O sistema Presto da Apple é ainda mais sofisticado do que se pensava
Lembram-se dos rumores que diziam que a Apple quer atualizar os iPhones com eles dentro da caixa? Pois bem, o equipamento que permite tal atualização chama-se Presto, e, segundo dizem, é uma peça de tecnologia muito interessante, mais avançada do que se pensava inicialmente.
A Apple começou recentemente a testar nas lojas um sistema Presto, que pode fornecer atualizações de software ao stock de iPhone nas Apple Stores sem sequer abrir as caixas. Agora, começaram a aparecer mais pormenores sobre o funcionamento do Presto, que é ainda mais sofisticado do que parecia à primeira vista.
O sistema Presto da Apple
Uma das desvantagens de comprar um novo iPhone numa Apple Store (ou noutro revendedor) é que podem ter sido emitidas atualizações do software iOS desde que foi fabricado, pelo que a primeira coisa que tem de fazer é atualizá-lo para a versão mais recente. Isso pode demorar algum tempo na rede Wi-Fi da loja.
Em outubro do ano passado, soubemos pela primeira vez que a Apple estava a trabalhar num método de atualização de iPhones na loja, sem necessidade de abrir a caixa. Essas evidências foram posteriormente encontradas no iOS 17.2.
Na semana passada, foi noticiado que o sistema chegaria às Apple Stores dos EUA em abril, após testes em lojas selecionadas, e o site francês iGeneration deu-nos a nossa primeira visão do dispositivo.
A empresa descreve o Presto como um "pequeno armário de dois andares" que é semelhante a uma "torradeira", nalgumas formas. Pode acomodar até seis iPhones ao mesmo tempo, com guardas incorporadas para manter caixas de iPhones de diferentes tamanhos no lugar.
O Presto é um sistema muito sofisticado
É bastante inteligente ligar um iPhone, atualizar o seu software e voltar a desligá-lo, tudo isto sem abrir a caixa. Mas o iGeneration obteve agora mais pormenores sobre o seu funcionamento e a "torradeira" é, na verdade, parte de um sistema completo de gestão de inventário.
Há um Mac mini a executar o software e, quando um técnico analisa uma caixa de iPhone, o telefone é adicionado à fila de dispositivos à espera de serem atualizados. Mas o sistema também permite que os funcionários saibam quais os telefones que ainda precisam de ser atualizados e verifica os registos de vendas diárias para determinar quantos precisam de ser preparados no dia seguinte.
Esta fila também pode listar os iPhones armazenados em stock e que precisam de ser atualizados [...] O seu conteúdo tem em conta as previsões de vendas da loja para escolher os iPhones a retirar do stock para processamento. A equipa está constantemente ciente, ao longo do dia, de quantos iPhones precisam de passar pelo Presto e quais os que já passaram pelo Presto.
Quando um cliente compra uma determinada SKU (Stock Keeping Unit ou unidade de manutenção de stocks, como, por exemplo, um determinado modelo de iPhone, nível de armazenamento e cor), o sistema pede à equipa que atualize outra SKU. Isto garante que, independentemente do que um cliente queira comprar, existe sempre pelo menos um modelo atualizado em stock num determinado momento.
Quando chegam novos iPhones à loja, o sistema sabe quais deles precisam de ser atualizados. Quando uma nova atualização do iOS é lançada, o sistema assinala automaticamente todo o stock como havendo necessidade de uma atualização.
A iGeneration afirma que todos os funcionários podem participar no processo, mesmo que não tenham recebido formação específica para utilizar o Presto. Quando um telefone é atualizado, um LED de estado muda de branco para verde, para que qualquer membro do pessoal que passe por ele saiba que pode retirá-lo da máquina e adicioná-lo à secção de stock atualizado.
Imagem: iGeneration
Neste artigo: atualizações, presto
Continuo a achar que é uma parvoíce sem sentido e só demonstra o que Apple acha dos consumidores: que são uns totós que nem abem atualizar o aparelho da primeira vez que o ligam. Ou então, faltam mais explicações…
Totós são os que complicam as realidades. Comprares um dispositivos e esse estar desatualizados? Sim, os concorrentes da Apple estão habituados. Mas serviço em condições é comprarem um equipamento premium devidamente atualizado. 😉
Eheheh, isto “há cada gajo” neste cantinho à beira mar plantado que o que importa é dizer mal, não interessa se é bom ou não, o que é bom é dizer mal.
Julgo ser uma moda…
A que se refere “concorrentes da Apple” neste contexto?
Lol. É difícil programar o iPhone para que a primeira coisa que faça mal se conecta a uma rede Wi-Fi, durante a configuração, seja actualizar. É dramático esperar 5 minutos.
Não é a questão de ser dramático, é a questão de, mas lojas, nas Apple Store, quando os equipamentos são lançadas, serem muitos compradores que querem o equipamento na mão. E se ele vier pronto, a Apple presta um melhor serviço e mais eficaz. Claro, isso ajuda a que as pessoas usem logo à partida um smartphone atualizado com a versão mais recente, combatendo a fragmentação. E não tarde, vamos ver os outros a fazer o mesmo, porque faz sentido. Quantos compram e nunca mais atualizam?
