Astrónomos detetam sinais das primeiras estrelas do Universo
As primeiras estrelas no Universo apareceram cerca de 180 milhões de anos após o Big Bang. Nessa altura, o Universo era escuro e frio.
Recentemente, uma equipa de astrónomos descobriu pistas importantes acerca do nascimento das primeiras estrelas que poderão revolucionar o nosso entendimento acerca da evolução química do Universo e abrir novos horizontes para a compreensão da matéria negra e da energia negra.
O nascimento das primeiras estrelas...
Nos minutos que se seguiram ao Big Bang, o Universo era constituído por gases (hidrogénio era o mais abundante) e por uma matéria misteriosa que ainda hoje não sabemos muito bem do que se trata, conhecida por matéria negra.
Com o passar do tempo, nas regiões onde existia mais hidrogénio, a gravidade começou a exercer força e formaram-se as primeiras nuvens de hidrogénio que se foram tornando cada vez mais densas. Foi aí que se começaram a dar reações nucleares entre os átomos de hidrogénio, e então... nasceram as primeiras estrelas.
Modelos teóricos criados por cientistas sugerem que, devido à sua composição muito rica em hidrogénio e hélio, estas estrelas primordiais deveriam ter uma massa equivalente a milhares de vezes a massa do Sol e deveriam ter uma luminosidade de dezenas de milhões de sóis.
No entanto, ninguém sabia em concreto como é que apareceu luz no Universo, até que uma equipa de astrónomos detetou um sinal de ondas de rádio bastante fraco que demorou cerca de 13,6 mil milhões de anos a passar pela Terra.
Uma viagem de 13,6 mil milhões de anos...
Estas ondas de rádio detetadas pelos astrónomos dizem-nos que as primeiras estrelas se formaram cerca de 180 milhões de anos após a grande explosão que deu início ao Universo. A luz ultravioleta emitida por estas primeiras estrelas irradiaram o hidrogénio no estado gasoso que se encontrava à sua volta, causando uma descida na intensidade da radiação cósmica de fundo e que produz uma onda rádio distinta que até agora ainda ninguém tinha conseguido detetar.
Estes sinais permitem que os cientistas "viagem no tempo" e olhem indiretamente para um misterioso período de tempo em que o Universo ainda era apenas uma criança.
Esta descoberta é tão importante porque os cientistas não sabem ao certo quando é que as primeiras estrelas começaram a brilhar. Os nossos instrumentos, dos quais se destacam os telescópios, não são capazes de recuar tanto no tempo. Esta descoberta poderá preencher a falha que existe na nossa compreensão da evolução do Universo.
The Universe is under no obligation to make sense to you.
Neil deGrasse Tyson
Uma antena no deserto australiano...
Como é difícil "ver" até tão longe no nosso imenso Universo, uma equipa de astrónomos decidiu "ouvir" o Universo, utilizando uma antena que colocou no deserto australiano. As ondas de rádio que tentavam escutar eram fracas e o nosso planeta está cheio de interferências.
Então, para apenas coletar aquilo que interessava, a equipa de astrónomos envolvida na experiência, treinou a antena durante centenas de horas para lhe ensinar quais eram os sinais que vinham de perto e quais é que eram originários das profundezas do Universo.
Há cerca de 2 anos, a equipa captou os sinais que estavam a espera de encontrar e que faziam sentido tendo em consideração os modelos teóricos existentes. No entanto, algo inesperado apareceu nos resultados. Segundo o que foi explicado no final da semana passada no site da Nature, apesar de o sinal capturado ser fraco, era mais robusto do que aquilo que seria de esperar. Uma explicação para este facto é que afinal o hidrogénio gasoso deverá ter estado a temperaturas mais baixas do que aquilo que os modelos teóricos previam.
Face a esta descoberta, os cientistas propõem que nesta época do Universo, o hidrogénio gasoso deverá ter interagido com matéria negra do início do Universo; e isso explicaria o porquê da sua temperatura, afinal ser tão baixa.
Estas ondas de rádio poderão ajudar os cientistas a explorar novas propriedades da matéria negra no Universo e dar-lhes pistas para que saibam onde a procurar.
Conclusão
São perguntas como: "De onde é que viemos?" e "Qual é a origem de tudo?" que nos fazem sonhar e que incentivam cientistas ao redor do Mundo a explorar e a questionar tudo aquilo que já descobrimos.
Apesar desta recente descoberta ser extremamente excitante, ainda são necessários mais alguns dados que realmente a confirmem. Os cientistas envolvidos na experiência mostram-se muito entusiasmados e garantem que isto é apenas o início de mais experiências.
Este artigo tem mais de um ano
A 3a foto (apesar de, para o caso, ser apenas elucidativa) é curiosa, pois mostra o “nosso” universo a crescer desde o Bbang mas dentro de outro “universo”. Uma singularidade dentro de um outro universo? Dá que pensar não dá…?
