Apple quer baterias próprias e com melhor desempenho do que as dos seus concorrentes
A Apple tem um ecossistema que se estende para lá do hardware, do software e dos serviços. A empresa aposta na investigação e na engenharia para os seus próprios chips e outros componentes. Paulatinamente, os dispositivos estão menos dependentes de marcas que fabricam "as tecnologia para todos". Aliás, os Apple Silicon são disso um exemplo. Agora o alvo são as baterias. A Apple quer ter as suas próprias baterias, com um desempenho superior às de todos os seus concorrentes.
iPhone 17 poderá ser o primeiro com baterias "Made by Apple"
A Apple está a trabalhar para desenvolver uma bateria de fabrico próprio com um desempenho significativamente melhor do que as alternativas da indústria. Fontes coreanas afirmam que o plano da Apple está centrado em 2025, altura em que se espera que um iPhone com esta bateria de fabrico próprio esteja disponível no mercado pela primeira vez.
De acordo com o Etnews, a Apple está à procura de uma nova composição que difere da que está a ser utilizada pelos principais distribuidores de baterias. O objetivo é criar uma bateria própria com um desempenho superior num tamanho que não comprometa a estrutura interna do dispositivo.
Segundo a fonte, estão a fazer experiências com nanotubos de carbono (CNT), um material condutor capaz de melhorar o desempenho das baterias. Este material já foi utilizado em dispositivos como os auscultadores. Também foram utilizados na implementação de ecrãs flexíveis e até já foi feita investigação sobre como criar músculos artificiais a partir deles.
A principal caraterística dos CNT é a sua elasticidade, bem como as suas propriedades condutoras muito interessantes. Para além desta investigação sobre os CNT, fontes sugerem que a Apple poderá optar por utilizar silício em vez de grafite para conseguir uma maior capacidade energética no mesmo espaço.
Segundo estes relatórios, a empresa de Cupertino está convencida de que os próximos passos da realidade mista e do metaverso estão a aumentar a procura de baterias de alto desempenho. A Apple tem estado a trabalhar no desenvolvimento das suas próprias baterias desde 2018, sendo 2025 o ano em que as veremos pela primeira vez no mercado.
Neste novo arranque das baterias, os iPhones seriam os primeiros dispositivos a implementar esta nova tecnologia. Assim, se o calendário habitual for seguido, o iPhone 17 seria um antes e um depois em termos de duração da bateria.
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Aí estão ótimas notícias para o universo Iphone, já que nos macbooks é precisamente um dos pontos em que a Apple mais se destacam desde há muito tempo. Espero que isto possa realmente trazer a performance necessária para Iphones, onde as fragilidades mais comuns são: aquecimento em uso, tempo de carga e aquecimento durante a carga, que leva a que o Iphone entre em “safe mode” porque a bateria ultrapassou os 40 graus em muitos casos que não são tão extremos assim, quem não teve o carregamento interrompido no primeiro dia de iphone 15 pro max a 95% por temperatura alta devido às actualizações? Acredito que esta aposta traga melhorias para os seus pontos mais fracos e que vai aumentar o rendimento como um todo. No entanto noutra mão, este último modelo foi adicionado “titantium” que num primeiro momento aparentava um melhoramento de trocas de temperatura com o ambiente, mas afinal não. O processador está ligeiramente mais frio dada a litografia de 3 nm e não pela melhoria das capacidades termodinâmicas da carcaça em que afinal o titanium funciona apenas para fins estéticos e alguma melhora na robustez mas por dentro continua um alumínio manhoso tal como de outras marcas como samsung e primaços. Uma pena, já faz alguns anos em que o as marcas aumentam muito a capacidade dos socs mas pouco ou nada fazem em relação às carcaças e o facto é que são as carcaçasque vão prover o “conforto” para o hardware poder trabalhar em alto nível, talvez durante este caminho de introduzir uma bateria proprietária também melhorem a capacidade do chassi em manter os componentes o mais fresco possível. E aqui jaz a maior falha em todos os fabricantes de smartphones, os android aparentam aguentar um pouco mais, mas acredito que seja a custo da longevidade dos componentes e a Apple vai cortar o rendimento antes de chegar nesse ponto e.. ainda bem.. afinal houve um momento em que a samsung negligenciou as temperaturas por completo e explodiu (literalmente) com a linha Note.
Isso. Não é verdade. O q aconteceu foi uma mudança de design da bateria de última hora em que foi reduzido a altura de alguns milímetros para acomodar na bateria no smartphone, em 77 destas unidades a estrutura interna ocorreu curto circuito interno após algum ciclos de uso. No universo de milhares de note vendidos se não me engano em torno de 77 incendiaram-se.
Lol. Então e não está em linha com o que eu disse? “Houve uma diferença de design”, ou seja, o chassi não estava apto para o material que comporta, não houve testes? Ou os problemas foram ignorados em prol de um “bem maior” ? Seja como for essa linha foi retirada do mercado e a samsung ficou sem note nesse ano e nos anos seguintes tiveram que retratá-lo e fundi-lo com a linha S. Entao explodiu ou nao explodiu com a linha da note? É isso.. e confirmaste o que estava a dizer, afinal o chassi não estava adaptado mesmo que essa alteraçao de design de bateria tenha surgido depois no fim foi negligenciado a importancia dos requesitos do hardware .
O note é, nos dias de hoje, o Ultra.
Assim podem aguentar sempre um pouco mais de radiação como é obvio …
😉
Que radiação?
Decerto é do Trundrillium.
Contratem o Tongchao Liu.
Só agora chegaram a essa conclusão?? Foi um dos pontos que me fez abandonar o iPhone, não me importava de pagar um pouco mais desde que a autonomia satisfizesse as minhas necessidades. Sendo assim, espera-se por dias melhores.
A próxima justificação para um enorme aumento de ..preços
Sim sff!
Pessoalmente prefiro qualidade a quantidade, e acho q a qualidade das baterias dos iPhones 14 não é das melhores.
Deixando a capacidade de fora, não é bonito de se ver a bateria do meu iPhone 14 com 1 ano pro a 90%, e o XS max do meu filho com 5 anos a 80%