Escassez de chips vai diminuir nos próximos meses, diz executivo da Acer
A indústria dos componentes de vários mercados está a travessar uma crise no que respeita ao stock de produtos. Tal tem contribuído para a demora significativa da entrega de alguns equipamentos, ou para a impossibilidade de os entregar de todo.
No entanto o executivo da Acer Andrew Hou prevê que esta escassez de chips vá diminuir já nos próximos meses.
Escassez de chips vai começar a diminuir
Esta é a previsão de Andrew Hou, presidente das Operações Pan-Ásia-Pacífico da Acer. O executivo acredita que a escassez global de chips eletrónicos vai começar a diminuir já durante os próximos meses, no segundo semestre de 2021.
De acordo com Hou, as vendas na sua região, que exclui a China, estão a crescer na medida em que as empresas e os governos procuram computadores portáteis para ajudar as pessoas a estudar ou trabalhar a partir de casa. As declarações foram feitas nesta terça-feira (6) onde o executivo adianta que:
O que está a faltar não são os chips de ponta, mas sim aqueles com as quais as pessoas há muito tempo não se importavam.
Atualmente a taiwanesa Acer é a quinta maior fornecedora de PCs ao nível de entregas.
Hou refere ainda que o problema da escassez de chips tornou-se mais visível a partir do quarto trimestre do ano passado. Assim, nessa altura, a rede de fornecimento 'entrou em ação' enquanto os fornecedores tentavam resolver a situação.
O executivo acredita que haverá uma maior quantidade de entregas de chips no segundo trimestre de 2021 em comparação com o primeiro trimestre.
Escassez de componentes afeta vários setores
A falta de stock de chips não afeta apenas um segmento, mas sim praticamente todo o mercado eletrónico. Desde o ramo automóvel, aos smartphones, eletrodomésticos, placas gráficas, processadores, computadores, entre outros.
Um dos motivos para este cenário foi o encerramento das fábricas em 2020 devido à pandemia da COVID-19. Para além disso aumentaram os pedidos de equipamentos eletrónicos, uma vez que as pessoas estavam mais por casa, a trabalhar, a estudar ou simplesmente a passar o tempo. Assim, cresceu a necessidade de comprar computadores, consolas, tablets, smartphones, entre outras tecnologias de consumo.
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Fonte: Reuters
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