A 3a ilustração (não é nenhuma foto) é uma representação simplificada da evolução cronológica do nosso universo. Não mostra esta a crescer dentro de outro universo. Para já não existe prova alguma que vivemos num multiverso, ou seja, não passa de uma hipótese, hipótese esta que muitos cientistas não concordam.
O CERN aparentemente é feito dos que concordam.
Mais uma vez errado. Existem cientistas que concordam e outros que não.
Confundiste um fundo bonito para uma ilustração com algo que não está lá…
E se a origem do Universo (o tal Big Bang) tivesse tido como epicentro o planeta Terra e a observação das estrelas (a luz que delas “demora milhões” de anos a viajar até aos nossos olhos) seja o rasto da expansão daquele outro?
Não
tu dizeres somente que Não e eu dizer que Sim…. é rigorosamente igual na medida em que nem eu nem tu conseguimos provar irrefutavelmente!
Mas achei interessante a ideia teórica subjacente 😉
Não existe um único indício que indique que o big bang teve como epicentro a terra. Muito pelo contrário. A posição do nosso sistema solar na galáxia não é sempre a mesma, pois este está em órbita a uma velocidade de mais ou menos 792000km/h. O mesmo se diz da via láctea que se move a uma velocidade de 2271600km/h. Tudo aponta que a terra seja um ponto tão especial como qualquer outro no nosso universo, ou seja, não é especial.
hummm…. teorias há!
assim como a do Big Bang… tb não passa duma teoria… provar é outra história!
mas sinceramente não acho assim tão importante… resumo-me à minha insignificância mas talvez o nosso planeta seja mais especial do que julgas… pelo menos para mim é… ouve… e tem dado cá um jeitaço. nos outros não me adaptei lá mto bem
Não sei se é do teu conhecimento, mas as palavras podem ter mais que um significado. A palavra teoria na ciência não têm o mesmo significado como no coloquial. Procura no dicionário e vais ver que existe uma definição que não é a que tu pensas. Como por exemplo no priberam têm esta definição “Conjunto de conhecimentos que explicam certa ordem de factos.”, enquanto que no coloquial significa conjectura. Portanto quando dizes que não passa de uma teoria, tens que saber que teoria na ciência, uma teoria é o máximo de confiança que algo pode obter. Como por exemplo, a teoria das cordas não é reconhecido como uma teoria cientifica. E não, cosmológicamente falando o nosso planeta não têm absolutamente nada de especial, nem muito menos este ouve alguém.
Não obstante, continua a ser teoria, não comprovada por método científico. É, portanto, domínio teórico.
Não passa duma teoria!
@sujeito
Errado. Na ciência uma teoria é chamada teoria depois desta ter sido confirmada por várias observações por vários cientistas. E a teoria do big bang é universalmente aceite porque foi vindicado por múltiplas observações empíricas, como por exemplo o CMB, lei de Hubble,…
@dajasova
Já estou a ver que és daqueles negadores da ciência. Faz um favor à humanidade e deixa de utilizar toda a tecnologia que a ciência nos trouxe.
Ó Nuno, tu tens é muita teoria e o teu último comentário além de ser uma também é patético! Francamente!
Não me conheces de lado nenhum e só pelo facto de eu dizer que o Big Bang é uma teoria (cosmológica) já sou um negador da ciência e devo deixar de usar a tecnologia!!??
Esses bitaites parolos e desprovidos de qualquer fundamento só mostram que não deves passar dum curioso armado em sabichão, pois pelo menos as pessoas da área da ciência com quem costumo falar têm educação e elegância quando expõem as suas ideias.
Agora, se és da área da ciência ou tens assim tanto conhecimento para provares que o Big Bang não é uma teoria cosmológica, no mínimo mostra algum respeito e que afinal és uma pessoa culta e educada!
@dajosova
Eu não estou a implicar com facto de chamares teoria ao big bang, mas sim com a definição que tu escolhes para representar esta. Tal como disse em cima, uma palavra pode ter várias definições. Como por exemplo, banco, pode representar um assento ou uma instituição financeira. Isso não quer dizer que ambas as definições possam ser usadas ao mesmo tempo, pois uma instituição financeira não é um assento. Igualmente, uma teoria na ciência é um conjunto de conhecimento de um determinado campo de estudo e é o máximo de confiança que um conjunto de conhecimento pode obter na ciência. Uma teoria é formada por factos, observações, leis,… Todos os campos de estudo na ciência estão agrupados em teorias, como por exemplo, teoria da gravidade, teoria da relatividade especial e geral, teoria da evolução, teoria microbiana das doenças, teoria celular, teoria atómica, teoria quântica de campos, teoria acústica,… Portanto, o que acabei de descrever é a definição que descreve a palavra teoria quando aplicado a uma teoria cientifica, e logo não podes misturar esta a definição com as coloquiais que representam uma teoria como sendo especulação, conjectura ou suposição. Para um campo de estudo de ser reconhecido como uma teoria, este têm que ser sobreviver os mais rigorosos dos testes, ser vindicado por toneladas de observações e mesmo assim uma teoria é sempre aceite tentativamente. Outra coisa que não faz sentido é provar o big bang quando na ciência não se prova nada, mas sim refuta-se.
