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Qualcomm confirma ter pedido autorização para fornecer chips à Huawei

Tal como já falámos por diversas vezes, a vida da Huawei está condicionada devido às restrições impostas nos Estados Unidos. A chinesa está impedida de realizar negócios com empresas de alguma forma ligadas ao país de Donald Trump, exceto aquelas que tenham conseguido uma licença para o efeito.

Um dos componentes mais importantes à Huawei são, sem dúvida, os chips. Neste sentido a norte-americana Qualcomm confirmou agora que já entrou com um pedido de autorização para fornecer a empresa de Shenzhen.


O governo de Donald Trump implementou algumas regras apertadas, nomeadamente a empresas chinesas. A grande afetada foi a Huawei que se viu impossibilitada de dar continuidade e criar novos negócios com outras empresas. Como alternativa, a marca criou a sua própria loja de apps e está a trabalhar no seu sistema operativo para smartphones.

Para conseguirem fornecer a Huawei, as empresas necessitam de autorização do governo norte-americano.

Qualcomm confirma pedido de autorização para fornecer a Huawei

De acordo com as informações, mais de 300 empresas já solicitaram uma licença especial para conseguirem fornecer a empresa chinesa de Ren Zhengfei. E esse número não pára de aumentar. Mas, para já, apenas um terço dos pedidos já terá sido aprovado.

Por aqui já fomos dando conta de alguns nomes de poder que já terão conseguido essa autorização, como por exemplo a AMD, Intel, Sony e Omnivision.

Mas agora a Qualcomm, que é a líder no fabrico de processadores, confirmou que já solicitou a devida permissão para fornecer chips à Huawei. Esta confirmação foi dada pelo próprio CEO da fabricante, Steven Mollenkopf, durante a apresentação dos atuais resultados financeiros de 2020. Relembramos que esta intenção de fornecer a Huawei já havia sido demonstrada pela Qualcomm há alguns meses.

Esta é assim uma notícia muito importante para a empresa chinesa, uma vez que se trata de um dos componentes mais importantes na produção de smartphones. A própria Huawei já havia mesmo afirmado que queria passar a usar processadores Qualcomm nos seus telefones. Mas apesar de o pedido já ter sido feito, a autorização ainda não foi concedida.

Por outro lado, algumas fontes comunicaram recentemente que os EUA estavam a apenas a dar licença a empresas cujos componentes não fossem usados para o negócio 5G da Huawei.

Já quanto aos resultados fiscais da Qualcomm, estes foram bastante satisfatórios, com uma receita de 6,5 mil milhões de dólares. Este montante traduz-se num aumento de 35% face ao ano passado, onde a receita conseguida foi de 4,8 mil milhões de dólares.

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