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COVID-19: Google e Microsoft podem sair da China para produzir noutro país

Devido ao Coronavírus, que afetou a capacidade de produção das empresas, a Google e a Microsoft podem estar a preparar-se para abandonar a China, e começar a produção noutro país.

Por toda a China as empresas, lojas e fábricas foram fechando portas devido ao Covid-19, a doença provocada pelo Coronavírus. Esta situação tem provocado várias perdas e limitações, nomeadamente no setor da tecnologia.


O Coronavírus é o tema principal nas notícias há mais de 1 mês. Os números mais recentes apontam para que tenha feito já 2.770 mortos e mais de 81 mil infetados em todo o mundo.

As consequências nas empresas tecnológicas têm sido devastadores, pois a capacidade de produção chega a ser menos de 50% em várias empresas. Por exemplo, a Samsung fechou a fábrica do Galaxy Z Flip, após o vírus chegar à Coreia. A Apple, Xiaomi e Tesla fecharam os seus espaços comerciais e fábricas. Também a entrega de PC está a ser fortemente afetada, podendo baixar até 9%.

O panorama não é animador e há rumores de que algumas das maiores empresas podem estar prestar a dizer adeus à China.

 

Google e Microsoft podem sair da China para produzir noutro país, devido ao COVID-19

A China é o país mais afetado pela doença provocada pelo Coronavírus, apesar de esta já estar presente um pouco por todo o Mundo.

Uma vez que muitas empresas tecnológicas produzem no país asiático, têm vivido dias muito complicados que estão a afetar as finanças e economia a nível global.

Dessa forma, informações recentes vindas da Nikkei Asian Review revelam que a Google e a Microsoft estão a trabalhar afincadamente para sair da China. O objetivo é que a produção dos novos produtos, como smartphones e PCs, seja transferida para outros países.

Edição: Nikkei

O Sudeste Asiático é a região apontada para a possível mudança, mais concretamente fábricas no Vietname e na Tailândia.

Segundo a Nikkei, as informações foram dadas por duas pessoas com conhecimento direto das empresas.

O impacto inesperado do Coronavírus levará definitivamente os fabricantes de dispositivos eletrónicos a procurar mais capacidade de produção fora da base mais económica da China. Ninguém poderia ignorar os riscos depois disso. É mais do que apenas custo – é sobre a continuidade de gestão da rede de fornecimento.

Disse um executivo de uma cadeia de fornecimento

 

Google poderá começar produção do Pixel 4A já no Vietname

As informações adiantam que a Google poderá começar a produzir o novo smartphone de baixo custo, Pixel 4A, já fora da China. Espera-se que a produção do equipamento aconteça já em abril pelas mãos de parceiros da Google, no norte do Vietname.

Para além disso, a dona do Android parece ter ainda intenções de fabricar um outro smartphone, possível Pixel 5, na segunda metade de 2020. Este equipamento poderá já ser totalmente produzido no Vietname pela Google.

Há ainda relatos de que a Google já contactou parceiros antigos na Tailândia para a produção de equipamentos destinados às casas inteligentes. Desses produtos fazem parte as Nest Mini, colunas inteligentes ativadas por voz.

Alguns rumores dizem também que a saída da China já estaria a ser preparada no ano passado. Isto por que a Google havia pedido a um dos seus parceiros que transformasse a antiga fábrica da Nokia, situada na província vietnamina Bac Ninh.

 

Microsoft já prepara produção da linha Surface também no Sudeste Asiático

Por sua vez, a empresa de Redmond já agendou o início da produção da linha Surface no norte do Vietname. A produção destes notebooks e desktops está marcada para o 2.º trimestre de 2020.

Segundo disse à Nikkei um executivo de uma cadeia de fornecimento, com conhecimento do assunto:

O volume no Vietname será pequeno no início, mas a produção aumentará e é esse o caminho que a Microsoft deseja.

Outras três fontes adiantam que estas mudanças são mais fáceis para empresas de Internet como a Google e a Microsoft. Já para potências focadas no Hardware, como por exemplo a Apple, Hp e Dell, seria um processo mais complexo.

No entanto, ainda não há qualquer declaração oficial de nenhuma das duas empresas. À Nikkei, a Microsoft negou comentários e a Google não respondeu ao pedido para informações.


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