UE com receio de Trump alivia sanções à Apple
Uma espécie de Bruxelas contra Silicon Valley: UE desafia Apple, Meta e Google com coimas “suaves”. Punição simbólica para evitar a retaliação de Trump. A bolha de intimidação começa a fazer efeito?
A ideia é não enfurecer Trump
O que poderá ser visto como receio, pode também ser somente cautela. Bruxelas está a testar as águas.
Ao abrigo da Lei dos Mercados Digitais (DMA) e de acordo com o Financial Times, as Big Tech serão sancionadas, mas sem desencadear um conflito com Washington.
Como? Com uma série de acusações moderadas, movendo-se cautelosamente para evitar um choque transatlântico e tocar demasiado no coração da atual presidência dos EUA. Mas isto não significa que a Comissão Europeia esteja de braços cruzados.
O que poderá estar "debaixo do pano"?
A Apple está a ser alvo de críticas e vai ser sancionada. Será também obrigada a rever as suas regras da App Store, na sequência de uma investigação que concluiu que estas impedem os programadores de encaminhar os consumidores para ofertas fora da sua plataforma.
Contudo, outra investigação sobre a conceção do ecrã de escolha do navegador Web será encerrada, sem mais sanções, como foi notícia há alguns dias.
O controlo das grandes empresas tecnológicas está em curso e poderá tornar-se mais rigoroso se estas infringirem estas regras.
Atualmente, a Apple está a ser investigada para determinar se as regras da App Store impedem os programadores de encaminhar os consumidores para canais alternativos de ofertas e conteúdos.
Além disso, a “taxa de tecnologia base”, uma taxa de 0,50 euros por instalação de uma aplicação, que a Apple impõe aos programadores de lojas de aplicações de terceiros, está a ser analisada.
Meta e Google também estão debaixo de olho, mas...
O mesmo se passa com a Meta, que está a ser questionada sobre o seu modelo “pagar ou consentir”, que obriga os utilizadores a escolher entre aceitar o seguimento de dados ou pagar uma subscrição para ter uma experiência sem anúncios.
Quem também não escapa é a Alphabet. A UE está atualmente a analisar se a Google favorece os seus próprios serviços nos resultados de pesquisa (parece que sim) e se impõe restrições aos programadores na Google Play Store.
O DMA permite sanções que podem ir até 10% das receitas globais, o que se pode traduzir em milhares de milhões de dólares para ambas as empresas. No entanto, a nova Comissão, em funções desde dezembro, centra-se mais no cumprimento das regras por parte das grandes empresas tecnológicas.
Nesse sentido, há um esforço para obter coimas significativamente mais baixas, uma vez que os regulamentos são relativamente novos e as decisões podem ser contestadas em tribunal.
Donald Trump e as vinganças com tarifas!
O Presidente Donald Trump já criticou as coimas europeias aplicadas às empresas americanas como “formas de tributação”.
A sua vingança está a ser servida a quente: tarifas. Embora se trate de decisões planeadas - na ausência de um anúncio público, qualquer um dos 27 Estados-Membros da UE pode tomar uma posição esta sexta-feira - parece que as multas vão continuar em vigor.
Em todo o caso, as decisões tomadas nos próximos meses serão decisivas para o futuro do mercado digital europeu. E, sobretudo, para as relações entre os dois continentes. Porque a Apple também tem um diferendo aberto com a China.
Durante esta semana, o diretor de operações da Apple, Jeff Williams, visitou a China, Fechou negócios e prometeu investir quase 100 milhões de euros na Luxshare Precision, uma grande empresa com a qual têm uma relação desde 2011.
Para além disso, a Apple comprometeu-se a investir 720 milhões de yuans (casca de 92 milhões de euros) para iniciar um novo investimento na segunda fase do Fundo de Energia Limpa da China. Um jogo de cartas complicado em que a Apple mostrou que sabe jogar na perfeição.
Ainda faltam as rolhas que não se perdem nos oceanos.
