            Aqui andaram a gastar milhares de euros em pistas para ciclistas e eles andam nas estradas na mesma (e já dou desconto a bicicletas de corrida!).

    • Nuno Monteiro says:

      Portugal nao tem vias muito viaveis para utilizar a bicicleta.. paises como noruega,suecia etc têm têm as suas propias vias.. Logo obvio que o cuidado tem de ser reforcado para os ciclistas pois quem morre sao eles! nao os condutores..

    • Não Interessa says:

      A notícia não implica que a culpa não fosse do ciclista à mesma!
      Simplesmente o carro podia ter evitado o acidente.
      Quantas vezes na estrada não se mandam guinadelas e travadelas para evitar acidente os quais a culpa seria do outro condutor?

    • Hugo says:

      Ela não estava em cima da bicicleta.
      Até nas passadeiras temos de estar atentos. E naquele sítio, não existindo nenhuma, deveria ter dobrado a atenção. O condutor também a viu e não teve reacção.
      Em relação aos ciclistas há alguns que realmente merecem um encosto de pára choques, tal como aqueles que, de carro, tentam fechar a passagem a quem vai de mota. É uma questão de educação.
      Há dias ia eu numa coluna de carros a 20kmh por causa de dois ciclistas que acham que têm o dever de ir lado a lado a conversar. Por sorte, minha e dos outros condutores, 3 carros atrás deles ia a policia e deu uma buzinadela, ao que eles facilitaram a passagem.
      A minha pergunta é se tenho de ser polícia para ter direito a alguma sensatez por parte destas pessoas?
      Eu próprio ando de bicicleta e é um facto que muitas vezes com a deslocação do ar não ouvimos os carros, no entanto facilito SEMPRE a passagem a quem vem em veículos mais rápidos que eu. O mesmo gosto que me façam a mim ainda que não tenham tal obrigação. Como disse, é uma questão de boa educação, tal como dizer bom dia ou boa tarde.

      • Tiago Silva says:

        Você é que merece um encosto por trás! Estamos a falar de uma vida humana e já agora vá rever o código da estrada, os ciclistas têm o direito de andar a par é uma questão de segurança e qq ultrapassagem requer 1.5m de distância por parte do automobilista ao ciclista, coisa que nunca acontece, informe-se antes de vir falar do que não sabe!

        • Luís says:

          Temos o direito de circular a par se não causarmos embaraço para o trânsito. O problema é que há gente que não entende que causar uma fila de trânsito é causar embaraço no trânsito.

          As pessoas que agora abusam desta lei deviam saber que na luta por este direito, onde se pedia a liberdade para circular a par, era para que os carros fossem obrigados a diminuir a velocidade e depois de já estarem atrás dos ciclistas, estes deveriam deixar de circular a par para que pudessem ser ultrapassados. Desta forma a ultrapassagem era feita a uma velocidade inferior e mais segura para o ciclista.

          Abusar deste direito só vai alimentar ainda mais o ódio entre condutores e ciclistas, e ninguém percebe isso!

        • Lagaffe says:

          (Tirado da NET)
          Circulação aos pares:
          “Os velocípedes podem circular paralelamente numa via, exceto em vias de reduzida visibilidade ou quando o trânsito é intenso e desde que não causem perigo ou embaraço ao trânsito. Se pedalarem em grupo, devem fazê-lo em fila indiana ou aos pares, não sendo possível a circulação em paralelo de mais de dois velocípedes.”
          Ultrapassagem:
          “Um carro que o queira ultrapassar tem de deixar uma distância de 1,5 metros para si. Mas todo o condutor, incluindo o de velocípede, deve, sempre que não haja obstáculo que o impeça, facultar a ultrapassagem, desviando-se o mais possível para a direita e não aumentando a velocidade enquanto não for ultrapassado.”

    • AiOGajo says:

      Claro que uma pessoa a deslocar-se de A para B num quadro de metal com duas rodas que pode ser transportado à mão deve ter menos direitos que uma pessoa a deslocar-se de A para B numa estrutura de metal de várias toneladas e várias rodas…

    • stealth says:

      e dificil seguir as regras quando nem todos as sabem..

    • JJ_ says:

      A culpa não é sempre do ciclista ou do pião. Mas o ciclista ou o pião, devem ser ter um cuidado redobrado por estar mais exposto. E isso que eu faço, quando anda a pé, mesmo tendo prioridade (numa passadeira por exemplo), não tomo esse direito com uma garantia de segurança, procuro acima do direito a minha segurança.

      Neste caso especifico, é verdade que o software até pode ter processado incorrectamente a situação. Mas, este tipo de acidentes, infelizmente acontecem as dezenas, centenas ou milhares de vezes por ano em todo o mundo. Logo, também será incorrecto dizer que a culpa será do carro autónomo. A probabilidade deste mesmo acidente ter acontecido com outro tipo de veiculo é grande.

      Alem disso, mesmo o ciclista tendo a razão do seu lado, é ele que esta mais exposto, será ele que tem de ter ainda mais cuidado, mesmo com a razão do seu lado.

