Hospital vai iniciar teste de uma vacina nasal para prevenir a progressão de Alzheimer
Para já, o poder da medicina é limitado relativamente ao controlo da progressão de Alzheimer. No entanto, os investigadores não param de investigar e, cada vez mais, surgem novos medicamentos que previnem e retardam a doença. Agora, um hospital, em Massachusetts, está a prestes a começar um ensaio clínico de uma vacina nasal.
Os investigadores apelidaram o ensaio de ‘acontecimento memorável’.
Brevemente, o Brigham and Women’s Hospital, em Boston, Massachusetts, começará um ensaio clínico ao qual apelidaram de ‘acontecimento memorável’. A investigação conduzida por Howard Weiner, do hospital Ann Romney Center for Neurologic Diseases, concebeu uma vacina nasal destinada a prevenir e retardar a progressão da doença de Alzheimer.
A boa notícia surge na sequência da aprovação, pela Food and Drug Administration, do primeiro medicamento contra a doença de Alzheimer, chamado Aduhelm.
Durante as duas últimas décadas, reunimos provas pré-clínicas que sugerem o potencial desta vacina nasal para a doença de Alzheimer. Se os ensaios clínicos em humanos demonstrarem que a vacina é segura e eficaz, isto poderia representar um tratamento não tóxico para pessoas com Alzheimer, e poderia também ser administrada cedo para ajudar a prevenir a doença em pessoas de risco.
Disse Howard Weiner.
Nova oportunidade para retardar a doença de Alzheimer
A nova vacina é administrada através do nariz e estimula o sistema imunitário através de uma substância experimental chamada protollina, que tem vindo a ser utilizada noutras vacinas, ao longo dos anos. A protollina pode promover a limpeza de placas de beta-amilóide, que são aglomerados de proteínas no cérebro associadas à doença.
Esta vacina aproveita um novo braço do sistema imunitário […] A investigação nesta área abriu-nos o caminho para prosseguirmos todo um novo percurso para o potencial tratamento não só da Alzheimer, mas também de outras doenças neurodegenerativas.
Disse Tanuja Chitnis, professora de neurologia no Brigham and Women’s Hospital.
O ensaio incluirá 16 participantes com idades compreendidas entre os 60 e os 85 anos, que apresentem sintomas precoces de Alzheimer. Com esta amostra, os investigadores poderão determinar a segurança da vacina.
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Este artigo tem mais de um ano
Parabéns aos investigadores.
Isto sim, a Ciência no seu melhor !!
Esperemos que o ensaio consiga produzir resultados mensuráveis … uma pena não chegar a tempo para a minha mãe 🙁
O Alzeimer e a demencia so acontecem na velhice em pessoas ja no final da vida logo acaba por n haver interesse em arranjar cura. Os velhotes mais ano menos ano acabam por ir senao tornam se um estorvo na vida dos filhos
Vários erros Porto. Alzheimer é uma forma de demência (a mais comum, se bem que por vezes há uma avaliação incorreta do Alzheimer quando o problema é outro). Esta doença pode começar a ser sentida logo aos 40 anos (os casos hereditários), mas geralmente só é detetada aos 60 ou mais. Esta doença não aumenta também a mortalidade, apenas a parte cognitiva e torna as pessoas mais dependentes. Portanto, mesmo se fosse só na velhice (que não é) iria poupar muito os cuidadores, sejam eles informais ou profissionais e com isso um aumento da qualidade de vida de ambos e da sociedade como um todo.
Não seja mais um que acha que os velhotes são um empecilho. Com um pouco de sorte ainda chega lá.
Mas o porto tem razao, devia haver um lei que permitia os filhos terem a heranca dos pais enquanto sao novos e querem expandir familia. Não faz sentido as pessoas esperarem ate aos 50-60 para receber aquilo que nessa altura ja não fara tanta falta. Alem disso a maioria dos velhotes passam a vida a reclamar e a dificultar a vida dos filhos que precisam de trabalhar e querem ser independentes sem tempo para os aturar
Os vossos pais devem estar muito orgulhosos depois de lerem estes comentários