Laser portátil capaz de destruir centenas de drones já chegou ao campo de batalha
Nos últimos anos, têm-se multiplicado os relatos de drones a sobrevoar áreas militares, centrais de energia, aeroportos e até zonas urbanas de grande densidade populacional. Estes dispositivos, muitas vezes baratos e fáceis de adquirir, podem ser utilizados para espionagem, ataques coordenados ou simplesmente para testar os limites da segurança. Mas, como se trava esta ameaça de forma rápida e barata?
O fenómeno tem vindo a preocupar governos e forças armadas de vários países, que procuram soluções rápidas e eficazes para neutralizar este tipo de ameaça crescente.
É neste contexto que surge o Apollo, um sistema laser de alta energia capaz de derrubar ou neutralizar centenas de drones com precisão e autonomia.
O poder destrutivo do laser Apollo
A empresa de defesa australiana Electro Optic Systems (EOS) revelou a sua Arma Laser de Alta Energia Apollo (HELW), que fornece até 150 kW de potência e é capaz de abater 200 drones de porte médio usando apenas a sua própria fonte de energia interna.
Atualmente, os lasers são vistos como uma defesa lógica contra a crescente ameaça representada por drones armados. As vantagens dos drones são que são baratos, pequenos, difíceis de detetar e podem ser enviados em grande número para sobrecarregar as defesas aéreas. Por outro lado, os lasers viajam à velocidade da luz, conseguem fixar múltiplos alvos e são conhecidos pelo baixo custo por disparo.
Lasers antidrones e antimíssil estão em desenvolvimento há décadas e, nos últimos anos, os sistemas têm vindo a aproximar-se de um estado totalmente operacional.
A parte complicada não é apenas construir um laser que consiga rastrear e bloquear um alvo de forma fiável; é também garantir potência suficiente para destruir ou neutralizar esse alvo e que o sistema possa operar em condições de campo, que tendem a ser extremamente exigentes.
Drones Killer... pic.twitter.com/YBY7nXaoxl
— Pplware (@pplware) September 26, 2025
Mobilidade e versatilidade em campo
A arma laser Apollo é um dos sistemas mais recentes concebidos com o campo de batalha em mente. Já foi vendida a um país da NATO não divulgado e foi desenhada para lidar com uma grande variedade de drones, desde o Grupo 1 até ao Grupo 3, ou seja, drones com pesos entre 9 kg e 599 kg.
Trata-se de um laser da classe dos 100 kW, embora, na prática, possa atingir os 150 kW.
O sistema cabe num contentor de transporte standard de 6 m, com duas unidades emissoras a sobressaírem no topo, e a empresa afirma que pode destruir drones a uma distância de até 3 km ou desativar os seus sensores óticos a uma distância de até 15 km.
Além disso, consegue cobrir um ângulo de 360° e movimentar-se sobre o alvo até 60° em apenas 700 ms, permitindo engajar 20 drones do Grupo 1 por minuto, seja como arma autónoma ou como parte de um sistema de defesa por camadas.
Se necessário, o Apollo também pode ser montado numa plataforma veicular.
O grande trunfo do Apollo é a sua fonte de alimentação interna, que lhe permite operar mesmo quando a rede elétrica está indisponível. Segundo a EOS, o laser Apollo pode engajar 200 drones antes de ficar sem energia.
Obviamente, quando ligado à sua fonte de alimentação principal, pode disparar indefinidamente enquanto a eletrónica suportar.























“Por outro lado, os lasers viajam à velocidade da luz, conseguem engajar múltiplos alvos”
Mas não conseguem simultaneamente como sistemas misseis “fire and forget” em que 20 mísseis num lançador cada um vai para o seu alvo.. E os outros 2 grandes problemas são o dwell time até o laser fazer efeito e condições atmosféricas. Os dois modelos Israelitas já abateram dezenas de drones/rockets mas ainda ainda estão muito longe de terem a importância dos mísseis.
Se os drones tiverem revestidos com espelhos ou forem da cor do comprimento de onda do laser será que funciona? Provavelmente também precisam de um micro reator nuclear para os alimentar de forma viável.
contratem este homem
LOL
Os espelhos não suportam luz de alta intensidade.
Os átomos reagem à energia recebida do mesmo modo que qq outro átomo, metálico amorfo, cristal, com maior ou menor densidade.
Houve um grande avanço nos lasers.
passaram de pouco mais de 30% de eficiencia, passando pelos laser de fibra á volta já dos 50%, para os mais eficientes os diodos laser de mais de 80%, e com possiblidades de no futuro atingir perto dos 90%(Mas será talvez o limite).
Apesar da quantidade exorbitante de energia que usam, tornam-se cada vez mais uma opção em alguns casos.
Teem 2 pontos de falha, grandes, um é a electricidade, o outro é o arrefecimento.
Se lhe destruires a fonte de energia, acabou.
Depois funcionam muito bem em metais, mas em compositos funcional bastante mal.
O laser não viaja a velocidade da Luz, porque só é possivel viajar á velocidade da Luz no Vácuo, e em espaços fisicos isso não existe.Mas viaja mesmo assim muito rápido.
A maior utilidade que tinham era no corte de peças de metal, nas fábricas, mas agora começam a ser usados noutras coisas também.
Os navios é um local onde pode fazer sentido, devido á energia que precisam, mas o nevoeiro, nuvens,etc limita-os muito.
5 minutos por drone, se fores abatidos de seguida leva 10000 minutos, 166,67 horas, 6.94 dias-> uma semana.
São porreiros para abater alguns, mas não dá para destruir conjuntos grandes, até porque por hora conseguirá destruir uns 12.
humm,
5 minutos cada, 200 drones, daria 16,67 horas e não 166,67 horas(2000 drones).
Por aqui ainda usamos alexandrite, com muito bons resultados, que o diga a minha esposa no verão
Não vão usar uma bateria laser… Vão usar várias e ao contrario da Ucrânia que só agora começa a contra-atacar com eficácia, os lançadores russos serão alvo de misseis ocidentais logo após primeiros disparos. Pouco provavel que hajam “nevens” de drones todas as noites…
Isto sim merece pipocas, muito melhor que a Netflix.
Já os que venderam aos Emirados não funcionam por causa da poeira do deserto
Se o inimigo apanha os lasers e os poē a rodar tipo os strobes das discotecas…
Apollyon aparecer na biblia, para matar os gafanhotos aka drones.
Isso é o que o Zuka Ucrâniano do “Zé Fonseca” faz.
Monta uns strobes no tecto, e uns varões nas casas que aluga, e poem-nos a render lá.
Dessa forma garante que eles teem sempre dinheiro para pagar a renda.
Isto até o Português se fartar, e em vez de pagar ao sair, sai sem pagar!!
Ai é que vai ser.
Os Zukas ficam sem guito e deixam de pagar as rendas ao esclavagista do Zé.
Mas até lá, ele sente-s muito honrado pelo negócio de terrorismo imobiliaria que tem montado.
Quero ver quanto este “laser portátil” chegar às mãos de um maluco e apontar para uma rua cheia de pessoas.
Este ainda é do tamanho de um contentor, mas brevemente será mais e mais pequeno.
Até diria que armas com balas irão extinguir-se, e substituídas armas a laser, que não fazem nenhum barulho, furam pessoas, etc…
Medo!
Tin foil for you
Acho que veremos muitos desses nas fronteiras da OTAN.