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Sabia que o nosso cérebro não processa imagens em tempo real? Só vemos o passado…

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ana Sofia Neto


  1. Mysta says:

    Um guarda redes só apanha uma bola 15s depois de esta ser rematada?

  2. António says:

    LOL a sério ?????

    Talvez 15ms…agora 15s ????
    Tem noção que a 50km/h isso seria algo como 208 m depois é que travamos.

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    Mas pronto eu também já vi estudos sobre a terra ser plana é porque deve ser verdade?

      • Vítor M. says:

        Despite a noisy and ever-changing visual world, our perceptual experience seems remarkably stable over time. How does our visual system achieve this apparent stability? Here, we introduce a previously unknown visual illusion that shows direct evidence for an online mechanism continuously smoothing our percepts over time. As a result, a continuously seen physically changing object can be misperceived as unchanging. We find that online object appearance is captured by past visual experience up to 15 seconds ago.

    • Vítor M. says:

      Lá está, o teu cérebro pode levar até ao máximo desse tempo. Isto porque estás a misturar tudo e devias ler o texto completo para perceber.

      Além disso, como é dito no texto: Despite a noisy and ever-changing visual world, our perceptual experience seems remarkably stable over time. How does our visual system achieve this apparent stability? Here, we introduce a previously unknown visual illusion that shows direct evidence for an online mechanism continuously smoothing our percepts over time. As a result, a continuously seen physically changing object can be misperceived as unchanging. We find that online object appearance is captured by past visual experience up to 15 seconds ago.

  3. PorcoDoPunjab says:

    Sim, se ela entrar na baliza vai parar nas redes e o tipo tem que a ir buscar, baixar se, etc isso leva uns 15 segundos ou mais…

    Entretanto há quem nunca veja para além do século XIX, apesar se estarmos mais à frente…

  4. Carlos says:

    Não tem ponta aonde se lhe pegue.
    15s? é uma eternidade, só se for o cérebro de um caracol.
    Não será 1,5s? ou talvez 15 ms? É uma diferença Brutal.

  5. Jmartins says:

    Um bocado confuso este artigo, deviam explicar melhor que significa processar a imagem e o que realmente é captado em tempo real.

  6. Jorge Manuel Dias Silva says:

    Pois se no meu carro demor 15 segundos a reaguir já era… É só iluminados com essas teorias.

    • Vítor M. says:

      Porque não leste ou não percebeste. Despite a noisy and ever-changing visual world, our perceptual experience seems remarkably stable over time. How does our visual system achieve this apparent stability? Here, we introduce a previously unknown visual illusion that shows direct evidence for an online mechanism continuously smoothing our percepts over time. As a result, a continuously seen physically changing object can be misperceived as unchanging. We find that online object appearance is captured by past visual experience up to 15 seconds ago.

  7. askme later says:

    e como explica, por exemplo, este estudo a condução alucinante dos pilotos de motogp ou a ausencia (frequente) de quedas de ciclistas quando andam em pelotão, se a imagem é processada com delay de varios segundos ? tem que se fazer um upgrade ao processador do matrix …

  8. Sergio J says:

    Já não me lembro o que fiz há 15 segundos. You velho 😛

  9. Tiago Alves says:

    julgo que era mais correto dizer que a retenção e consciencialização da situação pode demorar até 15 segundos.

    • Vítor M. says:

      E diz, refere isso claramente “ Este desfasamento temporal pode ser apelidado de “campo de continuidade”, que permite que o nosso cérebro funda o que vê de uma forma consistente, dando-nos uma sensação de estabilidade visual.”

      E diz também “… o nosso cérebro é demasiado lento para processar, em tempo real, a quantidade de estímulos visuais a que estamos sujeitos continuamente. Portanto, aquele não nos mostra a última imagem em tempo real, mas uma versão 15 segundos mais antiga.”

  10. AlexX says:

    Não será bem assim… Se por um lado tudo aquilo que vemos em tempo real já aconteceu, nem que seja ao tal bilionésimo de segundo atrás, por outro lado o cérebro pode ser treinado para registar tudo o que os olhos captam. Por “tudo”, quero dizer literalmente tudo. Uma pessoa pode entrar num salão museu com milhares de peças, olhar em volta rodando a cabeça e sair imediatamente para depois descrever em pormenor cada uma das peças que estavam nesse salão. Porque tudo ficou registado. O mesmo para mensagens subliminares, podemos não as ver ou dar por elas porque passam apenas num quadro entre 14 outros num único segundo, mas facto é que esse quadro ficou registado nem que seja naquilo que possam chamar subconsciente. O poder de sugestão funciona sob essa forma.

