AMD reduz a produção dos Ryzen 7000 por causa das fracas vendas
Temos assistido a notícias curiosas no mercado dos equipamentos tecnológicos, muito devido aos receios que as grandes empresas têm relativamente à incerteza do futuro e à crise que se tem instalado um pouco por todo o mundo.
Prova disso é que agora a AMD optou por reduzir a produção dos seus novos processadores Ryzen 7000 devido às fracas vendas que o produto tem apresentado desde a data do seu lançamento.
AMD está a produzir menos unidades do CPU Ryzen 7000
De acordo com os últimos relatórios vindos internamente da AMD, a empresa liderada por Lisa Su decidiu reduzir a produção da sua mais recente linha de processadores, os Ryzen 7000, após apenas três semanas da chegada destes novos equipamentos.
Esta decisão teve por base a atual situação económica que tem afetado significativamente a indústria e que se revelou nas fracas vendas do equipamento. Mas certamente que muitos não ficaram surpreendidos, uma vez que se tem notado uma tendência para que os consumidores optassem por processadores mais antigos, como os Ryzen 5000, do que pelos modelos mais recentes. Em termos de números, os novos processadores AMD Ryzen 5000, com a nova arquitetura Zen 4, representam apenas 15% de todos os CPUs vendidos pela marca norte-americana.
Já anteriromente, os resultados financeiros da empresa para o terceiro trimestre de 2022 mostraram uma desastrosa queda de 40% no mercado dos processadores para PC.
Segundo o relatório interno da AMD, o único processador da empresa que continua a ser um sucesso de vendas é o Ryzen 9 7900X, o qual conta com 12 núcleos e custa cerca de 640 euros. E um dos principais motivos para as fracas vendas do Ryzen 7000 é que os utilizadores preferem atualizar o seu sistema dentro da plataforma AM4, ou seja, precisam apenas de comprar um novo processador, o que acaba por se tornar mais barato do que ter um novo que precisa de uma motherboard e da memória RAM DDR5.
Esta notícia chega também depois de uma recente entrevista de Pat Gelsinger, CEO da Intel, onde este mostra interesse e abertura para que a AMD possa produzir os seus chips nas suas fábricas, com a vantagem da colocação do logótipo da mesma nas suas instalações.
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Novo CPU bom, mas precisa de uma motherboard de topo + de 300EUR, uma nova fonte de alimentação 8+8 pin para o cpu… e ainda DDR5 com preços a dobrar em relação a DDR4, o que faz que o conjunto fique muito caro.
O conjunto é que fica muito caro, até porque só existe ainda as motherboards de topo, faltam ainda a gama média e baixa. A Vantagem da Intel com a 12th gen é que existem boards com DDR4, porque o conjunto Intel 12th gen + MB + Fonte (8+8 pin) e ainda o cooler para cpu (este novo é retangular…) também fica muito caro.
A arquitectura 3D do Zen 3 está taco a taco com o Zen 4 e a um preço claramente mais acessível, não compensa a mudança.
Boards novas muito caras e DDR5 ao dobro do preço de DDR4. Ainda não compensa trocar.
Acho que a AMD agora espalhou-se e bem, dado há situação caótica que temos andado nos mercados nos últimos quase 3 anos, o pessoal não ia agora transitar para um novo cpu e ter de gastar um balurdio em memoria ram e uma MBde topo só porque sim, tem de pensar que as economias mundiais andam pelas ruas das amarguras.
Tem de existir sempre a transição como sempre houve, não é decidir elevar a fasquia para bater a concorrência e depois puff tem o resultado há vista.
Quem tudo quer tudo perde.
A AMD que produza é mais GPU’s da próxima serie