Obviamente veremos os outros fazer o mesmo.
Não esquecer o trágico episódio em que Apple retirou o carregador.
Nestes desenvolvimentos da Apple, é necessário dar o tempo à concorrência de perceber o que foi feito. Ou seja, primeiro dirão mal, a seguir fazem uns vídeos no insta a gozar, e no dia seguinte acordam e fazem igual…no fundo é dar apenas tempo ao tempo.
Mas a Apple que se prepare, a UE já está a reunir especialistas, para obrigar o Presto a “torrar” androids.
Afinal o retirar o carregador, em parte, vai ao encontro das regras da UE, de retirar lixo elétron o do mercado. E, se virmos bem, o impacto para os utilizadores Apple não tem sido relevante. As outras marcas, que já tinham criticado a Apple na retirada da porta Jack 3,5 mm (mas foram também atrás) voltaram a copiar. O facto da UE obrigar a Apple e o mundo a migrar portas para USB-C, veio trazer mais lixo, muita gente teve de deitar fora os cabos Lightning. Mas, a medida… é uma medida.
O Presto é, acima de tudo, uma tecnologia curiosa, mais do que efeito final, curioso é a forma como a Apple o vai fazer. Sem tirar o equipamento, sem lhe por as mãos, conseguir instalar um software remotamente. Isso é muito interessante e poderá abrir portas a outro tipo de evolução nas atualizações dos iPhone.
A UE, e como já várias pessoas referiram, está de olho nos milhões da Apple, da Google, da Meta e de outras gigantes. Não está preocupada com a concorrência ou com as empresas pequenas, isso é um mito!
É claro que a Apple nunca teve ideias que depois se revelaram autênticos flops…
Faz parte de quem cria coisas. Só os inúteis não têm insucessos, mas quem desenvolve coisas, ideias e puxa os limites destaca-se porque tem mais sucessos. E esta tecnologia faz parte de um avanço que a marca, em termos logísticos, quer ter. E, quem sabe, mais tarde em termos de serviço mais na linha do utilizador final. Apenas, os “propagadores da tragédia e da miséria”, é que se alimentam de fracassos. Os fracassos têm que ser degraus para alcançar o sucesso.
O que não falta por esse mundo fora são pessoas interessadas em evitar perder tempo com coisas supérfluas, e que não se importam de pagar mais por o conseguir…
Se calhar toquei mesmo na ferida tal a animosidade das reações…
A ideia é não dizerem disparates para confundir as pessoas. Tudo bem que as pessoas podem não perceber, chegar ao intuito das tecnologias (por vezes por preguiça, outra vezes por falta de conhecimentos), mas isso não dá direito a criar uma narrativa de mentira, engano. E esse tipo de discurso tem de ser combatido e erradicado.
Ou então… não fazes a mínima ideia como satisfazer clientes…
Tenho curiosidade do protocolo usado nesse processo. Pergunto-me se será possível usar isso para também fazer um jailbrake sem abrir a caixa.
Pois, isso será o passo seguinte…até que ponto não está colocada em causa a segurança do equipamento se o mesmo já nem precisa de sair da caixa para ser atualizado. Muito há por explicar e parece-me que a ideia de vender o equipamento atualizado é demasiado rebuscada para o que se pretenderá. Há muito por explicar.
Sim.
Ora diz lá tu? Até que ponto mesmo está colocada em causa a segurança do equipamento? Ou só sabes vir criar questão, dúvida??
No fundo, percebes mesmo alguma coisa do assunto, ou do sistema, para estares aí a apregoar o fim do mundo?
Não sei se entendeste que “torrar”, foi mesmo apenas um termo.
Não se está a falar de nenhuma torradeira.
O que este maravilhoso “sistema sofisticado” significa é que o telemóvel nunca está verdadeiramente desligado. Pode a qualquer altura ser manipulado por quem tenha as chaves. Ora, para a clientela Apple, isto é o espetáculo da tecnologia.
Sim ludita.
Ao que consta, qualquer coisa pode ser acedida por quem tenha as chaves…lol
Isto é uma falha de segurança gravíssima à espera de acontecer.
Como? Se ninguém conhece o sistema e este é totalmente local, onde está a falha?
uh ele disse ” ..à espera de acontecer.” Não sendo uma certeza é uma hipótese, isto é obviamente um novo vector para possíveis ataques, portanto não me parece nada descabido. Não devem faltar hackers, empresas e estados interessadas em tentar perceber se podem fazer alguma coisa disto.
Óh isso é a qualquer coisa que mexa. Muito vago. Até os iPhones na prateleira são alvo de cobiça para qualquer coisa. Por exemplo, os Apple Visio Pro, deve haver quem já tenha desmembrado aquilo tudo à procura de uma brecha.
É um novo vector de ataque OTA a que nem um dispositivo “desligado” deixa de estar sujeito. Algo que eu pessoalmente dispenso. Como exemplo sugiro que leias um pouco sobre como a pirataria na PS3 começou para perceberes como um sistema supostamente seguro pode ser comprometido.
