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Há um Planeta tão escaldante e extremo que chove ferro

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Tiago Fernandes says:

    Sendo que a chuva de ferro ocorre no lado noturno, e a rotação é sincronizada, como é que o metal que evapora todo do lado diurno, precipitando no lado noturno não acaba?

    • Vítor M. says:

      Pelos ventos fortes que se fazem sentir. O material evapora, é arrastado para o lado noturno, que demora um ano a ser dia, e arrefecer, ao arrefecer cai em forma de chuva.

      • IonFan says:

        Uma pequena correcção: Se o planeta está tidal lock (rotação sincronizada) com a estrela, há um dos lados onde é dia eterno e outro onde é noite eterna. Isto não invalida e até favorece os ventos fortes, numa dinâmica convectiva entre o lado exposto e o lado oculto.

    • Atanásio Pinto Fagundes says:

      Tiago Fernandes – Excelente questão.
      De facto isso é algo que poderá acontecer e é a razão pela qual se pensa que ambos os lados (um onde é sempre dia, e outro onde é sempre noite) terão composições químicas díspares, não só na atmosfera, mas também na superfície.

      De forma sucinta: neste artigo, agora publicado, foi estudada a composição atmosférica deste planeta, sendo detectado ferro atómico apenas no lado onde é sempre dia. No entanto, devido à grande diferença de temperatura que existe entre o lado diurno e o lado nocturno, é certo que existam ventos com simetria longitudinal. Esses ventos, logicamente, terão de transportar algum ferro atómico para o lado nocturno.
      De forma a explicar a ausência desse ferro na atmosfera do lado mais frio, foi conjecturado que, devido à queda abrupta de temperatura, o ferro terá se recombinado em moléculas, formando aglomerados (nuvens), e caído sob a forma de gotas (chuva) para a superfície.

      Através deste fenómeno, apenas haverá transporte num sentido, o que leva a crer que algures no futuro o ferro atómico neste planeta acabará……. a não ser que exista um outro mecanismo que devolva o ferro molecular ao lado diurno. Fica a questão.

      • Tiago Fernandes says:

        Obrigado pela resposta.

        Pelo que então percebo pela sua resposta, nada garante (pelo conhecimento atual) que este fenômeno seja infinito.

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