Estudo relaciona as bebidas com açúcar com casos de doenças cardíacas e diabetes
As pessoas estão familiarizadas com os malefícios do açúcar, mas os estudos não param de surgir, reforçando a sua perigosidade para a saúde. Aparentemente, o consumo de bebidas com açúcar tem sido associado a mais de 2,2 milhões de novos casos de diabetes e 1,1 milhões de novos casos de doenças cardíacas por ano.
Desde os refrigerantes às bebidas energéticas, o consumo de bebidas com açúcar foi associado a mais de 2,2 milhões de novos casos de diabetes e 1,1 milhões de novos casos de doenças cardíacas por ano, o que suscita preocupações quanto aos riscos para a saúde que estas bebidas acarretam.
Este problema é especialmente grave nos países de baixo e médio rendimento, onde as bebidas açucaradas são comercializadas de forma agressiva e muitas vezes mais acessíveis do que as alternativas mais saudáveis.
![](https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2025/01/IDF-Atlas-Map-2021-720x381.jpg)
O IDF Diabetes Atlas (2021) refere que 10,5 % da população adulta (20-79 anos) tem diabetes, sendo que quase metade desconhece que vive com esta doença. Fonte: IDF Diabetes Atlas
Na América Latina e nas Caraíbas, quase 24% dos novos casos de diabetes tipo 2, em 2020, foram atribuídos ao consumo de bebidas com açúcar.
Da mesma forma, a África Subsariana está a registar o maior aumento percentual de casos de diabetes ao longo de três décadas, com as bebidas com açúcar a contribuírem para 21% dos novos casos de diabetes e 11% dos casos de doenças cardíacas, segundo o estudo.
Bebidas com açúcar prejudicam verdadeiramente a saúde
Os riscos para a saúde das bebidas açucaradas resultam em grande parte da sua composição: cheias de açúcar e desprovidas de valor nutricional, provocam picos rápidos nos níveis de açúcar no sangue.
Com o tempo, isto resulta num aumento de peso, resistência à insulina e numa série de problemas metabólicos que abrem caminho à diabetes de tipo 2 e às doenças cardiovasculares.
Ao contrário da diabetes tipo 1, a tipo 2 pode ser prevenida, o que torna esta tendência relacionada com o açúcar particularmente preocupante.
Importa recordar que reduzir o consumo de bebidas com açúcar não se trata apenas de combater a diabetes e as doenças cardíacas. Além disso, trata-se de criar um futuro mais saudável para as comunidades de todo o mundo.
Combatendo os riscos para a saúde relacionados com as bebidas açucaradas, é possível proporcionar um futuro mais saudável para a próxima geração.
Artigo que deveria ser de leitura obrigatória!
E os médicos ainda dizem que o problema das doenças cardíacas é do Sal, continuem a acreditar neles. E já agora as pessoas continuam a ingerir estas bebidas e depois quem paga para o SNS são os contribuintes.
Um serviço nacional de saúde serve também para tratar todas as consequências de más decisões. Nunca tomou uma má decisão na vida? O que não falta são más decisões que podem resultar em doenças ou acidentes. Por vezes são várias as más decisões que tomamos por dia mesmo sem nos apercebermos. Geralmente temos sorte e, no final, acaba por correr tudo bem… ou menos mal. Mas um dia pode calhar-nos a nós e sermos nós as vítimas de uma nossa má decisão e precisarmos de assistência. Dever-nos-á então ser recusada essa assistência? Ou se calhar dever-nos-ão pedir antecipadamente o pagamento e só depois administrar o tratamento… é isso? (É que depois do tratamento feito será sempre mais difícil fazer a cobrança.)
É uma série de coisa, o excesso de sal também é um dos fatores.
Quando refere “sal” escreve sobre o cloreto de sódio, o sal refinado que povoa as mesas de refeição que nada mais tem para além do cloreto de sódio e solventes ou refere-se a SAL que só faz bem na dose reduzida diária, composto por dezenas de elementos químicos essenciais à vida?
O SAL marinho, por exemplo, que temos muito aqui em Portugal, é fantástico e só faz bem e a sua falta é prejudicial. Uma colher de café por litro de água é uma bebida isotónica perfeita e barata!…fica a dica.
O sal refinando, esse sim, deveria ser bando. Resultou de ser um subproduto industrial barato e foi por este factor (preço reduzido) que foi feita campanha para passar a ser comercializado como hoje se conhece.
Sal integral faz bem…o outro, industrial e como residuo industrial sim,é um veneno.
O sal marinho pode conter outros elementos que nos façam bem como iodo ou magnésio entre muitos outros mas não nos devemos esquecer que, seja qual for a origem do sal… qualquer um tem uma percentagem de cloreto de sódio bastante próxima de 100%.
A percentagem de cloreto de sódio do sal integarl, natural é de cerca de 40% (qualquer consulta simples devolve este valor).
