Microdisplay OLED será a próxima revolução nos smartphones
Desde o aparecimento do iPhone, há cerca de 10 anos, que mudou radicalmente a forma como interagimos com o telemóvel. O multi-toque permitiu uma maior usabilidade e a utilização do Touch ID popularizou a forma mais segura de acesso controlado ao smartphone.
O ideal seria os ecrãs poderem trazer "embebida" esta tecnologia de leitura de impressão digital. Mas parece haver limitações tecnológicas. Contudo, algo pode mudar muito em breve. Vamos conhecer então do que se trata a tecnologia Microdisplay OLED.
Microdisplay OLED
O Instituto Fraunhofer, líder na investigação e desenvolvimento em OLED sobre silício irá apresentar o seu novo sensor de impressão digital no próximo dia 23 de maio na exposição “SID Display Week”.
Esta tecnologia poderia ser a "solução" para o que alguma marcas poderiam apresentar como "revolução". Aliás, um dos maiores rumores nesta área era a utilização do leitor de impressão digital no ecrã Super AMOLED frontal do novo Samsung Galaxy S8. Além deste, também se falou que o Xiaomi Mi6 poderia trazer o leitor biométrico inserido por baixo do ecrã.
Nenhuma das marcas o colocou no mercado! Provavelmente ainda será uma tecnologia pouco experimentada, mas a invenção mais recente do Instituto Fraunhofer pode significar que estamos um passo mais perto da tecnologia de digitalização óptica sob luz ultra-violeta altamente avançada e segura.
Mas qual será a vantagem desta tecnologia?
Esta tecnologia única permite a integração de alta precisão de um OLED como fonte de luz num microchip. Além disso, este microchip pode ser concebido com outras tecnologias, como os fotodíodos. Com isso, os objetos podem ser iluminados e, ao mesmo tempo, a luz refletida, é detetada e analisada.
Estes microdisplays podem também ser integrados em óculos de dados interativos como um "microdisplay bidirecional": o ecrã minúsculo projeta as informações para aplicações de realidade aumentada, enquanto a função da câmara detecta a direção da visualização - assim o conteúdo pode ser controlado por movimentos oculares.
Então, no caso prático dos smartphones, sensor de impressões digitais poderá utilizar esta funcionalidade bidirecional de emissão de luz e de deteção: o dedo fica iluminado e a luz refletida será detetada e analisada.
Nós usamos um encapsulamento extra-fino para o chip deste sensor de impressão digital. Deste modo, a distância entre o dedo e o sensor de imagem foi minimizada e a impressão digital pode ser capturada de forma excelente. Assim, uma imagem a ótica adicional não é necessária para esta aplicação.
Referiu Bernd Richter, investigador do Instituto Fraunhofer
Apple tem já uma patente nesta área
A Apple não parou de evoluir a sua tecnologia multi-toque e de impressão digital. A empresa de Cupertino tem uma tecnologia semelhante desenvolvida por uma empresa que foi comprada pela Apple, a LuxVue.
A diferença aqui é que a Fraunhofer usa micro-displays OLED para criar scanners de impressões digitais de alta precisão. Esta tecnologia já existe desde 2012, mas apenas esta nova geração permite uma resolução nativa de 1.600 dpi.
Sensores ópticos de impressão digital de alta precisão
Esta tecnologia é algo impressionante. Mesmo apesar da espessura, a alta resolução permite identificar até os menores poros no topo das linhas papilares regulares. Isto significa que este protótipo ótico de scanner de impressões digitais OLED são extremamente seguros.
Embora seja improvável que possamos ver a tecnologia microLED disponível comercialmente em breve, o protótipo do Instituto Fraunhofer pode abrir um novo mundo para como será o futuro smartphone.
Será que é esta tecnologia que a Apple poderá usar já no próximo iPhone 8?
Este artigo tem mais de um ano
Não, não vai usar IVitor. Este artigo implica todos os telemoveis, especialmente marcas que usam oled ha bastante tempo, não é um artigo apenas para IPhones.
