É possível usar o Apple Watch no tornozelo?
Quer seja porque está a usar luvas, ou porque está a participar noutra atividade em que não é possível usar relógio, usar um Apple Watch na perna ou no tornozelo é uma pergunta frequente e completamente razoável. Mas será que é possível? E será que o nível de precisão se mantém?
Tecnicamente, sim, pode usar o Apple Watch no tornozelo
No entanto, deve saber que a Apple não recomenda a utilização do smartwatch em qualquer outro sítio que não seja o pulso.
Aparentemente, os seus sensores e algoritmos foram concebidos para funcionar especificamente no pulso e a utilização no tornozelo ou noutro local pode não permitir leituras precisas dos sensores, ou mesmo que os sensores funcionem de todo. Especificamente, em termos de onde usar o relógio, a Apple diz o seguinte:
Os sensores só funcionarão se usar o Apple Watch na parte superior do pulso.
Mas isso é porque a Apple projetou o smartwatch para ser usado no pulso, e não em qualquer outro lugar do corpo, muito menos no tornozelo.
Agora, apesar de a Apple dizer para não usar o Apple Watch em qualquer lugar que não seja o pulso, ainda há muitos utilizadores que o usam na perna, tornozelo ou mesmo nos bíceps, e há muitos produtos direcionados ao tornozelo que estão disponíveis para compra.
A contagem de passos, as medições e as leituras serão exatas no tornozelo?
Dado que a Apple diz que os sensores do Apple Watch só funcionam na parte superior do pulso, é concebível que o relógio possa não gerar dados precisos quando usado no tornozelo, bíceps ou perna, em vez de no pulso. Por exemplo, o smartwatch pode contar a mais ou a menos os seus passos.
O Apple Watch também pode obter leituras incorretas do ritmo cardíaco ou de outras medições. Por isso, não se esqueça de tudo isto se tencionar experimentar. Pode até querer testá-lo, mantendo o mesmo ritmo enquanto o usa o numa passadeira durante um tempo no pulso, como habitualmente, e depois trocar para o tornozelo.
As medidas coincidem ou são diferentes?
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Este artigo tem mais de um ano
Utilizador de vários smartwatches e de várias marcas não Apple, tenho de tecer as seguintes considerações que, no fundo, são dúvidas:
01.- Penso que a “medição” dos passos não é correcta e, na minha ignorância nativa, explico: utilizando o watch no pulso e estando por exemplo a cozinhar, o movimento do braço onde se encontra o watch conta como passos. Ora, se é para contar passos e estes estão parados, o que é que tem a ver com esta contagem? Penso que esta contagem não está correcta.
02.- Faço bicicleta de manutenção e já coloquei o watch no tornozelo e este faz a contagem dos passos, neste caso, das vezes que executo uma volta completa no pedalar.
03.- Como os fabricantes avisam, este equipamento – o watch – não é um equipamento clínico, por isso, medições de bpm, frequência cardíaca, stress, SpO2, sugar blood, etc., não deverão ser confiáveis mas apenas um alerta para os valores apresentados. E já testei medições em equipamentos clínicos como oxímetro (SpO2), tensão arterial e sugar blood (diabético) e não se encontram nem de perto, nem de longe equiparados aos apresentados pelos watches.
Eu sigo um investigador que faz umas análises muito interessantes, algumas com caráter cientifico, e não partilho de algumas das tuas ilações, principalmente em relação ao oxímetro, frequência cardíaca e medições de bpm. Deixo-te aqui um dos muitos vídeos que ele desenvolveu que mostram como ele analisou os equipamentos: https://www.youtube.com/watch?v=0Ub7qmZz9ec
Se tiveres curiosidade verifica outros testes que ele faz com os mais recentes Apple Watch e outros smartwatches, vais ver como está errado quanto a essa tal diferença entre os dispositivos médicos e o Apple Watch.
ainda assim a aproximação à realidade é muito grande, para quem como eu faz e exercício e quer ter mais uma ferramenta é excelente.
O apple watch até é muito eficaz mesmo que o posicionamento no pulso nao seja o mais indicado devido aos movimentos de exercicios.
O que eu não estou a ver é por que é alguém vai usar o Apple Watch no tornozelo.
Sobre a função mais avançada dos Apple Watch mais recentes – o eletrocardiograma (ECG).
Não percebo nada de saúde, mas também não há médicos a escrever por aqui (pode ser que apareça algum), por isso o que observei pode ser útil
– Convém fazer mais do que uma medição, espaçada, para ver se o resultado se mantém.
– O ECG é suficiente fiável para se enviar ao cardiologista (se assim tiver ficado acordado).
– Deteta fibrilhação auricular, que aumenta em 5 vezes o risco de AVC (o principal problema), em 3 vezes o risco de insuficiência cardíaca, em 2 vezes o risco de demência e duplica o risco de morte. Detetar a fibrilhação auricular não é nada mau.
– Deteta arritmias (quando o resultado inconclusivo). Arritmias (batimentos do coração irregulares) todos temos, que se vão agravando por vários factores designadamente a idade. É importante não confundir arritmias ligeiras e não tomar medicação para arritmias graves. Consultar sempre um cardiologista (especialista). Se a arritmia for ligeira e não se tiver sintomas não receita nada, porque a medicação pode ter efeitos secundários graves.
– Pulsação lenta e rápida (batimentos por minuto)
– Mas não deteta ataques cardíacos. Do que li um ataque cardíaco dá uma dor no peito entre a boca e o umbigo – mas é melhor ir ver, se vos interessa, senão ainda posso ser processado por informação médica errada. A app diz para desconfiar e recorrer logo a assistência médica, ou pelo menos, mais tarde, ir ver a que se deve a dor no peito. Mas parece-me que não é preciso confundir uma dor nas costelas com um ataque cardíaco.
Isso é só para aquelas pessoas que passam o dia com as pernas ao alto… No pulso não dá muito jeito!
Eu tenho aqui um Apple Watch que não posso usar porque não tenho Aifone e já o tentei colocar noutro sítio além do pulso e tornozelo mas a bracelete é curta…