Conheça o mapa de como será o mundo daqui a 250 milhões de anos
O nosso planeta está em constante movimento. As placas movem-se aproximando e afastando continentes, estreitando oceanos e abrindo possibilidades para um dia as fronteiras entre países serem totalmente diferentes do que conhecemos. Veja como será o mundo daqui a 250 milhões de anos.
Portugal estará no topo do mundo... daqui a 250 milhões de anos
As placas tectónicas nunca param de se mover e exemplo disso é o sismo que abalou o Japão. A Terra, desde o seu aparecimento, que se estima ter sido há 4,5 mil milhões de anos, continua num movimento eterno. Há cerca de 3 mil milhões de anos, os continentes começaram a dança que caracteriza o nosso planeta.
Nuna é um nome dado a um supercontinente que se formou durante o período Mesoproterozoico, há cerca de 2,5 mil milhões de anos. Também é conhecido como Columbia ou Hudsonland, dependendo da região geográfica e dos cientistas envolvidos nas pesquisas.
Este continente significativo desenvolveu-se como resultado da aglutinação de massas de terra preexistentes. Desempenhou um papel crucial no desenvolvimento da Terra, influenciando a evolução das rochas, atmosfera e condições climáticas durante este período.
Mais tarde, o supercontinente separou-se e, durante setecentos milhões de anos, gerando diferentes continentes que seguiram caminhos separados até se juntarem novamente em Rodínia.
O aparecimento e desaparecimento de supercontinentes tem sido uma constante na história da Terra. O último e mais famoso, que existiu entre 200 a 540 milhões de anos, durante a era Paleozoica, segundo estudos, foi a Pangeia.
Se nos focarmos só no momento em que a Pangeia se começa a desagregar, percebemos que há uma dinâmica consertada, agora estudada através dos dados sísmicos das últimas centenas de milhões de anos. Quem projetou esta informação foi uma equipa de investigadores da Universidade de Sydney.
A informação mostrar-nos como, onde e a que velocidade os continentes atuais começaram a ser o que são.
Ao contrário do que se pensa, verifica-se que os continentes não se movem à mesma velocidade. Pelo contrário! Por vezes a crosta move-se muito lentamente e outras vezes muito depressa. Na divisão da Pangeia, como explicou Dietmar Muller, a crosta moveu-se a cerca de 20 milímetros por ano. Ou seja, à mesma velocidade a que se criam as unhas dos pés.
A grande questão é... quando é que isso vai voltar a acontecer? E a resposta não é simples. Uma vez que não sabemos exatamente como funciona a tectónica de placas, existem muitos modelos que tentam prever o futuro da crosta terrestre.
Temos a Novopangeia, que sugere que todos os continentes acabarão por se reunir em torno do atual Pacífico; temos a Aurica", com a Índia no centro do tabuleiro, e temos também a Amasia". Mas, acima de tudo, temos a Pangeia Ultima.
A imagem acima é baseada no trabalho de C. R. Scotese e acrescenta à imagem original o local onde os diferentes países se encontrariam.
De acordo com este modelo, apenas a Nova Zelândia e a Escócia permanecerão como territórios isolados. Os restantes países fundir-se-ão numa enorme massa terrestre.
A América ficará ligada a África e a Europa (com o Reino Unido mesmo ao lado) ficará situada a norte da massa terrestre. Portugal, no topo do mundo, continuará a partilhar fronteiras com Espanha. Os nossos vizinhos, contudo, irão acrescentar a Marrocos e França, a Tunísia, a Argélia e a Itália. Nada de muito diferente da última Pangeia, de facto.
Daqui a 250 milhões de anos estaremos perto do Pólo Norte, deverá ficar intenso frio e gelo, poderá o nosso país ficar inabitável.
E ainda será ali o Polo Norte?
Se assumirmos que o eixo da Terra não muda, sim, será lá o Polo Norte, mas e se o eixo muda?
Até poderá ser o Polo Sul 🙂
Peno que nunca ninguém se debruçou sobre as variações do eixo da Terra ao longo dos tempos, se calhar por falta de referências…
Pois, as coisas podem continuar a mudar. E o eixo da Terra continua a mudar também. 250 milhões de anos nesta contínua alteração do eixo e até da rotação,. poderá mudar muito o que conhecemos hoje.
O eixo de rotação da Terra vai variando sim. Assim como os polos magnéticos da Terra. 😉
Ui, o Brasil sem mar, vai dar barulho.
Novos destinos de praia em Portugal para os turistas Portalegre, Évora e Beja. Ingleses a apanhar sol e a comer carne de porco a alentejana.
Teremos o Cabo da Roca Polar!
Daqui a tantos milhares / brilhões de anos, espero já não ter nada a ver com a evolução (ou movimento contrário), do nosso planetinha. Ou então, espero muito ser dum outro planetinha (será possível?)
Essas previsões, para mim, nm têm razão d3 se4…. Faziam muito melhor figura se se preocupassem com a evolução do Mundo actualmente…
Com os melhores cumprimentos e votos de um Feliz Ano Novo…
´Diria que é melhor Portugal começar já a preparar as casas para o frio polar porque senão, como sempre, fazemos as coisas em cima do joelho e não estamos preparados.. 😀
Os nossos átomos que compõem o nosso corpo actualmente lá estarão 250 milhões de anos depois talvez noutras formas de vida, lá nos veremos my friends, passa num instante o tempo é relativo.
As viagens de avião vão ficar mais baratas
Nessa altura vamos andar em tubos de vácuo…nessa altura lá virá o Elton Musk com o hyperloop 2 porque entretanto transformou Marte numa mina privada! XD
Continuo sem ver Olivença como parte de Portugal!
Nesse dia não posso.
🙂 é um facto 😉
Se o Putin deixar…
Levar com Espanha como vizinho durante mais 250 milhões de anos e além , é sina que não desejo nem ao maior inimigo.
Estamos desgraçados.
No meio disto tudo o bom é que já não será preciso andar a atravessar o mediterrâneo para invadir a Europa, basta ir a pé.
Nova Zelandia, a eterna ilha.
Passado 250 milhões de anos a Ucrânia vai continuar a existir! Tumb up 🙂