O que escreveu não se percebe…o sal integarl tem À volta de 40% de cloreto de sódio, o restante, 60 %, são entre 50 a 80 minerais.
O sal refinando é somente cloreto de sódio…quase 100%. Incomparáveis na composição!
Caro Mendes, os motores de pesquisa são nossos amigos mas apenas quando prestamos atenção aos resultados que nos devolvem… se não o fizermos acabamos a defender o que não está correcto. Volte a fazer a pesquisa que fez mas desta vez preste um pouco mais de atenção ao que lhe aparece.
Aumente os ordenados que o pobre coitado que procura alguma alegria nas bebidas açucaradas terá assim mais manobra para escolher algo mais saudável. Qualquer dia já não se come comida a sério, ficamos plastificados e menos humanos.
Treta… Para comer bem não é preciso ser rico.
Alguem falou em ser rico? uma alimentação variada biológica de qualidade é barato? não me parece. Continuem a dar chocapic aos putos depois choram que têem cancros etc.
Para comer saudável é preciso ter dinheiro. Os refrigerantes, batatas fritas e ultra processados não são muito caros mas são autêntico veneno.
Muitas vezes comer mal é tão ou mais caro que comer decentemente. Vai a malta toda contente comer no mac por 7 ou 8 euros (porque é barato) e podia fazer uma salada, um bocado de arroz e um bife de frango por metade desse valor em casa. O mesmo podem fazer se tiverem de comer “fora”. Basta levar a marmita de casa. Andei cerca de 1 ano e levar marmita todos os dias comigo e não custava nada. Ou melhor, custava bem menos que ir ao tasco da esquina ou ao fast food mais próximo. Ou cozinhava um pouco mais ao jantar ou fazia uma salada e/ou um bife, ovos ou qualquer coisa do género antes de sair de manhã.
Eu não ganho por aí além e tiro muito mais prazer num cházinho feito por mim (água e o “chá” que me apetecer lá por) do que beber uma porcaria de um refrigerante qualquer. E ainda fica bem mais barato.
Na semana passada deu-me um misto de gulodice e preguiça e encomendei umas peças do KFC. Fiz uma salada e um cházinho frio enquanto esperava. Pronto, não tem de ser tudo mau. Além de que cada bebida sãos uns 3 euros ou por aí e o chá fica-me por meros cêntimos.
Os refrigerantes, são autênticas bombas de açúcar e de outras coisas, que são tão más, como o açúcar.
A Coca-Cola então, é bombástica.
Sim, mas é proibido dizer isso. A Coca-Cola é dos imperialistas e oficialmente eles são os nossos melhores amigos. E dizem logo “patifes, bandidos, ide já para a Coreia do norte se não quereis beber a nossa abençoada coca-cola “.
A informação nutricional está no rótulo das bebidas (não só da coca cola, há piores e algumas até tidas como “boas”) e também das comidas. Mas se as pessoas não se preocupam, vamos fazer o quê? Proibir? Vinha já tudo aflito dizer que isto era uma ditadura e um atentado à liberdade. Se calhar ainda se consumir mais refrigerantes, porque o fruto proibido….
Do mal o menos, foram retirados das escolas certos alimentos e bebidas. Com isso concordo. Deveriam fazer mais, como analisar melhor as refeições servidas em escolas, hospitais, lares de idosos e por aí fora. Deveriam, por exemplo, proibir fumar a menos de 50 (100?) metros das escolas. É absurdo ver inúmeros pais de cigarro na boca à espera dos putos mesmo em frente ao portão. Isso e os carros estacionados em 3ª fila com o estacionamento a 30 metros vazio.
As pessoas individualmente têm cérebro e também devem ter auto cuidado, espírito crítico e alguns deveres, sendo um deles o de educar o filhos nas várias vertentes da vida, incluindo alimentação e saúde. Nenhuma proibição ou medida governamental resolve isso se as pessoas se estiverem a marimbar.
Mas era preciso um estudo para perceber que estas bebidas só fazem mal à saúde ?
+1
Acho que é preciso perceber a diferença entre “açúcar” e “açúcar”. E se acham que me enganei, não, não me enganei.
O açúcar é só mais um componente da nossa alimentação. E faz-nos falta. Comemos açucares em quase tudo, desde fruta, legumes, cereais… Aliás, tal como o sal. A questão são as quantidades. Se, no geral, não precisamos de “adicionar” açúcar para uma vida saudável, já o sal (marinho e “bom”) em boa parte faz falta. Agora como tudo e como já dizia a música, com conta, peso e medida.
