De onde veio a água que cobre grande parte da Terra?
Pode dar por certa a água que vê nos oceanos, a jorrar pelas torneiras ou a que lhe cai no rosto nos dias de chuva. Mas nem sempre foi assim, esta água não estava cá há muitos milhões de anos e se a temos, ela veio de algum lado. Para explicar a sua origem, alguns estudiosos juntaram ideias!
Já há novas pistas sobre o aparecimento da água na Terra
De acordo com um novo estudo, a água do nosso planeta pode ter tido origem nas interações entre as atmosferas ricas em hidrogénio e os oceanos de magma dos embriões planetários que compunham os primeiros anos da Terra. As descobertas, que podem explicar as origens de características-chave da Terra, foram publicadas na revista Nature.
Durante décadas, o que os investigadores sabiam sobre a formação planetária baseava-se principalmente no nosso próprio Sistema Solar. Embora existam alguns debates sobre a formação de gigantes gasosos como Júpiter e Saturno, é amplamente aceite que a Terra e os outros planetas rochosos nasceram a partir da acreção de poeira e gás que rodeava o nosso Sol na sua juventude.
À medida que objetos cada vez maiores colidiam uns com os outros, os planetesimais que eventualmente acabaram por formar a Terra cresceram tanto em termos de tamanho como de temperatura, derretendo-se num vasto oceano de magma devido ao calor das colisões e dos elementos radioativos. Com o tempo, à medida que o planeta arrefecia, o material mais denso afundou para o interior, separando a Terra em três camadas distintas - o núcleo metálico e o manto e crosta de rocha e silicatos.
No entanto, a explosão da investigação exoplanetária ao longo da última década informou uma nova abordagem para modelar o estado embrionário da Terra.
As descobertas exoplanetárias deram-nos uma apreciação muito maior da frequência de planetas recém-formados rodeados por atmosferas ricas em hidrogénio molecular, H2, durante os seus primeiros milhões de anos de crescimento. Eventualmente, estes invólucros de hidrogénio dissipam-se, mas deixam as suas impressões digitais na composição do jovem planeta.
Explicou Anat Shahar, do Instituto Carnegie.
Utilizando esta informação, os investigadores desenvolveram novos modelos de formação e evolução da Terra para ver se os traços químicos distintos do nosso planeta natal podiam ser replicados.
Recorrendo a um modelo recentemente desenvolvido, investigadores de Carnegie e da UCLA (University of California, Los Angeles) conseguiram demonstrar que, no início da existência da Terra, as interações entre o oceano de magma e uma protoatmosfera de hidrogénio molecular poderiam ter dado origem a algumas das características-chave da Terra, tais como a sua abundância de água e o seu estado oxidado geral.
Os investigadores utilizaram modelos matemáticos para explorar a troca de materiais entre atmosferas de hidrogénio molecular e oceanos de magma, analisando 25 compostos diferentes e 18 tipos diferentes de reações - suficientemente complexos para produzir dados valiosos sobre a possível história da formação da Terra, mas suficientemente simples para serem interpretados integralmente.
As interações entre o oceano de magma e a atmosfera na sua Terra primitiva simulada resultaram no movimento de grandes massas de hidrogénio para o núcleo metálico, na oxidação do manto e na produção de grandes quantidades de água.
Os investigadores revelaram que mesmo que todo o material rochoso que colidiu para formar o planeta estivesse completamente seco, estas interações entre a atmosfera de hidrogénio molecular e o oceano de magma gerariam grandes quantidades de água. São possíveis outras fontes para a água, dizem, mas não são necessárias para explicar o estado atual da Terra.
Esta é apenas uma explicação possível para a evolução do nosso planeta, mas uma que estabeleceria uma ligação importante entre a história da formação da Terra e os exoplanetas mais comuns que foram descobertos em órbita de estrelas distantes, aqueles a que chamamos de super-Terras e sub-Neptunos.
Explicou Shahar.
O investigador refere também que os cada vez mais poderosos telescópios estão a permitir aos astrónomos compreender as composições das atmosferas exoplanetárias em detalhes nunca antes vistos. Olhar para o Universo permite-nos perceber como tudo aconteceu na Terra.
Este artigo tem mais de um ano
Gênesis 1
1 No princípio criou Deus o céu e a terra.
2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
5 E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
6 E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
7 E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi.
8 E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.
10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.
Mais simples impossível.
E lembrando que chuva foi somente a partir de Noé.