Explica lá “todos os telemóveis”. É óbvio que é uma tecnologia que pode ser aplicada a todos os ecrãs OLED, contudo até hoje nenhum a colocou, mesmo havendo esta tecnnologia desde 2012. 😉
Contudo, aqui a questão é que a Samsung passou o leitor de impressão digital para a parte de trás, possivelmente, pela limitação técnica do leitor biométrico debaixo do ecrã.
Ora, com esta tecnologia “A utilização de micro-displays OLED para criar scanners de impressões digitais de alta precisão com uma resolução nativa de 1.600 dpi” o problema poderá estar resolvido. Portanto, no caso da Apple, que se faça (rumores claro) da tal limitação técnica em colocar o leitor de impressão digital no ecrã frontal, se a Apple optar por ecrãs OLED, esta poderá ser uma tecnologia a considerar. Pode, claro, já não ser no próximo, dada a imaturidade (segundo consta) da técnica. Mas… veremos mais à frente.
Tal como o nome indica é tecnologia para ecrãs muito pequenos, ou seja a ser integrado num smartphone funcionaria como um segundo ecrã noutra área do aparelho, o que não é o que tem sido veiculado para o iPhone 8.
A tecnologia permite mais que isso (até dá para ecrãs grandes). Se leres bem, diz o seguinte “Nós usamos um encapsulamento extra-fino para o chip deste sensor de impressão digital. Deste modo, a distância entre o dedo e o sensor de imagem foi minimizada e a impressão digital pode ser capturada de forma excelente….”
Diz claramente que as tecnologias são mais que “um segundo ecrã noutra área do aparelho”…
Nada do que disse põe em causa que a tecnologia também funciona como um leitor de impressões. O que o meu comentário frisa é que, neste momento, esta tecnologia está a ser desenvolvida para ecrãs pequenos, e como tal implicaria ser um segundo ecrã e não o ecrã principal, o que é diferente do que tem sido falado para o iPhone 8, em que o sensor seria no ecrã!
Não é isso que o Instituto Fraunhofer diz. O que diz é que o seu micro-ecrã OLED, o pequeno ecrã que mencionei, funciona também como sensor, não fala em lado nenhum em embutir este pequeno ecrã noutro ecrã.
Não disse que foi o Instituto Fraunhofer que disse, não coloques palavras na minha boca para começares a andar à volta da mesa. O que referi ao teu comentário é que esta tecnologia poderá ser embutida no ecrã OLED (tal como algumas imagens que têm sido criadas sobre o leitor biométrico no ecrã OLED), isto visto trazer a potencialidade de ler as impressões biométricas com precisão.
@ Vitor M, se o criador da tecnologia apenas te fala nos micro-ecrãs, explica-me donde é que tu desenterras que este micro-ecrã pode ser embutido noutro ecrã.
Não fala nada, ele fala em micro-ecrãs com capacidade de leitura de impressões digitais. Lê antes de dizeres disparates.
Mesmo? Vais implicar por no meu comentário não ter repetido a descrição do que o micro-ecrã faz, mesmo que esteja a identificar o micro-ecrã já falado nos comentários anteriores?
Pois bem! vê se respondes à questão assim:
Se o criador da tecnologia apenas fala nos micro-ecrãs, “com capacidade de leitura de impressões digitais”, explica-me donde é que tu desenterras que este micro-ecrã (“com capacidade de leitura de impressões digitais”) pode ser embutido noutro ecrã OLED.
E aproveita e explica como é que fazes esse embutir noutro ecrã
Alto, afinal já foste ler para não estar a dizer incongruências. Bom, então vai ver onde disse o que não sabes onde eu disse, alias olha bem que está referido. Tens de ler bem, perdes muito tempo com meias verdades e cenários incompletos. Se estivesses atento, não farias essa questão.
@ Vítor M., Já fui ler sim. E aqui a questão é donde é que aparece o que tu dizes sobre poder ser embutido noutro ecrã OLED se tal não aparece nas informações do criador.
Não leste, se não não dizias isso, nota-se que não leste. Vai ler sff.