Gostava de saber que multas os US aplicam a empresas da UE. É fazer boicote a tudo o que seja americano, acabar com tlm Americanos, IOS e android. Só OS chineses, coreanos e europeus apartir de agora. Correção europeus não porque a única coisa que inventaram desde o simbian foi tampas agarradas as garrafas.
trump e a sua galeria de grotescos a fazerem danos à economia mundial, quem vota nesta gente é masoquista.
hahahahaha,… so ves cnn++ e msnbc principalmente rachel maddow e The five.
De onde me saem este iluminados!
Oi russo. A propaganda russa é que é boa. Espero que n mores num 10º andar ehehehe
Ele está a proteger a economia do seu país, e faz muito bem…. se todos fizessem o mesmo, não haveria tanto parasitismo social e financeiro. Afinal, foi para isso que os americanos o elegeram. Pelo menos eles está a manter a palavra dele.
Bom é Portugal, que ainda estes dias enviou 200 milhões de euros dos contribuintes para a Ucrânia, com tantos problemas em casa. E nem vamos falar dos recentes escândalos políticos que fizeram o governo português cair.
No comentário do link abaixo indiquei todas as tarifas introduzidas por Trump, as que estão em vigor e as propostas. As que afetam a UE são as globais (todos os países) e as “UE”. Nesta altura são, designadamente, estas:
– Em vigor (promulgada):
4) Sobre o Aço e alumínio (incluindo peças), Global, a partir de 12 de março, taxa de 25%
– Propostas:
7) Tarifas recíprocas, Global , 2 de abril, taxas desconhecidas
8) Bens agrícolas, Global, 2 de abril, taxas desconhecidas
13) Automóveis e autopeças, Global, a partir de 3 de abril, 25%
14) Tarifas gerais, União Europeia, data desconhecida, taxa de 25%
15) Bebidas alcoólicas, União Europeia, data desconhecida, taxa de 200%.
A 14 e a 15 foram as de que se falou inicialmente. Trump anunciou que ia lançar uma taxa de 25% sobre os produtos importados da UE. A UE respondeu que ia aplicar taxas até ao mesmo valor a um conjunto de produtos – que foram listados na primeira guerra tarifária do primeiro mandato de Trump e que foram suspensas até março deste ano, porque Trump também, nessa altura suspendeu as dele. Trump agora anunciou que se a UE retaliasse, o que não deixará de fazer, a taxa sobre bebidas como o champanhe francês passavam para 200%.
E a 13, a taxa de 25% sobre os automóveis importados, a entrar em vigor a 3 de abril, (e componentes para automóveis, adiada para maio em certos casos), que irá afetar especialmente a VW e a BMW. E Trump também disse que se o Canadá e a UE retaliassem, o que não deixará de acontecer, as taxas eram agravadas.
E prometeu para 2 de abril “o dia da libertação”, em que irá anunciar mais taxas.
Por isso, não senhor, Trump não quer saber para nada da Apple, da Google, ou da Meta na sua guerra das tarifas, que vão muito para além disso.
https://pplware.sapo.pt/motores/taxas-de-25-sobre-as-importacoes-de-carros-para-os-eua-impostas-por-donald-trump/#comment-3638267
Os hábitos não se mudam de um dia para o outro. Em vez da União Europeia andar a multar as empresas americanas deveriam os governos integrantes obrigar as escolas a ensinar os alunos a utilizar sistemas operativos abertos assim como programas assentes nesses sistemas. O mal corta-se pela raiz.
Resumindo UE confirma que multas são “taxas” com outro nome, nada que já não se soubesse.
A maneira como as coisas estão a evoluir, acredito que a UE irá ceder, acatando tudo o que o outro lado do Oceano exige, e oferecendo a Gronelândia como uma prenda. Neste momento, o que observo é que os americanos estão a utilizar a tática da máfia, aliada à lei da selva, para impor a obediência a qualquer nação do mundo.
Acreditas no Putin, Trump ajoelha a Putin e a UE ajoelha a Trump. Tira a pala dos olhos, ou compra uma joelheiras 😉
Os cobardes reagem sempre assim….
Os pró-putinistas que por aqui pululam reagem sempre assim …
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