Ar de Chernobyl está 47% menos radioativo com nova tecnologia
Chernobyl foi casa do mais grave acidente nuclear da história, em 1986. As consequências foram sentidas na altura, são sentidas hoje, e continuarão a sê-lo durante longos anos, a vários níveis. Ainda assim, uma nova tecnologia foi capaz de reduzir a radioatividade do ar em 47%.
A redução da radiação para níveis normais será possível em cinco anos, ao invés dos estimados 24 mil.
Uma empresa suíça focada na produção e comercialização de soluções tecnológicas ambientalmente sustentáveis, Exlterra (Excellence for Earth), em conjunto com uma empresa estatal ucraniana especializada na área da radiação e monitorização ambiental na zona de exclusão de Chernobyl, State Specialized Enterprise Ecocentre (SSE Ecocentre), conseguiu reduzir a radiação no solo e no ar da área.
A tecnologia chamada Nucleus Separation Passive System (NSPS) foi testada numa área de 1 hectare, entre novembro de 2019 e setembro de 2020. No final deste período, os níveis de contaminação do solo por radiação foram reduzidos em 37%, e os do ar em 47%.
Embora seja possível visitar o local, serão necessários 24 mil anos para que os elementos radioativos se decomponham naturalmente. Contudo, tendo em conta os resultados dos testes, a nova tecnologia da Exlterra poderá encurtar esse período para aproximadamente cinco anos.
Especialistas esperançosos com a nova tecnologia a ser utilizada em Chernobyl
A tecnologia NSPS utiliza conceitos de física de partículas e energia nuclear sem a utilização de produtos químicos ou materiais nocivos ao ambiente, por forma a combater a grave contaminação por radiação e acelerar a decomposição de elementos radioativos.
Além disso, a tecnologia aproveita as partículas de alta velocidade para direcionar essa força natural para isótopos radioativos no solo e quebrar as ligações que os mantêm unidos. Assim que essas partículas de alta velocidade entram em contacto com o isótopo radioativo, juntam-se a um eletrão e devolvem a matéria radioativa à sua matéria original.
Os níveis de radiação foram medidos a distâncias de cinco centímetros e um metro do solo, enquanto que a amostragem do solo foi realizada a uma profundidade de 100 centímetros abaixo da superfície.
Estamos no bom caminho para atingir o nosso objetivo a longo prazo: devolver a zona instalada aos níveis de base ou naturais cinco anos após a conclusão da instalação.
Disse Frank Muller, CEO da Exlterra.
Estes resultados são notáveis. É a primeira vez em 35 anos que tal tecnologia consegue reduzir tão significativamente o nível de radioatividade no solo e no ar. Isto é uma verdadeira esperança para toda a área…
Disse Sergiy Kireiev, diretor geral do SSE Ecocentre, em Chernoby.
Este artigo tem mais de um ano
Nem tudo é mau . Chernobyl é um chamariz para o turismo pós apocaliptico
Fui ao link indicado no artigo para perceber como conseguiram baixar esses níveis de radioactividade mas fiquei sem perceber, as explicações são demasiadas vagas…
Parece-me demasiado bom para ser verdadeiro.
A tecnologia ainda não está patenteada… daí não estarem disponíveis as 8333000000 páginas sobre como é executada.
O sistema permite decompor o solo como se fosse uma betoneira em que se adicionam pequenos componentes químicos. A partir daí, a radiação acaba por ser partida em várias peças que não são radio-activas. É uma tecnologia que também está a ser testada na Daichi, no Japão.
Podem ficar com a minha vaga de turismo pós apocalipse
Tudo o que encontro sobre esta coisa, parece indicar que é apenas banha de cobra.
Apenas PR da própria empresa e nenhum documento cientifico a validar as afirmações.
Nem vai ver… até a patente ser validada. São mais de 833 milhões de páginas.
Este teste é o mais antigo. Há mais 9 a ocorrer em Prypiat e mais 4 no Japão. Se derem todos o mesmo resultado, poderão avançar com as patentes e surgirem mais informações. Algo que pode demorar 10 a 12 anos.
Tu sabes que é possivel ter auditorias independentes, para pelo menos validar os resultados?
Mais lobby a favor do Nuclear?
Areia…
Isto tem todo o cheirinho a falso, se vier-se a descobrir que afinal é tudo inventado/ falsificado não ficaria chocado.
Sou um entusiasta do nuclear e confesso que já estava a pensar: “tudo conspiracionista e negacionista” sobre os comentários anteriores, mas fui investigar e confesso que sim, parece muito banha da cobra, não há respaldo científico nenhum no trabalho desta empresa.
Acho que em alguns anos vamos saber mesmo se isto é real ou não. Obrigado aos comentários que me fizeram ir atrás da informação.
Mais banha da cobra com cheiro a lobby do nuclear.