@ Vítor M., se tens tanta certeza que não li então certamente serás capaz de mostrar o texto original que eu “não” li e que diz o que estás a dizer sobre embutir um micro-ecrã (“com capacidade de leitura de impressões digitais”) noutro ecrã OLED.
Eu respondi ao teu comentário, assumi, conforme diz na resposta ao teu comentário, a possível utilização desta tecnologia. Mas, já por várias vezes, em sites que se dedicam aos rumores (até porque até ao momento não temos mais nada) referiram que poderia haver algo deste género. Foi o que assumi na resposta ao teu comentário. Depois estive a ajudar-te a perceber que esta tecnologia é mais que um micro ecrã. como podes ler para cima. Acho que foi já bem explicito. Portanto, nada mais a acrescentar.
“um ecrã único com sensor de impressões”
@ Vitor, não há nenhum rumor que diga que esta tecnologia do Instituto Fraunhofer pode ser embutida noutro ecrã para ser usada no iPhone 8. Ou será que te estás a auto-contabilizar como rumor? O que os rumores falam é dum ecrã único, assim como se falou nessa possíbilidade para aparelhos da Samsung com tecnologia da Synaptics, e isso sabe-se que não envolve andar a embutir um ecrã noutro ecrã – acho que não fazes ideia que há outras soluções para ter um sensor no ecrã.
Que eu desconhecia? Fantástico, agora por não perder tempo a descrever o micro-ecrã num comentário passo a desconhecer algo sobre o micro-ecrã.
Mas tu fazes ideia o que é embutir um ecrã noutro ecrã? Vês o criador a defender essa capacidade nalgum lado? Não!
Tens alguma imagem dum rumor sobre o iPhone 8, que mostre um ecrã a ser embutido noutro ecrã para ter um sensor de impressões?
Não é verdade. Um dos maiores rumores para o Galaxy S8 foi a inclusão de um scanner de impressão digital embutido no ecrã. Alias, sempre se falou nessa possibilidade e esta tecnologia poderá ser, (quando mais madura) utilizada para isso, Mais, há várias publicações que ligam mesmo as capacidades de leitura da impressão digital desta tecnologia aos Galaxy S8 (quando eram vários os rumores que diziam que o leitor biométrico seria inserido no ecrã frontal). Mas já te referi isso nos comentários atras, há muitos rumores sobre isso e foi nessa óptica que, em resposta ao teu comentário, te disse que esse ecrã tem outra particularidade mais interessante, o leitor biométrico que disseste que não existia, ou pelo menos ignoraste na respostas. Portanto, é essa parte que referi como sendo o tal rumor que possivelmente o iPhone 8 a trazer ecrã OLED poderá necessitar de tecnologia “semelhante”. Por isso a questão no final do artigo. Artigo que deixou claras as capacidades quer da tecnologia do Instituto Fraunhofer como da empresa adquirida pela Apple.
Mas se quiseres continuar em volta da mesa e a pedir imagens e mais não sei o quê, podes à vontade, porque o que não falta são artigos que desde há um ano para cá t~em saído com esses rumores e incertezas. Há rumores que dizem que poderá ser embutido um sensor de impressão digital por baixo do ecrã OLED que possivelmente trará o iPhone 8, há muitos até.
Eu acho que ainda não percebeste que não é embutir um ecrã num ecrã, mas sim um leitor de impressão digital com outras valências a embutir num ecrã.
@ Vitor, Fantástico! É agora que vens dizer que afinal não é embutir o ecrã noutro ecrã, dEpois de te perguntar repetidamente para te explicares quanto ao teu comentário:
“este “ecrã” poderá ser embutido no ecrã OLED e permitir a leitura biométrica”
(como é que seria embutir a tecnologia de micro-ecrãs do Instituto Fraunhofer num ecrã OLED?)! E isto depois de ficar frisado que aquela tecnologia do Instituto Fraunhofer era para micro-ecrãs, não para ecrãs maiores.