Tás tás!
Além de chato o que acabas de escrever é perfeitamente descabido e picuinhas.
Lá está teoria tens muita!
Agora vai lá estudar dicionários ou etimologia e sê feliz!
É com cada um!
ps.: advérbios não levam acentos
*advérbios de modo com o sufixo “mente”, queria eu dizer… já que dás tanta importância às palavras!
Eu coloquei-te uma definição retirada de um dicionário o que a palavra teoria significa quando referente a uma teoria científica e coloquei-te outra definição da palavra teoria do mesmo dicionário relevante à forma como tu a usas. Se existe alguém que precisa de ir consultar o dicionário és tu. E a etimologia da palavra é irrelevante para o significado da palavra. A palavra no passado pode ter um significado que não se traduz no presente. Como por exemplo, planeta (estrela errante) , astrologia (estudo dos astros). Ora um planeta não é uma estrela errante, bem como astrologia não é o estudo dos astros.
Não te canses
Estou a ver que sim. Mesmo quando apresentado com factos tu negas-os. Passa bem na tua ignorância.
Não apresentaste factos nenhuns.
Só definições e teoria
Passar bem!
E depois desta conversa toda continuas sem saber o que é uma teoria científica. Adeus. Recomendo-te a procurar um bom psiquiatra.
Menos sff..
foi pouquinho… e até foi com jeitinho.. em jeito de pergunta 😉
E que tal esta teoria mindblowing, de saber que o Universo é fruto do nosso subconciente e que todos os animais incluí humanos estão programados no ADN para concientemente ver o universo de maneira igual em posições diferentes.
Correcção – Teoria do Big Bang
O Big bang foi o evento de nascimento do nosso universo. A teoria do big bang é um corpo de conhecimento da cosmologia que explica o big bang.
O Big Bang, evento, é ainda campo teórico, mera hipótese. É a mais apoiada e plausível até à data, mas mantém-se hipotético. Os media e as universidades falarem como se fosse facto não altera essa realidade. Não faltam pares na área que não subscrevem essa hipótese.
Errado mais uma vez. Apenas ouve um modelo adicional que dividiu os cientistas no passado sobre a origem do universo, o estado estacionário. O problema é que a realidade reprovou este e aprovou o big bang. Por favor indica-me um cientista que se encontre neste momento a trabalhar na investigação científica no campo da cosmologia que defenda uma hipótese alternativa.
Haja uma, duas ou cem… não deixa de ser uma teoria.
O que tu acreditas ou não para mim é irrelevante!
Não, na altura o big bang, bem como o estado estacionário não eram teorias, eram modelos. Após múltiplas confirmações um foi elevado a teoria enquanto que o outro foi refutado.
ninguém falou em “altura”… andas a estudar demais!
teoria cosmológica.
se não suportas ler isso, paciência… mas é o que é!
Passar bem!
Cosmologia não é uma teoria é o estudo do cosmos. Cosmologia é formada por várias teorias, incluindo a teoria do big bang. É eu não falei em altura, mas sim na altura. Lá estás tu a confundir definições de palavras.
A maior duvida de todas ate que nem e quando ou como mas sim o que originou e o que havia antes de! Porque as moléculas precisam de suporte para “andar” e tinha qua existir ja alguma coisa no universo… Pode dizer-se que era a energia negra mas de onde essa e originaria ? energia pode fazer-se como por exemplo por fricção mas essa tem de vir de algum lado…. Nunca vamos saber o que aconteceu, por isso nunca vai passar de teorias.
Resumindo e baralhando. Vamos lá a ver se chagamos a alguma teoria, que seja unânime. Se houve o BBang? pergunto, e que havia antes desse BBang?? Pois parece que não saímos daqui. O mesmo se passa, com o principio e o fim deste Universo. Se há principio? e Fim. pergunto: e o que haveria antes desse principio ou fim. Alguém disse aqui que a Terra deverá ser o Planeta muito mais importante em termos Universais, do que muitos pensam. Para mim, o que acho, é simples: O nosso Planeta Terra, é o mais importante, deste Universo. ” não o maior” Tudo o resto, nos está vedado, por mais e mais voltas que a NASA, ou outra, dêem
Assim, com o que acabo de escrever, não há qualquer hipótese de se chegar a qualquer consenso .
Escusado perder tempo, com o que não temos hipótese de solucionar. Agora, nem nunca.