  11. Jmac says:

    O que o homem quis dizer era que o cérebro demora 15s para compactar memórias tipo criar ficheiros zip ou arj , jpeg , etc no ‘disco’ …têm a sua lógica…

  12. Jorge says:

    Este estudo é recente, mas a teoria não é. Já vi um documentário há uns anos e achei bastante curioso. O que afirmavam é que o cérebro criava uma espécie de memória visual e que as diferenças eram processadas com delay. E sim estes atrasos podem provocar acidentes de viação. Se passamos muitas vezes num determinado local, facilmente o cérebro assume essa memória visual ignorando, ou não processando as alterações que podem causar acidentes.

    • iDroid says:

      O que tu disseste tem validade.

    • PapaFigos says:

      Penso que chamam isso de rotinas. Passagens repetidas num local ou movimentos repetidos como escovar os dentes todos os dias com a mão direita faz com que o cérebro seja menos estimulado com o tempo pois já tem em memória porque aconteceu varias vezes a mesma coisa (por sua vez ignora).
      Existem médicos que aconselham a quebras de rotina para estimular o cérebro como mudar a mão que usas para escovar os dentes diariamente. Andar em casa de olhos fechados ou andar para trás para estimular os sentidos de orientação fazendo o cérebro trabalhar… penso eu de que.
      Agora não percebo qual a ligação com este artigo.

  13. SANDOKAN 1513 says:

    Excelente artigo.Muito bom mesmo.Dá gosto ler publicações destas. 🙂

  14. Miguel says:

    Já conhecia esta teoria, mas não acredito.
    Não acho o estudo que fizeram suficiente, é normal o nosso cérebro lançar informação para backgroundne não processa, não podemos constantemente processar tudo. acho que o que se passou foi isso. Caso contrário 12s depois eles saberiam qual era a última imagem.

  15. jorge santos says:

    Se o meu cérebro não processasse toda a informação em tempo real eu teria acidentes na estrada TODOS OS DIAS, tendo em conta a forma como conduzo…

  16. Insider says:

    Já percebi porque não acerto no Euromilhões.
    Penso nos números correctos mas assinalo os errados… Delay

  17. JMC says:

    Arranjam cada desculpa para não trabalhar….

  18. PapaFigos says:

    Vais a conduzir um veículo na via publica a 50Km/h, atravessa-se um peão à tua frente, tu devias o carro perigosamente para não embater no peão ( estímulo repentino ), mas só 15 segundos depois é que realmente percebes que era um peão porque o teu cérebro é “lento” e demora esse tempo para processar totalmente uma imagem?
    Chega de internet por hoje.

    • Vítor M. says:

      Não percebeste o assunto porque não leste o estudo que está explicado no texto. Mas isso é preguiça, se lesses, ias gostar da informação e ias mesmo ver que este comentário que fizeste é ridículo. 😉

      • PapaFigos says:

        Peço desculpa pela minha preguiça. Mas, não percebi este excerto.
        “De acordo com um estudo, o nosso cérebro é demasiado lento para processar, em tempo real, a quantidade de estímulos visuais a que estamos sujeitos continuamente. Portanto, aquele não nos mostra a última imagem em tempo real, mas uma versão 15 segundos mais antiga.”
        Podia me explicar por outras palavras ?

        • Vítor M. says:

          Assim muito resumidamente, a última imagem que o teu cérebro guarda tem um atraso de 15 segundo face à última imagem que chegou ao cérebro. Como deves saber, o cérebro não guarda tudo o que lhe chega no imediato, guarda apenas “algumas coisas”. O próprio estudo diz isso, “Poder-se-ia dizer que os nossos cérebros estão a procrastinar. É demasiado trabalho para atualizar constantemente as imagens, pelo que se agarra ao passado, porque o passado é um bom preditor do presente. Reciclamos informação do passado porque é mais rápida, mais eficiente e requer menos trabalho.”

          “Despite a noisy and ever-changing visual world, our perceptual experience seems remarkably stable over time. How does our visual system achieve this apparent stability? Here, we introduce a previously unknown visual illusion that shows direct evidence for an online mechanism continuously smoothing our percepts over time. As a result, a continuously seen physically changing object can be misperceived as unchanging. We find that online object appearance is captured by past visual experience up to 15 seconds ago….” https://bit.ly/3u6Xz2Q

          • PapaFigos says:

            Espere aí então.
            Pelo que estou a perceber o processamento imediato do nosso cérebro não tem 15 segundos de delay perante o que vemos, o delay é provocado quando a suposta imagem é gravada e processada para avaliação completa do que foi visto. Acho que não me expressei correctamente.

            Outra situação, acho que os estudos que fizeram são abstratos. O que se passa no cérebro depende muito do ser humano que o carrega, há pessoas mais activas, outras menos, etc.