O que o Instituto Fraunhofer tem neste momento em termos de sensor é apenas tecnologia de micro-ecrãs, já que é em micro-ecrãs que aquele grupo tem sempre trabalhado ao longo dos anos e incorporar o sensor é mais uma variante daqueles ecrãs. Ou seja o Instituto não tem neste momento tecnologia para criar um ecrã (com sensor) de dimensões semelhantes aos usados nos smartphones. Ou seja, tal como disse logo no meu primeiro comentário, não é esta a tecnologia (Instituto Fraunhofer) que a Apple pode usar no iPhone 8.
A tecnologia (Synaptics) que era falada para os aparelhos da Samsung, tal como referi anteriormente, não tem nada a ver com o tipo de tecnologia do Instituto Fraunhofer em que o sensor do micro-ecrã é embutido no próprio desenho do micro-ecrã OLED, e não sob ou sobre ou ecrã.
A empresa adquirida pela Apple não trabalha com OLED, trabalha com microLED, uma tecnologia diferente, e uma tecnologia diferente do ecrã que tem sido falado para o iPhone 8 (OLED)
Ó Bruno… mas tu estás mesmo lento a ler. Eu referi, em vários comentários, que o instituto referiu que a tecnologia apareceu em 2012 e desde então foi aperfeiçoada ao ponto de agora já ter uma resolução que permite fazer uma leitura biométrica acima até de determinados requisitos. Além disso, a sua tecnologia poderia ser aproveitada para ser colocada integrada nos smartphones, entre outros dispositivos, dada a miniatura conseguida. Como eu referi, eles dizem que ainda está em desenvolvimento e a questão colocada era para perceber se esta tecnologia usada por eles ou pela própria Apple, que tem algo semelhante, poderia ser a solução para num ecrã OLED conseguir fazer a leitura biométrica. Foi isso que referi e num comentário ao teu disse-te isso expressamente. Já te disse isso várias vezes e quer-me parecer que não queres entender. Acho que não queres perceber… mas novamente é problema teu, está bem explicado no artigo, argumentei à tua dúvida com exemplos práticos mas se não queres entender…. –>
@ Vitor,
“Eu referi, em vários comentários, que o instituto referiu que a tecnologia apareceu em 2012 e desde então foi aperfeiçoada ao ponto de agora já ter uma resolução que permite fazer uma leitura biométrica acima até de determinados requisitos.”
Tal como o Instituto refere que a sua área de investigação e aplicabilidade é nos micro-ecrãs, não ecrãs do tamanho de smartphones. Dessa forma se fosse integrada no iPhone 8 seria um segundo ecrã (com sensor de impressões).
A tecnologia semelhante da Apple referenciada no artigo não é um ecrã OLED, é um novo tipo de ecrã – microLED – ou seja, não é o tipo de ecrã que tem sido falado para o iPhone 8, sendo que a tecnologia microLED estava a ser pensada para wearables, que segundo os analistas ainda está um pouco longe de poder ser economicamente viável para ser fabricado para um ecrã do tamanho dum smartphone.
Outra vez? A resposta encontra-se em cima.
@ Vitor, resposta de palha!
Por vezes temos de dar à altura.
O meu rato já tem disso.
A tecnologia existe desde 2012, apenas pouco avançada para outros fins mais precisos.
Não, não tem
Duvido que a apple seja a primeira a usar este tipo de tecnologia, ultimamente só arriscam meter alguma coisa diferente (por ex mais ram) quando todos os outros já estao fartos defazer.Isto é uma critica constructiva! Steve Jobs we miss you!
A sério, colocas mais RAM como algo importante para o teu telefone. Quem tem iPhone não liga a isso, funciona tudo muito melhor com menos RAM.
As necessidades de RAM nos telefones Android fazem que para ti seja importante ter mais e mais, talvez no dia que comecem a preocupar-se em melhorar a performance e consumos vais deixar de te preocupar 😀
Eles não sabem nem sonham…
Acredita que a falta de RAM sente se bem no meu ipad mini 6.3!
Vão ser lágrimas deliciosas!
A tecnologia é “microLED” e não “micro OLED”
Grande diferença! É que os microLED não se desgastam.