Startup desenvolve pacotes de molho biodegradáveis e comestíveis
Há muito lhe vimos falando da tentativa das grandes empresas de se tornarem mais sustentáveis e, consequentemente, menos poluentes e amigas do ambiente. Além disso, também já aqui vimos que um dos grandes problemas que enfrentamos, enquanto humanidade, é a sobreprodução e a utilização em massa de plásticos de uso único.
Quando falamos de plásticos de uso único, não falamos apenas de garrafas de água ou de embalagens de takeaway. Então, podemos estar a falar, por exemplo, daqueles pacotes de molho que nos oferecem para adornar as batatas fritas.
Pacotes de molho biodegradáveis e comestíveis
É a pensar nestas pequenas coisas, que passam muitas vezes despercebidas, que existem já empresas a trabalhar para alterar a tendência dos plásticos de uso único. Assim, uma startup sediada em Londres criou uma alternativa aos pacotes de molho convencionais.
Conforme expôs a empresa, os pacotes de molho serão feitos de algas marinhas. Com o objetivo de ajudar a reduzir os 300 milhões de toneladas de resíduos de plástico que são gerados a nível global, todos os anos, a startup desenhou uma alternativa biodegradável e comestível. Aliás, acreditam que a sua proposta se degrada muito mais rápido que qualquer outra já conhecida.
Algas marinhas a substituir o plástico nos pacotes de molho biodegradáveis e comestíveis
A startup Notpla produziu uma alternativa aos pacotes de molho através de algas marinhas cultivadas numa região paradisíaca de França.
É um dos recursos mais abundantes. Uma das algas que utilizamos cresce até 1 metro por dia. Conseguem imaginar algo a crescer tão rápido? Não precisa de fertilizante, não é necessário colocar água…
Disse o co-fundador da Notpla, Rodrigo García.
Os pacotes de molho propostos pela empresa são constituídos por uma membrana de algas marinhas. Estas são secas e moídas até atingirem um pó fino. Depois, são transformadas de uma forma que apenas a startup conhece para se tornarem num fluído viscoso. Por último, esse fluído seca e a embalagem fica com um aspeto muito semelhante ao plástico.
Notpla: Uma startup sustentável
Em 2015, falamos-lhe de uma gota biodegradável e comestível que tinha como objetivo combater a poluição provocada pelos milhões de garrafas de plástico que eram descartadas. A starup responsável foi a Notpla. Há cerca de 5 anos, a empresa conheceu uma ascensão quando este novo conceito de garrafa se tornou popular entre os corredores da Maratona de Londres, bem como de outros eventos.
Em 2020, depois destes pacotes de molho biodegradáveis e comestíveis, pretende apostar numa linha de recipientes descartáveis para alimentos. Então, planeia produzi-los sem recorrer a químicos sintéticos e incluir um revestimento impermeável, sendo à prova de gordura. A fim de garantir a sua identidade e fazer as embalagens desaparecer, a startup irá produzir esses recipientes com cartão biodegradável, que desaparecerá completamente entre três e seis semanas.
A alternativa biodegradável e comestível aos pacotes de molho de plástico criada pela startup é capaz de desaparecer de quatro a seis semanas… Uma diferença absurda, tendo em conta as várias centenas de anos que os plásticos sintéticos levam para desaparecer totalmente...
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Que o molho seja comestível, todos nós queremos, mas as embalagem nem tanto… até por questões de higiene não?
Basta ver as unhas do senhor que segura os três pacotes na foto…
A TIDE já tinha inventado isso 😉
Por mais biodegradável que seja, tens que ter parâmetros que façam a embalagem ficar selada, sem que rebenta ao minimo impacto… por mim… não contem cmg… as pessoas que começem a olhar para a reciclagem com outros olhos… não me lixem…