A Apple está a dormir não? Achas que fazem as coisas e deixam vetores de ataque assim à mercê delis piratas.
Antes de responder por favor vai ler.
A versão do iOS:
– 16.0 foi lançada a 12/09/2022 e a 16.0.1 a 14/09/2022.
– 17.0 foi lançada a 18/09/2023 e a 17.0.1 a 21/09/2023.
É habitual depois do lançamento de uma versão principal (X.0), no novo iPhone, ser quase de seguida lançada uma versão secundária (X.0.1) para corrigir bugs, porque os novos iPhones, com a nova versão do iOS começarem a ser produzidos e armazenados meses antes de começar a ser vendidos. É natural que nesse período de tempo sejam detetados bugs e a sua correção
– Se a Apple começa a vender o novo iPhone e logo a seguir é lançada uma nova versão – vêm os nhecos com: “Esta Apple está cada vez pior desde que morreu o Steve Jobs! É só lançar versões à pressa, por que é que não as corrigiram?!”
– Se a Apple encontra uma solução (para uma parte dos iPhones, vendidos em loja) – vêm os nhecos: “Isto é uma falha de segurança gravíssima”,
( ° ͜ʖ͡°)╭∩╮
Eu não disse nada disso. E a tua maturidade está patente.
Mais uma forma de a Apple apanhar dinheiro a vender estes aparelhos que brevemente são um flop.
Vender? Mas vender a quem? 😀 quando a vontade de dizer mal é grande…
As Apple Store… Ou achas que vai ser de borla….
Mas aquilo é para os serviços dos Genius, vão vender a quem?
“Na semana passada, foi noticiado que o sistema chegaria às Apple Stores dos EUA em abril”.
Quem paga para as lojas usarem esse sistema? Não para venda ao público, mas sim para as lojas usarem.
A Apple que compra/desenvolve para as suas lojas. Tu é que ainda não percebeste.
As Apple Store são da… Apple !!! Minha nossa, tanto desconhecimento junto num só artigo.
No meio disto tudo que me assusta e que conseguem aceder e actualizar um dispositivo dentro da caixa sem sequer o ligar, a apple tem aqui um backdoor e tanto.
Não convém pensar primeiro, ó nhó-nhó?
Um backdoor não é, intencionalmente, criar uma vulnerabilidade num SO que, mesmo que o equipamento esteja protegido por password, permite aceder aos dados (ou permite alterar o SO de modo a torná-lo vulnerável)? Em geral, o backdor permite fazer isso de forma remota, pela internet.
Os iPhones dentro da caixa já estão protegidos por password? A Apple, ao atualizar um iPhone dentro da caixa – da versão X.0 para a versão X.0.1 – está a alterar o iOS de forma a torná-lo vulnerável?
O que é facto é que a Apple atrai os nhó-nhós para dizer um disparate ou outro. Tem mel 😉
Quando os iphones começarem a sair da prateleira já com malware avisem … é que o BACKDOOR (e sim este é o unico nome que tem) não serve só para a apple, serve para todo e qualquer um que o saiba usar e podem ter a certeza que já há por alguns hacker a pensar como é que vai intercetar iphones antes deles chegarem ao destino … é que nem precisa de quebrar os selo da embalagem uns minutos volta por no mesmo sitio ninguém percebe …
lol! Pensa lá um bocadinho!
Isto serve para fazer o update do sistema do aparelho, tal como sempre foi possível fazer o update do sistema dum aparelho sem dono. O aparelho apenas inicia o processo de update automático por comunicação com os servidores da Apple, com código assinado. A não ser que me venhas dizer que há um hacker que conseguiu obter os códigos da Apple para assinatura do update do sistema, não há nenhum risco de segurança criado para além do que já existiria antes.
Aliás há riscos bem maiores quando se tem acesso directo à porta de entrada do iPhone (USB/lightning).
estamos a falar de actualização do sistema por parte do próprio fabricante, num aparelho novo que nem sequer tem uma password para encriptação dos dados de utilizador… A única inovação é a Apple ligar o aparelho dentro da caixa e voltar a desligar
Exatamente. A inovação é mesmo essa.
Será assim tanta inovação, quando o ligas ao carregador ele liga, é só tornar o SO capaz de se ligar a uma rede, atualizar e uma instrução no fim para desligar
Nunca vejo o meu comentário publicado mas depois recebo as respostas por email
Duas partes aqui deste teu comentário:
A inovação é mesmo o facto de não ligares absolutamente nada fora da caixa. Apenas o dispositivo é ligado remotamente pela Apple, transferido o pacote com o novo software, instalado e desligado o dispositivo. Sem tocar sequer no equipamento. Não há nada deste tipo. O que dizes não faz sentido perante o que há no mercado para fazer isto em lote ou mesmo singularmente..
Depois, da questão dos comentários… fazendo uma pesquisa tens mais de 2 mil comentários publicados… algo se passa com a tua avaliação dos factos, porque não são 10 ou 20, são mais de dois mil.
É isto!!!
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