MoodBeam: a pulseira que diz ao seu patrão se você está triste ou feliz
A saúde mental ainda é uma área à qual não é dada a atenção devida, apesar de ser cada vez mais falada e considerada. Mas a pandemia ajudou a que mais pessoas tivessem consciência do quão importante é estarmos saudáveis e ativos ao nível mental. E também aqui a tecnologia pode e dá um grande contributo.
Desta forma, foi criada a MoodBeam, uma pulseira inteligente que vai dizer ao seu patrão qual o seu estado de humor. Vai indicar se está triste ou feliz e, assim, criar um quadro do estado da sua saúde mental e emocional.
Uma boa saúde mental é meio caminho andado para que todos os outros aspetos da nossa vida corram de uma forma equilibrada. Seja no nosso trabalho, na relação com os nossos familiares e amigos, nas nossas tarefas e motivações diárias, na saúde física, entre outros.
Assim, é cada vez mais urgente estarmos atentos à nossa saúde mental. O objetivo é evitar o desenvolvimento de outros problemas, tais como depressão, stress, ansiedade, baixa autoestima, entre outros.
MoodBeam vai dizer ao seu patrão como estão os seus sentimentos
MoodBeam pode parecer mais uma pulseira fitness, mas o seu objetivo é outro. A principal função desta pulseira é monitorizar a saúde emocional das pessoas, determinando os momentos em que está triste ou alegre.
Trata-se de uma criação da britânica Christina Colmer McHugh e o foco é a utilização empresarial. Em suma, pretende-se que, nomeadamente neste momento de isolamento provocado pela pandemia da COVID-19, os patrões e gestores das empresas consigam identificar os sentimentos dos seus funcionários.
Assim, será possível detetar pessoas que se encontrem tristes e desanimadas. E também que demonstrem sinais precoces de doenças psicológicas e psiquiátricas mais graves, como depressão e Burnout (stress extremo).
O funcionamento da MoodBeam é muito simples. Primeiro deve ligar à app dedicada via Bluetooth e criar a sua conta. Depois deve apertar o botão amarelo sempre que se sentir feliz e animado e o botão azul quando está triste.
O sistema vai depois elaborar um histórico de sentimentos e emoções, permitindo ter uma visão mais clara sobre a sua saúde mental e emocional.
De acordo com o feedback das empresas que já usam este gadget, os funcionários receberam a ideia de uma forma muito positiva.
Segundo Paddy Burtt, gestor da Brave Mind, uma organização de caridade sediada no Reino Unido:
Um membro da equipa estava num local desconfortável, a lutar contra uma excessiva carga de trabalho e desiludido com tudo o que estava a acontecer. Esta situação não é algo que ele tivesse sinalizado e nada saberíamos sobre isso a menos que tivéssemos visto os dados.
Também pode ser usada para uso pessoal
Apesar de o foco ser as empresas e os empregados, também poderá adquirir a MoodBeam para uso pessoal. Cada unidade tem um custo de 50 libras, cerca de 56 euros numa conversão direta ao câmbio atual.
Para além da saúde emocional, a pulseira também tem a capacidade de contar os passos e ainda monitorizar a qualidade de sono do utilizador.
Este artigo tem mais de um ano
Então era isso, não vendo a minha saúde mental…
Muito mau quem desenvolveu este produto a pensar em empresas, se ainda fosse para uso pessoal apenas, compreendia.
“O funcionamento da MoodBeam é muito simples. Primeiro deve ligar à app dedicada via Bluetooth e criar a sua conta. Depois deve apertar o botão amarelo sempre que se sentir feliz e animado e o botão azul quando está triste.”
Palhaçada só pode . Então eu ia colocar nas mãos de alguêm o que sinto ?!?!?
Diz a sabedoria popular : Não digas de teus amores , nao fales de teu ordenado , nunca contes teus planos.
Foram muitos anos a virar frangos , o povo aprendeu à custa de muita porrada.
lolll,… a serio! Ho tadinho ta triste bora la para o sofa “cuddle” um bocadinho,… loolll demais!
Saúde mental é MUITO MAIS do que “estar triste”.
Certo….e qual o empregado de que livre vontade mostra ao empregador se está feliz ou infeliz? Se fosse para transmissão desses dados de forma incógnita para que soubesse qual o ambiente geral da empresa ainda vá, mas para isso a informação de ID pulseira/colaborador teria que estar do lado da BraveMind e sem partilhar com o cliente-empresa. Essa informação para servir de justificação de despedir alguém baseado em desmotivação, desequilíbrio mental ou o que seja é ouro para as empresas.
Acho muito bem. Vou dizer qo meu chefe que é preciso calibrar. Nada como um aumento para calibrar a parte feliz. A ver se pega 🙂
Cuidado ao pedir o aumento, ele ainda te dá aumento de trabalho, por isso sê específico no pedido
É fazer um algoritmo com os posts/comentários da pessoas no Facebook, Instagram e Twitter para perceber se anda contente ou triste.
Pena é que muitos patrões não estão minimamente interessados em saber se o seu funcionário está feliz, triste, ou qualquer outro estado. Se ele produzir muito e bem, o patrão está feliz.
Infelizmente ainda é essa a realidade em muitas empresas.
Cuidado, se produzir-se muito e seres extremamente prestável, ganhas mais responsabilidades e como paga umas palmadinhas nas costas e talvez um obrigado
Basicamente a pulseira não faz nada, se ela conseguisse autonomamente detetar as emoções era algo interessante, agora ter de estar sempre a carregar na pulseira para o software associado tirar estatísticas é no mínimo cómico.
Que coisa tão estúpida.
Para ser justos os funcionários também tinham acesso ao mood dos chefes ou nada para ninguém.
George Orwell já previu uma coisa assim em “1984”.
Isso parece o início de um episódio de Black Mirror que depois corre muito mal.