      Neste caso, pelas imagens que foram divulgadas, é verdade que o ciclista não estava em cima da bicicleta (correcto segundo a lei), mas não tinha reflectores (incorrecto segundo a lei). Pelas mesmas imagens, o ciclista surge de repente a frente do carro, e isso só poderá acontecer por dois motivos: estrada com pouca visibilidade ou o ciclista atirou-se para a estrada.
      Qualquer que seja os motivos, o ciclista terá uma boa cota parte no acidente. Se tinha pouca visibilidade, devia procurar atravessar noutro ponto, com maior visibilidade. Se atirou-se para a estrada, nada a fazer.

      Independentemente da analise que for feita, a culpa neste caso será sempre do condutor/veiculo motorizado, porque assim é a lei.

    • Adolfo Dias says:

      Há pessoas que são sóあたらしい記事きじを書かこうという気持きもちになるまで長ながい時

      Ora veja lá o vídeo e diga se um ciclista, sem luzes, sem refletores, a cruzar uma estrada sem iluminação e com a bicicleta na mão, se não teve culpa no acidente.
      Atenção que pelo facto de transportar a bicicleta à mãona estrada, não deixa de ser ciclista. Até acho que quando um ciclista atravesse numa passadeira com a bicicleta à mão, deveria ser multado. Seria a mesma coisa que eu passar num vermelho só porque vou a empurrar o meu carro à mão.

      Cá fica o link do vídeo para não perder tempo a procurar e tome cuidado na estrada porque o civismo está acima de tudo (de parte a parte).
      https://youtu.be/ufNNuafuU7M

      • Tiago Silva says:

        E tu é o maior あたらしい記事きじを書かこうという気持きもちになるまで長ながい時 de todos!!! um ciclista a atravessar uma passadeira à mão com um bicicleta devia ser multado!? E tu se usares calças de ganga e tiveres um portátil debaixo do braço tb devias ser multado ao andares em cima do passeio! Santa paciência…

  2. luis moreira says:

    só quem não viu o vedio.. claro que a culpa é da ciclista!!! eu sou, e não cruzo uma estrada ao meio e muito menos a noite.. teve o resultado que procurava.. as falhas devem se corrigir, mas a ignorancia das pessoas, nao.. é isso que uma maioria defende e eu não…

    • Nuno Monteiro says:

      concordo.. se ela queria passar tinha de ser na passadeira! Senso comum e o que falta.

    • Luís says:

      Depois de ler este comentário fui ver o vídeo que desconhecia. O “ciclista” nem sequer era um ciclista. Uma pessoa a pé com a bicicleta à mão, pelo menos em Portugal, é considerado um peão e não um ciclista.
      O carro da Uber atropelou um peão que atravessou a estrada sem tomar os devidos cuidados (olhar para ambos os lados antes de atravessar). Duvido muito que se fosse um outro carro normal conduzido por uma pessoa normal, esta conseguisse evitar o acidente. Podia vir a travar mas não ia evitar o atropelamento!

  3. fc says:

    Alguém tem presente as imagens? Do que me lembro “o ciclista” era uma pessoa a atravessar a estrada a pé com uma bicicleta ao lado. Posso estar errado mas em termos práticos era um peão.

  4. darkvoid says:

    A culpa até pode não ser do ciclista! Mas isto bem mostra que os ciclistas não devem de circular na estrada, mas sim nas ciclovias ou no passeio!

    • Luís says:

      Isto só mostra que as pessoas devem olhar para os dois lados antes de atravessar. Vê o vídeo. Chamam aqui ciclista a quem não é ciclista. Uma pessoa a pé com uma bicicleta na mão não é um ciclista, é um peão! Mas a culpa é do sensacionalismo

      https://www.theguardian.com/technology/video/2018/mar/22/in-car-footage-shows-fatal-self-driving-crash-video

    • Luis Meleiro says:

      segundo o código da estrada os ciclistas não podem andar nos passeios, portanto na ausência de ciclovias que remédio senão andar na estrada. Se todos cumprissem minimamente as regras de transito, e houvesse mais civismo de parte a parte, com certeza não haveria problemas destes

    • Hugo says:

      Para além de, aparentemente, não conheceres o atropelamento aqui discutido que lógica tem os ciclistas andarem pelo passeio?
      Claramente não andas de bicicleta, caso contrário não gostarias de ter de andar a subir e descer passeios, desviar de postes, pessoas etc.
      É portanto uma situação de “Que se lixem os outros”.

  5. Luis Meleiro says:

    o que aqui está em causa não é de quem é a culpa mas sim porque é que o veículo não travou a tempo de evitar o acidente, porque dá para ver que havia tempo suficiente para travar. O que é de lamentar é que tenha que haver baixas humanas para se vir descobrir que houve falhas no software, isto não é nenhum jogo onde se lança o produto e se houver erros corrigem-se á posterior. A Uber ou quem produziu o software tem de ser responsabilizada criminalmente e servir de exemplo para que não volte a acontecer o mesmo ou pelo menos tentar evitar que aconteça.

    • JJ_ says:

      Tempo de travar?
      Então o pião foi detectado cerca de 1 segundo antes de sofrer o atropelamento, isto indica que o veiculo ia a uns 50km/60km. Um segundo não seria o suficiente para parar e evitar o acidente.