Um dos grandes males do açúcar (e já agora do sal) é o facto de serem adicionados em quantidades enormes a alimentos “prontos”. O açúcar no caso de bolos, bebidas e por aí fora, o sal mais nos pratos cozinhados, comida pronta (ou semi pronta), fast food, mas também em coisas que não suspeitamos. Aqui há uns anos comecei a ter alguma atenção aos rótulos. Certo dia estava a comparar o teor de sal do atum em lata e uma marca (até das mais conhecidas) tinha cerca de 3x mais sal que outra (e por acaso até se nota bem no sabor). Mas tanto o sal como o açúcar adicionados a comidas e bebidas são, em grande parte, dos mais refinados, que fazem ainda mais mossa, pois são mais rapidamente absorvidos pelo organismo. Mas não só. Se, por exemplo na fruta podemos comer diferentes tipos de “açúcares”, já nas bebidas acaba por ser tudo igual, o que faz exacerbar o problema.
Mas desenganem-se quem achar que as coisas “sem açúcar” são boas. Sinceramente, entre um refrigerante carregado de açúcar refinado ou outro carregado de edulcorantes, venha o diabo e escolha. Não, não é uma bebida que faz mal, mas a sua acumulação. Já dizia o CR7… “água”! Mas chá (chá, não “ice-tea”) ou sumos naturais (sem exagerar e variados) fazem bem melhor que qualquer bebida “processada”.
Já no caso das bebidas e comidas “light”, “sem açucar”, “0%”, “0% gordura” e afins… ou são quase tão más ou até, na minha opinião, em alguns casos piores.
Mas não é só nas bebidas. Acaba por ser um pouco por toda a alimentação. Tudo o que é processado é, normalmente, pior que o “natural”. Não é nenhum segredo, mas pronto, às vezes achamos que nos esquecemos. Até coisas que nos vendem como “saudáveis”, tais como ervilhas e outros vegetais enlatados, p.e. Também aqui há grandes diferenças nos ingredientes. Por exemplo, uma boa fatia de queijo flamengo bate qualquer triângulo de uma vaca qualquer aos pontos. Basta olhar para os ingredientes de um queijo fundido que é para fugir.
Falta muita literacia alimentar, mas a culpa também é de cada um. Se não tomarmos a iniciativa de aprender alguma coisa (e a informação está disponível livremente), então não vale a pena ninguém tentar ensinar. Não é assim tão difícil, nem comer decentemente é tão mais caro que comer “mal”. Nem sempre é fácil, admito isso. Às vezes falta dinheiro, tempo, paciência. Há o trabalho, putos, esposas, esposos, e por aí fora. Mas se não fizermos um esforço, então é impossível. Agora quanto às bebidas… a água continua a ser a mais saudável e barata de todas.
O grande problema é que não são só as bebidas que estão carregadas de açúcar. Todo o tipo de alimentos leva açúcar, como tomate triturado, pão, pizzas, etc.
Mas não é só a presença de açúcar em alimentos que não se suspeita, é também a utilização de outros nomes para açúcar que são desconhecidos de muitos: dextrose, dextrina, glucose, glicose, maltodextrina, sacarose, xarope glucose-frutose, xarope de ácer, etc… Isto leva a que as pessoas consumam muitas vezes a quantidade diária necessária de açúcares.
Comam fruta! (com moderação)
Há alimentos e alimentos. É preciso saber olhar para os rótulos. Certo dia estava a comparar o teor de sal do atum em lata e uma marca (até das mais conhecidas) tinha cerca de 3x mais sal que outra. Há tomate triturado e polpa de tomate sem adição de açúcar ou sal. Costumo comprar uns “tubos” de tomate concentrado e é só tomate (mas acredito que outras marcas adicionem porcarias). Há que escolher. Eu gosto de ketchup, mas não gosto de nenhum dos que se vendem por cá. São demasiado doces. Quando me apetece, faço em casa.
Faz-me lembrar o “pão” da subway que um tribunal Irlandês disse que legalmente, era mais um “bolo” pois tinha demasiado açúcar para ser pão. Ou a famosa Fanta laranja que não tinha laranja ou umas salsichas no Reino Unido que tinham tão pouca carne que não se podiam chamar salsichas.
Aqui há uns anos ganhei o hábito de olhar para os rótulos quando compro algo novo e devo dizer que alguns alimentos assustam, incluindo alimentos vendidos como “saudáveis” para os miúdos. Também tem de haver alguma literacia, e não é assim tão difícil. A informação encontra-se facilmente e ensina-se aos putos. Eu ensino.
Só como nota, um famoso queijinho triangular vendido como sendo “muito bom” para os putos:
Leite magro rehidratado, queijos, manteiga, sais de fusão (polifosfatos, concentrado de lactosoro ácido, fosfato tricálcico).
Claro que há mil e um estudos que dizem que são saudável. O aspartame da coca cola também eram extremamente seguros durante anos… até se descobrir que afinal havia os estudos eram, alegadamente, cozinhados.
Mais uma razão para ir para o trabalho de bicicleta. Poupas em transporte, em ginásio e em tempo. E até em farmácia! E olha que é um ror de pasta. E depois se não houver quedas, nem roubos, nem furos, nem corrente a sair, só há uma coisa a perder: barriga!