            Por exemplo neste excerto: “Os investigadores estudaram um mecanismo cerebral chamada “cegueira para a mudança”. Este promove a perda de mudanças subtis ao longo do tempo, por exemplo, a diferença entre um ator e o duplo entre as cenas de um filme.”
            Normalmente as mudanças de actor para duplo , o meio ambiente é irrequieto, explosões , saltos, tiros, suspense. Nessa altura não nos interessa captar o “será que mudou agora para duplo?”, mas sim “será que ele se vai safar desta”, “grande explosão” bla, bla, bla.
            Pelo o que entendo (seja ridículo ou não). Normalmente o nosso cérebro não processa metade daquilo que os olhos captam, se eu vou na estrada a conduzir por exemplo, não me interessa se a casa amarela que está ali na paisagem, tem 4 ou 5 janelas ou não, ou seja, vejo uma casa amarela mas nem sei se tinha janelas (Apesar dos olhos captarem a imagem da casa). Agora sim sei perfeitamente a cor e a marca e a matricula e se as luzes de travão do carro da frente funcionam. Tem a ver do o que é que tu queres realmente ver ou o que te interessa ver.

            Outro excerto.
            “Ora, depois de pedirem a cada participante que identificasse o rosto que tinha visto no vídeo, detetaram que praticamente todos escolheram uma imagem que tinha passado no meio da sequência, ao invés da última, que seria a mais atualizada”

            Completamente abstrato: Se eu adorar olhos azuis é normal que seja a primeira coisa que diga que me lembrei, dos olhos azuis, seja a primeira imagem ou a ultima ou a do meio.
            Já ouvi falar que fizeram um teste parecido mas com baralhos de cartas, normalmente a ultima carta é que afica em memória.

            Processamos o passado ? Óbvio. Acho que até hoje ninguém soube dizer quanto tempo demora o Presente até fazer transição para se chamar Passado na movimentação de um objecto. Ou seja até que os estímulos elétricos no nosso cérebro tenham velocidade limitada, quando formam um pensamento é sobre algo que aconteceu, por muito rápido que a pessoa pense. Agora chegarem ao numero “15” é que não percebi.

            Acho que o cérebro e o numero de fios de cabelo na cabeça de um jovem são coisa que não é fácil de estudar ou concluir.

            Não digo que o estudo esteja errado mas para mim é inconclusivo .

          • Vítor M. says:

            O estudo (e por isso é um estudo) dedicou-a atenção dos investigadores, pessoas que estão especializadas nessa área, ainda que seja uma área muito complexa. A informação resume-se ao cenário preparado com as pessoas que participaram.

            Portanto, a discordarmos teremos de ter provas contrárias ao que dizem, e não temos.

            Podemos até questionar, mas os dados estudados que existem são esses que publicamos.

          • PapaFigos says:

            Na parte em que critico o excerto “Ora, depois de pedirem a cada participante que identificasse o rosto que tinha visto no vídeo, detetaram que praticamente todos escolheram uma imagem que tinha passado no meio da sequência, ao invés da última, que seria a mais atualizada” , ignore pois neste artigo não especifica completamente o tipo de video que é. O video não tem diferenças de cor.

          • Vítor M. says:

            O vídeo está no estudo. E é claramente um exemplo de como numa sequência de imagens as pessoas participantes no estudo tinham de ver e gravar o que viam e, posteriormente, dizer que imagem tinham visto. E está explicado como essa escolha não era a última imagem, mas sim uma imagem anterior, os tais 15 segundos.

  19. PapaFigos says:

    Vítor M.
    Não sei quantas pessoas elaboraram o estudo mas até agora só são mostrados 2 autores e são professores universitários de psicologia. O estudo é da área de neurociência cognitiva, são especialistas na área ? Tenho as minhas duvidas. Eu não tenho qualquer estudo em ambas as áreas nem provas contra o suposto estudo que fizeram. Mas este estudo não parece de modo algum ter estrutura para me fazer acreditar. É apenas a minha opinião. De qualquer das formas agradeço pelas explicações que deu acerca do artigo.

    • Vítor M. says:

      Pois, tu podes ter dúvidas, mas quem és tu (sem ofensa) para duvidares deles, não é 😉 o que percebes tu do assunto para colocares o trabalho deles em causa. 😉 podes ter essa dúvida, mas vale o que vale, ao lado de um estudo que está publicado em canais da especialidade e será sufragado pelos pares.

      O trabalho mostrado no estudo é muito interessante, mostra factos.

  20. Sof says:

    Em Multimédia chamamos a isto “Persistência da visão “ e é algo conhecido há umas décadas… Não vi nenhuma novidade…

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