      • Hugo says:

        O vídeo dá a entender que o condutor se apercebeu, embora não tenha tido reacção.
        Acredito que se ele fosse no comando muito provavelmente teria travado instantaneamente, o que talvez não evitasse o acidente, mas poderia minimizar os danos…ou em última análise provocar o seu próprio despiste.
        Estamos perante o velho dilema: Deveria o carro colocar em perigo a vida do passageiro em prol de uma azelhice de um peão?

      • Bernardo says:

        Deixo só aqui uma dica que, se me lembro, os carros estão equipados com lydar, que deveria detetar a presença do objetos à sua volta, visto que pela câmara a seria dificil detetar com antecedência o acidente.

      • luis Meleiro says:

        a olho humano talvez a 1 segundo mas o carro com certeza terá camaras de visão noturna pelo que tinha que detectar o peão quando ainda estaria na outra faixa. o peão aqui tem culpa por atravessar da forma que o fez, mas um dos objectivos da condução autónoma é evitar acidentes que possivelmente o condutor comum não consiga. Veja este video de um camião volvo parece impossivel mas conseguiu evitar uma morte certa
        https://www.youtube.com/watch?v=vI9EIjUx20I

        • JJ_ says:

          Lógico. Dai a Uber informar que o software interpretou aquela situação de forma incorrecta.

          Mas, temos de olhar para a situação de como o acidente ou correu. Naquela situação, qualquer condutor humano tinha capacidade de evitar o acidente? A resposta é simples: dificilmente. Logo a maquina, apesar de ter sido pensada para tentar evitar estas situações, não conseguiu fazer o mesmo. Por isso, tem de ser melhorada, e neste caso esta em pé de igualdade.

          O exemplo que deste, do camião é prova clara de como o acidente pode ser evitado, mas alem da eficácia do sistema, o pião não ficou debaixo do camião porque teve a reacção de correr para o lado oposto. Se tivesse ficado quieta, tinha sido atropelada.
          Se fosse um carro autónomo, naquela situação o resultado teria sido praticamente o mesmo…

  6. Costa says:

    Já houve vários desenvolvimentos sobre a noticia, como por exemplo videos no youtube sobre o local do acidente, onde a iluminação não é assim tão má como no video que foi mostrado pela Uber.
    A noticia recente (aqui : https://gizmodo.com/report-ubers-self-driving-car-sensors-ignored-cyclist-1825832504) , refere que o problema tem a ver com os falsos positivos, ou seja, supostamente eles usam diversos meios de obtenção de dados (sensores), e o problema reside no facto de o software ter de avaliar todos os objectos que estão à volta do carro, e perceber se são perigosos ou se por exemplo é um (ou vários) saco de plástico ou uma folha de jornal a voar.
    E isto, de reconhecer objectos, é ainda um dasafio para a AI.
    A questão dos sensores é uma não questão, porque ninguém acredita que os sensores não tenham “registado” a presença de um objecto, relativamente antes de um humano o conseguir fazer.
    Como exemplo, aqui estão dois videos da BMW –> https://www.youtube.com/watch?v=YSZ2BFumHYE
    —> https://www.youtube.com/watch?v=31KQWMU_8sE
    Claramente se percebe que os sensores não são o principal problema, ou seja, o problema será o software que tem de avaliar e depois provocar uma acção, ou ignorar, caso seja lixo no ar.
    Do ponto de vista da explicação simplista, uma criança de 3 ou 4 anos, se for a conduzir um daqueles carritos eléctricos para putos, tb não sabe distinguir o que é perigoso e que circula à sua volta, pode ficar assustada com um saco que voa na sua direcção e virar o volante ou pode achar piada e ir contra o objecto, o que na pratica significa que o humano demora anos de observação, para poder ter uma consciência do que é perigoso ou não, e mesmo assim, quem já fez muitos Km de estrada já viu coisas super estúpidas feitas por humanos.
    Um computador, irá sempre funcionar com taxa de erro, os sensores detectam o objecto, e cabe ao computador “avaliar” o objecto, “classifica-lo”, e desenvolver uma acção, e entre estes passos , há uma taxa de erro que nunca é zero.
    Dai que, dependendo do tipo de AI que está a ser usada, poderá ser muito difícil explicar (ou quase impossível) que acção vai tomar o carro a cada momento.
    E isto já imaginado (o que é mesmo muita imaginação minha) que toda a parte algoritmica não tem erros, que foi testada de forma a garantir que vai funcionar como foi projectada.

  7. Sérgio J says:

    Estão a avaliar a visão do condutor levando em consideração a imagem da câmara do vídeo?!
    A única coisa que podemos concluir é que condutora de suporte não viu o peão porque ia distraída. Essa é a a única coisa que temos a certeza. Não a podemos julgar por poder ou não evitar o atropelamento, mas podemos julga-la por não ir atenta e poder por vidas em perigo. O condutor está lá para salvaguardar essas situações, senão não havia veículos de teste na estrada. Situacoes que a culpa é de terceiros é igual à da condução convencional.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.