Ericsson: a estrutura da indústria europeia das telecomunicações é “insustentável”
O CEO da Ericsson opinou que a estrutura da indústria europeia das telecomunicações é provavelmente insustentável. A par da crítica, o executivo apelou à consolidação das empresas, de modo a impulsionar a competitividade.
Recentemente, noticiamos que, seguindo o caminho de outras gigantes tecnológicas, mas a assumir o pódio para maior demissão no segmento das telecomunicações, a Ericsson anunciou o despedimento de 8.500 funcionários - de um total de 105.000 -, em prol de uma estratégia de corte de custos.
No documento a que a Reuters teve acesso, o CEO da Ericsson, Börje Ekholm, declarou que era sua obrigação reduzir o custo, por forma a manter-se competitivo. Afinal, o maior inimigo da empresa é, conforme declarou, "a complacência".
CEO da Ericsson acredita que a estrutura da indústria europeia das telecomunicações não valoriza empresas
Agora, durante o Mobile World Congress, em Barcelona, Espanha, o CEO da Ericsson partilhou com a CNBC que o "grande problema da Europa é que os nossos clientes simplesmente não se podem dar ao luxo de construir as redes", e admitiu que, na sua opinião "isso vai prejudicar a competitividade europeia a longo prazo".
O CEO da Ericsson alertou para a insustentabilidade da estrutura da indústria europeia das telecomunicações e apelou à consolidação, de modo a impulsionar a competitividade.
Para validar a sua opinião, Ekholm enumerou países como os Estados Unidos da América, a China e a Índia, onde a consolidação resultou na redução para apenas dois ou três operadores de telecomunicações. Na Europa, por sua vez, "são 200 operadores, mais ou menos quatro em quase todos os países". Para si, "é uma estrutura industrial provavelmente insustentável que precisa de ser corrigida".
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Fonte: CNBC
Neste artigo: Ericsson, europa, telecomunicações
E agora a meo quer cobrar a quem fique no estrangeiro mais de 3 meses uma taxa extra. O roaming europeu afinal esta a ser furado pelas operadoras portuguesas que dizem ter de se gastar mais trafego em portugal que fora num prazo de 4 meses. Estudantes de erasmus ou estagios pagam e nao reclamam
Não está a ser furado. Consta na lei.
Se estás a estudar ou a trabalhar num outro país, tens que ter um serviços nesse mesmo país. Faz sentido. Tal como pagas água e eletricidade nesse mesmo país.
O roaming europeu é apenas para estadias curtas ou trabalhadores que cruzem a fronteira de forma frequente.
Faz algum sentido. Senão cá na tuga andávamos todos a comprar um serviço estrangeiro tipo França ou assim, e usar cá à lorde para poupar guita.
Mas esse gajo deve tar bêbedo, reduzir empresas não aumenta a concorrência, só se elas já só estiverem “ligadas à máquina” por teimosia mas aí o mercado auto-regula-se…. não é o que estão sempre a dizer?
No caso citado pelo CEO, significa um custo administrativo para os fornecedores de equipamentos, sendo que cada cliente (operadora) necessita de um departamento exclusivo, dentro da Ericsson, só para cuidar da conta do cliente, sendo que, em cada departamento, estão, além dos diretores e gerentes da conta, todo um corpo técnico dedicado ao serviço demandado pelo cliente.
Já em países como China, EUA, India e Brasil, países com mais de 200 milhões de habitandes e grande estensão territorial, existem 4 operadoras e o time, administrativo e técnico, para cuidar destas contas são mais eficientes e com menos custo administrativo, ou seja, a Ericsson tem mais lucros nestes países do quecom qualquer cliente europeu.