Doença de Alzheimer foi transmitida entre humanos através de um procedimento clínico
Um novo estudo concluiu que cinco casos de doença de Alzheimer, no Reino Unido, terão surgido na sequência de tratamentos médicos realizados há décadas.
De acordo com uma nova investigação, cinco indivíduos terão sido tratados com uma proteína nociva a partir de uma hormona do crescimento retirada do cérebro de cadáveres.
As informações que estão a ser avançadas, baseadas nos dados do estudo, alegam que as cinco pessoas tratadas, em criança, com a hormona de crescimento humano derivada de cadáver (c-hGH) desenvolveram sintomas de demência, quando tinham entre 36 e 55 anos.
Os especialistas sublinham, porém, que a doença de Alzheimer em si não é transmissível e que não há nenhum risco para a saúde pública, uma vez que a hormona de crescimento dada às crianças é agora produzida sinteticamente.
Segundo o professor John Collinge, que liderou a investigação e dirige o University College London Institute of Prion Diseases, "não há qualquer sugestão de que a doença de Alzheimer possa ser transmitida entre indivíduos durante atividades da vida diária ou cuidados médicos de rotina".
Alzheimer foi transmitida entre humanos através de uma hormona de crescimento
Pelo menos 1848 pessoas no Reino Unido foram tratadas com a hormona c-hGH, entre 1959 e 1985, mais comummente para aumentar a sua altura. Este tratamento foi descontinuado, nos anos 80, após evidências de que alguns lotes estavam contaminados com proteínas que causavam doença cerebral degenerativa em algumas pessoas.
O relatório publicado na revista Nature Medicine apresenta detalhes clínicos de oito pessoas encaminhadas para a National Prion Clinic do University College London Hospital. Todas elas tratadas com c-hGH quando crianças, muitas vezes durante vários anos.
Cinco delas apresentavam sintomas de demência e outra apresentava um comprometimento cognitivo leve. Os sintomas começaram entre os 38 e 55 anos.
Os cientistas da University College London descobriram que, em alguns casos, foi a hormona de crescimento que originou o desenvolvimento precoce de Alzheimer.
Eles suspeitavam que o composto injetado nas crianças tinha, além da hormona de crescimento, proteína beta-amiloide, que, ao acumular-se no cérebro, destrói as sinapses e origina o desenvolvimento de Alzheimer.
Afinal, a sua idade invulgarmente jovem sugere que não tinham a doença de Alzheimer encontrada em pessoas mais velhas, e os testes genéticos descartaram uma forma hereditária da doença.
Quando analisaram o composto injetado, muitas décadas antes (e que tinha sido guardado pelo Departamento de Saúde britânico), os investigadores descobriram que continha, de facto, a proteína. Depois, e para confirmar, injetaram o mesmo composto em ratos, que acabaram por desenvolver Alzheimer.
O coautor do estudo, professor no Institute of Neurology e diretor do Alzheimer's Research UK, Jonathan Schott, assegura que não há risco de transmissão "entre indivíduos ou em cuidados médicos de rotina".
Ainda assim, estas descobertas "fornecem informações potencialmente valiosas sobre os mecanismos da doença e abrem caminho para futuras pesquisas que esperamos que aumentem a nossa compreensão das causas da doença de Alzheimer mais típica e de início tardio".
A palavra Transmitida está mal aplicada, ao meu ver, o mais correcto seria induzida ou provocada. Transmissão implica “transferência” de um organismo patogénico entre organismos vivos.
Comentário que nada tem haver com a noticia e dispensável. Isto é um site de tecnologia e ciência, não de escárnio politico.
liberdade de expressão. bem haja 🙂
Daqui a uns anos vão chegar a esta conclusão com o mRNA…
?!?!?!!?
Só saberemos com o passar do tempo se este ou outro efeito secundário se vai manifestar, por isso é que muito pessoal preferiu não tomar uma vacina feita a correr.
O governo Britânico está agora com os primeiros casos em tribunal onde pedem indenização pelos efeitos secundários graves que muitas pessoas tiveram.
Disparate… a vacina não foi feita à pressa, obedeceu a todos os parâmetros necessários. Só uma empresa fez testes clínicos durante 6 meses em 45 mil pessoas.
O SARS em humanos é conhecido desde os anos 1960.. já se falava em vacina em 2005, não foi feita na altura porque os casos eram geograficamente limitados e havia outras prioridades. Várias empresas fizeram testes clínicos de fase I em 2007/2008, caso não saiba, o conhecimento anterior já era bastante vasto.
O capital para desenvolver a vacina agora foi enorme, dando a ilusão que não foi testada com segurança a sua eficácia. O que é uma treta.
Mas quem é que raio toma medicação ou hormonas seja aquilo que for para ficar mais alto? Têm de inventar algo para os humanos serem menos burros e estúpidos.