Huami está a desenvolver o mais pequeno scanner de Ressonância Magnética do mundo
No mundo da tecnologia não há espaço para aborrecimentos uma vez que há sempre novidades, lançamento de produtos, leaks, e muito mais. E especialmente no campo da saúde há cada vez mais marcas a investir em equipamentos úteis e acessíveis a todos.
Prova disso é que a empresa chinesa Huami revelou recentemente que está a desenvolver o mais pequeno e portátil scanner de Ressonância Magnética do mundo.
Huami prepara o scanner MRI mais pequeno do mundo
A chinesa Huami é sobretudo conhecida pela criação da sua linha de smartwatches desportivos Amazfit. Mas a empresa sediada na cidade de Hefei também se dedica à produção de outros equipamentos, e alguns bastante interessantes e inovadores.
Neste sentido, no seu evento Future of Tech, a marca falou acerca do seu novo sistema operativo e chipset. Mas a Huami também aproveitou a apresentação para mostrar que está a alargar o seu portfólio para outras áreas, nomeadamente no segmento da tecnologia aplicada à saúde.
Como tal, a Huami revelou que está a desenvolver aquele que afirma ser o primeiro scanner portátil de Ressonância Magnética mais pequeno em todo o mundo.
Para quem não conhece, uma ressonância magnética é uma técnica médica de imagem que permite a deteção de diversas anomalias na anatomia e fisiologia do corpo. Como tal, é feita através de equipamentos de grandes dimensões que se concentram sobretudo nos hospitais.
Mas a Huami promete então trazer algo inovador com o lançamento do primeiro MRI (Magnetic Resonance Imaging) portátil e mais pequeno do mundo.
'Apenas' 800 quilos de peso
Segundo a fabricante chinesa, o scanner terá 1,5 metros de altura, ocupa uma área inferior a 2m² e pesa menos do que 800 quilos. Este valor pode parecer elevado, no entanto o atual equipamento de ressonância magnética mais leve pesa cerca de 6,8 toneladas. Já os mais pesados podem chegar às 37 toneladas. Por sua vez, os modelos tradicionais ocupam geralmente até 35m² de espaço e muitas vezes atingem 2,5 metros de altura.
De acordo com a Huami, este equipamento inovador não necessita de uma sala blindada o que, só por si, reduz drasticamente o custo de instalação. Para além disso indica ainda que o seu scanner MRI tem um consumo de energia médio de 1kW. Já os modelos tradicionais consumem entre 50kW a 120kW.
A empresa chinesa garante que, mesmo sendo pequeno, o seu scanner consegue imagens de alta qualidade.
Para já ainda não há informações sobre quando este interessante aparelho ficará disponível, nem qual será o seu preço. Mas tudo aponta para que seja lançado a um valor mais baixo do que os modelos atuais.
Este artigo tem mais de um ano
Não será de certeza o mais pequeno:
https://www.medgadget.com/2020/02/worlds-first-portable-mri-cleared-by-fda.html
E comparar desta forma com os outros que se usam actualmente é um pouco falacioso, já que o nível de resolução não será o mesmo… A sua particularidade é ser portátil o que permitirá usos em novas situações.
A comparação tem mais a ver com o uso mais fácil, mais rápido, mais barato e em unidades de proximidade. Um pouco à imagem do que aconteceu com o desfibrilador. E temos de caminhar para essa realidade. Além disso, cada vez há mais necessidade de compilarmos equipamentos médicos para obtermos leituras e análises do corpo/sinais vitais mais rápido e combinado. Tudo isto hoje já tem viabilidade tecnológica, e um dia, o que no passado era uma excentricidade da ficção cientifica, os scanners corporais completos, podem passar a uma realidade em poucos anos. Aliás, a portabilidade destes dispositivos passam a ter muito mais significado.
comparar um desfibrilhador com um equipamento de RM.. :facepalm:
ps- já há mto tempo que é possível fazer um “scan” corporal completo. Leva é tempo
Comparar equipamentos? Não, tira a mão dos olhos porque falei na disponibilidade destes equipamentos nas unidades de saúde de proximidade. Não comparei de todo equipamentos.
Há com cada comentário as vezes
Para além de tópicos interessantes eu gosto de ler algumas respostas de users…
Mesmo. O problema é a falta de conhecimento da história e dos factos.
Eu não confiava nada nas imagens obtidas por essa ressonância chinesa. Já fiz 3 ressonâncias com equipamento Siemens, GE e Philips. Tudo tecnologia concebida no ocidente.
LOL