Samsung só terá os chips de 2 nm de alto desempenho em 2026 e os de 1,4 nm em 2027
A indústria tecnológica está a tomar um rumo muito interessante no que respeita à evolução na litografia dos chips do futuro. Tal como seria de prever, a TSMC já está um passo à frente da concorrência, mas a sul-coreana Samsung também terá os seus chips de 2 nm de alto desempenho em 2026, enquanto que os de 1,4 nm chegarão logo depois, em 2027.
Samsung: Chips avançados de 2 nm chegam em 2026 e os de 1,4 nm em 2027
De acordo com as mais recentes informações, a Samsung anunciou nesta quinta-feira (28) os seus novos projetos que se mantinham até agora num mistério. Em concredo, a gigante sul-coreana falou dos seus planos para as novas litografias até ao ano de 2027, um setor onde compete diretamente com as rivais Intel e TSMC.
Segundo o anúncio, embora os chips criados no processo de fabrico de 2 nm da Samsung estejam previstos para 2025, a versão de alto desempenho chegará apenas em 2026. Já os chips de 1,4 nm vão chegar um ano depois, em 2027. No anúncio foi referido que, em comparação com o seu processo de 3 nm, os chips de 2 nm da Samsung conseguiram obter um aumento de 12% no desempenho e de 25% na eficiência energética, para além de uma área 5% menor:
A empresa vai iniciar a produção em massa do processo de 2 nm para aplicações móveis em 2025, depois expandirá para HPC em 2026 e automóvel em 2027. O processo de 2 nm (SF2) da Samsung mostrou um aumento de 12% no desempenho, um aumento de 25% na eficiência de energia e uma diminuição de 5% na área, quando comparado ao seu processo de 3 nm (SF3).
Para já ainda faltam muitos anos até à chegada destes chips avançados, mas as informações que vão sendo reveladas mostram que o futuro da indústria eletrónica é bastante promissor e que os equipamentos da próxima geração vão oferecer um desempenho como nunca antes foi visto. Ou seja, em suma, as expetativas das marcas e dos consumidores são altas.
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Fonte: Samsung
Neste artigo: 2 nm, 4 nm, chips, litografia, samsung
Ano após ano é sempre a mesma retórica “um desempenho nunca visto”. Vai-se a ver e é tudo mais do mesmo, por x’s para pior!