ChatGPT não é nada de revolucionário para o chefe de IA da Meta
O ChatGPT chegou no final do ano passado e surpreendeu leigos e entendidos. No entanto, o chefe da Meta para a Inteligência Artificial (IA) disse que a proposta de chatbot da OpenAI está longe de ser revolucionária.
Além disso, mencionou que não é tão inovador quanto as pessoas o veem.
Pelas suas capacidades, mas também pela curiosidade que desperta, o ChatGPT tem feito sucesso e amedrontado empresas que estão mais do que posicionadas, tecnologicamente. De facto, tornou-se tema diário, alvo de testes e até objeto de investigações.
Apesar do sucesso, para Yann LeCun, chefe da Meta para a IA, o ChatGPT não é isso tudo. De acordo com o Hipertextual, o cientista francês é pioneiro em áreas como a aprendizagem mecânica e profunda, neurociência computacional, entre outras.
Em termos de técnicas subjacentes, o ChatGPT não é particularmente inovador. Não é nada de revolucionário, embora seja assim que é visto pelo público. É que, sabe, está bem montado, está muito bem feito.
Disse LeCun, recentemente, ressalvando que não está a desvalorizar o trabalho que a OpenAI desenvolveu.
A OpenAI não é particularmente avançada, em comparação com outros laboratórios, de forma alguma. Não é apenas o Google e a Meta, mas existem meia dúzia de startups que têm basicamente tecnologia muito semelhante.
O chefe da Meta para a IA explicou que a OpenAI tem recorrido a tecnologias que foram desenvolvidas por outras empresas e aperfeiçoadas ao longo de muitos anos. Ora, apesar de não o apontar como algo negativo, LeCun alertou para o facto de isto motivar a indústria a não receber as novidades, como o ChatGPT e outros produtos, da melhor forma.
Para exemplificar, Yann LeCun explicou que o modelo de linguagem em que se baseia o ChatGPT, o GPT-3, foi criado a partir de estruturas da Transformer, desenvolvida pela Google. Por sua vez, esta baseou-se no trabalho de um informático canadiano chamado Yoshua Bengio.
Além disso, o chefe da Meta para a IA referiu que a técnica utilizada pela OpenAI para dar origem ao ChatGPT foi também originalmente implementada pela Google.
Ambas as empresas têm muito a perder se lançarem sistemas capazes de inventar coisas.
Respondeu LeCun, quando questionado sobre a razão pela qual a Google e a Meta não estão a tentar competir com o ChatGPT.
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“Além disso, mencionou que não é tão inovador quanto as pessoas o veem.” Bem,é a opinião dele.Se calhar não é a opinião da Microsoft que deve estar neste momento a esfregar as mãos de contente por ter a lâmpada do Aladino nas mãos,passe a redundância.
O secound life, desculpem, o Meta verso também vai ser um sucesso! Falamos daqui a uns anos!
É espectacular nalgumas coisas mas noutras nem por isso. Quando começou o buzz sobre o tema perguntei-lhe em chat se existiam hipóteses de integrar determinado equipamento com outro, usando uma simples api disponível neste último. Deu-me detalhes, deu links correctos e disse que sim, que funcionaria. Sucede que o último equipamento de facto não suportava essa funcionalidade. Só posso presumir que das duas uma: “inventou” ou apenas teve acesso a informação imprecisa. Portanto, cuidado, pois em termos práticos deu-me uma resposta que qualificaria em termos humanos de aldrabona.
Eu pedi restaurantes bons na zona, ele detalhou 4. De seguida perguntei onde ficava e o chat responde “peço desculpa, mas eram fictícios”
Aquilo não é um motor de busca nem tem ligação á internet …
Correcto e a base de dados foi fechada em 2021. A partir dai não foi trainado com informação mais recente.
Faz lembrar o balmer não altura Ceo da microsoft a dizer que o iphone nunca teria sucesso e que os tlms com windows mobile iam ser o futuro. So rir com estes analistas
Primeiro, precisas saber quem é Yann LeCunn. Depois, ele não disse que ChatGPT é mau mas apenas que foi baseado em tecnologias já existentes e que outras empresas já usam.
+1
Nem sempre o melhor é eleito pelas massas.
So especialistas de sofá nos comments
Consequências do hype…
O IPhone também não era nada de revolucionário para o diretor da Microsoft em 2007.
Daqui do Brazil digo: Quem desdanha quer comprar!