+1
coitado
Nem chegaste ao fim do 2º dia. Mas, abreviando:
E ao 7º dia descansou; e nunca mais acordou.
lololol lolololol lolololol Ainda não passaste desta fase!?! Que cega ignorância!!!
11 E os tugas votaram no António Costa e o PS deu cabo de tudo (mais uma vez)
Então Deus criou a Terra às escuras? Se estivesse a ver o que estava a fazer talvez fizesse melhor 🙂
Porque é que existe algo para alem de nada? Esta é a pergunta filos+ofica mais densa que encontram em toda a filosofia terreste.
Mas pelos visto pela ideia que nos querem passar… Houve uma explosão e tudo ficou assim… Redondinho, com cerca de 1220 características únicas que a Terra possui e onde pode haver vida.
Se existe algo além do nada, antes é preciso entediado o “nada”.
*entender.
Raios de teclado.
Dou preferência ao que deixaram escrito antigos egípcios e bem mais tarde Platão. De onde veio a água? Do céu. Muita chuva. Há 6100 anos atrás a Terra não tinha oceanos. A Austrália estava unida com a Antárctida, havia o grande continente Mu ou Lemuria no Pacífico onde o Japão estava unido por terra às ilhas de Páscoa, havia Atlântida no Atlântico norte onde os Açores estavam unidos por terra à América do Norte e a Grã Bretanha estava unida à Europa. Só haviam grandes lagos e quase toda a Terra que conhecemos podia ser percorrida a pé. Em 4039 AC a Lua é apresentada à Terra e com ela tivemos o primeiro grande dilúvio registado, conhecido como Capture Flood (desconheço a tradução para português). Pouco tempo depois, em 3895 AC tem início o ano 1 do calendário Annus Mundi, ou Anno Domini. Em 3439 AC tivemos o segundo grande dilúvio registado, conhecido como o dilúvio de Gihon. Em 2239 AC tivemos o grande dilúvio bíblico, o de Noé. E em 1687 AC tivemos o grande dilúvio de Ogygian, a partir do qual a Terra passou a ter +/- a mesma quantidade de água nos oceanos que mantém actualmente.
Pelo que sabemos, os humanos surgiram na África Oriental há cerca de 2,5 milhões de anos, no final do Plioceno, período que compreende de 5 a 2 milhões atrás. Eram, provavelmente, Homo habilis evoluídos do Australopithecus, nosso ancestral macaco. Estes não tomavam banho, não havia banheiras ainda nem serviços municipalizados, possivelmente nem bebiam água, só cerveja e vinho 🙂
Foi graças a muita cerveja e vinho com substâncias muito avançadas que descobrimos como era há 2, 5, 50 e muitos mais milhões de anos atrás caso contrário não sabíamos sequer como era há 10 mil anos e quem cá estava ou se estava cá alguém. Muita visão.
Enquanto isso, Tarzan o dador da selva não tinha tempo para usar sabonetes porque tinha que nadar muito rápido fugindo aos crocodilos F que queriam acasalar e fazer reptilianos. Por vezes era salvo pela Cheeta e acabou também fazendo gorilas 😀 Era tal depravação naquela selva que foi tudo com as águas.
lololol lolol… Adorei a ironia!
tanta teoria.. toda a gente sabe que quem entrega a agua são os serviços municipalizados 🙂
Ora nem mais. É assim que se deve estar na vida. Abraço
Recomendo vivamente a leitura do livro «Um Mundo Infestado de Demónios» de Carl Sagan, publicado em Portugal pela editora Gradiva, a todos aqueles que aqui manifestam o seu desespero existêncial disfarçado de sapiência iniciática e revelada apenas a uns quantos afortunados, na forma de uma qualquer religião. Não temam essa angústia e dúvida existêncial, pois com ela (e ultrapassada a primeira fase incómoda) vem a alegria em bebedeiras de assombro, o prazer da descoberta e a humildade de nos sentirmos pequenos e insignificantes na imensidão do Universo, mas também felizardos por existirmos nesta longa marcha, que é a evolução na Terra, e sermos um dos seus estafetas, que recebe o testemunho das gerações anteriores («Sombras de Antepassados Esquecidos», outro grande livro do mesmo autor), conserva o mesmo diligentemente durante umas décadas, e transmite-o às geração seguinte. Entretanto, e pelo meio, regozijemos por sermos “uma maneira de o Universo se conhecer a si próprio”.
Finalmente uma belíssima contribuição. Nemastê.